Pressão baixa na gravidez é normal e muito frequente. A hipotensão nesses casos é causada pela ação dos hormônios, que relaxam os vasos sanguíneos. Como resultado, as artérias e as veias ficam mais dilatadas e a pressão arterial da grávida diminui.
Também é comum as gestantes apresentarem hipotensão ortostática ou postural, que ocorre quando a mulher está deitada de barriga para cima e fica em pé. A diminuição da pressão arterial nessas situações pode chegar a 20 mmHg ou mais na sistólica e 10 mmHg na diastólica.
Por exemplo, se a pressão arterial da grávida era de 120 mmHg / 80 mmHg ("12 por 8"), na hipotensão ortostática ela pode baixar para 100 mmHg / 70 mmHg ou "10 por 7".
A hipotensão postural é muito comum na gravidez. Suas causas estão relacionadas com a mudança repentina de posição e as adaptações que ocorrem no sistema cardiovascular com o aumento do volume sanguíneo.
Quais são os sintomas de pressão baixa na gravidez?Os sintomas de pressão baixa durante a gestação podem incluir tonturas, visão turva, tremores, cansaço, fraqueza, transpiração fria, aumento da frequência cardíaca, dor de cabeça, mal estar e desmaios.
O que fazer em caso de pressão baixa na gravidez?Para aliviar os sintomas da pressão baixa na gestação, recomenda-se beber muitos líquidos e não ficar mais de 3 horas sem comer. Se a pressão cair muito, a gestante pode colocar um pouco de sal embaixo da língua ou comer algo salgado para fazer subir a pressão.
Ao contrário da pressão alta, que traz vários riscos para a gestante e para o bebê, a hipotensão não costuma trazer complicações. Contudo, quedas acentuadas da pressão arterial podem causar tonturas e desmaios, o que não deixa de ser arriscado para a mulher e para o bebê.
Se a gestante notar que a sua pressão arterial está constantemente baixa ou se as crises de hipotensão ortostática forem muito frequentes, ela deve procurar um médico de família ou obstetra para uma investigação.
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Não tem linfonodos aumentados no pescoço e cabeça. Os linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico distribuídos por todo o corpo. São responsáveis pela produção e ativação de diversas células que atuam na defesa do organismo contra infecções, células tumorais ou outros agentes externos.
O que é linfonodomegalia e o que indica?Quando os linfonodos estão aumentados de tamanho os médicos chamam essa condição de linfonodomegalia. Os linfonodos crescem quando há algum processo que requer a produção dessas células de defesa como infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas ou mesmo câncer.
Alguns linfonodos são palpáveis e principalmente quando aumentados de tamanho podem ser facilmente detectados pelo médico durante o exame físico. Aqueles localizados em cadeias mais próximas da pele são mais facilmente palpáveis, é o caso dos linfonodos cervicais, que estão no pescoço.
Portanto, a presença de linfonodos grandes e palpáveis costuma ser indicativo que há algum processo inflamatório ou infeccioso na região de drenagem de linfa do linfonodo. Com o tratamento da causa da linfonodomegalia esses pequenos órgãos voltam ao seu tamanho original.
Quando devo preocupar-me?Os linfonodos podem apresentar algumas características, chamadas de sinais de alarme, que podem sugerir doenças de maior gravidade, como neoplasias ou infecções de maior gravidade como tuberculose, ou HIV. Nesse tipo de situação é essencial procurar um médico para uma avaliação.
Os sinais de alarme são:
- Linfonodos endurecidos;
- Linfonodos que não diminuem de tamanho em até 4 semanas;
- Linfonodos que não param de crescer;
- Linfonodos dolorosos que apresentam vermelhidão, calor local ou pus;
- Presença de outros sintomas como emagrecimento, falta de apetite, aumento da transpiração, ou febre;
- Linfonodos aumentados na clavícula ou nas axilas;
- Linfonodos aumentados em mais de duas áreas diferentes do corpo.
Na presença dessas alterações consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.
O hipotireoidismo não tem cura. Trata-se de uma doença crônica que muitas vezes requer tratamento durante toda a vida. Contudo, através da reposição do hormônio tireoidiano, o hipotireoidismo pode ser totalmente controlado. O medicamento é administrado sob a forma de comprimidos que devem ser tomados diariamente.
A medicação usada no tratamento do hipotireoidismo contém um hormônio feito em laboratório (levotiroxina) que substitui o hormônio T4 produzido pela tireoide. O hormônio tireoidiano T3 raramente é utilizado.
O medicamento geralmente é tomado de manhã, ainda em jejum e pelo menos 30 minutos antes do café da manhã, para que os alimentos não interfiram na absorção. Caso a pessoa tenha que tomar outra medicação no mesmo horário, recomenda-se esperar 30 minutos para tomá-la, para não atrapalhar a absorção da levotiroxina.
