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Como ocorre o armazenamento de gordura no corpo?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Entender a fisiologia envolvida no processo de ganho de peso pode ajudar a prevenir a obesidade.

O nosso tecido adiposo é formado por células conhecidas como adipócitos. A principal função dos adipócitos é o armazenamento de gorduras. O tecido adiposo é encontrado em maior quantidade logo abaixo da nossa pele. Ele se distribui de forma irregular pelo corpo (alguns lugares têm um tecido adiposo maior) e também no abdômen em torno das nossas vísceras.

A gordura acumulada debaixo da pele tinha a função de proteger o corpo humano do frio e em conjunto com a gordura acumulada no abdômen, desempenhava a função de servir como reserva energética em tempos de escassez de alimentos. Entretanto, com as modificações nos estilos de vida, hoje nos protegemos do frio usando roupas e nos alimentamos várias vezes ao dia, o excesso de gordura se tornou uma questão de saúde.

O acúmulo de gordura em nosso corpo é feito a partir do excesso de alimentos e do gasto de energia. Todas às vezes que gastamos menos energia e ingerimos mais alimentos que o necessário para manutenção das funções orgânicas, existe o acúmulo do excedente alimentar em forma de gordura. O nosso organismo aproveita a energia quem vem com os carboidratos (açucares), as gorduras e as proteínas.

O nosso metabolismo dá preferência sempre para os carboidratos, na falta deste, opta pela gordura para obtenção de energia e em últimos casos lança mão do uso das proteínas. O problema é que os carboidratos são armazenados em pequenas quantidades no fígado e músculos, todo o restante que sobra é transformado em gordura para formar nosso tecido adiposo. As gorduras quando ingeridas são diretamente levadas para os locais de acúmulo e as proteínas passam por processos mais específicos para que suas sobras sejam transformadas em gordura.

Este é o princípio básico do acúmulo de gorduras, ganho de peso e da obesidade. Entender o funcionamento do nosso corpo pode nos ajudar a formular medidas para a perda de peso como, por exemplo, a adoção de um plano alimentar saudável, rica em carnes magras, frutas, vegetais e grãos integrais e a prática de atividade física.

A obesidade é um importante fator de risco para doenças cerebrovasculares e cardiovasculares, especialmente, quando associada à pressão alta e diabetes. Todas estas doenças precisam de acompanhamento médico constante. Além disso, as questões estéticas ligadas à obesidade podem ter repercussões psicológicas que também necessitam de cuidados.

Saiba mais em:

Ganhei 16kg e agora estou com falta de ar e cansaço... como poderia acabar com esse mal estar?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O excesso de peso pode ser a causa de falta de ar e cansaço, e exercícios físicos regulares podem te ajudar a melhorar dos seus sintomas e a perder peso, mas antes de começar o ideal é ir a um médico e começar os exercícios de forma branda e progressivamente ir aumentando o nível dos exercícios físicos para não sofrer com dores e lesões.

O que fazer em caso de dormência ou formigamento dos dedos dos pés?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A dormência ou formigamento nos dedos dos pés podem ser causados por:

  • Compressão do nervo ou no vaso sanguíneo que chega ao nervo
  • Problemas de circulação
  • Diabetes
  • Lesão de nervos
  • Inflamação

Se você tem diabetes e sente dormência e formigamento dos dedos dos pés e pés, pode estar desenvolvendo a neuropatia diabética. É importante que entenda como ela se desenvolve e o que fazer para prevenir complicações.

A dormência e formigamento dos dedos dos pés e das mãos associados a outros sintomas podem ser sinais de hanseníase (lepra).

Os sintomas podem começar pela ponta dos dedos e, se a causa persistir, passarem a afetar o pé. Você deve procurar um médico para investigar a causa sempre que a dormência ou formigamento forem contínuos. Veja abaixo o que acontece e o que fazer em cada caso:

O que fazer quando algo comprime um nervo ou um vaso?

O excesso de peso, postura ou calçados apertados são causas fáceis de associar à compressão dos dedos. Ela faz com que o sangue não chegue até o nervo e isso causa a sensação de dormência ou formigamento. Normalmente a sensação é passageira e mais simples de resolver.

