O infarto em mulheres pode vir acompanhado de sintomas diferentes dos socialmente reconhecidos e padronizados. Elas podem apresentar sintomas leves como enjoos e cansaço excessivo que podem ser facilmente confundidos com um mal-estar passageiro ou gripe.
Sinais de infarto em mulheresÉ comum que as mulheres apresentem sintomas que não são característicos do infarto. Estes sintomas são chamados de sintomas atípicos.
1. Cansaço excessivo sem causa aparenteFadiga excessiva ou fraqueza sem um motivo aparente pode ser um sinal de ataque cardíaco em mulheres. Observe se mesmo após um período de descanso, o cansaço permanece. É importante também observar se você está acostumada a caminhar diariamente e, de repente, se sente cansada ao caminhar poucos metros.
O cansaço excessivo sem uma causa que justifique, pode ser um sinal de má circulação e oxigenação insuficiente, podendo indicar o início de um infarto.
2. Dor no queixo, dentes e/ou mandíbulaAs mulheres que estão infartando podem apresentar dor no queixo, dentes e/ou mandíbula sem sentir a dor em aperto no peito, tão conhecida. Por este motivo, fique atenta se você sente dor nestas regiões e não apresenta inflamações ou problemas dentários, pode ser um sinal de infarto.
A causa pela qual isto acontece ainda não está esclarecida, mas parece ter relação com a inervação próxima dessas regiões.
3. Sensação de desconforto na gargantaA sensação de algo preso, "bolo na garganta" ou dificuldade de respirar, também são sintomas inespecíficos e atípicos que podem ser sinal de infarto do coração no caso das mulheres.
A falta de ar pode ser um sinal de infarto em mulheres e, por nem sempre vir acompanhada de dor no peito, pode ser confundida com outras doenças. Entretanto, a falta de ar é um sintoma de que o coração pode não estar funcionando adequadamente e, por este motivo, afetar o bom funcionamento dos pulmões.
5. Batimentos cardíacos irregularesOs batimentos cardíacos irregulares ou arritmias são frequentes nos infartos que acometem mulheres. Neste caso, o coração começa a bater mais rápido causando as palpitações sem dor no peito ou qualquer outro motivo aparente.
6. Dor na barriga e enjoosA dor abdominal que acontece nos infartos frequentemente começa no estômago com uma sensação de queimação, azia ou peso. Os enjoos também podem ocorrer.
Estes sintomas, no entanto, nem sempre são associados ao infarto cardíaco, sendo tratados como um problema digestivo simples, retardando o inicio do tratamento correto.
7. Dor nas costasMulheres que estão infartando podem sentir uma dor em pontada muito forte na costas que pode ser localizada ou irradiar-se por toda a região. Esta dor é muito confundida com um mau jeito nas costas, especialmente, porque não vem acompanhada de dor no peito.
A principal diferença nos sintomas de infarto entre homens e mulheres é que nas mulheres, frequentemente, a dor no peito não está presente e, além disso, apresentam os sintomas atípicos: cansaço excessivo sem causa aparente, dor no queixo, falta de ar, dor abdominal, batimentos cardíacos irregulares e dor nas costas.
Por motivos ainda não esclarecidos, os sintomas de infarto em mulheres são mais difíceis de se identificar como infarto. Por esta razão, o tratamento demora mais a ser iniciado e as mulheres podem apresentar maior risco de morte.
Os sintomas clássicos de infarto, bastante característicos nos homens e que também ocorrem em mulheres são: dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo. A dor no peito não cessa com o repouso e pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e desconforto no estômago.
Se você perceber qualquer um deste sintomas, procure um pronto-socorro o mais rápido possível.
Como saber se estou tendo um infarto?Alguns passos são importantes para identificar um infarto.
Passo 1: se você apresenta sintomas típicos ou atípicos de infarto que duram mais de 20 minutosSintomas atípicos de infarto (em mulheres):
- Cansaço excessivo sem causa aparente
- Dor no queixo
- Falta de ar
- Dor abdominal
- Batimentos cardíacos irregulares
- Dor nas costas
Estes sintomas podem começar repentinamente sem qualquer esforço, estresse emocional ou mesmo quando a mulher se encontra em repouso.
Sintomas clássicos de infarto:- Dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo
- Dor no peito que não cessa com o repouso e que pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e mal-estar no estômago
No caso de você identificar estes sintomas, dirija-se rapidamente ao serviço de emergência.
Passo 2: você pertence a algum grupo de risco para doenças do coração?Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar se você está no grupo de risco para as doenças cardíacas. Neste grupo estão:
- Diabéticas
- Pessoas com pressão alta
- Portadoras de colesterol elevado
- Fumantes
- Sedentárias
- Obesas
- Pessoas com elevado nível de estresse
Estas características aumentam o risco para o desenvolvimento do infarto. Se você se enquadra em um ou mais grupos de risco, é importante o acompanhamento em consultas periódicas anuais com um cardiologista ou médico de família.
