Sim, pode pegar algum tipo de infecção incluindo Infecções sexualmente transmissíveis como o HPV, o herpes, a sífilis e a gonorreia e a infecção por clamídia. Algumas dessas doenças podem gerar sintomas como dor de garganta, desconforto ou eventualmente secreção na garganta. Por isso, é importante usar preservativo mesmo durante o sexo oral.
A transmissão de algumas doenças como o HIV, hepatite B e Hepatite C acontecem mais raramente por essa via sexual, mas há um risco de transmissão baixo se houver feridas ou lesões na boca, já que a principal forma de transmissão é com o sangue contaminado.
O risco de infecções aumenta se houver feridas ou pequenas lesões na boca, que podem ser desencadeadas pela própria escovação dos dentes.
A ejaculação na boca também aumenta o risco de contaminação, embora em algumas doenças como no caso do herpes, sífilis e gonorreia já exista um risco de transmissão mesmo que não ocorra contato oral com o sêmen.
O risco também é maior para quem faz o sexo oral do que para quem o recebe, contudo em algumas situações é possível haver uma contaminação de quem recebe, por exemplo, no caso do herpes oral, da gonorreia e da sífilis.
HPV e sexo oralO HPV é um vírus que pode ser transmitido através da relação sexual por via oral, pode não causar nenhum sintoma ou mesmo desaparecer espontaneamente durante algum tempo. No entanto, alguns estudos vem demonstrando que a relação entre a infecção da orofaringe pelo HPV e o aumento do risco de câncer de garganta.
A transmissão no sexo oral ocorre principalmente quando uma pessoa faz sexo oral em uma outra que apresenta o pênis ou a vagina contaminados com o HPV.
Pode ser transmitida pelo sexo oral, é uma doença que pode também passar despercebida logo após a sua contaminação, já que pode originar uma lesão ulcerada indolor que desaparece espontaneamente com o tempo, mas a bactéria causadora da doença fica latente no organismo podendo ser transmitida e causar diferentes sintomas meses ou anos após a infecção inicial.
A transmissão da sífilis no sexo oral pode acontecer tanto na pessoa que faz sexo oral em uma outra que apresenta sífilis, ou na pessoa que recebe sexo oral de outra pessoa que apresenta sífilis.
Herpes vírusO herpes é um vírus causador de lesões bolhosas que contém líquido no seu interior (vesículas), que estouram e formam crostas, essas lesões costumam ser muito dolorosas e levam a uma sensação de queimação no local onde estão presentes.
Também nesse caso a transmissão também ocorre de duas formas, tanto em fazer sexo oral a um parceiro com herpes na área genital, ânus, nádegas ou no reto pode resultar em herpes nos lábios, boca ou garganta, quanto receber sexo oral de um parceiro com herpes nos lábios, boca ou garganta pode resultar em herpes na área genital, ânus, nádegas ou reto.
GonorreiaA bactéria da gonorreia pode ser transmitida pelo sexo oral com uma pessoa infectada, o que leva a faringite gonocócica, que é uma infecção que pode não causar sintomas ou pode levar a dor ou desconforto da garganta e ser confundia com outras infecções de garganta.
Fazer sexo oral em um homem com um pênis infectado pode causar gonorreia na garganta ou receber sexo oral de um parceiro com gonorreia na garganta também pode resultar em gonorreia.
Caso apresente sintomas sugestivos de algumas infecção sexualmente transmissível ou tenha mais dúvidas sobre a forma de prevenção consulte um médico de família.
Procure um médico clínico geral ou médico da família.
Desconforto e/ou dor nas axilas podem ser decorrentes de um esforço muscular exagerado, inflamação, infecção local ou até um caso de câncer, o linfoma ou câncer de mama.
Para cada caso descrito, existem outros sinais e sintomas que ajudam a direcionar na investigação médica. Como a presença de dor, vermelhidão, caroço, febre, entre outros.
Cabe ao médico durante a consulta e exame médico, avaliar as possíveis causas, solicitar exames complementares e iniciar o tratamento mais adequado para cada caso.
Dor nas axilasNos casos de dor nas axilas associada a sinais de inflamação local, como vermelhidão, calor local e dificuldade de movimentar os braços, deve ser investigado um processo inflamatório ou infeccioso, como:
- Foliculite: Inflamação de um folículo piloso da axila;
- Abscesso: quando a inflamação já evoluiu para infecção, com conteúdo de pus organizado e encapsulado abaixo da pele.