Quando a dormência for causado por postura ou excesso de peso, a sensação normalmente acaba se você modificar a posição do pé para liberar os dedos do que está causando a compressão e movimentá-los. Tirar o calçado que está apertando os dedos tem o mesmo efeito.

O nervo pode ser comprimido em doenças como a hérnia de disco, a síndrome do túnel do tarso e a neuropatia fibular. Nesses casos, a dormência ou formigamento são contínuos. Você precisa procurar um médico para investigar se um desses problemas é o que causa a sensação.

Se a compressão persistir por muito tempo, mais fibras do nervo são afetadas e ele pode sofrer degeneração. O resultado pode ser o surgimento de dor e falta de força para os movimentos nos dedos e no pé.

Procure um médico quando há um problema de circulação

Quando a circulação sanguínea não está boa, os nervos podem não receber a quantidade de alimento e oxigênio necessários. As extremidades, principalmente dos membros inferiores (dedos dos pés e pés) são mais sensíveis aos problemas de circulação.

Vasculite e doença aterosclerótica são dois exemplos de doenças que afetam a circulação sanguínea. Elas podem causar degeneração do nervo em poucos dias, o que faz com que os sintomas (dormência, formigamento, dor) sejam contínuos.

O início rápido do tratamento da doença que está causando o problema é fundamental. Isso permite que o nervo danificado se recupere e a sensibilidade da região afetada volte ao normal. Por isso, é importante procurar um médico.

Controle o açúcar do sangue

A neuropatia diabética é a complicação mais comum da diabetes tipo 1 e 2. Ela é percebida inicialmente por causar dormência ou formigamento nos dedos dos pés e nos pés, levando à perda progressiva de sensações.

A diabetes danifica os nervos periféricos quando não está controlada. O nível alto de açúcar do sangue (hiperglicemia) prejudica a circulação do sangue, causa inflamação e toxicidade direta, começando pelas extremidades dos nervos. Por isso, a perda de sensações começa nos dedos dos pés.

São fatores que aumentam a gravidade da neuropatia diabética e o risco de complicações:

  • A duração e a gravidade da hiperglicemia
  • A associação da diabetes com hipertensão, obesidade e problemas de colesterol e / ou triglicérides altos (síndrome metabólica)

As complicações mais comuns da neuropatia diabética são feridas nos pés, dores nas articulações e quedas. Se você é diabético, precisa controlar a glicemia e as outras doenças associadas à diabetes para diminuir a progressão e evitar essas e outras complicações da doença.

O que fazer quando há lesão de nervos?

O rompimento do nervo pode acontecer devido a um ferimento ou corte que o divide em duas partes. A parte final dele, responsável por sentir o toque e a pressão, fica sem comunicação com a parte do nervo que vem da coluna. Por isso, a pessoa perde essas sensações no local.

É uma causa que não é frequente, mas é fácil de ser identificada. As sensações podem voltar depois de um tempo, sem necessidade de tratamentos.

A dormência ou formigamento podem ser percebidos anos depois para quem fez radioterapia para tratamento de câncer cervical ou de próstata, por exemplo. A pessoa pode sentir também falta de força progressiva para movimentar o dedo, dedos ou o pé. Se esse pode ser o seu caso, procure um médico.

Hanseníase ou lepra

A hanseníase é causada por uma bactéria que, entre outras coisas, afeta os nervos. A suspeita inicial da doença se baseia na presença de alguns sinais:

  • Perda de sensibilidade nos dedos das mãos e pés
  • Perda de sensibilidade na pele, percebida por não sentir dor ao se ferir (cortes e queimaduras que não doem)
  • Manchas mais claras ou avermelhadas na pele
  • Machucados que não respondem a tratamento
  • Caroços e inchaço no lóbulo da orelha e no rosto
  • Falta de transpiração em partes do corpo

No caso de apresentar algumas das manifestações, procure um médico. A hanseníase é um problema de saúde pública em algumas regiões do país.

