Sim, quem já teve sífilis pode ter filhos, desde que a doença tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que a mulher e o homem estejam curados.
Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada.
Se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença durante a gravidez e não tratá-la, a sífilis pode ser transmitida para o bebê e provocar malformações, morte fetal ou aborto espontâneo.
A sífilis possui tratamento que pode ser feito mesmo durante a gestação. Durante o pré-natal, o exame de detecção da sífilis é solicitado e deve ser feito juntamente com outros exames. Esse acompanhamento é fundamental para a saúde da gestante e o bem-estar do feto.
Quanto aos homens que já tiveram sífilis, também devem se certificar que estão completamente curados antes de tentarem ter filhos, pois podem infectar a parceira e esta pode transmitir a doença para o bebê.
Quando ambos estão infectados (homem e mulher) o tratamento deve ser feito em conjunto.
O tratamento da sífilis é feito com o antibiótico penicilina.
Saiba mais em:
Os efeitos da nicotina incluem melhora leve do humor, diminuição do apetite, relaxamento muscular, aumento dos batimentos cardíacos, pressão arterial, frequência respiratória e atividade motora. A nicotina também tem ação vasoconstritora, ou seja, reduz o calibre dos vasos sanguíneos e ainda favorece a formação de coágulos.
A nicotina é um estimulante do sistema nervoso central. Trata-se de uma substância que provoca dependência química, física e psicológica, cujos efeitos interferem no organismo e no comportamento de quem fuma.
A intensidade da dependência da nicotina aumenta com o número de cigarros consumidos por dia e o tempo de tabagismo.
Além de ser a responsável pelo vício de fumar, a nicotina potencializa a ação da fumaça do cigarro, aumentando o risco de derrame, infarto, doenças pulmonares e vários tipos de câncer.
Com o passar do tempo, a pessoa fica cada vez mais tolerante aos efeitos da nicotina no organismo. Isso significa que para sentir os mesmos efeitos do início do vício, é preciso consumir doses cada vez maiores.
Ao parar de fumar abruptamente ou diminuir o número de cigarros consumidos por dia, o indivíduo pode apresentar uma série de sintomas, que caracterizam a síndrome de abstinência de nicotina.
Esses sinais e sintomas podem incluir insônia, perturbações físicas e psicológicas, humor deprimido, irritabilidade, ansiedade, agitação, dificuldade de concentração, prisão de ventre, diminuição da frequência cardíaca, aumento do apetite, ganho de peso, entre outros.
Contudo, a síndrome da abstinência da nicotina normalmente desaparece depois de uma ou duas semanas que a pessoa deixou de fumar.
Uma forma de reduzir os efeitos de abstinência é através do uso do adesivo de nicotina, que permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os sintomas.
Saiba mais em: Como funciona o adesivo de nicotina para parar de fumar?
Em alguns casos para diminuir a ansiedade decorrente da cessação do uso também podem ser administrados medicamentos antidepressivos como a bupropiona.
Os adesivos de nicotina e a bupropiona são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
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Depende. Vai depender sobretudo da localização da alergia, causa e da extensão da alergia.
Nos casos de alergia de pele em locais como braço, perna, em áreas pequenas, causadas por exemplo por uma picada de inseto, pode aplicar uma compressa de água fria no local para diminuir o inchaço e incômodo. Para aliviar a coceira, também pode aplicar loção de calamina. Alergias maiores, ou com pouca resposta as medidas indicadas, pode acrescentar uma pomada com antialérgico, que tenha em casa.
Caso não haja melhora, ou perceba a piora da alergia, procure imediatamente um atendimento médico.
Esteja atento aos sintomas. As crises alérgicas mais leves desaparecem espontaneamente ou respondem rápido às pomadas antialérgicas.
A presença de um ou mais desses sinais e sintomas pode indicar uma reação alérgica grave e a pessoa precisa receber atendimento médico com urgência:
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço nos lábios ou na garganta;
- "Coceira na garganta";
- Desmaio;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos.
