O inchaço labial (edema labial) pode ter diferentes causas, pode não ter relação com a diabetes, o mais provável é que seja um quadro alérgico ou se relacione a outras condições que podem provocar esse tipo de sintoma como angioedema hereditário, eritema multiforme, doenças granulomatosas, edema ocasionado pela exposição ao clima frio e seco, traumatismos ou queimaduras solares. Nessa situação deve-se ir ao médico para uma avaliação mais detalhada.
Entre as principais causas de edema labial destacam-se:
Reação alérgicaReações alérgicas podem desencadear inchaço dos lábios e outros sintomas como coceira e eritema na pele, geralmente os sintomas duram de horas a alguns dias, não sendo muito persistentes. Entre os possíveis alérgenos tem-se desde alimentos, bebidas, substâncias cosméticas, produtos de higiene oral, entre outros. Muitas vezes, é muito difícil determinar a causa exata da reação alérgica. O tratamento é feito com medicamentos anti-alérgicos.
Estímulos físicosAlguns estímulos físicos externos como pressão, calor, frio ou vibração podem levar ao edema labial, que eventualmente também podem vir acompanhadas de urticárias (lesões avermelhadas, pruriginosas em relevo), geralmente esses sintomas são transitórias.
Doenças granulomatosasAlgumas doenças granulomatosas como Doença de Crohn, Sarcoidose, Queilite de Miescher, Síndrome de Melkersson-Rosenthal também podem ocasionar inchaço nos lábios. Essas doenças apresentam outros sintomas além do inchaço labial e exigem avaliação médica e tratamento.
Angioedema hereditário
É uma desordem genética causada pela deficiência de uma proteína relacionada ao sistema imunológico. A pessoa pode apresentar inchaço em diferentes partes do corpo, incluindo lábios, língua, mãos e outras áreas. Pode ainda sentir um pouco de dor nas regiões do corpo acometidas e ter outros sintomas como náuseas e vômitos.
Em caso de inchaço nos lábios consulte um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Não exatamente o pêlo, mas o gato como um todo pode fazer mal para bebês. O contato com gatos pode iniciar quadros alérgicos em crianças pré-dispostas. O problema é uma substância que está presente na saliva desses animais. E sabemos que eles frequentemente lambem seus pêlos e patas, o que faz espalhar essa substância em todo lugar por onde eles passam.
Outro possível problema é a bartonelose, também conhecida como doença da arranhadura do gato. Ela é causada por uma bactéria presente nas unhas desses animais. Quando uma criança sofre um arranhão, essa bactéria pode infectar a pele, levando a vermelhão e bolhas no local, além do aparecimento de gânglios e febre.
Por esse motivo, é indicado que bebês, principalmente os que já tiverem alguma alergia de pele, rinite alérgica ou história de parentes com asma, evitem o contato com esses animais.
A Loratadina® é um anti-histamínico, indicado para o alívio dos sintomas de alergias, principalmente nos casos de alergia de pele e respiratória, como a rinite alérgica e congestão nasal.
A medicação pode ser comprada sem receita, porém algumas apresentações vêm associadas a outra substância, como, por exemplo, a pseudoefedrina no Claritin D®, a qual possui contraindicações absolutas.
Por isso antes de tomar um antialérgico, converse com o seu médico, informe os seus sintomas e todas as medicações que faz uso, para evitar uma interação medicamentosa e efeitos colaterais indesejados.
A loratadina® não possui corticoide e não tem como efeito colateral, o aumento de peso.
Para que serve?A medicação é indicada para reações alérgicas, reduzindo os seguintes sintomas:
- Coceira no nariz,
- Tosse seca,
- Espirros,
- Coriza, congestão nasal,
- Lacrimejamento e
- Alergias de pele em geral.
O medicamento pode ser encontrado em comprimidos e na forma de xarope, sempre uma vez ao dia, nas doses prescritas pelo médico.
A dosagem varia de acordo com a idade, peso e condições de saúde de cada pessoa.
Loratadina provoca sono?Na maioria das vezes não provoca sono, porque a sua composição praticamente não age no sistema nervoso central. No entanto, devido à ação anti-histamínica, algumas pessoas podem referir uma discreta sonolência.