Inflamação

Doenças virais, como as causadas pelos vírus herpes zoster, herpes simplex e Epstein-Barr podem afetar os nervos e causar sensação de dormência e problemas de movimentação nos dedos, pés e pernas. Há outras doenças que também podem causar inflamação que afeta o funcionamento do nervo, mas são mais raras.

Nesses casos, a dormência e demais sintomas são contínuos. Você precisa de uma avaliação médica para saber se uma dessas doenças é o que causa a dormência e formigamento nos seus dedos ou pés.

O que fazer em outras situações que causam dormência nos dedos dos pés?

Você também pode sentir dormência nos dedos dos pés:

  • Quando está muito frio
  • Após cirurgias (devido ao efeito da anestesia ou de outros medicamentos)
  • Quando o pé está engessado e o gesso está muito apertado
  • Devido à deficiência de vitamina B1 (mais comum para quem bebe excesso de bebidas alcoólicas com frequência)

A dormência passa:

  • Basta proteger os pés do frio com meias e calçados adequados
  • Quando o efeito do medicamento acabar, algum tempo após o término da cirurgia

No caso em que o gesso apertado estiver causando a dormência, consulte um médico ou enfermeiro para saber o que deve fazer.

Se suspeitar que a dormência nos dedos dos pés pode ser causada por deficiência de vitamina B1, procure um médico de família para indicar o tratamento adequado.

Saiba mais em:

Sinto dormência nos pés, o que pode ser?

Estou sentindo dormência nos membros. O que pode ser e qual médico procurar?

Referências

UpToDate

Auriculoterapia: o que é, para que serve e quais os benefícios?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Auriculoterapia ou acupuntura auricular é uma técnica terapêutica que considera a orelha como um microssistema em que cada um de seus pontos representa um órgão ou região corporal. É empregada no tratamento de várias enfermidades.

É uma prática integrativa e complementar que pode ser desenvolvida por profissionais de saúde especializados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A auriculoterapia não deve substituir medicamentos ou outros tratamentos convencionais indicados para o tratamento da disfunção de saúde que você apresenta.

Indicações e benefícios do tratamento com auriculoterapia

A auriculoterapia é indicada no tratamento de enfermidades dolorosas, inflamatórias, endocrinometabólicas, geniturinárias e doenças crônicas. Além destas, estudos realizados demonstram que a auriculoterapia também tem se mostrado eficaz na melhora de diversos quadros psicoemocionais. Dentre os benefícios podemos citar:

  • Redução do estresse;
  • Melhoria dos transtornos generalizados de ansiedade;
  • Tratamento de enxaquecas;
  • Melhora de quadros depressivos;
  • Diminuição da dor em casos de fibromialgia;
  • Redução de lombalgias (dores em região lombar);
  • Tratamento da obesidade;
  • Tratamento de contraturas musculares.
Como funciona a auriculoterapia

Para a auriculoterapia, o pavilhão auricular se relaciona com todas as partes do corpo humano onde se localizam pontos específicos para estimulação neural e tratamento de diversas doenças.

Antes de realizar tratamento com auriculoterapia você passará por uma consulta na qual o terapeuta especializado buscará compreender os sinais e sintomas que você apresenta e identificará os órgãos corporais afetados.

A partir da consulta, o profissional especializado definirá os pontos mais indicados para estimulação neural e fará pressão sobre estes pontos. Para isto, pode utilizar:

  • Agulhas filiformes: estas agulhas são aplicadas sobre os pontos correspondentes das regiões corporais afetadas por um intervalo de 10 a 30 minutos.
  • Agulhas intradérmicas: esses dispositivos são inseridos debaixo da pele e deve, permanecer na orelha por cerca de 7 dias.
  • Esferas magnéticas: as esperas são colocadas nos pontos auriculares por 5 dias, em média.
  • Sementes de mostarda: as sementes de mostarda, aquecidas ou não, são posicionadas sobre a pele por 5 dias.

A auriculoterapia é um tratamento adicional que pode auxiliar na melhora do quadro clínico apresentado e na prevenção de doenças.

