A recuperação de um AVC e as suas possíveis sequelas dependem sobretudo da área do cérebro que foi afetada, da extensão, do tipo de lesão e ainda se a pessoa recebeu ou não um tratamento adequado a tempo.
O tratamento do AVC depende inicialmente da fase, se fase aguda ou crônica.
Na fase aguda, deve ser diagnosticado o tipo de AVC. O AVC isquêmico, lesão cerebral por falta de uma irrigação sanguínea deve ser abordado de forma imediata, para desobstruir o vaso "entupido", seja com uso de anticoagulantes ou abordagem cirúrgica/endovascular. No máximo dentro das primeiras 3,5 horas. No caso de AVC hemorrágico, sangramento dentro do cérebro, na maioria das vezes por ruptura de aneurisma, o tratamento já será o contrário, interromper a sangramento, por vezes é necessário cirurgia para remover o coágulo ou tratar o aneurisma.
Na fase crônica, após o tratamento inicial e estabilização do paciente, o tratamento vai se basear na prevenção de um novo episódio, controle das doenças, e reabilitação para as sequelas que tenha desenvolvido, os quais podemos citar:
- Medicamento para controlar a pressão arterial;
- Medicamentos para controle do açúcar no sangue e colesterol;
- Anticoagulação (nos casos de AVC isquêmico);
- Orientação nutricional;
- Fisioterapia;
- Terapia ocupacional;
- Fonoaudiologia;
- Psicologia.
As principais sequelas de um AVC são:
- Paralisias;
- Déficit Sensitivo (falta ou diminuição da sensibilidade de algum membro);
- Afasias (déficit de linguagem);
- Apraxias (perda da capacidade de executar movimentos coordenados);
- Negligência (a pessoa ignora a metade afetada do corpo);
- Agnosia visual (a pessoa não reconhece objetos visualmente);
- Déficit de memória;
- Lesões no tronco cerebral (caracteriza-se por dificuldade motora mais grave);
- Alterações comportamentais;
- Depressão.
É fundamental procurar assistência médica o mais rápido possível quando existe a suspeita de AVC, para que um diagnóstico preciso seja realizado e as lesões cerebrais sejam minimizadas.
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