Infarto silencioso em mulheresAs mulheres podem ainda sofrer infarto sem sentir sintoma algum, chamado de infarto silencioso. Para evitar estes casos, é importante efetuar uma consulta clínica anual com o médico de família para avaliar os fatores de risco e realizar exames de rotina caso haja indicação. Dessa forma, você poderá identificar o risco de infarto e preveni-lo da maneira indicada pelo médico.
Ao sentir qualquer sintoma de infarto, especialmente, se você tiver pressão elevada, for diabética, tiver colesterol elevado ou história familiar de infarto, procure um pronto-socorro.
Iniciar rapidamente o tratamento aumenta as chances de sobreviver ao infarto.
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A sucupira (Pterodon emarginatus) é uma árvore do cerrado brasileiro bastante utilizada na medicina popular como analgésico e anti-inflamatório. Entretanto, estas propriedades da planta ainda não são cientificamente comprovadas.
Existem compostos bioativos diferentes em cada parte da sucupira. Estudos mostram que nas folhas e na casca da árvore estão presentes os alcaloides e, nas sementes e nos frutos se encontram isoflavonas e alguns triterpenos.
Sucupira possui ação analgésica?A propriedade analgésica da sucupira ainda está sendo estudada. As pesquisas já realizadas indicam que o efeito analgésico pode estar no extrato de sucupira. Entretanto, estes estudos foram feitos em camundongos e não necessariamente os efeitos observados nestes animais serão observados nos seres humanos.
Os estudos não conseguiram esclarecer até o momento seu mecanismo da ação analgésica, embora se possa deduzir que os flavonoides presentes na sucupira auxiliam na redução das dores provocados por inflamação devido à diminuição na produção de prostaglandinas.
Deste modo, mais pesquisas são necessárias no sentido de esclarecer e comprovar o efeito analgésico da sucupira.
Sucupira possui ação anti-inflamatória?A sucupira é há muito tempo popularmente utilizada para tratar gota, artrite e problemas músculo esqueléticos. Porém, o seu efeito anti-inflamatório ainda não foi comprovado em seres humanos.
Os estudos que demonstraram que o extrato de sucupira pode reduzir as inflamações músculo esqueléticas, a exemplo da artrite, foram realizados em animais.
A sucupira pode ser consumida em forma de chá feito com a semente de sucupira, extrato, tintura, óleo e cápsulas. É importante que o uso de qualquer uma destas formas seja orientado por um profissional de saúde, pois a plantas possuem princípios ativos (bioativos) que podem interagir entre si e com medicamentos, o que pode provocar efeitos colaterais.
Pelo de fato de ainda não ter sido efetuado nenhum estudo com sucupira em seres humanos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não pode garantir a segurança do seu uso. Por este motivo a utilização da sucupira como fitoterápico em tratamentos para dor e inflamação, bem como outras aplicações deve ser indicada por médico/a ou nutricionista especializado em fitoterapia.
Quais os riscos do consumo de sucupira para a saúde?O emprego das plantas medicinais para tratamentos em saúde é popularmente difundido em função das suas propriedades terapêuticas. Entretanto, a maior parte das pessoas desconhece sua toxicidade, o que pode provocar reações adversas e trazer riscos à saúde. A escassez de estudos sobre a sucupira não possibilitam indicar os riscos do seu uso para a saúde, o que exige cautela quanto ao seu consumo. Mais estudos precisam ser realizados para garantir a segurança da sucupira na promoção da saúde e tratamento de doenças.
Contraindicações da Sucupira- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças menores de 12 anos;
- Pessoas com doença renal;
- Portadores de distúrbios hepáticos.
Antes de iniciar o uso de sucupira converse com um/a médico/a ou nutricionista especializado em fitoterapia.
A dor atrás dos olhos é bastante comum nos casos de viroses, sinusite, enxaqueca e nos problemas diretamente relacionados com os olhos, como o glaucoma, esclerite e neurite óptica.
O tratamento varia de acordo com a causa, e pode incluir o uso de analgésicos comuns, anti-inflamatórios e/ou antibióticos. Contudo, algumas doenças oculares, como o glaucoma, precisa de um tratamento ainda mais específico, com urgência, para evitar danos irrecuperáveis, como a cegueira.
Por isso, no caso de dor atrás dos olhos que não melhore com uso de analgésicos, ou que venha associado a febre alta, dor intensa ou qualquer dificuldade visual, procure imediatamente um serviço de emergência médica.
1. Resfriado, gripe ou febreOs resfriados e a gripe por influenza, por exemplo, são condições que vêm acompanhadas de dor intensa atrás dos olhos. Principalmente quando a pessoa apresenta febre.