Pontos auriculares

Os pontos auriculares correspondem a áreas específicas na superfície da orelha que refletem todas as partes do corpo humano, o que propicia a realização do diagnóstico e tratamento de doenças a partir da intervenção clínica nestes pontos específicos.

O conhecimento da localização e da função destes pontos é de fundamental importância para o profissional que atua na área de auriculoterapia. É preciso, portanto, que este profissional seja especializado na área.

O mapa da Medicina Tradicional Chinesa, base da auriculoterapia, preconiza a distribuição dos pontos auriculares de acordo com a anatomia da orelha. Um estudo estabeleceu ainda a correlação entre a orelha e o feto na posição invertida. Por analogia, o lóbulo da orelha representa a cabeça do feto em posição intrauterina.

Vantagens da auriculoterapia

Algumas vantagens podem ser apontadas quanto ao uso da auriculoterapia:

  • Técnica pouco invasiva
  • Segura
  • Aplicação simples
  • Baixo custo econômico

A prática da auriculoterapia ou acupuntura auricular foi aprovada, a partir de 2006, pela Portaria nº 971. Esta portaria aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.

A auriculoterapia pode ser empregada como terapia coadjuvante de diversas doenças. Medicamentos e demais tratamentos convencionais não devem ser suspensos ou substituídos pela auriculoterapia.

Busque sempre um profissional especializado em auriculoterapia para realizar, acompanhar e avaliar o seu tratamento.

Obesidade pode causar menstruação irregular?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a obesidade pode interferir na produção dos hormônios e na ovulação provocando alterações no ciclo menstrual, que podem tornar-se irregulares. Além disso, a obesidade também afeta a fertilidade, dificultando uma possível gravidez.

Algumas pesquisas sugerem que a elevada quantidade de ácidos graxos livres em pessoas obesas pode ser tóxico às células ovarianas, impedindo o seu correto funcionamento. Esse processo acarreta problemas no funcionamento dos ovários, assim a mulher pode passar a apresentar mudanças no padrão menstrual e em algumas situações deixar de ovular.

Outros hormônios como a leptina, presente em grande quantidade em mulheres obesas, também interferem na produção hormonal de estrogênio e progesterona, hormônios essenciais para o correto funcionamento do ciclo ovulatório das mulheres.

Se a obesidade estiver causando amenorreia, que é a ausência de menstruação, ou dificuldade para engravidar é importante seguir um plano alimentar e um programa de exercícios físicos para ajudar a perder peso com orientação nutricional.

Quando consegue-se emagrecer o ciclo hormonal feminino, a ovulação e a fertilidade voltam ao seu funcionamento normal.

Em caso de dúvidas consulte o seu médico de família, ginecologista para mais informações.

Açúcar demerara é bom para a saúde? Engorda?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Nenhum tipo de açúcar (mascavo, demerara, cristal, refinado) é benéfico para a saúde. Embora passe por um processo de refinamento leve no qual não são utilizados aditivos químicos, o uso sem moderação de açúcar demerara pode sim levar ao aumento de peso.

Consumo de açúcar demerara e saúde Cristais de açúcar demerara

Quando comparamos o açúcar demerara ao açúcar branco, podemos dizer que o açúcar demerara é menos prejudicial à saúde. Os principais motivos para isto são:

Não contém aditivos químicos

Quanto mais branco for açúcar, mais aditivos químicos foram adicionados ao seu processo de produção. As toxinas ingeridas diariamente com os alimentos, entre elas os aditivos químicos, causam danos à saúde. Deste modo, o consumo moderado de açúcares mais escuros reduz os danos provocados ao organismo.

Possui minerais e vitaminas

Por passar por refinamento leve, algumas vitaminas e minerais presentes no açúcar demerara são preservados. Os minerais presentes em maior concentração em 100 g açúcar demerara são: potássio (346 mg), cálcio (85 mg), ferro (42 mg), o magnésio (29 mg) e o fósforo (22 mg).

Entre as vitaminas, apesar de se apresentarem em baixas quantidades, encontra-se: vitamina B1 (0,01 mg), vitamina B2 (0,01 mg) e vitamina B3 (0,03 mg). Estas concentrações de vitaminas estão presentes em 100 g açúcar demerara.