Nesses casos é necessário o tratamento com compressa morna, anti-inflamatórios e analgésicos. Para os abscessos pode ser necessário ainda, a drenagem do conteúdo líquido e antibioticoterapia.
Caroço na axilaQuando o desconforto na axila vem associado a presença de um caroço na palpação, além da foliculite e abscesso, deve ser investigado o cisto sebáceo inflamado e tumores.
O câncer de gânglios linfáticos (linfoma) ou de mama, como acometimento ganglionar, pode inicialmente apresentar apenas "caroço" na axila.
No caso de cisto sebáceo, serão evidenciados sinais de dor e inflamação local. O tratamento deve ser de drenagem, analgésicos e por vezes, antibióticos.
Na suspeita de câncer, além do nódulo, pode haver história de febre, sudorese noturna e ou emagrecimento repentino. Nesses casos de ser realizada a biópsia do gânglio para definição diagnóstica e tratamento o mais breve possível.
O mais importante é suspeitar, para possibilitar o diagnóstico precoce!
Íngua nas axilasA íngua, ou aumento dos gânglios linfáticos é um sintoma inespecífico. Pode indicar tanto um processo inflamatório simples, como a foliculite e cisto sebáceo, como pode ser também o sinal inicial de um câncer. Portanto nesses casos é fundamental que a íngua seja sempre avaliada por um médico clínico geral ou médico de família.
Leia também: Íngua na axila: o que pode ser?
Dor no seioA causa mais comum de dor no seio é a contratura muscular, ou tumores benignos, como o fibroadenoma. Entretanto, existem outras causas, como distúrbios hormonais, traumas, câncer, entre outros.
Saiba mais em: O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?
Sendo assim, na presença de desconforto na axila, recomendamos procurar um médico clínico geral, ou médico da família, para dar início a investigação e solicitação de exames, se achar necessário.
Os sintomas de ovulação e período fértil podem ser identificados com facilidade e podem ocorrer antes, durante ou após a ovulação. A ovulação causa as seguintes mudanças no organismo:
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Secreção vaginal: é o primeiro indicador da aproximação da ovulação e do período fértil. Nessa altura, é libertado estradiol, um hormônio que aumenta a lubrificação vaginal normal. Neste caso a mulher vai notar uma secreção vaginal muitas vezes comparada com a clara de ovo crua.
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Subida da temperatura: acontece porque os folículos libertam os óvulos, havendo um aumento da progesterona, um hormônio que causa um pequeno aumento de temperatura na mulher. Quando é medida corretamente, a temperatura pode ser um indicador de que ocorreu a ovulação. A temperatura deve ser medida todos os dias, quando a mulher acorda, antes de se levantar da cama.
- Dores pélvicas: além de vários outros sintomas, algumas mulheres podem sentir dores pélvicas ou cólicas, geralmente de fraca intensidade, o que é a confirmação que está no período ovulatório.
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Aumento da libido e do apetite: acontece graças à subida dos níveis de progesterona, o que faz com que a mulher se sinta mais atraente e com maior desejo sexual.
- Irritação e instabilidade emocional: algumas mulheres relatam irritabilidade e mudanças emocionais, outras ainda referem aumento da disposição e boa auto-estima.
Consulte seu ginecologista ou médico de família para quaisquer dúvidas adicionais sobre ovulação e período fértil.
Quando ocorre um atraso menstrual e se suspeita de uma possível gravidez, após alguns dias pode vir um sangramento. Muitas mulheres podem ter dúvida se este sangramento após o período de atraso é a própria menstruação ou é ocasionado por um aborto espontâneo, de uma gravidez inicial não diagnosticada.
Para conseguir fazer a diferenciação entre menstruação e aborto, precisamos observar algumas características do sangramento e do contexto:
1º Avalie o seu risco de gravidezPrimeiramente, para saber se o seu sangramento é decorrente da menstruação ou do aborto analise se é possível você ter estado grávida. Isso só é possível caso tenha tido relação sexual, com penetração vaginal, desprotegida, ou seja, sem usar nenhum método contraceptivo, nem camisinha.
2º Observe os seus sintomas anteriores e atuaisObserve outros sintomas existentes. Avalie se você teve nos últimos dias outros sintomas sugestivos de gravidez, como náusea, enjoo, sensibilidade mamária ou sensação de inchaço. Caso você tenha tido um aborto eles tendem a aliviar e sumir rapidamente, logo após o abortamento.
3º Observe o seu sangramentoPor fim, observe as característica do sangramento. Um aborto muito precoce de fato pode apresentar características muito semelhantes a da menstruação, como presença de sangramento moderado a intenso e cólicas menstruais. Quanto mais tardio o aborto maior a diferença com a menstruação.