Uma vez que a doença não tem cura, o tratamento não incide sobre a causa do hipotireoidismo, mas sobre a falta do hormônio tireoidiano. Por isso, grande parte das pessoas com hipotireoidismo precisa tomar a medicação até o fim da vida. A dose de hormônios administrada é definida através do exame de TSH.
O papel da medicação é desempenhar a função do hormônio tireoidiano, como se a tireoide estivesse funcionando normalmente.
O tratamento do hipotireoidismo causa efeitos colaterais?Se a carga hormonal for elevada, pode causar efeitos colaterais ao longo do tempo, como alterações no funcionamento do coração, arritmias, aumento do apetite, tremores, insônia e perda de massa óssea.
Por outro lado, se a pessoa não tomar a quantidade necessária de hormônios, o seu metabolismo continuará lento e os sintomas do hipotireoidismo permanecerão.
Contudo, assim que a dosagem é ajustada, os sintomas desaparecem, sem prejuízos na qualidade de vida do paciente.
As doses de hormônio muitas vezes precisam ser ajustadas ao longo do tratamento, inclusive durante a gestação. Encontrar a dose adequada de hormônio para cada pessoa pode levar semanas. Por essa razão, no início do tratamento, as dosagens podem aumentar progressivamente.
Quais as consequências se o hipotireoidismo não for tratado?É importante começar a tratar o hipotireoidismo tão logo ele seja identificado. Sem tratamento, a doença pode causar enfraquecimento do coração e diminuição dos batimentos cardíacos, gerando falta de ar, inchaço, aumento da pressão arterial e do colesterol.
Porém, com o tratamento adequado, se a pessoa tomar corretamente a medicação e os níveis de TSH estiverem normais, é possível ter uma vida normalmente ativa.
Vale ressaltar que as dosagens de hormônios são feitas em microgramas ao invés de miligramas, como acontece com a maioria dos remédios. Por isso, não é recomendado mandar manipular o medicamento, para não haver risco de errar a dose e reduzir a absorção do hormônio pelo corpo.
O especialista responsável pelo tratamento do hipotireoidismo é o médico endocrinologista. Os medicamentos e as dosagens devem ser sempre ajustadas pelo médico responsável pelo tratamento e nunca devem ser alterados sem indicações do profissional.
O ultrassom com Doppler serve para avaliar órgãos, estruturas, tecidos, vasos sanguíneos e o fluxo de sangue da região em análise. O ultrassom com Doppler é uma ultrassonografia realizada da mesma forma que as outras, porém, com um adicional que permite a visualização do fluxo sanguíneo do local, analisando a irrigação e a permeabilidade sanguínea.
O ultrassom com Doppler é usado para determinar se a pessoa tem uma condição que reduz ou obstrui a circulação sanguínea. Também pode ser usado para diagnosticar certas doenças cardíacas.
Na área da obstetrícia, por exemplo, o ultrassom com Doppler serve para avaliar o sentido e a quantidade de fluxo sanguíneo que chega para o feto, permitindo, assim, analisar a circulação sanguínea nos vasos uterinos e fetais, além de detectar possíveis alterações na placenta.
Em geral, o ultrassom Doppler serve para:
- Avaliar o funcionamento do coração. Nesse caso, normalmente é feito em conjunto com um eletrocardiograma, que mede os sinais elétricos no coração;
- Detectar obstruções na circulação sanguínea;
- Detectar danos nos vasos sanguíneos e defeitos na estrutura do coração;
- Identificar estreitamento dos vasos sanguíneos;
- Monitorar a circulação sanguínea após uma cirurgia;
- Verificar se a circulação sanguínea entre a gestante e o feto está normal.
O ultrassom com Doppler geralmente é indicado quando há presença de sinais e sintomas de fluxo sanguíneo reduzido ou doença cardíaca. Os sintomas variam dependendo da causa. Alguns sintomas comuns de problemas de circulação sanguínea incluem:
- Dormência ou fraqueza nas pernas;
- Cãibras dolorosas nos quadris ou músculos das pernas ao caminhar ou subir escadas;
- Pernas ou pés frios;
- Mudança na cor da pele ou brilho na pele da perna;
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço em pernas, pés ou abdômen;
- Fadiga.
O ultrassom Doppler também pode ser usado em casos de:
- Derrame cerebral: após um acidente vascular cerebral (AVC), pode ser solicitado um tipo especial de ultrassom com Doppler chamado Doppler transcraniano, que serve para observar o fluxo sanguíneo no cérebro;
- Lesão nos vasos sanguíneos;
- Tratamento de distúrbios da circulação sanguínea;
- Suspeita de problemas circulatórios na gravidez (feto muito pequeno, anemia falciforme, pré-eclâmpsia).