Saiba mais em: O que fazer em caso de reação alérgica?
A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.
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O que pode causar alergia na pele?
Quais são os sintomas de alergia nas mãos e quais são as causas?
Se a alergia for frequente, mesmo que de forma leve e que melhore com as pomadas, é recomendado que agende uma consulta com dermatologista ou alergologista para determinar a causa da alergia e receber o tratamento adequado.
Tricomoníase é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A infecção pode ser assintomática tanto no homem quanto na mulher. Quando presentes, os sintomas são notados em até 28 dias após a infecção, podendo incluir:
⇒ Na mulher: corrimento amarelo-esverdeado com mau cheiro, dor durante a relação sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira na vagina. A tricomoníase na mulher também pode afetar o colo do útero.
Contudo, a maioria das mulheres infectadas com Trichomonas vaginalis pode não manifestar nenhum tipo de sinal ou sintoma.
⇒ No homem: irritação na extremidade do pênis, aumento da necessidade de urinar (o que pode tornar-se doloroso), corrimento branco, claro ou purulento, desconforto após a relação sexual, com possível inflamação do prepúcio.
Grande parte dos homens infectados não manifesta nenhuma alteração. Quando presentes, o principal sintoma é uma irritação na extremidade do pênis.
Como ocorre a transmissão da tricomoníase?A transmissão da tricomoníase ocorre através de relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada. O contágio acontece pelo contato direto das mucosas com as secreções infectadas pelo Trichomonas vaginalis.
A prevenção da tricomoníase é feita pelo uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais.
Qual é o tratamento para tricomoníase?O tratamento da tricomoníase é feito com medicamentos antibióticos e quimioterápicos. É importante que o tratamento seja feito em conjunto, tanto da pessoa que está com os sintomas como do seu/sua parceiro/a, para prevenir novas infecções. Durante o tratamento e enquanto houver a presença de sinais e sintomas, as/os parceiras/os não devem ter relações sexuais.
No homem, os sintomas podem desaparecer em poucas semanas, mesmo sem receber tratamento. Contudo, o indivíduo pode infectar outras pessoas, mesmo sem ter manifestado qualquer sintoma de tricomoníase.
Sem tratamento, a tricomoníase aumenta o risco de transmissão pelo vírus do HIV, além de causar complicações durante a gravidez, com parto prematuro e peso baixo do bebê ao nascimento.
O tratamento da tricomoníase pode ser prescrito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista, ginecologista ou infectologista.
Provavelmente não. Claro que é fundamental uma avaliação de um médico especialista em pele, o dermatologista, para analisar mais características das "manchas" que refere, mas, em geral, as verminoses causam dores abdominais, mal-estar, falta de apetite, entre outros dependendo do verme em questão.
Contudo, existem algumas verminoses que podem apresentar alterações na pele, especialmente no início da doença, como a esquistossomose, a ancilostomíase e o bicho geográfico (larva migrans).
Na esquistossomose, doença causada pelo Schistosoma mansoni, os sintomas podem incluir na fase aguda, uma dermatite específica, conhecida por dermatite cercariana, pequenas pápulas avermelhadas, que costumam durar de 1 a 3 dias, podendo chegar a 15 dias, associada a coceira intensa, que se assemelha a uma picada de mosquito. Aproximadamente 15 dias após, a ferida desaparece e se iniciam os demais sintomas, como febre, tosse, diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso.
A ancilostomose, verminose causada pelo Ancylostoma duodenale ou Necator americanus, é também conhecida como "amarelão", porque os pacientes apresentam a pele mais amarelada, devido à agressão que esses vermes promovem na parede do intestino, causando hemorragias e anemia.