Características da menstruaçãoA menstruação pode variar de período para período e de pessoa para pessoa, mas costuma apresenta um sangramento que pode variar de vermelho claro a vermelho«escuro, algumas mulheres podem apresentar a formação de coágulos. Também é comum a ocorrência de cólicas menstruais.
Sinais e sintomas do abortoO aborto pode apresentar as mesmas características da menstruação como sangramento de cor vermelho vivo ou vermelho escuro, cólicas menstruais e presença de coágulos.
A diferença é que caso seja um aborto um pouco mais avançado restos embrionários também podem ser visualizados. As cólicas menstruais também podem ser mais fortes, já que correspondem a contrações uterinas mais intensas.
Quando ocorre um aborto pode-se também sentir uma sensação de mal-estar ou fraqueza, que comumente não ocorre na menstruação.
Além disso o aborto pode levar a complicações, em alguns casos levando ao desenvolvimento de quadros infecciosos, nesse caso pode haver febre e mal-estar.
Leia mais sobre sintomas do aborto em: Quais são os sintomas do aborto
Na presença de sintomas sugestivos de aborto procure um serviço de atendimento médico imediatamente.
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Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.
O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.
Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.
Leia também: Teratoma tem cura? Qual o tratamento?
Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.
Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:
- Dor abdominal;
- Hemorragia uterina;
- Aumento do volume do abdômen.
O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.
Também pode ser do seu interesse: Mulher com teratoma pode tomar anticoncepcional?; O que é teratoma?
Paralisia facial periférica é a perda parcial ou total dos movimentos dos músculos de um dos lados da face. A paralisia facial pode ser causada por traumatismos, tumores, infecções, derrames, herpes zoster, infecções de ouvido, entre outras causas. Quando não tem uma causa aparente, ela é denominada paralisia facial periférica idiopática ou paralisia de Bell.
A paralisia de Bell representa até 75% dos casos de paralisia facial e caracteriza-se por uma inflamação no nervo facial, responsável pelo transporte dos impulsos nervosos cerebrais para os músculos faciais.
Paralisia facial periférica Quais as causas da paralisia facial periférica?- Lesão ou inchaço do nervo facial;
- Lesões na área do cérebro que envia sinais para os músculos do rosto;
- Infecção do cérebro ou tecidos circundantes;
- Doença de Lyme;
- Sarcoidose;
- Tumor que pressiona o nervo facial.
Um derrame cerebral pode causar paralisia facial. Com um derrame, outros músculos de um lado do corpo também podem ser comprometidos.
Nos recém-nascidos, a paralisia facial pode ser causada por traumatismo durante o parto.
Quais os sintomas da paralisia facial periférica?O principal sintoma da paralisia de Bell é a perda súbita dos movimentos da face. Cerca de metade das pessoas também refere dor atrás da orelha que persiste por alguns dias. A dor pode surgir de 2 a 3 dias antes da paralisia facial ou no momento em que ela ocorre.
Também é comum haver diminuição do paladar, alteração na produção de lágrimas (olho seco) e aumento da sensibilidade auditiva (hiperacusia).
Quando a paralisia facial é total, a pessoa apresenta a boca caída e não consegue fechar o olho do lado afetado. Outros sinais e sintomas incluem alterações na sensibilidade da face, na audição, no paladar e na secreção de saliva e lágrima
Devido à interrupção dos movimentos da musculatura do rosto, a paralisia facial provoca dificuldades para falar, mastigar, sugar, deglutir, além de trazer prejuízos estéticos que afetam significativamente o lado emocional da pessoa.
A paralisia facial causada por tumor cerebral geralmente se desenvolve lentamente. Os sintomas incluem dor de cabeça, convulsões ou perda auditiva.
Em mais de 80% dos casos de paralisia de Bell, os movimentos faciais começam a retornar em até 3 semanas. Nas demais situações, os sintomas começam a melhorar entre 3 e 6 meses após a paralisia.
Qual é o tratamento para paralisia facial periférica?O tratamento da paralisia facial periférica inclui uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Alguns casos de paralisia facial periférica podem necessitar de cirurgia para interromper a agressão ao nervo facial.
O tratamento da paralisia de Bell deve começar o quanto antes. São necessários cuidados oculares através do uso de lágrimas artificiais e pomada protetora, uma vez que a pessoa não consegue fechar completamente a pálpebra e apresenta lacrimejamento insuficiente.