Nestes casos, além da dor atrás dos olhos e febre a pessoa pode sentir dor no corpo, cansaço, falta de apetite e fraqueza.
O tratamento inclui, repouso, aumentar a ingesta de água, alimentar-se bem, e no caso de febre, fazer uso de antitérmicos e/ou analgésicos para aliviar os sintomas. Caso os sintomas permaneçam, procure um médico de família.
2. Dengue e chikungunyaA dengue e a chikungunya são doenças infecciosas, transmitidas por mosquitos, que apresentam clinica bastante semelhante. Os sintomas mais frequentes incluem dor atrás dos olhos, dor ao movimentar os olhos, febre alta > 38.5oC, dor de cabeça, dor muscular intensa, falta de apetite, fraqueza, manchas vermelhas no corpo e mal-estar.
Por vezes, apresentam ainda inchaço nas articulações e coceira no corpo.
O tratamento é feito de acordo com os sintomas com uso de analgésicos e antitérmicos. É recomendado repouso e ingestão de líquidos (pelos menos 2 litros de água ao dia).
Se ainda assim mantiver dor, ou apresentar um desses sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos de mucosas e outras hemorragias, procure um serviço de emergência, para avaliação médica criteriosa.
3. SinusiteA sinusite é uma inflamação na mucosa dos seios da face, onde acontece o acúmulo de secreção, o que dá origem a dor atrás dos olhos, em "pressão", que piora ao abaixar a cabeça.
Os sintomas mais comuns de sinusite são a dor atrás dos dois olhos ou de apenas um deles, dor de cabeça em pressão, sensação de pressão no rosto, tosse, febre, secreção nasal e nariz entupido e cansaço.
Para aliviar os sintomas é recomendado aumentar a ingesta de água, com pelo menos 2 litros de água por dia, lavar o nariz com soro fisiológico, fazer compressas quentes no rosto e dormir com a cabeceira elevada, para ajudar a drenar as secreções.
Evite permanecer em ambiente fechados com ar-condicionado, pois estes ambientes ressecam as mucosas e dificultam a eliminação de secreções.
O tratamento da sinusite pode envolver ainda o uso de sprays nasais, descongestionantes orais, corticoides e antibióticos. Estes medicamentos são indicados pelo médico de família, clínico geral ou otorrinolaringologista, após a avaliação.
4. EnxaquecaA enxaqueca é uma dor de cabeça intensa que, durante uma crise, pode incapacitar a pessoa de realizar suas atividades simples, de vida diária. A dor é tipo latejate ou pulsátil, que piora com a luz e/ou barulho e melhora após repouso e permanecer em ambiente escuro. As náuseas, vômitos e tontura, geralmente estão associados.
Se você tem enxaqueca, evite pular refeições (jejum prolongado), não consuma álcool e prefira bebidas sem cafeína, pratique atividade física regularmente, mantenha uma rotina de sono procurando deitar-se e levantar-se em horários regulares e reserve tempo para atividades que tragam prazer e relaxamento.
O tratamento da enxaqueca depende da intensidade, da dor, as suas características e da frequência das crises. Pode ser feito com anallgésicos específicos, corticoide, antidepressivos e sintomáticos, como medicametno para evitar os vômitos. O neurologista deve ser consultado.
5. Glaucoma agudoO glaucoma é uma doença ocular provocada pelo aumento súbito da pressão dentro do olho (pressão intraocular).
A dor intensa atrás dos olhos é um sintoma típico de uma crise de glaucoma agudo. Além desta dor intensa, o paciente pode apresentar vermelhidão e inchaço dos olhos, visão embaçada, lacrimejamento, náuseas, vômitos, tonturas e dor de cabeça.
A crise de glaucoma agudo é uma emergência médica, pois pode levar à perda da visão. Por este motivo, nestes casos procure um serviço de emergência hospitalar o mais rapidamente possível.
6. EscleriteA esclerite é uma inflamação grave e destrutiva da parte branca que cobre o olho, chamada de esclerótica. É considerada grave porque pode afetar a visão e provocar a sua perda gradativa.
Geralmente, os dois olhos são afetados e os principais sintomas são dor intensa e profunda atrás dos olhos, vermelhidão, lacrimejamento e sensibilidade à luz.
O tratamento inicia-se com o uso de corticosteroides orais, entretanto, podem ser necessários os imunossupressores ou até mesmo procedimento cirúrgico para repara a lesão na esclerótica. O oftalmologista é o médico indicado para avaliar o caso e definir o tratamento mais adequado.
7. Neurite óticaA neurite ótica é a inflamação aguda do nervo ótico. Os sintomas, geralmente, ocorrem em um dos olhos e incluem: dor atrás do olho inflamado, que piora ou movimentá-lo, redução da visão das cores, perda parcial ou total da visão.