E o bicho geográfico, nome popular da larva migrans, é uma verminose causada pelos vermes Ancylostoma brasiliensis e caninum, decorrente da contaminação por fezes de cães e gatos com o parasita, o que origina "caminhos" avermelhados na pele, por onde ele passa e coceira intensa.
Entretanto, são alterações de pele muito específicas, embora não pareça com o relato, só poderá ser descartado com avaliação médica.
Agende uma consulta com dermatologista, para que possa avaliar melhor suas "manchas" e iniciar o tratamento mais adequado.
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Psicose é um termo usado para identificar transtornos psiquiátricos em que a pessoa perde o contato com a realidade. O funcionamento mental de uma pessoa psicótica fica comprometido em vários níveis, provocando sinais e sintomas que incluem alucinações, delírios, confusão mental, perda de memória, comportamentos fora do comum, entre outros.
O termo "psicótico" também pode ser usado para designar distúrbios nos relacionamentos pessoais e sociais ou comportamentos isolados num determinado momento.
Perder o contato com a realidade significa que a pessoa não avalia corretamente as suas percepções e pensamentos, o que a leva a tirar conclusões incorretas em relação ao mundo real, mesmo que as evidências provem o contrário.
Existem diversos tipos de transtornos psicóticos, como esquizofrenia, transtorno delirante, transtorno psicótico induzido por substâncias, transtorno psicótico breve, entre outros.
Mesmo pessoas com transtornos mentais não-psicóticos podem apresentar sintomas psicóticos, como em casos de depressão grave, por exemplo.
São observadas alterações nos pensamentos e na afetividade, com um comprometimento de todo o comportamento, o que atrapalha a vida do indivíduo, podendo torná-lo incapaz de desenvolver-se plenamente e viver bem em sociedade.
Nas psicoses, pode haver uma negação total da realidade, que é substituída por conceitos únicos e particulares que caracterizam a doença.
Quais são os tipos de psicose?Os transtornos psicóticos mais comuns, de acordo com a faixa etária, são:
- Transtornos esquizofrênicos e psicoses reativas: sintomas começam geralmente na adolescência (idade entre 11 e 18 anos) ou em jovens adultos (entre 18 e 30 anos);
- Depressão com sintomas psicóticos: mais comum em adultos, mas pode acometer outras faixas etárias;
- Psicoses orgânicas: pode acometer qualquer faixa etária, mas se destaca entre os idosos.
O sinal mais evidente de uma psicose é a manifestação de delírios ou alucinações sem estar ciente da origem patológica desses sintomas. Para entender a diferença entre delírio e alucinação, pode-se utilizar o seguinte exemplo:
Uma pessoa entra num local, vê um policial e, sem motivo algum, quer sair correndo porque acha que a polícia está ali para lhe prender. Neste caso, a polícia é real mas não está ali para prender a pessoa em questão. Foi ela que imaginou essa situação e acreditou ser verdade. Trata-se de um delírio. Alucinação seria ver o policial ou ouvir uma sirene da polícia sem que esses existissem, já que é isso que define a alucinação: ver ou ouvir algo que não existe.
Porém, é importante diferenciar uma síndrome de um transtorno psicótico. Uma síndrome psicótica apresenta os sintomas básicos de uma psicose mas não é a doença propriamente dita. Existem vários transtornos ou doenças mentais que englobam os sinais de um transtorno psicótico, sem que a pessoa seja necessariamente psicótica.
Quais são os sinais e sintomas que caracterizam uma síndrome psicótica?- Aparecimento súbito de alucinações, principalmente quando acompanhadas de ideias delirantes e incoerência na organização de ideias, além de desorientação no espaço e no tempo;
- Desconfiança excessiva, isolamento, falta de interesse por atividades sociais, hostilidade e agressividade;
- Tristeza acentuada, insônia, autoacusação, ideias ou tentativas de suicídio, descuido com a higiene pessoal;
- Euforia, insônia, planos ou ideias grandiosas, excitação ou agitação psicomotora, eloquência exagerada;
- Estar alheio(a) ao mundo exterior, com predomínio significativo do mundo interior, comportamentos bizarros ou estranhos, dificuldade em expressar emoções e sentimentos.