Os corticoides estão entre os medicamentos mais eficazes para tratar a paralisia facial periférica. O tratamento deve ter início de preferência nos primeiros 3 dias após surgirem os sintomas.
Também são indicados fisioterapia e exercícios para os músculos da face em frente ao espelho, de maneira a prevenir a atrofia da musculatura e melhorar a sua função.
Se a paralisia de Bell durar de 6 a 12 meses, a cirurgia plástica pode ser indicada para melhorar o fechamento dos olhos e a aparência facial.
Contudo, a grande maioria das pessoas com paralisia de Bell fica completamente curada em 6 meses. Quando a cura não ocorre após esse período, a paralisia facial pode ter alguma causa que precisa ser investigada.
Procure imediatamente um atendimento médico se sentir fraqueza ou dormência no rosto, principalmente se esses sintomas vierem acompanhados de dor de cabeça forte, convulsões ou perda da visão.
O/a médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da paralisia facial.
Bursite é a inflamação da bursa, uma espécie de bolsa que envolve a articulação. A bursa contém líquido sinovial e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares, evitando o atrito entre essas estruturas durante os movimentos e protegendo as proeminências ósseas.
Quando a bursa alguma está "irritada" ou inflamada, ocorre acúmulo de líquido no seu interior, calor e distensão da sua cápsula, dando origem à bursite. As articulações mais afetadas são os ombros, os cotovelos e os joelhos.
Bursite no cotovelo Quais são os sintomas da bursite?Os sinais e sintomas mais comuns da bursite incluem: dor, inchaço, vermelhidão, aumento de temperatura local (calor local) e dificuldade na realização dos movimentos.
Quando a bursite é causada por traumatismo, o inchaço aparece rapidamente. Nos casos de lesões repetitivas, o processo é mais lento. Porém, na maioria dos casos, o edema (inchaço) é o primeiro sinal da bursite.
A presença de vermelhidão e/ou aumento da temperatura local podem indicar um processo infeccioso, que deve ser tratado para evitar cronificar a doença ou disseminar a infecção para outras partes do corpo. Nesses casos, dependendo da articulação, pode ocorrer saída espontânea de pus da bursa.
Com o tempo, a dor e o inchaço causam limitação dos movimentos, prejudicando as funções motoras e provocando inclusive atrofia muscular.
As crises de bursite crônica podem durar alguns dias ou várias semanas. As recaídas são comuns.
Quais as causas da bursite?A bursite pode ser idiopática, isto é, sem causa definida, ou ser causada por traumas, infecções, uso excessivo das articulações (como no caso das lesões por esforços repetitivos), artrite (inflamação das articulações), gota (depósito de cristais de ácido úrico nas articulações), entre outras.
Qual é o tratamento para bursite?Se a articulação não estiver muito inchada, se o inchaço surgir aos poucos e se não houver traumatismos, o tratamento inicial da bursite consiste em:
- Repouso, e interrupção das atividades que forçam a articulação;
- Gelo local, aplicação de gelo durante 20 minutos;
- Elevação da articulação afetada, auxiliando na drenagem da líquido;
- Fisioterapia;
- Anti-inflamatórios, se não houver contraindicação;
- Mais raramente, corticoides e antibióticos.
Em caso de traumatismo, se houver presença de vermelhidão e a dor se tornar mais intensa, é preciso excluir a possibilidade de fratura, entorse ou infecção.
Tratamento medicamentoso da bursiteO uso de medicamentos anti-inflamatórios é a base do tratamento medicamentoso da bursite, e mais raramente pode ser necessário realizar infiltração de corticoides.
Na suspeita de infecção, pode ser necessário aspirar o material acumulado na bursa para análise e definição de antibioticoterapia.
Para bursite aguda, pode ser indicado ainda o uso de medicamento corticoide por via oral durante alguns para aliviar a dor. Com o alívio da dor, podem ser realizados exercícios específicos para aumentar a amplitude dos movimentos.
No caso da bursite crônica, o tratamento é parecido. Contudo, o repouso e a imobilização podem não ser suficientes.
Cirurgia para bursiteQuando o tratamento com o anti-inflamatórios e outras medidas não surtem efeito, é indicada a cirurgia. O procedimento consiste na retirada da bursa e exige um breve período de imobilização para proteger a pele.
A fisioterapia é indicada no pós-operatório para melhorar a amplitude de movimento da articulação e posteriormente fortalecer a musculatura que atua sobre a articulação.
Em geral, o tempo de cicatrização é de 10 a 14 dias. Depois de 3 a 4 semanas, a articulação pode ser usada sem restrições, mas deve ser protegida durante alguns meses para evitar recaídas ou novas lesões.