Açúcar demerara e ganho de peso

Pessoas que desejam emagrecer e preservar sua saúde não devem ingerir nenhum tipo de açúcar e nem alimentos doces. Mesmo sendo menos prejudicial, o açúcar demerara é bastante calórico. Em 100 g de demerara encontramos um total de 377 Kcal.

O consumo de açúcar estimula o aumento dos níveis sanguíneos de glicose (glicemia). Este aumento, além de ampliar o risco para o desenvolvimento de diabetes, estimula a produção de gordura pelo corpo.

Se você não consegue se manter sem consumir açúcar, o demerara é uma opção melhor para o seu organismo. Entretanto, atente sempre para as quantidades de açúcar que você ingere e procure consumir sempre menos.

O que é o açúcar demerara?

O açúcar demerara é produzido a partir do suco de cana-de-açúcar. No processo de fabricação, este suco é fervido e evaporado o que faz com que a maior quantidade de água seja retirada e fique somente os grãos de açúcar.

Por passar por uma etapa de refinamento leve e sem aditivos químicos, o açúcar demerara é composto por cristais de coloração marrom-claro e alguns de seus nutrientes são preservados. Seu sabor é delicado e mais suave que o sabor do açúcar mascavo.

O açúcar demerara, assim como o açúcar mascavo, são boas alternativas ao uso de açúcar cristal ou refinado. O açúcar demerara é também uma boa opção para quem não consegue se adaptar ao açúcar mascavo.

Pessoas diabéticas ou que apresentam resistência à insulina devem evitar consumir qualquer tipo de açúcar.

Obesidade: quais são os seus sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de obesidade incluem além do aumento de peso, cansaço excessivo, fome constante entre as refeições e sintomas gerais, citados mais detalhadamente a seguir.

Sintomas gerais da obesidade
  • Cansaço fácil;
  • Sono excessivo;
  • Suor excessivo;
  • Pernas inchadas e pesadas;
  • Sensação de fome constante entre as refeições;
  • Respiração ofegante.
Como saber se tenho obesidade?

A maneira mais simples e eficaz para definir a obesidade é através do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), calculado utilizando a altura e o peso do indivíduo, da seguinte maneira:

IMC = peso (kg) / altura (m)².

Segundo a SBEM (sociedade brasileira de endocrinologia e metabologia) e Ministério da saúde, a obesidade é definida pelo IMC acima de 30 kg/m². Os valores entre 25 e 29,9 kg/m² caracterizam o sobrepeso e a faixa considerada normal de peso, varia entre 18,5 e 24,9 kg/m²

O que é obesidade?

Trata-se de uma doença crônica, assim como a hipertensão e a diabetes, que ainda não tem cura, e dados de 2017 já apontavam para taxas de sobrepeso e obesidade atingindo mais da metade da população brasileira. Índices que continuam crescendo.

A doença aumenta os riscos de outras doenças graves como diabetes e câncer, por exemplo. Portanto, diversas campanhas têm sido realizadas, no intuito de reduzir essa estatística, auxiliar a população na prevenção e tratamento da doença, desde a infância.

Doenças relacionadas à obesidade

Algumas doenças podem ser provocadas pela obesidade, como:

  • Hipertensão arterial;
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • Baixa autoestima;
  • Redução da expectativa de vida;
  • Disfunções renais;
  • Artrose;
  • Varizes;
  • Problemas cardiovasculares;
  • Dificuldade respiratória e cansaço;
  • Maior tendência de câncer, especialmente câncer de intestino e reto.

Os sintomas gerais da obesidade precisam ser avaliados considerando-se os fatores genéticos, ambientais, estilos de vida e psicossociais. Prevenir a obesidade também ajuda a evitar doenças que reduzem a qualidade e expectativa de vida das pessoas obesas.

Para detectar e tratar a obesidade busque orientação profissional de médicos/as e nutricionistas. A SBEM sugere a avaliação pelo IMC em todas as crianças a partir dos 5 anos de idade.