A idade, quantidade de medicamentos que faz uso e hábitos de vida, interferem nessa resposta.
Efeitos ColateraisOs efeitos colaterais mais comuns são de boca seca, náuseas, vômitos, cansaço, sensação de agitação e dor de estômago.
Contraindicações- Pessoas alérgicas aos componentes da fórmula de Loratadina®;
- Pessoas com asma ou bronquite;
- Pessoas com problemas nos rins ou fígado;
- Crianças menores de 12 anos;
- Mulheres grávidas ou amamentando.
Não utilize qualquer medicamento sem orientação médica.
No caso de palpitação, dor de cabeça intensa e desorientação, pare a medicação e procure imediatamente uma emergência!
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
A urticária pode ter cura, quando a causa é identificada e afastada. Porém, em muitos casos não é possível identificar a causa, portanto se tornam crônicos, e necessitam de tratamento contínuo por muitos anos.
Os casos mais comuns de urticária são casos de leve a moderada intensidade, com boa resposta ao tratamento. O objetivo do tratamento, é aliviar a coceira e resolver as placas avermelhadas que foram formadas.
São poucos os casos de urticária crônica, ou seja, que duram mais de 6 semanas. A maioria dos casos duram menos tempo e não costumam ser graves.
Tratamento da urticária agudaO tratamento dos casos agudos de urticária, com menos de seis semanas de duração, é feito com medicamentos anti-histamínicos de segunda geração, como loratadina, ebastina, cetirizina, fexofenadina, ou de primeira geração, como hidroxizina, dexclorfeniramina, cetotifeno e doxepina.
Tratamento da urticária crônicaO tratamento da urticária crônica, aquela com duração superior a seis semanas, consiste em diversas medidas.
1. Avaliação clínica e exames para buscar fatores alérgenos;
2. Medicamentos: Anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração, associados ou não a corticosteroides orais, (os quais devem ser utilizados por curto período de tempo). Outra opção é o uso de montelucaste, uma medicação que reduz a ação dos leucotrienos, substâncias responsáveis pelos sintomas alérgicos.
Por último, no caso de permanência da urticária, ainda podem ser prescritos medicamentos ditos de terceira linha, que são os imunossupressores ou imunomoduladores, como ciclosporina, metotrexato, imunoglobulina, colchicina, dapsona, hidroxicloroquina e sulfassalazina.
3. Medidas gerais de tratamento para Urticária crônica:
- Remover a causa da alergia, quando detectada;
- Reduzir o estresse emocional, o sobreaquecimento do corpo e a ingestão alcoólica;
- Evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios não hormonais, codeína e morfina;
- Evitar o uso de inibidores da ECA, como captopril e enalapril;
- Fazer dietas especiais, quando houver suspeita de causa alimentar associada.
A urticária é uma doença cutânea que se caracteriza pelo surgimento de lesões elevadas, avermelhadas e que causam muita coceira.
As placas avermelhadas podem surgir em qualquer parte da pele e apresentar diversos tamanhos e formas, podendo juntar-se e originar lesões maiores.
Normalmente, cada placa de urticária dura menos de 24 horas, quando desaparece de forma espontânea, podendo surgir outras posteriormente. Esse ciclo pode durar dias ou semanas, geralmente no máximo 6 semanas.
Nos casos mais graves de urticária, pode haver inchaço da garganta e da via aérea, o que dificulta a respiração e a deglutição, o edema de glote. Nessas situações, a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital.
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Os sintomas da urticária podem se manifestar minutos depois da exposição a um fator alérgeno, ou só depois de horas.
Quais são as causas da urticária?A urticária tem diversas causas. Pode ser uma reação alérgica a alimentos, picada de inseto, animais, pólen, entre outros agentes.
A urticária também pode ter origem em infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, vasculites, lúpus e doenças da tireoide.
Outras possíveis causas de urticária incluem: estresse, exercício físico, exposição ao sol, à água, a temperaturas frias ou quentes, pressão na pele, contato com produtos químicos e ainda o coçar habitual da pele.