O tratamento da neurite ótica é feito de acordo com a sua causa e, normalmente, envolve o uso de corticosteroides. Uma avaliação com médico de família ou oftalmologista são indispensáveis para definir o tratamento.
Quando devo procurar um médico?- Dor intensa e contínua em um ou ambos os olhos,
- Dor que persiste há mais de 2 dias,
- Febre alta (acima de 38º),
- Redução da visão,
- Visão embaçada,
- Visão dupla,
- Dificuldade de perceber as cores,
- Vermelhidão, lacrimejamento e inchaço nos olhos.
Na presença destes sintomas busque um médico de família ou uma emergência o quanto antes. Não use nenhum medicamento ou colírio sem indicação médica.
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Referências
- American Academy of Ophthalmology. Important coronavirus updates for ophthalmologists.
- Chandra S.; Flanagan, D.; Hingorani, M. et al. Covid-19 and ophthalmology: a brief summary of the literature. Eye. 2020.
- Cheema M. et al. Keratoconjunctivitis as the initial medical presentation of the novel coronavirus disease 2019. (COVID-19). Canadian Ophthalmological Society.
- Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
A vaginose bacteriana é a causa mais comum de corrimento vaginal na mulher. Ela pode causar sintomas que incomodam o dia a dia da mulher e aumentar o risco de adquirir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Quais são os sintomas da vaginose bacteriana?Os sintomas característicos de vaginose bacteriana são corrimento vaginal branco-cinzento com odor fétido parecido à “peixe podre”. Esse cheiro é mais percebido logo após a relação sexual.
Algumas mulheres podem ter também coceira vaginal. Além desses sintomas, a mulher pode ter, com menos frequência, vermelhidão, inchaço, dor ao urinar e dor durante as relações sexuais.
Mais de 50% dos casos de vaginose bacteriana podem não manifestar nenhum sintoma. Porém, quando os sintomas estão presentes são muito incômodos para a mulher.
Vaginose bacteriana ou Candidíase?A vaginose bacteriana pode ser confundida com a candidíase. As duas podem ser desencadeadas por um desequilíbrio da flora vaginal. Em geral, na candidíase, os principais sintomas são:
- coceira vaginal
- corrimento branco e espesso
Na candidíase, não é comum o corrimento com cheiro forte que lembra peixe podre.
Além disso, o agente etiológico é diferente. Enquanto na vaginose bacteriana, a Gardnerella vaginalis é a bactéria que fica em maior evidência, na candidíase o desequilíbrio é causado pelo fungo Candida.
Por fim, o tratamento de cada uma também é diferenciado. Para realizar um tratamento efetivo da vaginose bacteriana, o tratamento pode incluir o uso de pomada vaginal com um tipo de antibiótico. No caso da candidíase, a pomada vaginal também é indicada, porém com outro tipo de antibiótico.
Por que posso estar com vaginose bacteriana?A vaginose bacteriana ocorre quando há uma mudança no número e nos tipos de bactérias na vagina. Em geral, os lactobacilos são um tipo de bactérias encontradas habitualmente na vagina. Na vaginose bacteriana, a quantidade de lactobacilos é reduzida e há um desbalanceamento local da flora vaginal.
A real explicação ainda não foi detalhada, porém, na presença de alguns fatores pode haver maior propensão ao aparecimento dessa infecção:
- múltiplos parceiros sexuais
- realização frequente de duchas vaginais
- nova parceria sexual
- tabagismo
A vaginose bacteriana pode ser transmitida sexualmente, por brinquedos sexuais (sex toys), pelo contato da boca com a genitália e pelos dedos.
Qual é o tratamento para vaginose bacteriana?A vaginose bacteriana precisa de tratamento adequado. Os medicamentos mais comumente usados são metronidazol e clindamicina. Eles podem ser usados em comprimido via oral ou em creme/pomada vaginal. A duração do tratamento pode variar entre 5 a 7 dias nos casos mais comuns. Quando a infecção é recorrente e acontece várias vezes ao ano, pode ser necessário aumentar o tempo de tratamento para até 14 dias.
Como esses medicamentos são antibióticos, é muito importante realizar o tratamento completo até o final dos dias recomendados pelo médico.
Como posso saber se estou com vaginose bacteriana?O diagnóstico de vaginose bacteriana é feito com a história clínica da paciente e com o exame físico realizado pelo médico ou enfermeiro. Em alguns casos, pode ser necessário a realização de alguns testes para definir especificamente a causa.
De qualquer forma, na presença desses sintomas que incomodam, como o corrimento vaginal com mau cheiro, é importante procurar o serviço de saúde.