A esquizofrenia, por exemplo, é uma forma típica de psicose. Trata-se de uma doença da personalidade, que altera toda a vivência da pessoa. Pessoas esquizofrênicas são consideradas “estranhas” ou “loucas”, devido à sua alienação da realidade. Menosprezam a razão e vivem nas suas fantasias.
Os sintomas que caracterizam a esquizofrenia, para fins de diagnóstico, incluem:
- Ouvir os próprios pensamentos sob a forma de vozes;
- Ouvir vozes que falam sobre o comportamento da pessoa;
- Alucinações somáticas;
- Sensação de controle dos pensamentos;
- Sensação de ser controlado e influenciado por coisas externas.
A esquizofrenia é uma psicose que afeta o comportamento, a afetividade e o pensamento, sendo os delírios uma causa ou consequência das alterações sofridas nessas áreas.
O delírio mais comum da esquizofrenia é do tipo paranoide ou de referência. No primeiro caso, a pessoa acha que os outros estão tentando prejudicá-la ou a estão perseguindo. No segundo caso (referência), a pessoa acha que tudo e todos estão se referindo a ela (televisão, rádio, vizinhos…), o que a leva a ter um pouco de aversão a esses elementos.
Os delírios na esquizofrenia começam a se manifestar aos poucos, sendo percebidos gradualmente por amigos e familiares do paciente.
Já as alucinações visuais e auditivas são as mais comuns da esquizofrenia. Alucinações desse tipo caracterizam-se por ouvir vozes dos próprios pensamentos, ouvir vozes que falam e dão respostas, além de ouvir vozes que fazem observações sobre as ações da pessoa.
Porém, a esquizofrenia pode causar ainda alucinações ao nível do tato, olfato, paladar, movimentos, entre outras alucinações somáticas.
Essa transformação dos pensamentos em sons, outros sinais e sintomas de alucinação auditiva e a sensação de ter os pensamentos controlados por fatores externos, caracterizam um quadro típico de esquizofrenia.
Um indivíduo com esquizofrenia pode passar o dia inteiro ouvindo a sua própria voz, que faz comentários e previsões daquilo que foi ou será feito por ele.
Outro sintoma típico da esquizofrenia é a sensação de que o pensamento está sendo sugado para fora por alguma coisa do exterior ou está irradiando para fora da mente.
A sensação de ter as ações sendo controladas por forças ou agentes externos é outra característica marcante da esquizofrenia.
Em geral, as alucinações auditivas surgem em primeiro lugar e são as últimas a desaparecer com o tratamento.
Qual é o tratamento para psicose?O tratamento das psicoses pode incluir medicamentos, psicoterapia, orientações para a família e prática de exercícios físicos. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das síndromes e transtornos psicóticos.
O tratamento para HPV geralmente é feito com medicamentos de uso local, cauterização e cirurgia, com o objetivo de eliminar as células contaminadas pelo vírus. Medicações imunomoduladoras, que agem no sistema de defesa do organismo, também podem ser úteis em alguns casos.
Uma vez que a infecção por HPV não tem cura, o objetivo do tratamento é diminuir, retirar ou destruir as lesões, através de métodos químicos, cirúrgicos e medicamentos que estimulem a imunidade do corpo, conforme os tipos de tratamento citados anteriormente.
Contudo, em grande parte dos casos, o próprio sistema imunológico da pessoa é capaz de combater de forma eficaz o HPV, eliminando o vírus com possibilidade de cura completa, sobretudo em indivíduos mais novos.
Por outro lado, há casos em que as infecções persistem, resultando em lesões. As verrugas podem ser tratadas com aplicação local de creme ou medicamento específico ou ainda removidas através de laser, crioterapia (congelamento) ou cauterização.