A urticária pode ser, por vezes, uma doença de difícil controle e, dependendo da causa, pode ou não ter cura. O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.
Depende. Vai depender sobretudo da localização da alergia, causa e da extensão da alergia.
Nos casos de alergia de pele em locais como braço, perna, em áreas pequenas, causadas por exemplo por uma picada de inseto, pode aplicar uma compressa de água fria no local para diminuir o inchaço e incômodo. Para aliviar a coceira, também pode aplicar loção de calamina. Alergias maiores, ou com pouca resposta as medidas indicadas, pode acrescentar uma pomada com antialérgico, que tenha em casa.
Caso não haja melhora, ou perceba a piora da alergia, procure imediatamente um atendimento médico.
Esteja atento aos sintomas. As crises alérgicas mais leves desaparecem espontaneamente ou respondem rápido às pomadas antialérgicas.
A presença de um ou mais desses sinais e sintomas pode indicar uma reação alérgica grave e a pessoa precisa receber atendimento médico com urgência:
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço nos lábios ou na garganta;
- "Coceira na garganta";
- Desmaio;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos.
Saiba mais em: O que fazer em caso de reação alérgica?
A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.
Veja também:
O que pode causar alergia na pele?
Quais são os sintomas de alergia nas mãos e quais são as causas?
Se a alergia for frequente, mesmo que de forma leve e que melhore com as pomadas, é recomendado que agende uma consulta com dermatologista ou alergologista para determinar a causa da alergia e receber o tratamento adequado.
Disidrose é uma doença de pele não contagiosa, caracterizada pela formação de pequenas bolhas (vesículas) nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, que podem ou não coçar. Essas vesículas geralmente se rompem depois de alguns dias e ocorre descamação e formação de crostas no local das lesões.
Dentre as causas da disidrose estão fatores emocionais, alergias, medicamentos e micoses, embora muitas vezes não tenha uma causa conhecida.
A disidrose afeta homens e mulheres de todas as idades, embora seja mais comum entre os 20 e os 40 anos de idade. O seu aparecimento é frequentemente associado ao estresse emocional ou ao suor excessivo nas mãos e nos pés, sobretudo durante o verão.
Quais os sintomas da disidrose?- Pequenas bolhas de água (vesículas), profundas, com base avermelhada, que surgem principalmente nas palmas das mãos e nas laterais dos dedos, podendo acometer também a planta dos pé;
- Sensação de calor e coceira nos locais das lesões antes dos surtos;
- As lesões podem ser dolorosas se o local estiver com rachaduras ou infeccionado;
- Pode ou não causar coceira;
- Posteriormente, é comum haver descamação e formação de crostas no local das lesões;
- As unhas podem ficar com a forma alterada.
Os sintomas da disidrose tendem a desaparecer espontaneamente após uma a três semanas, na maioria dos casos. O intervalo entre os surtos pode durar semanas ou meses.
Quais as causas da disidrose?- Alergia a alguma substância específica, medicamentos ou alimentos;
- Presença de fungos em alguma região do corpo;
- Estresse emocional;
- Doenças associadas;
- Causas desconhecidas.
O tratamento da disidrose visa aliviar os sintomas, evitar o aparecimento de novas infecções e acelerar o processo de cura. A doença pode ser controlada através da identificação e retirada dos fatores desencadeantes.
O diagnóstico e o tratamento da desidrose são da responsabilidade do médico dermatologista.
Atualmente, até existem alguns exames de sangue para o diagnóstico de reações alérgicas induzidas por fármacos, contudo, raramente são utilizados na prática clínica.
Alguns testes ainda não estão disponíveis nos laboratórios, como o teste de IgE específica ao medicamento, e outros são usados apenas em situações muito específicas, como as concentrações de triptase e histamina no soro, que estão indicadas em algumas situações de anafilaxia. Outros exames existentes estão em fase de estudo e não são ainda usados pelos médicos.
Usualmente, o diagnóstico de alergia a fármacos é feito mais comumente através da história clínica, de testes cutâneos e pelo teste de provocação oral.