Vaginose bacteriana é perigoso?A vaginose bacteriana propriamente não é prejudicial à saúde da mulher. Porém, ela pode ser associada a alguns problemas de saúde como:
- aumento do risco de parto prematuro em mulheres gestantes
- infecção do local cirúrgico em casos de abortamento ou histerectomia
- aumento do risco de infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia, clamídia, HIV/AIDS, herpes genital
O mais indicado é a utilização de preservativo durante todas as relações sexuais como forma de prevenção das infecções vaginais.
Quando procurar o serviço de saúde?Pode ser difícil saber se o corrimento vaginal é causado pela vaginose bacteriana ou por outras infecções vaginais. Por isso, realizar uma consulta médica é importante na presença desses sintomas para diferenciar o agente etiológico e indicar o tratamento específico para seu caso.
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Referências:
Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
As causas de dor no pé na barriga e nas costas podem variar entre os homens e as mulheres. Uma causa comum a ambos os sexos são as pedras nos rins. Nos homens, ela pode ser causada por problemas na próstata, quando associada a outros sintomas. Nas mulheres, há algumas causas ginecológicas possíveis.
Pedras nos rinsOs cálculos renais (pedras nos rins) são um problema de saúde comum que acometem homens e mulheres. Eles podem causar dor intensa no pé da barriga e nas costas (na região lombar, abaixo das costelas).
A dor aparece como cólica, do lado onde fica o rim com o problema. Também podem aparecer sintomas urinários (dor, urgência, urina turva ou com sangue).
Há fatores que aumentam o risco de desenvolvê-las ou apresentar sintomas:
- Obesidade
- Gravidez
- Doenças como gota, diabetes e hipertensão
- Infecções urinárias repetidas (há maior risco de desenvolver as pedras de estruvita)
Se a pedra nos rins pode ser a causa da sua dor, você precisa de cuidados médicos.
Quando você elimina a pedra, ela pode ser analisada para saber qual é a composição. Conhecer a composição das pedras pode ser importante para diminuir o risco de que elas voltem a aparecer. As mais comuns são formadas por oxalato de cálcio (70% a 80% dos casos). Também podem ser formadas por:
- Fosfato de cálcio
- Ácido úrico (o risco de ter uma pedra no rim com essa composição aumenta com a idade)
- Cistina
- Estruvita
Se elas forem de oxalato de cálcio (as mais comuns), o risco de que volte a formar outras pedras no seu rim é alto. Há cuidados que podem ser tomados para evitar que isso ocorra, como beber mais água e evitar certos alimentos.
Outros problemas que causam estreitamento ou obstrução das vias urinárias também podem causar os mesmos sintomas.
Dor no pé da barriga e nas costas nos homens: problemas da próstataSe você é homem e está com dor ou desconforto no pé da barriga e nas costas há algum tempo, pode estar com prostatite ou com a síndrome da dor pélvica crônica.
A prostatite pode ter como causa uma inflamação ou infecção da próstata.
A síndrome da dor pélvica crõnica também é chamada prostatite crônica, apesar de não se saber ao certo se a próstata é a responsável pela dor. O diagnóstico se baseia na presença de sintomas e exclusão de outras causas.
O problema é mais comum entre os homens com 50 a 60 anos. Podem ser indicados anti-inflamatórios e acupuntura para a redução dos sintomas.
Dor é o primeiro sintoma no caso de problemas de próstata. Ela pode estar presente:
- No pé da barriga e nas costas
- Na região entre o saco escrotal e o ânus
- Nos testículos
- No pênis
- Ao urinar
- Ao ejacular
Ela difere da dor devido às pedras nos rins e tem duração variável. Sintomas urinários (maior frequência e urgência para urinar) ou alguma disfunção sexual (ejaculação precoce ou disfunção erétil) podem estar presentes.
Muitos pacientes com esses sintomas também têm dores em outras regiões do corpo. Nesses casos, os sintomas podem ser parte de outras síndromes de dor crônica, como a síndrome do intestino irritável, fibromialgia ou enxaquecas.
Dor no pé da barriga e nas costas em mulheres: causas ginecológicasA dor no pé da barriga e nas costas nas mulheres pode ser normal durante a menstruação (cólicas) e durante o trabalho de parto (contrações). Há também alguns problemas de saúde e complicações na gravidez que podem causá-la:
- Endometriose, adenomiose ou mioma uterino
- Torção ovariana
- Aborto, gravidez ectópica, trabalho de parto prematuro ou descolamento de placenta
Nesses casos, é importante procurar cuidados médicos.
Endometriose, adenomiose e miomas uterinosNesses casos, outros sintomas frequentes são o fluxo menstrual intenso e dor durante as relações sexuais. O útero está aumentado nos resultados do ultrassom.
Torção ovarianaA dor no pé da barriga e nas costas aparece de repente e pode ser moderada a intensa. Ela pode ser causada pela falta de circulação sanguínea adequada no ovário e na tuba quando ocorre a torção ovariana. A maior parte dos casos de torção ovariana acontece em mulheres em idade reprodutiva.
