Sim. A ultrassonografia transvaginal permite visualizar o órgão genital do feto a depender da semana gestacional em que é feito e da posição em que o feto encontra-se no útero.
A ultrassonografia transvaginal é indicada para detectar precocemente a gravidez e avaliar aspectos da anatomia do feto, bem como a implantação da placenta.
A depender da posição do feto e da implantação da placenta, é possível identificar o sexo a partir das 13ª ou 16ª semana de gestação pela ultrassonografia transvaginal.
Não, ultrassom transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.
Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down.
No 1º trimestre de gravidez, o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.
A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.
O médico ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.
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Sim. A ultrassonografia transvaginal pode ser feita mesmo com a paciente menstruada.
O ultrassom transvaginal é solicitado para avaliar os órgãos pélvicos da mulher. Isso pode ser feito ao longo de todo o ciclo. Em alguns casos específicos, o/a médico/a poderá solicitar que o exame seja feito durante a menstruação. Se houver essa indicação, a mulher deve fazer o exame no período menstrual. Caso nenhuma indicação específica seja feita, a mulher é orientada a fazer a ultrassonografia em outro período do ciclo não estando menstruada.
Aconselha-se, geralmente, que o exame seja feito fora do período menstrual para não gerar na mulher o desconforto com o sangramento durante o exame. Por isso, logo quando acabar o sangramento, a mulher já pode realizar o exame.
Sim. O ultrassom pélvico detecta a presença de gravidez.
O ultrassom pélvico serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
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Os sinais no ultrassom que indicam gravidez começam a aparecer somente a partir da quinta semana (ou um pouco mais em boa parte das vezes) existe a chance então de você estar grávida e não ter aparecido nada, como pode ser que não esteja grávida.
Ultrassom obstétrico é o exame de ultrassonografia realizado durante a gravidez.
A função dele é avaliar a placenta, o líquido amniótico que protege o feto, o crescimento e desenvolvimento fetal. Com ele, é possível detectar alguns problemas e anomalias fetais, bem como determinar a idade gestacional e a data provável do parto.
O ultrassom obstétrico é solicitado pelo/a médico/a obstetra, clínico/a geral ou médico/a de família durante a realização do pré-natal.
Todo o exame realizado deve ser levado de volta para o/a profissional que solicitou para dar sequência à avaliação.
Converse com a sua equipe de saúde sobre suas dúvidas durante o pré-natal. Assim, poderá sentir-se mais segura sobre suas decisões.
Leia também: Na gravidez, quando é possível ouvir o coração do bebê?
Ultrassom normal com Beta-HCG negativo e a menstruação desceu. Provavelmente não está grávida e não há nenhum problema no que se refere a essa parte descrita.
No seu caso o ideal é:
1) Ficar calma e tranquila que pelo seu exame não é nada para você se preocupar;
2) Fazer um novo ultrassom após um ano (se você tiver muito ansiosa, então repita o ultrassom em 6 meses).
A ultrassonografia transvaginal geralmente é um exame simples que não envolve dores nem durante nem depois do exame.
Toda dor é uma percepção relativa e muito pessoal que envolve os medos e inseguranças da mulher perante aos resultados esperados, bem como a confiança que deposita no/a profissional que está realizando o exame. Por isso, apesar de ser um exame inócuo e que não causa dores, algumas mulheres podem sentir desconfortáveis.
A ultrassonografia transvaginal é realizada com a mulher na posição deitada e com as pernas dobradas e afastadas uma da outra. O/a médico/a introduz o transdutor (uma espécie de caneta mais grossa) coberto com preservativo e gel lubrificante para facilitar a entrada no introito vaginal. Esse transdutor transmite as informações identificadas no colo do útero e útero da paciente para um monitor onde o/a profissional poderá visualizar possíveis alterações ou normalidades.
Geralmente é um procedimento rápido que não produz dor, porém como dito acima, essa percepção pode ser pessoal e variar de pessoa a pessoa.
Sim, a partir da 13ª semana de gestação já é possível saber o sexo do bebê pela ultrassonografia. Entretanto, essa estimativa pode variar de acordo com a posição do bebê, implantação da placenta da mãe, com o tipo do aparelho e experiência do profissional que está realizando o exame.