O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização da verruga. Dentre os fármacos usados para tratar as verrugas estão alguns tipos de ácidos.
Veja também: HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?
Se esses tratamentos não forem eficazes contra as lesões do HPV, as verrugas podem necessitar de serem removidas cirurgicamente. Mesmo após o tratamento, as verrugas podem reaparecer em 1 em cada 4 casos.
Quando atinge o colo do útero, nas fases iniciais, o tratamento da lesão causada por HPV geralmente é feito com cauterização, o que normalmente previne a evolução da lesão para câncer. Daí a importância das mulheres realizarem o exame de rastreamento de câncer de colo (Papanicolau).
Saiba quais os riscos do HPV causar câncer em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer do útero?
No caso do exame detectar lesões mais extensas ou graves, o/a médico/a pode fazer uma raspagem para analisar o tecido ser analisado em laboratório (biópsia).
Apesar do grande número de pessoas infectadas com HPV, apenas uma pequena parte dela irá desenvolver câncer. Lembrando que existem mais de 100 tipos de HPV e menos de 10% deles podem desencadear um câncer.
Como prevenir o HPV?Uma forma de prevenir a infecção pelo HPV é com a utilização de preservativos em todas as relações sexuais. Contudo, vale lembrar que a manipulação do local infectado pelo HPV pode transmitir a doença, mesmo que não haja penetração ou as pessoas usem camisinha.
O uso de preservativos, embora seja indicado para prevenir todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HPV, pode não ser totalmente eficaz para evitar o contágio. As áreas da pele que não estão cobertas pelo preservativo podem ser infectadas e mesmo o contato manual com o local pode espalhar o vírus.
Outra possibilidade de prevenir o HPV é com o uso da vacina atualmente disponível no sistema público de saúde.
As mulheres devem realizar o exame de rastreio de câncer de colo de útero quando indicado pelo/a médico/a, mesmo que já tenham tomado a vacina.
Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?
A vacina contra o HPV é essencial e deve ser tomada de acordo com as indicações médicas. As vacinas podem prevenir o câncer de colo de útero contra alguns tipos de HPV que podem causar a doença. A vacina protege ainda contra as verrugas genitais em até 90% dos casos.
Cada caso de HPV deve ser acompanhado pelo/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista, dermatologista ou infectologista.
Saiba mais em:
Homem com HPV pode ter filhos?
É possível que mulheres que iniciam o uso de anticoncepcional oral apresentem dor de cabeça e redução do fluxo menstrual. No entanto,qualquer dor de cabeça que piora em intensidade ou frequência precisam ser avaliadas por um médico.
Da mesma forma, quando ocorrem dores de cabeça que caracterizam enxaqueca o anticoncepcional com estrógeno deve ser descontinuado e substituído por outro método contraceptivo.
A dor de cabeça da enxaqueca é uma dor aguda, latejante, na maioria das vezes ocorre apenas de um lado da cabeça, barulhos, luz e odores podem piorar a dor. Também podem ocorrer náusea e vômitos. Os episódios podem durar algumas horas ou até 3 dias.
Quais as possíveis mudanças no padrão menstrual causados pelo anticoncepcional oral hormonal?Em relação ao fluxo menstrual também é comum ocorrer mudanças no padrão menstrual que a mulher apresentava até então. É possível que ocorra:
- Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento
- Sangramento irregular, que pode ser caracterizado sangramento que ocorra fora da pausa do anticoncepcional, em momentos inesperados.
- Sangramento ocasional
- Ausência de menstruação
Todas essas são alterações esperadas durante o uso do anticoncepcional oral hormonal, não representam nenhuma ameaça a saúde ou fertilidade e tendem a melhor com o decorrer do tempo.