O risco de acontecer é maior:
- Nos casos de tratamento para engravidar e hiperestímulo ovariano
- Durante a gravidez
- Nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos
- Quando já houve uma torção ovariana anteriormente
Na maior parte dos casos, o ovário pode ser preservado e recuperado com uma cirurgia.
Durante a gravidezA dor parecida com cólica no pé da barriga e nas costas durante a gestação podem indicar algum problema. Por isso, procure um médico com urgência se ela for moderada ou intensa. Ela pode indicar:
Aborto espontâneoNesse caso, além da dor no pé da barriga e nas costas, haverá sangramento pela vagina.
Gravidez ectópicaA dor intensa no pé da barriga e nas costas pode acontecer quando há o rompimento da tuba uterina devido a uma gravidez ectópica. Isso pode causar hemorragia grave. Por isso, procure um médico com urgência se você teve um atraso menstrual, está sentindo essa dor, seguida por sangramento vaginal.
A gravidez ectópica é uma gravidez em que o embrião está se desenvolvendo em outro lugar que não seja o útero. O mais comum é que esse lugar seja a tuba uterina.
Trabalho de parto prematuroO trabalho de parto prematuro pode ser identificado quando as contrações (dores moderadas ou intensas espaçadas no pé da barriga e nas costas) começam antes da gestação completar 37 semanas. Se isso acontecer, procure seu médico com urgência.
Não é sempre que há contrações antes do tempo que você já está em trabalho de parto. Preste atenção a alguns sinais que podem estar presentes e indicar o trabalho de parto em andamento:
- Cólicas parecidas com as menstruais
- Contrações leves e irregulares
- Dor nas costas, na região lombar
- Sensação de pressão na vagina ou no pé da barriga
- Corrimento vaginal que parece muco, podendo ser claro, rosado ou levemente sanguinolento
- Leve sangramento vaginal
As gestantes com descolamento de placenta apresentam sangramento vaginal, dor na barriga com contrações uterinas fracas e frequentes. A dor nas costas pode estar presente, dependendo da posição da placenta no útero.
Nesse caso, é preciso procurar um médico com urgência para avaliação. O descolamento de placenta pode ser pequeno e não trazer efeitos negativos para a gestante ou para o bebê. Dependendo da dimensão do descolamento, ele pode trazer riscos para a gestante e para o bebê.
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Referências:
Kidney stones in adults: Epidemiology and risk factors. UpToDate
Chronic prostatitis and chronic pelvic pain syndrome. UpToDate
Dysmenorrhea in adult females: Treatment. UpToDate
Ectopic pregnancy: Epidemiology, risk factors, and anatomic sites. UpToDate
Preterm labor: Clinical findings, diagnostic evaluation, and initial treatment. UpToDate
Ovarian and fallopian tube torsion. UpToDate
Placental abruption: Pathophysiology, clinical features, diagnosis, and consequences. UpToDate
A apendicite aguda se inicia com sintomas muito inespecíficos, sendo os primeiros sinais: dor na barriga, ao redor do umbigo, náuseas e falta de apetite.
Portanto, é preciso estar atento a pequenos sinais como: a dor piorar com o movimento, tosse ou respiração profunda, uma dor que aos poucos se localiza do lado direito da barriga e a perda de apetite, sem outra causa aparente.
Após algumas horas, a apendicite já começa a apresentar sintomas mais específicos, o que facilita o seu diagnóstico, como:
1. Dor do lado direito da barrigaA dor passa a se localizar na região inferior à direita da barriga. Onde o apêndice se localiza. A dor se torna mais intensa, com dificuldade para se movimentar ou tocar na barriga. Pode haver ainda um sinal bem característico, chamado sinal de Blumberg, quando o médico comprime essa região e solta rapidamente, causando uma dor excruciante.
2. FebreA febre tem início em média, de 12 a 24h após o início dos sintomas.
3. Diarreia ou constipaçãoA alteração no hábito intestinal é mais um sintoma comum da apendicite. Primeiro é comum haver episódios de diarreia, mas depois, devido ao edema e reação ao redor do apêndice, pode haver uma dificuldade na passagem das fezes, resultando em constipação.
4. "Barriga dura"O abdomen da pessoa com apendicite, com o passar das horas se torna mais rígido, a barriga fica "dura", por vezes comparada a uma "tábua", e tão dolorida que não é possível tocar sem causar dor intensa. Nesse momento, já é considerado um estágio mais avançado da apendicite e risco do apêndice estar rompido.
O exame de imagem, seja Raio-X ou tomografia, já consegue evidenciar a presença de ar nessa região, que só é encontrado se houve ruptura do intestino.