Se a causa da bursite não for tratada ou afastada, a inflamação da bursa pode ser recorrente.
Em caso de suspeita de bursite, um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista deve ser consultado, para avaliação e tratamento o quanto antes.
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Não é diabetes. Os valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl significam uma condição chamada Pré-diabetes, ou seja, uma propensão maior para desenvolver a diabetes tipo 2, mas ainda não é a diabetes. Portanto, existe a chance de iniciar um tratamento e mudança de hábitos de vida, com objetivo de evitar a instalação da doença.
Diagnóstico da diabetesA diabetes é diagnosticada a partir de critérios bem definidos, com base no resultado dos seguintes exames de sangue:
- Glicemia de jejum acima de 126 mg/dl;
- Hemoglobina glicosilada acima de 6,5%;
- Teste de tolerância oral a glicose acima de 200 mg/dl;
- Teste aleatório de glicose plasmática acima de 200 mg/dl, associado a sintomas típicos de glicose aumentada.
No entanto, mais de um exame deve estar alterado, ou repetidamente alterado, para que seja confirmado esse diagnóstico.
Leia também: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Quais são os sintomas de diabetes?Os principais sintomas que sugerem a diabetes são: Poliúria, polifagia e polidipsia. Além de dificuldade na cicatrização, emagrecimento sem motivo aparente, cansaço e alterações na visão, principalmente visão turva.
Poliúria - Aumento do volume urinário;
Polifagia - Aumento do apetite, comer exageradamente e mesmo assim não ganhar peso;
Polidipsia - sede excessiva, beber muita água.
No seu caso, visto que os valores da glicose vêm se apresentando acima dos valores ideais e ainda jovem, recomendamos que junto com seu responsável, procure um médico endocrinologista para iniciar um planejamento de medidas preventivas para não desenvolver o diabetes.
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A alimentação saudável e a prática de atividade física são as principais dicas para manter a imunidade íntegra e mais resistente a doenças e microorganismos.
Cuidar do sono, da nossa higiene pessoal e evitar o estresse e a ansiedade, também são medidas fundamentais para aumentar a imunidade.
1. Consuma frutas cítricas diariamenteAs frutas cítricas são ricas em vitaminas, especialmente a vitamina C, com propriedades de manter a integridade das barreiras naturais do corpo e reduzir os radicais livres.
A laranja, morango, kiwi, mamão papaia e manga, são exemplos de frutas cítricas facilmente encontradas nos mercados, que podem ser consumidas inteiras, nos sucos, em sobremesas ou vitaminas.
Procure fazer uso de pelo menos uma fruta desse grupo por dia, na sua forma natural, para melhor disponibilidade dos seus micronutrientes. Evite o seu cozimento.
2. Coma peixe 3x por semanaOs ovos, carne, azeite, linhaça e peixes gordos como o salmão, robalo ou dourada, são alimentos que contém uma boa concentração de vitaminas D, E, ômega 3 e ômega 6. Substratos fundamentais para a produção de células de defesa.
Sendo assim, especialistas recomendam o consumo de peixe ou similares, pelo menos 3 vezes por semana. Sugerem também, a troca de óleo comum por azeite, no preparo das refeições.
3. Coma mais alimentos amarelos ou alaranjadosOs alimentos amarelos ou alaranjados, como a cenoura, abóbora, batata-doce e manga são uma excelente fonte de Vitamina A, que é a base do sistema imunológico. A vitamina participa especialmente da formação dos linfócitos T e B.
Outros alimentos ricos em Vitamina A, são: fígado, leite e gema de ovo.
4. Aumente o consumo de vitamina DA vitamina D é mais um substrato essencial para a formação dos glóbulos brancos e não é incomum a deficiência dessa vitamina, especialmente nas mulheres de meia idade.
Os alimentos ricos em vitamina D são: óleo de peixe, óleo de fígado de bacalhau e gema de ovo.
Após o consumo do alimento, a exposição ao sol é fundamental para a absorção da vitamina, porque é a luz solar quem converte a vitamina ingerida, na sua forma ativa para o organismo.
5. Inclua inhame nas suas refeiçõesO inhame é uma raíz que tem a propriedade de fortalecer o sistema imunológico por ter boas quantidades de vitamina C e vitaminas do complexo B (como B1, B3, B5, B6 e B9).
Segundo a sociedade brasileira de nutrologia, o alimento deve ser bem lavado e cozido com a casca, para manter as suas propriedades, e após o cozimento ser incluído nas sopas ou como consumido como carboidrato, substituindo a batata ou o arroz.