O ultrassom com Doppler é um exame de imagem que usa ondas sonoras (ultrassônicas) para mostrar a circulação sanguínea através dos vasos sanguíneos. O ultrassom comum também usa ondas sonoras para criar imagens de estruturas internas do corpo, mas elas não podem mostrar o sangue em circulação.
O ultrassom com Doppler funciona medindo as ondas de ultrassom que são refletidas nas estruturas em movimento, como os glóbulos vermelhos. Isso é conhecido como efeito Doppler.
Existem diferentes tipos de ultrassom Doppler:
Doppler colorido: esse tipo de Doppler usa um computador para converter ondas sonoras em cores diferentes, que mostram a velocidade e a direção do sangue em tempo real.
Power Doppler: novo tipo de Doppler colorido. Pode mostrar mais detalhes da circulação sanguínea do que o Doppler colorido comum, mas não mostra a sua direção, o que, em certos casos, pode ser importante.
Doppler espectral: mostra a circulação sanguínea em um gráfico em vez de imagens coloridas. Pode mostrar a forma como um vaso sanguíneo está obstruído.
Doppler Duplex: usa o ultrassom convencional para formar imagens de vasos e órgãos sanguíneos. Em seguida, um computador converte essas imagens em um gráfico, semelhante ao Doppler espectral.
Doppler de ondas contínuas: nesse exame, as ondas ultrassônicas são enviadas e recebidas continuamente. Permite uma medição mais precisa do sangue que flui mais rapidamente.
Como é feito o ultrassom com Doppler?Geralmente, durante a realização do ultrassom Doppler, a pessoa fica deitada numa maca com a parte do corpo onde o exame será feito descoberta. O profissional espalha um gel especial na pele e sobre o local passa um transdutor, um dispositivo que envia ondas de ultrassom pelo corpo.
O movimento das células sanguíneas altera o tom das ondas sonoras. É possível ouvir sons que parecem assobios ou pulsos durante o procedimento. As ondas são gravadas e convertidas em imagens ou gráficos em um monitor.
Todo o procedimento dura de 30 a 60 minutos. O ultrassom com Doppler pode ser realizado em diversas regiões do corpo, como tireoide, rins, mamas, carótidas, bolsa escrotal, abdômen, coração, entre outras.
Se o ultrassom com Doppler detectar alguma anormalidade, pode ser um sinal de:
- Obstrução ou coágulo na artéria;
- Estreitamento dos vasos sanguíneos;
- Circulação sanguínea anormal;
- Aneurisma (protuberância em forma de balão nas artérias): faz com que as artérias se estiquem e se tornem mais finas. Se a parede ficar muito fina, a artéria pode se romper e causar uma hemorragia (derrame cerebral);
- Anormalidade na circulação sanguínea do feto.
O significado dos resultados depende da parte do corpo em que o ultrassom é realizado.
Tenho que me preparar para fazer o ultrassom com Doppler?Para realizar o ultrassom com Doppler, é necessário tirar roupas e joias da parte do corpo onde o exame será realizado. Também deve-se evitar fumar ou utilizar produtos com nicotina duas horas antes do exame. A nicotina provoca um estreitamento dos vasos sanguíneos e pode interferir nos resultados.
Para alguns tipos de ultrassom Doppler, pode ser necessário fazer jejum de alimentos ou bebidas durante várias horas antes do exame.
O profissional que irá realizar o exame poderá esclarecer eventuais dúvidas em relação ao funcionamento do ultrassom com Doppler e ao procedimento em si.
Realize os exames solicitados pelo/a profissional de saúde e retorne na consulta após o resultado para a devida avaliação.
Sim, embora seja um evento raro, uma otite pode causar meningite devido à proximidade entre o ouvido médio e a meninge, uma membrana que recobre o cérebro, a medula espinhal e todo o sistema nervoso central.
A meningite é uma inflamação das meninges. As meningites podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos (meningite fúngica), parasitas, lesões físicas, Infecções, otites, câncer e uso de medicamentos.
Os sintomas da meningite podem incluir febre alta, vômitos, dor de cabeça, dor no pescoço, mal-estar, rigidez de nuca (dificuldade de encostar o queixo no peito) e manchas roxas na pele.
O que é otite?A otite média é uma infecção no ouvido médio (atrás do tímpano) causada por uma bactéria e que ocorre na maioria das vezes após episódios de resfriados ou outras infecções virais, embora também seja frequente após o contato com outras crianças e durante as doenças infecciosas da infância, como o sarampo.