Sintomas de apendicite na criançaOs sintomas são semelhantes àqueles encontrados nos adultos, além da distensão da barriga.
Dependendo da idade e formas de se comunicar, nem sempre a criança consegue explicar aquilo que sente, por isso esteja atento aos seguintes sinais e sintomas:
- Dor na barriga, ao redor do umbigo,
- Recusa alimentar,
- Vômitos e
- Distensão abdominal (barriga inchada).
As crianças menores de 1 ano, raramente apresentam apendicite devido à forma do órgão que ainda se apresenta como um "funil", dificultando uma obstrução. No entanto, se acontecer, os bebês apresentam maior risco de infecção generalizada, pela dificuldade em fazer um diagnóstico rápido. Os sintomas nesse caso são de: Inquietude, recusa alimentar, febre alta, distensão abdominal e sonolência.
A idade com maior incidência da doença é o início da adolescência, quando o apêndice já terminou o seu crescimento, e adota a forma de "saco", podendo sofrer as obstruções.
Tratamento da apendiciteO tratamento é cirúrgico de urgência! Mesmo em estágios iniciais ou com sintomas leves, se existe a suspeita de apendicite, é preciso procurar imediatamente uma emergência médica.
Todo caso de apendicite é cirúrgico e deve ser feito tão logo seja diagnosticado, para evitar a apendicite supurada e riscos de infecção grave.
Na suspeita de apendicite, procure imediatamente um serviço de emergência médica.
O que é apendicite aguda?Apendicite aguda é a inflamação do apêndice. O apêndice é um pequeno órgão, localizado no começo do intestino grosso, como se fosse um prolongamento do intestino, que se assemelha a um "saco" ou um "dedo de luva", responsável por produzir anticorpos para o organismo, embora em pequena quantidade.
O apêndice fica localizado na porção inicial do intestino grosso, do lado direito da barriga, na região mais próxima da virilha direita, na região inferior direita do abdomen.
Apêndice - localizado na região inferior direita do abdomen. Causas de apendicite agudaAs causas mais frequentes para a inflamação deste pequeno órgão são:
1. Acúmulo de fecalitos, que contribuem para a maior proliferação de bactérias locais, que causam edema e inflamação na parede do apêndice, com consequente obstrução do órgão,
2. Proliferação exagerada de bactérias intestinais, devido à infecção, como nos casos de gastroenterites (virais ou bacterianas),
3. Presença de parasitas intestinais, que podem se acumular formando "bolas de vermes", e assim, obstrução desse "saco",
4. Presença de corpo estranho, mais comum em crianças pequenas que colocam pequenos objetos na boca,
5. Tumor. Os tumores carcinóides, por exemplo, não são raros de serem encontrados nessa localização e dependendo da região e crescimento, levam a obstrução e apendicite. O que acaba por favorecer, devido ao diagnóstico precoce de um tumor, acidentalmente.
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Referências:
- Sociedade Brasileira de Pediatria
- Ronald F Martin, et al.; Acute appendicitis in adults: Clinical manifestations and differential diagnosis. UpToDate: Feb 26, 2020.
- David E Wesson, et al.; Acute appendicitis in children: Clinical manifestations and diagnosis. UpToDate: Oct 23, 2019.
A dor anal se origina no canal anal ou região perianal (áreas próximas ao ânus). Pode ser provocada por uma variedade de distúrbios, por isso é importante que você procure um médico para identificar a causa específica por meio de exame físico ou eventualmente outros exames.
Observe a sua dor (intensidade, quando e como se manifesta, entre outras características) para relatar a história da dor ao médico.
Como descrever a dor analPara que o diagnóstico da dor anal seja realizado você precisará descrever para ao seu médico as características da dor e outros sinais ou sintomas associados a ela. Para ajudar a descrever a sua dor, pense:
Características da Dor- Intensidade da dor: intensa, moderada e leve
- Dor constante ou intermitente (dor que vai e volta)
- Condição em que a dor é desencadeada: se a dor ocorre ao sentar, ao andar, ao evacuar
- De que forma é a dor: penetrante, em queimação, ardor
- Duração: há quanto tempo você sente esta dor?
Na região anal, você pode observar:
- Presença de lesões na região anal, como hemorroidas ou fissuras
- Saliência do ânus
- Presença de nódulos no ânus
- Edema (inchaço) anal
- Prurido (coceira)
- Rachadura na pele ao redor do ânus
- Sangramento anal ao evacuar
- Saída de fluidos esbranquiçados pelo ânus
Em alguns distúrbios que causam dor anal, alterações intestinais podem estar associadas:
- Presença de gases intestinais
- Dificuldade de defecar
- Diarreia com muco ou sangue
- Constipação (prisão de ventre)
- Presença de sangue nas fezes: observar se o sangue nas fezes é vermelho vivo ou se as fezes são escuras.