Em relação a história do paciente, o médico geralmente avalia a relação entre a tomada do medicamento e o aparecimento dos sintomas, se já teve ou não sintomas semelhantes no passado, e também se tem outras alergias ou doenças.
Leia também: Como identificar uma alergia a medicamentos?
Após uma avaliação detalhada da história podem ser realizados alguns exames em centros especializados. Entre eles, o exame inicial costuma ser o teste cutâneo, onde a testagem para alguns fármacos como antibióticos beta-lactâmicos, relaxantes neuro-musculares e heparinas, pode ser realizada de forma rápida e simples.
Outro exame que pode ser realizado é a provocação oral, que consiste na tomada de pequenas doses do medicamento, de forma progressiva, sob rigorosa observação e em ambiente de segurança, até se chegar a dose normalmente prescrita do fármaco ou até o aparecimento de sintomas, quando o teste é interrompido.
O teste de provocação é o exame considerado padrão-ouro, pois através dele pode-se de fato confirmar ou descartar a alergia a determinado fármaco. Ele pode ser utilizado com os seguintes medicamentos: anti-inflamatórios, anestésicos locais, antibióticos beta-lactâmicos ou não beta-lactâmicos.
Esse tipo de teste não pode ser realizado naquelas pessoas que já apresentaram reações cutâneas ou sistêmicas muito graves como Síndrome de Stevens-Johnson, DRESS, entre outras.
Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica
Caso apresente alergia a algum medicamentos compareça a uma consulta para uma avaliação inicial com o seu médico de família ou clínico geral. Para uma investigação mais especializada pode ser realizado um encaminhamento ao médico alergologista, especialista em alergias.
Deve ser algum tipo de alergia ou infecção de pele, se for alergia pode ser por causa do desodorante. Diferentes condições podem desencadear vermelhidão e coceira nas axilas, entre elas tem-se a dermatite de contato, dermatite atópica, infecção por Candida ou mesmo dermatite seborreica. Consulte um médico para uma avaliação da lesão, diagnóstico e tratamento.
Dermatite de contatoA dermatite de contato é uma das principais causas de vermelhidão e coceira na região das axilas. É uma dermatite desencadeada por uma substância alérgena que ao entrar em contato com a pele provoca uma reação. Esse alérgeno pode estar presente em desodorantes, perfumes, sabonetes ou mesmo em tecidos que entrem em contato com a pele.
Geralmente, a pessoa nota uma associação entre o uso de um produto e o aparecimento das lesões que pode ser imediato ou demorar meses. Na presença de dermatite de contato é essencial suspender o uso do desencadeador dessa alergia, para que seja possível melhorar os sintomas.
Dermatite atópica ou eczemaO eczema é uma dermatite que geralmente se inicia ainda na infância, não é desencadeado por nenhuma substância alérgica em particular, mas sim por uma predisposição genética, que leva a uma reação alérgica na pele, provocando vermelhidão e intensa coceira.
A pele na dermatite atópica apresenta um aspecto ressecado. O eczema pode apresentar períodos de melhora ou de intensificação dos sintomas. As lesões são mais comuns nas regiões de dobras do corpo, como atras dos joelhos, no interior dos cotovelos ou nas axilas.
CandidaA candidíase é uma doença provocada pela presença da Candida na pele, um fungo, que se manifesta em regiões do corpo que são úmidas e quentes, por isso a região das axilas é um lugar comum de ser acometido pela Candida.
Esse tipo de infecção é mais frequente justamente durante o verão e períodos de maior calor, quando a sudorese intensa e o uso de roupas sintéticas e pouco ventiladas podem tornar a região das axilas propensas a adquirirem esse fungo.Os principais sintomas são erupção cutânea avermelhada, coceira intensa e inchaço da região.
Dermatite seborreicaÉ uma dermatite provocada pela produção excessiva de sebo e óleo na pele, acomete principalmente o couro cabeludo e o rosto, no entanto, outras áreas do corpo como axilas, nádegas e virilha também podem ser acometidas. Ocasiona vermelhidão, formação e descamação de placas amareladas ou esbranquiçadas de aspecto oleoso.
Caso apresente lesões nas axilas consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e tratamento mais adequado.