Otite Quais são os sintomas da otite?Os principais sintomas da otite média incluem: dor severa, diminuição da audição, febre, agitação, irritabilidade e choro fácil (crianças), perda de apetite, tontura, vertigem, secreção no ouvido (quando ocorre perfuração do tímpano), vômitos e diarreia (crianças pequenas).
Como prevenir a otite em crianças?- Amamentar, pois o leite materno confere proteção contra a otite e outras infecções;
- Na hora da amamentação, evitar manter o bebê deitado. Se possível, deixá-lo inclinado;
- Manter o calendário vacinal atualizado;
- Não fumar em casa, pois a fumaça do cigarro aumenta o risco de otite devido aos danos que causa na tuba auditiva e às alterações que provoca na mucosa de proteção do nariz e da garganta.
O tratamento da otite é feito com medicamentos antibióticos e analgésicos.
Em caso de suspeita de otite, deve-se consultar um médico clínico geral, médico de família ou pediatra, no caso das crianças.
Os sintomas da artrose podem incluir dor, rigidez, inchaço, perda da mobilidade e deformidade na articulação afetada. Os sinais e sintomas manifestam-se principalmente nos dedos das mãos e nos joelhos, mas também são comuns no quadril e na coluna vertebral.
Os sintomas da artrose normalmente evoluem lentamente, podendo desaparecer e reaparecer, em crises. A inflamação na articulação pode desencadear períodos de inchaço, observado principalmente nos dedos das mãos e nos joelhos.
À medida que a artrose evolui, aumenta a limitação dos movimentos na articulação afetada. Nas artroses mais avançadas, surgem deformidades articulares, que podem ser observadas sobretudo sob a forma de nódulos nas articulações dos dedos das mãos.
Dor da artroseA dor da artrose normalmente piora com o frio e ao longo do dia, com os movimentos e esforços físicos. Ao repouso, a dor costuma aliviar.
Embora a dor se manifeste quase sempre na articulação afetada, em alguns casos de artrose de quadril, a dor pode ser sentida na virilha e irradiar para o joelho.
Nas artroses de coluna que afetam a coluna lombar, a dor pode irradiar para as pernas, enquanto que nas artroses da coluna cervical, a dor pode irradiar para os membros superiores, cabeça e tórax.
Normalmente, as dores não ocorrem durante a noite e não costumam interferir com a qualidade do sono. Porém, em casos muito avançados de artrose, principalmente nos joelhos e quadril, a dor também pode ocorrer durante a noite.
Vale ressaltar que não existe uma relação entre a intensidade da dor e o grau de lesão na articulação. Há pessoas com artrose avançada que sentem pouca dor, enquanto outras com um grau leve de artrose podem sentir muitas dores.
O que é artrose?Artrose é uma doença crônica em que há perda da cartilagem articular e degeneração dos ossos que fazem parte da articulação. A cartilagem é uma estrutura responsável pela redução do impacto e do atrito entre os ossos.
Uma vez que a cartilagem articular é fundamental para o movimento adequado da articulação, a dor vai piorando com o tempo e os movimentos vão sendo cada vez mais afetados. Com a imobilidade, a musculatura fica atrofiada, a articulação fica mais instável e as lesões pioram.
Com o tempo, a articulação torna-se incapaz de exercer a sua função, pois perde a cartilagem articular e apresenta crescimento ósseo na sua periferia. A pessoa vai ficando cada vez mais limitada, até não conseguir movimentar a articulação sem precisar fazer muito esforço e sentir dor intensa.
Trata-se de uma condição crônica que tende a agravar com o passar do tempo. O diagnóstico adequado permite a indicação de algumas medidas que podem reduzir a progressão da artrose e melhorar os sintomas.
Qual é o tratamento para artrose?O tratamento da artrose inclui medidas não farmacológicas (perda de peso, fisioterapia, fortalecimento e alongamento muscular, uso de sapatos amortecidos e ortopédicos), medicamentos (analgésicos, anti-inflamatórios), injeção local e, em alguns casos, cirurgia.
As formas de tratamento dependem do acometimento em cada pessoa, da intensidade da dor e da rigidez da articulação atingida.
Consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação e acompanhamento necessários.
A hipertrofia significa o desenvolvimento aumentado ou exagerado de um tecido ou órgão, no caso, na coluna cervical. C7 indica a localização dessa hipertrofia, nesse caso, a sétima vértebra da coluna cervical.
No entanto não está claro qual estrutura está aumentada, ou hipertrofiada. Apenas com a informação descrita, podemos imaginar uma hipertrofia em das estruturas moles ao redor da medula, as mais prevalentes são: hipertrofia do ligamento amarelo e articulação interfacetária.