Recomenda-se uma porção do alimento por dia, para ajudar a aumentar a imunidade.
6. Carnes e folhas verde-escuro não podem faltarO consumo de carne vermelha e folhas verde-escuro são as principais fontes naturais de ferro, zinco, vitamina B6 e B12. Minerais e vitaminas essenciais para a formação de anticorpos e hemácias. A anemia é outra causa comum de queda da imunidade.
Por isso, é aconselhado o consumo diário de carne vermelha ou carne branca, couve, espinafre, brócolis, ervilha e tofu.
7. Experimente o iogurte natural nas receitasSabendo que 70% do nosso sistema imunológico se localiza na região do intestino, manter o bom funcionamento desse órgão ajuda a manter a imunidade ativa.
O iogurte natural é uma fonte de probióticos, que são bactérias reconhecidamente benéficas para o equilíbrio das funções do intestino. Outras fontes de probióticos são leites fermentados, queijos, cápsulas e sachês.
Procure usar uma dose pelo menos 3x por semana, podendo tomar puro, misturado a frutos secos ou em receitas de bolo.
8. Evite hábitos ruinsHábitos ruins como consumir bebida alcoólica e fumar, prejudicam diferentes sistemas no nosso organismo e um deles é o sistema imunológico.
Não é fácil mudar hábitos de vida, principalmente aqueles que causam dependência química, entretanto na medicina já existem formas medicamentosa e não medicamentosas para auxiliar a esse tratamento e promover uma melhor qualidade de vida.
9. Pratique atividade física 4x por semanaA prática de atividade física aumenta a produção de linfócitos e células da defesa natural do organismo, independente de qual modalidade for escolhida.
Outro efeito observado pelo exercício físico, é a sensação de bem-estar, melhora da autoestima e da relação com o seu corpo. Auxiliando de forma indireta, na melhora da imunidade.
Atualmente, um dos pilares de tratamento para pessoas com imunidade baixa, é a prática de exercícios físicos, pelo menos 4x por semana, durante 30 minutos por dia. A atividade deve ser orientada por um profissional de saúde, adequada a cada caso, de acordo com as suas preferências e as suas limitações.
10. Durma bem pelo menos 6h por noiteDormir bem é um grande aliado do nosso sistema imune. O sono ajuda a recuperar as fontes de energia do organismo, interfere diretamente na produção de células de defesa como os linfócitos T e na disposição física. O cansaço físico estimula o sedentarismo, que facilita ainda mais a queda da imunidade.
Algumas pessoas precisam de 6 horas de sono, outras, 8 a 9 horas, para a sua completa recuperação. Esse tempo deve ser respeitado.
Se perceber que tem um sono ruim, acorda sempre cansado, tem dificuldade de iniciar o seu dia ou apresenta sonolência durante o dia, procure o seu médico e informe os sintomas.
11. Cuide bem da sua higieneO cuidado com a higiene é uma medida que há muitos anos vem sendo discutida, cada vez mais valorizada, por ser uma das medidas mais eficazes de evitar a propagação de doenças.
Lavar as mãos regularmente, várias vezes por dia, com água e sabão, sabonete ou gel desinfetante para as mãos à base de álcool é a principal. Outras medidas orientadas pelos órgãos de saúde são:
- Evitar levar as mãos a boca e aos olhos
- Tossir e espirrar para o braço ou para um lenço de papel
- Manter as unhas limpas e bem aparadas
- Manter distanciamento social sempre que apresentar sintomas de gripe/resfriado.
Procure uma atividade prazerosa, pelo menos duas vezes por semana, que seja uma atividade física que goste muito de praticar, dança, encontrar amigos, participar de eventos religiosos ou participar de uma ação social, por exemplo.
O importante é manter uma atividade que traga alegria, para ajudar no bem-estar a no estado emocional. Evite situações de estresse e ansiedade.
O bem-físico e psicológico, comprovadamente interferem no sistema imunológico.
Quanto tempo leva para recuperar a imunidade?O tempo em média que levamos para recuperar a imunidade, vai depender do problema que causou essa deficiência. Por exemplo, a carência de uma vitamina, por dietas restritivas ou jejum prolongado, pode ser corrigido mais rapidamente, por volta de 7 a 15 dias, retornando a alimentação equilibrada.
No entanto, pessoas em tratamento quimioterápico por câncer, ou com doenças crônicas, autoimunes, em uso de medicamentos que diminuem a imunidade propositadamente, não tem uma estimativa de tempo para essa recuperação.