Caso essas alterações no fluxo menstrual se agravem com o decorrer do uso da pílula ou estejam gerando muito incomodo é recomendado procurar um médico de família ou ginecologista para avaliar se de fato o sangramento é decorrente do anticoncepcional ou se existe alguma outra causa para esses sintomas.
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A diarreia com sangue costuma ocorrer na presença de infecção intestinal (gastroenterite), junto com dor na barriga e febre. No entanto, pode acontecer também na presença de vermes, úlceras, inflamação, diverticulite, nos casos de tumor ou como efeito colateral de certos medicamentos.
O sangramento tem uma coloração mais escura e um cheiro forte, por ser parcialmente digerido na passagem pelo intestino. Já nos casos de sangue vivo, as causas mais comuns são as feridas no ânus e hemorroidas.
O tratamento varia de acordo com a causa e gravidade dos sintomas, mas na maioria das vezes, a presença de sangue nas fezes é um sinal de alerta, por isso deve ser avaliado por um médico.
1. GastroenteriteAs infecções intestinais podem ser causadas por vírus e bactérias por meio da ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Geralmente, as infecções bacterianas são mais intensas e as mais comuns são causadas pela Escherichia coli e Shigella spp.
Os sintomas incluem diarreia sanguinolenta, dor abdominal intensa e febre. No caso da Shigella spp., também vem acompanhada de muco nas fezes. A infecção dura em torno de 5 a 7 dias.
O tratamento é feito com medicamentos para dor e antibióticos. Neste período, você deve ingerir alimentos de fácil digestão, de preferência cozidos, e pode utilizar alimentos ou suplementos probióticos que ajudarão a reequilibrar a sua flora intestinal.
Não utilize medicamentos para evitar a diarreia, pois isto pode piorar o quadro. Apesar de incômoda a diarreia é uma forma de o nosso próprio organismo eliminar as bactérias.
2. Parasitas intestinais (vermes)A presença de parasitas ou vermes intestinais pode provocar diarreia com sangue, especialmente, se existem muitos vermes no intestino (carga parasitária alta). Nestes casos, é comum que você tenha também sensação de inchaço e dor na barriga, náuseas, vômitos, falta de apetite e perda de peso.
O tratamento é simples e feito com medicamentos específicos para o tipo de verme que está causando a infecção. Pode ser necessário realizar um exame de sangue e/ou fezes para verificar o grau da verminose.
Além do uso do medicamento indicado conforme orientação médica, é importante que você se alimente de forma adequada e priorize alimentos que possam recompor a flora intestinal como iogurtes e leites fermentados.
3. Doença de Crohn e colite ulcerativaNas doenças inflamatórias, o intestino fica inflamado e geralmente leva a dor abdominal e diarreias recorrentes (diarreia que cessa, mas volta). Os dois tipos principais de doenças inflamatórias intestinais são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
Embora seja difícil de diferenciar as duas doenças, algumas características são típicas:
- Doença de Crohn: afeta qualquer parte do trato digestivo e o paciente apresenta diarreia crônica e dor abdominal.
- Colite ulcerativa: afeta quase sempre somente o intestino grosso e pessoa sente episódios intermitentes (que vai e volta) de dores abdominais e diarreia sanguinolenta.
A doença de Crohn e a colite ulcerativa ainda não têm cura, mas medicamentos como anti-inflamatórios, corticoides e antibióticos são utilizados, de acordo com a avaliação médica, para aliviar os sintomas.
A alimentação saudável rica em fibras e com baixo teor de gordura ajudam a reduzir as crises de dor e diarreia. Além disso, controlar o estresse, praticar atividade física regularmente, exercícios de respiração e a meditação podem ser importantes aliados.
4. DiverticuliteA diverticulite é uma inflamação ou infecção dos divertículos, bolsas em formato de balão que se localizam no intestino e que retém pequenas quantidades de fezes.
Os sintomas variam de acordo com a gravidade da doença e incluem: diarreia com sangue, dor abaixo do umbigo (principalmente do lado esquerdo do abdome), febre, náuseas e vômitos. Mais raramente pode apresentar também certa dificuldade de urinar.