O resultado deve ser avaliado pelo médico neurocirurgião ou ortopedista, especialista em coluna, que junto com suas queixas e exame físico, poderá definir o problema e indicar o melhor tratamento.
Hipertrofia do ligamento amarelo a nível de C7O ligamento amarelo é um dos ligamentos encontrados na coluna, responsáveis pela sua estabilização. Porém, esse ligamento devido a sobrecarga e episódios de instabilidade da coluna, pode sofrer um espessamento, ou hipertrofia, causando a redução do espaço dentro da coluna e consequentemente, compressão de estruturas, como uma raiz nervosa.
Nesse caso, a pessoa pode evoluir com os mesmos sintomas, de compressão do nervo no nível de C7, formigamento no braço do lado comprometido.
Hipertrofia de articulação interfacetáriaA principal causa de hipertrofia de articulação interfacetária da coluna cervical é a artrose. A artrose da coluna acontece com o decorrer dos anos, por repetidos episódios de inflamação e desgaste local, seja pelo trabalho manual repetitivo e com sobrecarga, seja por falta de atividades, sedentarismo e obesidade ou por fatores genéticos
O pescoço é uma região bastante exposta, especialmente devido a tensão muscular pelo estresse e má postura, durante toda a vida, o que sobrecarrega ainda mais a região e favorece o desenvolvimento de doença óssea degenerativa.
O médico neurocirurgião ou ortopedista, especialistas em coluna, são os mais indicados para avaliar o seu caso.
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Sim, existe tratamento para útero baixo (prolapso uterino). As opções de tratamento variam de acordo com o grau do prolapso. Nos graus mais leves a primeira linha de tratamento consiste no uso de pessário, já em casos mais graves indica-se a realização de cirurgia.
Outras linhas terapêuticas que incluem a fisioterapia também podem ser usadas para os casos mais leves como: exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e eletroterapia.
Mulheres com útero baixo que não apresentam sintomas não tem indicação de realizar tratamento. Mulheres que têm sintomas muito leves também podem optar pelo tratamento expectante, mas devem ter alguns cuidados para não piorar o quadro, como:
- Perder peso;
- Evitar levantar pesos;
- Parar de fumar;
- Combater a prisão de ventre.
Nos casos leves ou quando a mulher prefere adiar ou evitar a cirurgia, temos as seguintes opções de tratamento:
- Pessário: Trata-se de um dispositivo inserido através da vagina que recoloca o útero no seu lugar anatômico, atuando como um suporte da região pélvica;
- Fisioterapia:
- Estimulação elétrica: Aplica-se uma corrente elétrica de baixa voltagem nos músculos do assoalho pélvico através da vagina. A corrente provoca uma contração dos músculos, fortalecendo a musculatura;
- Biofeedback: É feito com um sensor que avalia as contrações musculares enquanto a mulher executa os exercícios pélvicos, indicando se os exercícios estão atuando nos músculos que se pretende fortalecer;
- Exercícios de Kegel: São contrações voluntárias dos músculos do assoalho pélvico que visam fortalecer essa musculatura, dando maior sustentação ao útero;
- Medicamentos: Os estrogênios de aplicação local em forma de creme podem não prevenir o prolapso uterino ou o risco de agravamento, mas melhoram os sintomas e exercem um papel positivo no pós-operatório.
A cirurgia de correção para prolapso uterino pode ser realizada através de diferentes técnicas feitas pela via vaginal, abdominal ou laparoscópica, com ou sem o uso de telas.
A cirurgia pode ou não incluir a retirada do útero (histerectomia) em mulheres jovens que ainda desejam engravidar preserva-se o útero, nos demais casos preconiza-se a histerectomia.
Quando há incontinência urinária ou fecal, a correção é feita na mesma cirurgia.
O período de internamento é bastante curto e varia entre 2 e 3 dias, dependo do procedimento.
Para evitar um novo prolapso, é importante tomar as medidas já citadas, como perder peso, evitar pegar peso, parar de fumar e combater o intestino preso.
O ginecologista deverá avaliar o grau do prolapso uterino e indicar a forma de tratamento mais adequada.
Leia mais sobre o assunto em:
Os principais sintomas que antecedem a menopausa incluem ondas de calor, suores noturnos, distúrbios do sono, ciclos menstruais irregulares (mais curtos ou mais longos), secura vaginal, alterações de humor (irritação, tristeza), desinteresse, dificuldade de concentração e depressão.
Esses sintomas, que a maioria das mulheres sentem, anunciam a chegada da menopausa e estão relacionados com o desequilíbrio na produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. Esses sintomas terminam 2 ou 3 anos após a última menstruação, em torno dos 53 ou 54 anos.