Nesses casos, a pessoa deverá realizar exames de sangue e acompanhar regularmente junto ao seu médico, até a equipe médica entenda que o organismo já recuperou de forma natural e suficiente a sua capacidade de produzir as células de defesa.
Saiba mais: Como saber se a nossa imunidade está baixa?
Fontes:
- ABRAN. Associação Brasileira de Nutrologia.
- Adrian F. Gombart. etal.; A Review of Micronutrients and the Immune System–Working in Harmony to Reduce the Risk of InfectionNutrients 2020, 12, 236.
- Martinez-Estevez NS. et al.; Effects of zinc supplementation in the prevention of respiratory tract infections and diarrheal disease in Colombian children: A 12-month randomised controlled trial. Allergol Immunopathol (Madr). 2016 Jul-Aug;44(4):368-75.
- Chang WH. et al.; Omega-3 and omega-6 fatty acid differentially impact cardiolipin remodeling in activated macrophage. Lipids Health Dis. 2018 Aug 28;17(1):201.
O cisto de Baker tem cura e na maioria dos casos não requer tratamento. Nas crianças que apresentam cisto de Baker e são tratadas sem cirurgia, metade apresentará remissão total ou parcial e, apesar do tratamento cirúrgico, a recorrência de cisto em crianças é de aproximadamente 40%.
Nas crianças com sintomas dolorosos persistentes, pode ser indicada a excisão cirúrgica. Neste caso, o procedimento é realizado com a paciente em decúbito ventral (de barriga para baixo), e é feita uma incisão atrás do joelho, por onde se disseca o cisto e retira-o.
Nos adultos, na maioria dos casos, o tratamento do cisto de Baker não exige cirurgia. A ressecção isolada do cisto de Baker normalmente é suficiente para fazer o tumor regredir. Do mesmo jeito, a aspiração e injeção local de corticosteroides é uma medida temporária, pois apresenta alta taxa de recorrência do cisto.
Sendo assim, quando se opta pelo tratamento conservador, o cisto de Baker é apenas observado. Nestes casos, pode-se fazer aspiração e infiltração de corticosteroides para trazer algum alívio.
O tratamento cirúrgico do cisto de Baker demanda priorizar a abordagem à lesão intra-articular associada, usualmente realizado por via artroscópica. Nesta cirurgia, aborda-se somente à lesão associada, pois o cisto de Baker frequentemente apresenta redução de volume ou remissão após o procedimento artroscópico.
Em casos selecionados, quando o cisto de Baker não regride e persiste causando desconforto, considera-se a ressecção aberta. Nesse caso, é feita uma incisão atrás do joelho, dissecção do cisto e remoção desde sua base. Na base, é feito um ponto de fechamento para prevenir a sua recorrência.
O tratamento do cisto de Baker deve ser orientado pelo médico ortopedista.
A Benzetacil® é um antibiótico do grupo das penicilinas, indicado para o tratamento de infecções respiratórias, dor de garganta (amigdalite), infecções de pele e sexualmente transmissíveis como, por exemplo, a sífilis.
A injeção de Benzetacil® é aplicada no músculo e costuma ser bastante dolorosa devido ao seu conteúdo que é viscoso e absorvido lentamente pelo organismo. Geralmente a dor permanece até 7 dias após a aplicação.
Indicações de Benzetacil® 1. Amigdalites e faringites bacterianasAmigdalites e faringites bacterianas se caracterizam por inflamação das amígdalas ou da faringe. Os sintomas mais comuns incluem dor de garganta acompanhada pela presença de placas de pus e febre.
2. ImpetigoO impetigo infecção de pele que se inicia com a presença de pequenas pápulas vermelhas, parecidas com picadas de mosquito. Na medida em que a doença avança, as lesões na pele passam a conter pus e, posteriormente, estouram formando feridas com crostas de cor dourada ou mel.
3. SífilisA sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que tem como principal sintoma a presença de uma ferida indolor, ou seja, que não provoca dor na região genital. A sífilis é transmitida por via sexual através da penetração da bactéria Treponema pallidum em feridas microscópicas ou abrasões presentes na mucosa da vagina e do pênis. Pode também ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez. Nestes casos, é chamada de sífilis congênita.
4. Febre reumáticaA febre reumática é uma doença inflamatória que pode afetar as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos. Ocorre como uma complicação de infecções de garganta como a faringite e amigdalite ou de pele, como o impetigo.
