Tive uma gravidez tubária, é possível engravidar de novo?
Sim, é possível engravidar de novo depois de uma gravidez tubária ou ectópica (fora do útero). Porém, o sucesso de uma nova gestação vai depender dos danos que a gravidez tubária provocou no seu aparelho reprodutor.
Será preciso realizar alguns exames para verificar as condições das trompas de Falópio, bem como as causas do problema.
Normalmente, mais da metade das mulheres que tiveram gravidez tubária e que foram submetidas à cirurgia conseguem engravidar de novo depois de 12 a 18 meses.
No entanto, essas mulheres têm 10 vezes mais chances de desenvolver uma gravidez ectópica do que aquelas que nunca tiveram uma.
Se as duas trompas estiverem rompidas ou com lesões, recomenda-se fazer uma fertilização in vitro (FIV) para poder engravidar novamente.
Na maior parte dos casos de gestação ectópica, o óvulo que foi fecundado não faz o caminho todo e acaba se instalando logo no início das trompas. Em outras situações, a implantação ocorre no ovário, colo do útero ou cavidade abdominal.
Alguns fatores que aumentam as chances de uma gravidez fora do útero (ectópica):
- Tabagismo (prejudica o transporte do embrião na tuba);
- Idade mais avançada;
- Infertilidade;
- Vários parceiros sexuais (maiores riscos de DST - doenças sexualmente transmissíveis);
- Mulheres que já se submeteram a uma cirurgia abdominal.
Por isso é importante detectar a gravidez ectópica ou tubária logo no início. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais rápido a mulher receberá tratamento cirúrgico e menores serão os danos provocados nas trompas ou em qualquer outra estrutura envolvida.
Os sintomas de uma gravidez ectópica são:
- Dores abdominais;
- Sangramento vaginal;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Desmaios, no casos mais extremos.
É importante lembrar que uma mulher que teve uma gestação tubária ou ectópica vai continuar ovulando e poderá engravidar novamente sem grandes problemas.
Veja também: Pode haver dificuldade de gravidez após gravidez ectópica?
Se a paciente não conseguir engravidar depois de 1 ano de tentativas, é indicado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para iniciar investigação.
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