O primeiro sinal da aproximação da menopausa é a alteração dos períodos menstruais, que podem ocorrer com mais ou menos frequência. Os ciclos geralmente ficam irregulares durante 1 a 3 anos antes da menstruação parar de vir completamente.
Após a menopausa, os sintomas estão mais associados aos baixos níveis de estrogênio e podem ser:
- Atrofia e perda da lubrificação vaginal;
- Dor na relação sexual;
- Esquecimento;
- Dor de cabeça;
- Diminuição da libido;
- Atrofia da uretra, que pode levar à incontinência urinária;
- Diminuição da elasticidade da pele;
- Maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares;
- Aumento da cintura e dos braços;
- Queda e quebra de cabelo;
- Infecções vaginais;
- Alterações nos níveis de colesterol;
- Dores nas articulações;
- Batimento cardíaco irregular.
Os primeiros sintomas da menopausa começam a aparecer por volta dos 45 anos de idade, uma vez que a última menstruação da mulher (menopausa) ocorre, em média, aos 50 anos.
Com a aproximação e a chegada da última menstruação, o corpo começa a produzir menos hormônios femininos estrógeno e progesterona. Os níveis mais baixos desses hormônios são as causas dos sintomas da menopausa.
Os sintomas da menopausa variam de mulher para mulher e podem durar 5 anos ou mais. Quando a menopausa ocorre devido à retirada dos ovários, os sintomas tendem a ser mais intensos e começam subitamente.
O que é menopausa?A menopausa é a última menstruação da vida da mulher. Considera-se que a mulher chegou à menopausa quando fica 1 ano sem menstruar. A partir de então, ela entra na pós-menopausa. Na maioria das vezes, ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
À medida que a menopausa se aproxima, os períodos menstruais ocorrem com menos frequência e eventualmente param. Às vezes, isso acontece de repente. Contudo, na maioria dos casos, a menstruação vai parando lentamente ao longo do tempo.
Apesar de ser um processo fisiológico normal, a menstruação também pode ser antecipada em algumas situações, como após a retirada dos ovários durante a idade reprodutiva, quimioterapia ou terapia hormonal para câncer de mama.
Existe algum tratamento para os sintomas da menopausa?O tratamento para os sintomas da menopausa é feito com terapia de reposição hormonal, medicamentos ou mudanças na dieta e no estilo de vida. O tratamento depende de muitos fatores, como a gravidade dos sintomas, o estado de saúde geral da mulher e as preferência pessoais da paciente.
Terapia de reposição hormonalA terapia hormonal pode ajudar em casos de ondas de calor, suores noturnos, problemas de humor ou secura vaginal. Esse tratamento geralmente é feito com estrógeno e, às vezes, com progesterona.
A terapia de reposição hormonal pode ser iniciada em mulheres que chegaram recentemente à menopausa. Contudo, mulheres que estão há muitos anos na pós-menopausa não devem realizar esse tratamento, exceto nos tratamentos com estrógeno vaginal.
Apesar dos riscos serem baixos, a terapia de reposição hormonal pode aumentar as chances de ocorrer derrame cerebral, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama.
Para reduzir os riscos da terapia com estrógeno, pode ser recomendado:
- Utilizar uma dose mais baixa de estrógeno ou uma preparação diferente do medicamento (creme vaginal ou adesivo para a pele ao invés de pílulas, por exemplo);
- Exames físicos frequentes e regulares, incluindo exames de mama e mamografias;
- Mulheres que ainda têm um útero ou seja, não realizaram uma cirurgia para removê-lo por qualquer motivo, devem tomar estrógeno combinado com progesterona para prevenir o câncer do revestimento interno do útero (câncer de endométrio).
Existem outros medicamentos que podem ajudar a diminuir as alterações de humor, as ondas de calor e outros sintomas da menopausa, como antidepressivos (paroxetina, venlafaxina, bupropiona e fluoxetina), clonidina (medicamento para pressão arterial) e gabapentina, uma medicação para convulsões que também ajuda a reduzir as ondas de calor.
Mudanças na alimentação e no estilo de vida- Evitar cafeína, álcool e alimentos condimentados;
- Consumir soja (contém hormônios vegetais semelhantes ao estrógeno);
- Aumentar o consumo de cálcio e vitamina D através de alimentos ou suplementos;
- Praticar atividade física regularmente;
- Usar lubrificantes à base de água ou um hidratante vaginal durante as relações.
O/a médico/a ginecologista ou endocrinologista pode esclarecer melhor quais são os sintomas da menopausa e tirar eventuais dúvidas.
O endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, preenchido por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial (camada mais interna do útero). Trata-se de uma lesão decorrente de endometriose profunda nos ovários.
Esses cistos se desenvolvem a partir de células da parte mais interna do útero (endométrio) que se fixam na superfície do ovário, podendo acometer apenas um ou os dois ovários ao mesmo tempo.
Os endometriomas pequenos podem medir entre 1 e 3 cm, enquanto que os grandes podem ter mais de 7 cm.
Quais são os sintomas do endometrioma?Endometriomas com menos de 3 cm normalmente não manifestam sintomas. Já os cistos maiores podem causar:
- Dor pélvica em um ou ambos os lados, dependendo da localização do cisto;
- Dor durante a relação sexual;
- Dor intensa durante a ovulação ou menstruação.
Veja aqui os sintomas da endometriose.
Endometrioma tem cura? Como é o tratamento?Endometrioma tem cura e o tratamento depende dos sintomas, do tamanho do cisto e da avaliação da fertilidade da mulher.
Endometriomas pequenos (menos de 3 cm) que não causam sintomas geralmente não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
Já os endometriomas com mais de 3 cm podem ser tratados com medicamentos ou cirurgia. O tratamento medicamentoso geralmente é feito com o hormônio GnRH, que pode reduzir pela metade o tamanho do cisto, mas não é capaz de eliminá-lo completamente.
Nesses casos, o mais indicado é a remoção cirúrgica do endometrioma. Contudo, em alguns casos, o cisto pode voltar a aparecer.
Saiba mais em: Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?
O tratamento do endometrioma tem como objetivo aliviar as cólicas menstruais e a dor pélvica, além de restabelecer a fertilidade da mulher.
Conheça a relação entre endometrioma e infertilidade em: Quem tem endometrioma pode engravidar?
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento dos endometriomas.
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Se você sente tontura, enjoo e fica estressada, deve primeiro procurar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a causa da tontura e dos enjoos seja identificada. Se o médico achar necessário, poderá lhe encaminhar para um outro especialista.
Já o estresse e outros transtornos mentais podem ser investigados pelo/a médico/a psiquiatra.
O próprio estresse, o nervosismo e a ansiedade podem causar tontura e náuseas, mas só o/a médico/a poderá definir se existe ligação entre esses sintomas.
Além do estresse, as tonturas podem ser provocadas por:
- Problemas no labirinto (labirintite)
- Hipoglicemia (pouco açúcar no sangue);
- Jejum prolongado;
- Anemia;
- Gripe;
- Enxaqueca;
- Pressão baixa;
- Medicamentos;
- Doenças cardiovasculares;
- Ingestão de bebidas alcoólicas.
Já os enjoos podem ter como causas:
- Distúrbios emocionais, como estresse, ansiedade, nervosismo, depressão;
- Gastrite;
- Refluxo gastroesofágico;
- Inflamação no intestino;
- Uso de medicamentos;
- Gravidez;
- Infarto;
- Problemas no labirinto (labirintite).
São muitas as situações e doenças que podem provocar tontura e náuseas, sendo o estresse apenas uma delas. Porém, esses sintomas podem não estar necessariamente interligados e apenas o/a médico/a poderá detectar as suas causas, origens e se existe ou não ligação entre eles.
O remédio para aliviar o sintoma de boca amargando, vai depender do motivo desse sintoma. Por vezes, nem é preciso o uso de medicamentos.
No caso de má higiene, gravidez ou desidratação, causas comuns de boca amarga, medidas simples como maior cuidado com a escovação dentária, beber ao menos 2 litros de água por dia e o consumo de alimentos cítricos, podem ser o suficiente.
Já nos caso de problemas no estômago, diabetes, hipotireoidismo e problemas de fígado, os medicamentos são necessários e específicos para cada caso. Portanto, é preciso definir a causa da boca amarga, para planejar o tratamento mais adequado.
Gosto amargo na boca, o que pode ser? O que fazer? 1. Má higiene oralPara tratar a sensação de boca amargando devido ao cuidado com a boca e dentição, os especialistas recomendam uma higiene oral cuidadosa, que inclui:
- Escovar os dentes de 3 a 4 vezes ao dia, após as refeições;
- Usar diariamente fita dental e enxaguante bucal (pelo menos uma vez ao dia);
- Beber 2 litros de água por dia e
- Fazer escovação e limpeza dentária duas vezes ao ano, com um profissional.
Se mesmo assim a boca continuar amargando, procure um médico para uma avaliação e pesquisa de outras causas, de modo a planejar o tratamento direcionado ao seu caso.
2. Problemas no estômagoOs problemas de estômago como a gastrite e refluxo gastroesofágico, são causas comuns de queimação, mau hálito, sensação de estômago cheio e boca amarga.