Nos casos mais leves, a diverticulite pode ser tratada com analgésicos, antibióticos e alimentação leve. Entretanto, nos casos mais graves pode ser necessário uma cirurgia de urgência. Por este motivo, se você perceber sintomas de diverticulite, procure uma emergência hospitalar.
5. Úlcera gástricaA úlcera gástrica é uma ferida no revestimento do estômago ou na parte inicial do intestino que provoca sensação de dor e queimação na região superior do abdome, que corresponde à localização do estômago.
Quando não tratadas, as úlceras podem se agravar e causar sangramento volumoso, com risco de complicações como óbito, devido à hemorragia. A diarreia é caracterizada por fezes pastosas, de cor muito escura, quase negras, cheiro forte e aspecto brilhoso. Pode haver ainda, vômitos com sinais de sangue.
Trata-se de uma emergência médica, na suspeita de úlcera gástrica procure um serviço de emergência. O tratamento é feito por endoscopia e quando não for possível, cirurgia de urgência.
6. Câncer de intestinoA presença de um câncer de intestino pode provocar sangramento e, por vezes, diarreia com sangue. Entretanto, é possível que o sangramento ocorra em pouca quantidade e não seja percebido.
Por este motivo, fique também atento aos seguintes sintomas: fezes em fita (fezes finas), constipação, dor abdominal, anemia e emagrecimento.
Nestes casos, é importante procurar atendimento de um médico de família, clínico geral ou proctologista. Provavelmente será solicitada uma colonoscopia para avaliar o seu intestino, efetuar o diagnóstico e definir o melhor tratamento.
7. Uso de medicamentosMedicamentos como anti-inflamatórios e antibióticos podem desencadear diarreia sanguinolenta, como efeito colateral. Os antiinflamatórios estão ainda relacionados com formação de úlceras ou piora dessas feridas.
Sendo assim, não deve ser usado em pacientes sabidamente portadores de feridas no estômago.
Neste caso, na presença de diarreia sanguinolenta após o início de um novo tratamento, entre em contato imediatamente com o médico que o prescrever a medicação, para avaliar a suspensão ou troca da medicação
8. HemorroidasA hemorroida não é exatamente uma causa de diarreia com sangue, mas é uma causa comum de sangue vivo nas fezes, em casos de diarreia frequente.
Neste caso, o sangue é vermelho vivo, visto que o problema está bem próximo da saída das fezes, e por isso não passou por processo de digestão. O sangramento costuma ser em pequena quantidade e está presente quando a higiene é feita com papel higiênico.
O tratamento pode ser local, através de banho de assento, pomadas cicatrizantes e supositórios, ou cirúrgica, nos casos de hemorroida volumosa ou sangramento frequente. O proctologista é responsável por avaliar e definir o melhor tratamento.
Quando devo procurar o médico?Em todos os casos de diarreia com sangue. Na presença desse sintomas, entre em contato imediatamente com um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista, especialmente os casos associados aos seguintes sinais:
- 3 ou mais episódios de diarreia com sangue (no mesmo dia ou mesma semana)
- Vômito com sangue vivo ou escuro
- Febre acima de 38,0oC
- Calafrios
- Suor frio
- Pele pálida
- Rigidez no abdome
- Dificuldade de respirar
- Desmaio
Estes sinais indicam sangramento intenso que coloca a sua vida em risco. Por este motivo, procure o mais rapidamente possível uma emergência hospitalar.
Não utilize medicamentos sem orientação médica.
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Referências
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
Sim, o período fértil pode mudar de um mês para outro, pois existem diversos fatores que podem influenciar o dia da ovulação e provocar variações no período fértil.