Os sintomas principais são dores nas articulações que provocam dificuldade de caminhar, inchaço e calor, principalmente nos joelhos e tornozelos, aumento dos batimentos cardíacos, cansaço e fraqueza de braços e pernas.
A aplicação de Benzetacil® para cada uma destas doenças deve ser efetuada de acordo com a orientação médica. O efeito deste medicamento começa de 15 a 30 minutos após a sua administração e se prolonga por um período de 1 a 4 semanas.
Benzetacil® dói, por qual motivo?A injeção de Benzetacil® é feita de um líquido bastante espesso que, ao ser injetado no músculo, provoca o afastamento das fibras musculares e causa dor no momento da aplicação. Além disso, o fato de ser absorvida pelo corpo de forma mais lenta, faz com que a dor persista por até uma semana.
Para amenizar a dor, procure relaxar a musculatura no momento da aplicação da injeção. Quando estamos tensos, nossas fibras musculares se contraem e se tornam mais próximas e rígidas, o que dificulta a passagem do medicamento e aumenta a sensação de dor.
Para eliminar a dor durante e nos dias após a injeção, é possível ainda diluir a Benzetacil® com anestésicos chamados xilocaína ou lidocaína. Para isto, é preciso prescrição de um médico indicando a forma de diluição.
Quais os efeitos colaterais da Benzetacil®?Os efeitos adversos mais comuns da Benzetacil® incluem:
- Náuseas,
- Dor de estômago,
- Diarreia,
- Tonturas e
- Candidíase vaginal.
Se você sentir algum destes efeitos colaterais, procure o médico de família ou o médico que indicou o medicamento para que ele avalie a necessidade de algum tratamento.
Contraindicações da Benzetacil®O uso de Benzetacil® é contraindicado para pessoas alérgicas à penicilina. As mulheres grávidas ou que estão amamentando devem evitar o uso do medicamento e só devem utilizá-lo sob orientação médica.
Para saber mais sobre Benzetacil®, você pode ler:
Benzetacil leva quantos dias para fazer efeito?
Referências
- Lima, L.M., Silva, B.N.M., Barbosa, G. β-lactam antibiotics: an overview from a medicinal chemistry perspective. European Journal of Medicinal Chemistry, v.208, 2020.
- Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Não, fazer endoscopia não dói. A pessoa pode sentir incômodo, mas não dor.
Para evitar dores e incômodos, são aplicados produtos anestésicos na área da garganta por onde passa o endoscópio, e na maioria dos serviços atualmente é preferível além dos anestésicos locais, a administração de medicamentos sedativos, para que o paciente se sinta mais confortável durante o procedimento. Portanto, a pessoa dorme durante todo o exame e não sente nada.
Após o exame, há um período de recuperação de até meia hora. A garganta pode estar anestesiada devido aos medicamentos usados no procedimento, mas gradualmente a sensibilidade vai voltando ao normal.
Há casos em que é necessário administrar oxigênio ao paciente durante a endoscopia. Nessas situações, pode haver espirros e congestão nasal após o exame.
Embora a dor não seja um efeito adverso da endoscopia, alguns sinais e sintomas podem indicar complicações, tais como mal-estar, náuseas, vômitos ou sangramentos. Na presença dessas manifestações, o médico responsável pelo exame ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado com urgência.
Como é feita a endoscopia?A endoscopia é feita através de um aparelho (endoscópio) formado por um tubo flexível de aproximadamente 1 metro de comprimento e 1 centímetro diâmetro, com uma microcâmera instalada na sua extremidade.
EndoscópioA microcâmera emite imagens do interior do tubo digestivo para um monitor, permitindo ao médico detectar e tratar doenças no esôfago, no estômago e na porção inicial do intestino.
O preparo para a endoscopia começa com um jejum de pelo menos 8 horas. Caso o paciente esteja utilizando algum medicamento de uso contínuo ou for alérgico a alguma substância, o médico deverá ser informado.
Durante o procedimento, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, recebe medicação sedativa por via venosa, e spray de anestésicos na garganta. A seguir, coloca-se um bocal de plástico entre os dentes da pessoa e instala-se um cateter de oxigênio no nariz.
O endoscópio é então introduzido através desse bocal de plástico, e as imagens são então transmitidas pela câmera para um monitor aonde o médico consegue avaliar o sistema digestivo alto da pessoa. O exame de endoscopia dura, em média, de 5 a 10 minutos.
Depois da endoscopia não é permitido dirigir e a pessoa deve seguir as orientações de uma alimentação mais leve.
O médico responsável pela realização da endoscopia é o gastroenterologista.