Os sintomas aparecem principalmente após as refeições e consumo de alimentos gordurosos ou de difícil digestão. A obesidade e hábitos ruins como tabagismo e alcoolismo aumentam o risco de refluxo.
O tratamento é baseado em:
- Orientações alimentares — comer mais vezes em pequenas quantidades;
- Evitar se deitar logo após as refeições;
- Evitar alimentos pesados e gordurosos (de difícil digestão) e
- Medicamentos inibidores da bomba de próton — omeprazol e o pantoprazol;
O médico gastroenterologista é o responsável por essa avaliação, diagnóstico e tratamento.
3. GravidezDurante a gravidez, grande parte das mulheres apresenta algum problema periodontal, devido à presença de receptores de estrogênio e progesterona na gengiva. Com isso, é comum a queixa de alteração de paladar e boca amarga, o que torna tão importante o acompanhamento com a odontologia, no período pré-natal.
No entanto, nesse período não é indicado o uso de anti-inflamatórios orais e nem de omeprazol. Sendo assim, se houver sinal de inflamação ou infecção, é preciso avaliação médica, e na maioria das vezes, o uso de antibióticos.
Sendo assim, o tratamento se baseia em:
- Comer mais vezes durante o dia, em pequenas quantidades;
- Aumentar o consumo de água durante o dia;
Algumas mulheres referem importante melhora com o consumo de alimentos cítricos, como limonada ou picolé de limão, embora não haja comprovação científica.
4. MedicamentosOs suplementos vitamínicos, antidepressivos, alguns antibióticos e antiarrítmicos, podem desencadear alterações no paladar e boca amarga, como efeito colateral, devido às substâncias que o compõe.
Por isso, se perceber a relação entre o gosto amargo na boca após o início de uma dessas medicações, converse com o seu médico, para avaliar o ajuste da dose ou substituição deste remédio.
5. ResfriadosOs resfriados, gripes, sinusite e rinite, causam maior proliferação de bactérias e germes dando origem a sensação de boca amarga ou mau hálito.
Nestes casos, o tratamento inclui:
- Aumentar o consumo de água por dia;
- Fazer gargarejos com água morna e uma pitada de sal, para higienizar a garganta;
- Manter alimentação saudável, para favorecer a imunidade do organismo.
Contudo, se os sintomas permanecerem ou você começar a apresentar outros sintomas como: febre, dificuldade de engolir e mal-estar, é preciso procurar uma avaliação médica. Esses sintomas podem indicar um processo de infecção, com indicação do início de antibióticos.
6. CandidíaseA candidíase e outras infecções fúngicas, que podem ocorrer também pela má higiene oral ou situações de baixa imunidade, causam além do gosto amargo na boca, placas esbranquiçadas e mau hálito.
O tratamento deve ser feito com o uso de antifúngicos, em pomadas e/ou comprimidos. O médico clínico geral ou médico de família, podem indicar o melhor tratamento.
7. Doenças crônicasAs doenças crônicas como a diabetes, doenças renais e problemas no fígado, também causam boca amarga, mau hálito ou boca seca, e precisam de maior atenção. São doenças que evoluem com complicações graves. Por isso, se houver suspeita de uma das doenças citadas, procure imediatamente uma avaliação médica e orientação mais adequada.
8. Quimioterapia e RadioterapiaOs tratamentos complementares para câncer, especialmente quimioterapia, radioterapia ou ambos combinados, sabidamente causam efeitos colaterais como náuseas, inapetência, queda de cabelos e alterações no paladar como a boca amarga.
Neste caso, uma alimentação balanceada prescrita por um profissional da área, nutricionista ou nutrólogo, ajuda na melhora dos sintomas, embora na maioria das vezes, possa perdurar até o término do tratamento.
Existe remédio caseiro para boca amarga?Sim. Dependendo da causa da boca amarga, pode ser resolvida apenas com medidas simples e tratamentos naturais, que incluem:
- Higiene oral adequada
- Bochechos diários com enxaguante bucal
- Gargarejos com água morna e bicarbonato de sódio
- Chá de camomila
Você deve se preocupar nos casos de boca amarga prolongada por mais de 7 dias, ou associada a sintomas como: febre, pele amarelada, perda de peso ou dificuldade de engolir. Procure imediatamente um atendimento médico para avaliação e devidas orientações.
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Referência:
- ABO — Associação Brasileira de Odontologia
- Denis Lafreniere, et al.; Evaluation and treatment of taste and smell disorders. UpToDate, Jul 12, 2020.
- Katsuyuki Yoshida, et al.; Dysosmia and dysgeusia associated with duloxetine. BMJ Case Rep. 2017 Nov 23.