Situações de estresse, doenças (mesmo que seja uma gripe), mudanças na rotina, alterações emocionais, cansaço, exercício físico intenso, variações de altitude, uso de medicamentos, são algumas das circunstâncias que podem alterar o ciclo e atrasar a ovulação, afetando assim o período fértil.
O ciclo menstrual é dividido em duas fases. A primeira é chamada de fase folicular, que começa no 1º dia da menstruação e termina no momento da ovulação. Essa fase do ciclo dura em média 15 dias, mas pode variar consideravelmente em cada mulher, podendo durar de 9 a 23 dias.
A segunda fase do ciclo menstrual é a fase lútea, que vai desde o dia da ovulação até o 1º dia do período. A fase lútea tem uma duração média de 12 a 16 dias e não varia tanto de mulher para mulher.
Assim, o que determina a duração do ciclo e, consequentemente, o período fértil, é o dia da ovulação e não a menstruação. Por isso o período fértil pode variar de mês para mês, pois depende da duração da primeira fase do ciclo, que, como dito no início, pode sofrer influência de vários fatores.
Leia também: Como saber qual meu período fértil?
Portanto, não basta apenas contar os dias da última menstruação para encontrar o período fértil. É preciso saber o dia certo que a mulher está ovulando. Por essa razão a chamada "tabelinha" não é considerada um método anticoncepcional seguro, uma vez que o tempo de duração do ciclo pode ser alterado.
Para maiores esclarecimentos sobre as possíveis variações do ciclo menstrual, fale com o seu médico de família ou ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Coceira e fissuras nos cantos da boca são sintomas de queilite angular, popularmente conhecida como "boqueira". Trata-se de uma inflamação no ângulo da boca, geralmente causada por fungos (candidíase), sendo mais comum em pessoas idosas.
A queilite angular geralmente aparece quando a pessoa acumula saliva em excesso no canto da boca. Isso deixa as células do lábio encharcadas, criando portas de entrada para o fungo.
A umidade e o calor no canto da boca favorecem o desenvolvimento da candidíase, assim como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos e diabetes.
Além da coceira e das fissuras nos cantos da boca, a queilite angular também pode provocar os seguintes sintomas:
- Pequeno inchaço;
- Vermelhidão;
- Descamação;
É comum a infecção se manifestar com períodos de diminuição e exacerbação espontânea dos sintomas.
O tratamento da queilite angular é feito através da identificação e correção dos fatores desencadeantes, como:
- Adequação da prótese dentária;
- Correção das carências nutricionais;
- Tratamento da doença de base.
Além desses cuidados, o/a médico/a de família ou clínico/a poderá realizar uma avaliação adequada e prescrever as medicações apropriadas no seu caso.
Aborto espontâneo ou realizado em ambiente hospitalar e clínicas autorizadas não causa infertilidade.
Os abortos espontâneos com até 20 semanas de gravidez, que ocorrem quando a gestação não evolui adequadamente, são feitos em ambiente hospitalar e apresentam baixos riscos de complicações para a mulher.
Alguns casos raros de aborto induzido com medicações e curetagem (raspagem uterina) pode levar a complicações durante ou depois do procedimento. Essas complicações podem deixar sequelas, impedir a mulher de engravidar novamente e, portanto, causando infertilidade. Porém essa situação é muito rara de acontecer e não representa a causa mais importante de infertilidade feminina.
Algumas complicações do aborto que podem causar infertilidade são:
- Perfuração do útero: Ocorre quando utilizada a "colher" de curetagem ou o aspirador perfuram a camada do útero e como consequência pode haver infecção e obstrução das trompas. Essa situação é bem rara, ocorre em 0,06% das curetagens;
- Endometrite pós-aborto: Infecção dentro da parede do útero que ocorre quando não há uso de antibióticos receitados após o procedimento;
- Evacuação incompleta da cavidade uterina: Presença de restos do abortamento que levam à formação de aderências e dificultam a menstruação.
Leia também: Quais são os sintomas de aborto?