A data ideal e mais segura para essa avaliação, se dá a partir da 15ª e 16ª semana de gestação, quando os órgãos genitais do bebê estão completamente formados, facilitando a diferenciação do sexo.
Além da ultrassonografia, existem outros métodos seguros, que facilmente identificam o sexo do bebê, desde a 8ª semana de gestação, como o teste de sexagem fetal, através da coleta de pequena amostra de sangue da mãe, e o teste de urina, vendido em farmácias.
A sexagem fetal já pode ser colhida a partir de 8 semanas, e o teste de urina, a partir de 10 semanas de gestação. São métodos de alta eficácia, tendo como pontos negativos, o alto custo e não estarem ainda, disponibilizados na rede pública de saúde.
Saiba mais sobre esse assunto nos links abaixo:
- Com quantas semanas a genitália do bebê está totalmente formada?
- Com quantas semanas é possível saber o sexo do bebê?
- Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?
- Com quantas semanas é possível ouvir o coração do bebê?
- Na gravidez, quando é possível ouvir o coração do bebê?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Yee-Ming Chan, et al. Evaluation of the infant with atypical genitalia (disorder of sex development). UpToDate: Dec 31, 2018.
Ausência de líquido livre em fundo de saco de Douglas significa que não há estruturas ou massas ocupando o saco e, portanto ele está livre.
O saco de Douglas ou fundo de saco de Douglas é o espaço anatômico localizado entre o útero e o reto no caso das mulheres e entre a bexiga e o reto no caso dos homens. Por ser um espaço na região abdominal, o saco de Douglas pode ser invadido por algumas estruturas locais ou massas abdominais em crescimento. Ele também pode acumular líquidos dos órgãos ao redor (útero, ovário, abdômen, peritônio e tubas uterinas) que, ao serem detectados, pode facilitar o diagnósticos de patologias como cisto de ovário, doenças inflamatórias pélvicas, peritonite ou gravidez ectópica.
Sendo assim, como o resultado apresenta ausência de líquido nesse local, a interpretação é que o resultado está dentro da normalidade nesse quesito.
De toda forma, é preciso avaliar as outras informações presentes no resultado do ultrassom e isso será feito pelo/a médico/a em sua consulta de retorno. É importante levar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela possa prosseguir com a avaliação clínica.
O ultrassom com Doppler serve para avaliar órgãos, estruturas, tecidos, vasos sanguíneos e o fluxo de sangue da região em análise. O ultrassom com Doppler é uma ultrassonografia realizada da mesma forma que as outras, porém, com um adicional que permite a visualização do fluxo sanguíneo do local, analisando a irrigação e a permeabilidade sanguínea.
O ultrassom com Doppler é usado para determinar se a pessoa tem uma condição que reduz ou obstrui a circulação sanguínea. Também pode ser usado para diagnosticar certas doenças cardíacas.
Na área da obstetrícia, por exemplo, o ultrassom com Doppler serve para avaliar o sentido e a quantidade de fluxo sanguíneo que chega para o feto, permitindo, assim, analisar a circulação sanguínea nos vasos uterinos e fetais, além de detectar possíveis alterações na placenta.
Em geral, o ultrassom Doppler serve para:
- Avaliar o funcionamento do coração. Nesse caso, normalmente é feito em conjunto com um eletrocardiograma, que mede os sinais elétricos no coração;
- Detectar obstruções na circulação sanguínea;
- Detectar danos nos vasos sanguíneos e defeitos na estrutura do coração;
- Identificar estreitamento dos vasos sanguíneos;
- Monitorar a circulação sanguínea após uma cirurgia;
- Verificar se a circulação sanguínea entre a gestante e o feto está normal.
O ultrassom com Doppler geralmente é indicado quando há presença de sinais e sintomas de fluxo sanguíneo reduzido ou doença cardíaca. Os sintomas variam dependendo da causa. Alguns sintomas comuns de problemas de circulação sanguínea incluem:
- Dormência ou fraqueza nas pernas;
- Cãibras dolorosas nos quadris ou músculos das pernas ao caminhar ou subir escadas;
- Pernas ou pés frios;
- Mudança na cor da pele ou brilho na pele da perna;
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço em pernas, pés ou abdômen;
- Fadiga.
O ultrassom Doppler também pode ser usado em casos de:
- Derrame cerebral: após um acidente vascular cerebral (AVC), pode ser solicitado um tipo especial de ultrassom com Doppler chamado Doppler transcraniano, que serve para observar o fluxo sanguíneo no cérebro;
- Lesão nos vasos sanguíneos;
- Tratamento de distúrbios da circulação sanguínea;
- Suspeita de problemas circulatórios na gravidez (feto muito pequeno, anemia falciforme, pré-eclâmpsia).
O ultrassom com Doppler é um exame de imagem que usa ondas sonoras (ultrassônicas) para mostrar a circulação sanguínea através dos vasos sanguíneos. O ultrassom comum também usa ondas sonoras para criar imagens de estruturas internas do corpo, mas elas não podem mostrar o sangue em circulação.
O ultrassom com Doppler funciona medindo as ondas de ultrassom que são refletidas nas estruturas em movimento, como os glóbulos vermelhos. Isso é conhecido como efeito Doppler.
Existem diferentes tipos de ultrassom Doppler:
Doppler colorido: esse tipo de Doppler usa um computador para converter ondas sonoras em cores diferentes, que mostram a velocidade e a direção do sangue em tempo real.
Power Doppler: novo tipo de Doppler colorido. Pode mostrar mais detalhes da circulação sanguínea do que o Doppler colorido comum, mas não mostra a sua direção, o que, em certos casos, pode ser importante.
Doppler espectral: mostra a circulação sanguínea em um gráfico em vez de imagens coloridas. Pode mostrar a forma como um vaso sanguíneo está obstruído.
Doppler Duplex: usa o ultrassom convencional para formar imagens de vasos e órgãos sanguíneos. Em seguida, um computador converte essas imagens em um gráfico, semelhante ao Doppler espectral.
Doppler de ondas contínuas: nesse exame, as ondas ultrassônicas são enviadas e recebidas continuamente. Permite uma medição mais precisa do sangue que flui mais rapidamente.
Como é feito o ultrassom com Doppler?Geralmente, durante a realização do ultrassom Doppler, a pessoa fica deitada numa maca com a parte do corpo onde o exame será feito descoberta. O profissional espalha um gel especial na pele e sobre o local passa um transdutor, um dispositivo que envia ondas de ultrassom pelo corpo.
O movimento das células sanguíneas altera o tom das ondas sonoras. É possível ouvir sons que parecem assobios ou pulsos durante o procedimento. As ondas são gravadas e convertidas em imagens ou gráficos em um monitor.
Todo o procedimento dura de 30 a 60 minutos. O ultrassom com Doppler pode ser realizado em diversas regiões do corpo, como tireoide, rins, mamas, carótidas, bolsa escrotal, abdômen, coração, entre outras.
Se o ultrassom com Doppler detectar alguma anormalidade, pode ser um sinal de:
- Obstrução ou coágulo na artéria;
- Estreitamento dos vasos sanguíneos;
- Circulação sanguínea anormal;
- Aneurisma (protuberância em forma de balão nas artérias): faz com que as artérias se estiquem e se tornem mais finas. Se a parede ficar muito fina, a artéria pode se romper e causar uma hemorragia (derrame cerebral);
- Anormalidade na circulação sanguínea do feto.
O significado dos resultados depende da parte do corpo em que o ultrassom é realizado.
Tenho que me preparar para fazer o ultrassom com Doppler?Para realizar o ultrassom com Doppler, é necessário tirar roupas e joias da parte do corpo onde o exame será realizado. Também deve-se evitar fumar ou utilizar produtos com nicotina duas horas antes do exame. A nicotina provoca um estreitamento dos vasos sanguíneos e pode interferir nos resultados.
Para alguns tipos de ultrassom Doppler, pode ser necessário fazer jejum de alimentos ou bebidas durante várias horas antes do exame.
O profissional que irá realizar o exame poderá esclarecer eventuais dúvidas em relação ao funcionamento do ultrassom com Doppler e ao procedimento em si.
Realize os exames solicitados pelo/a profissional de saúde e retorne na consulta após o resultado para a devida avaliação.