- Sensação de que o intestino não esvazia completamente
- Em mulheres, presença de sangramento intestinal durante a menstruação
- Vontade urgente para defecar após se alimentar
- Cansaço frequente e dores musculares
- Fraqueza ou fadiga
- Perda de peso inexplicável
- Náuseas e vômitos
- Perda de apetite
- Desconforto abdominal: cólicas, dor abdominal
- Fique sentado pelo menor tempo possível;
- Quando sentado utiliza, utilize proteção adequada: almofadas em forma de rosca tais como as câmaras de água ou ar ou acolchoadas com algodão ou espuma;
- Correção postural com fisioterapia.
A causa da dor anal é diagnosticada por meio de:
- História clínica do paciente com a descrição da dor e de outros sintomas;
- Exame físico que inclui a inspeção anal e perianal. Pode ser necessário o toque retal e a anuscopia (visualização do canal anal por meio de um tubo curto (anuscópio) conectado a uma fonte de luz.
Exames de imagem também podem ser solicitados:
- Ultrassom endoanal
- Ressonância magnética
- Fibrosigmoidoscopia
- Colonoscopia
O tratamento da dor anal depende da condição clínica que a provoca. Pode ser clínico ou cirúrgico.
Tratamento clínico- Uso de anti-inflamatórios;
- Utilização de analgésicos;
- Injeção local de solução com anestésicos de ação prologada, nos casos em que a medicação oral e a fisioterapia são insuficientes para o alívio da dor;
- Fisioterapia (massagem, mobilização e estiramento do cóccix).
O tratamento cirúrgico pode ser efetuado a depender da causa da dor anal, como em situações de doença hemorroidaria grave e quando o tratamento clínico não foi benéfico.
O resultado do tratamento cirúrgico é, de forma geral, efetuado com sucesso para tratar distúrbios que provocam dor anal.
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Sim, dor de cabeça pode ser sintoma de AVC. A dor de cabeça no caso de AVC isquêmico, costuma acontecer por causa de aumento da pressão arterial, uma dor com caráter de "aperto" na cabeça, constante. No caso de hemorragia cerebral ou AVC hemorrágico, a dor de cabeça já tem um caráter mais intenso, de início súbito, associado a náuseas, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental e perda da consciência ou coma. Se a pessoa estiver dormindo, a dor é forte o bastante para acordá-la.
Além da dor de cabeça, os sinais e sintomas de um AVC podem incluir:
- Dormência, formigamento ou fraqueza muscular no rosto, braço ou perna, geralmente em apenas um lado do corpo;
- Dificuldade para falar ou compreender o que as pessoas dizem;
- Diminuição da visão, visão dupla ou cegueira total;
- Dificuldade para caminhar, engolir, ler ou escrever;
- Confusão mental;
- Tontura, vertigem, perda de equilíbrio ou coordenação motora;
- Rigidez de nuca (no AVC hemorrágico);
- Sonolência, perda de consciência e coma.
Na dúvida se a dor de cabeça é ou não um AVC, siga esses 3 passos:
1) Peça à pessoa para sorrir e verifique se um lado do rosto está paralisado;
2) Peça à pessoa para levantar os dois braços e verifique se um dos braços cai ou está mais fraco;
3) Peça à pessoa para repetir uma frase simples e verifique se ela arrasta as palavras e se a frase foi repetida corretamente.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sintomas do derrame cerebral geralmente têm início súbito e variam conforme a parte do cérebro que foi afetada, o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e a gravidade do derrame.
O AVC pode causar graves danos ao cérebro, incapacidade permanente e morte. Por isso na dúvida, sempre procure imediatamente um atendimento de urgência, "tempo é cérebro".
O que é AVC e quais são as causas?AVC é a sigla para acidente vascular cerebral. Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma determinada parte do cérebro é interrompido (AVC isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando uma hemorragia (AVC hemorrágico).
Portanto, apesar do acidente vascular cerebral ser popularmente chamado de “derrame”, o extravasamento de sangue só ocorre no AVC hemorrágico. A dor de cabeça costuma estar presente principalmente nesse tipo de AVC, devido a irritação causada pelo extravasamento do sangue no tecido cerebral.
Veja também: O que pode causar um AVC?
Outra condição semelhante a um acidente vascular cerebral é o ataque isquêmico transitório (AIT). Ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido por um período curto de tempo. O AIT não causa danos permanentes às células cerebrais, porque o fluxo é restabelecido antes que as células sofram, mas é um fator de risco importante para o AVC. Sabemos que quem apresenta um episódio de AIT tem uma doença obstrutiva crônica, por isso a qualquer momento pode sofrer um derrame.
Quais são os tipos de AVC? AVC isquêmicoO AVC isquêmico é causado por um coágulo de sangue ou placa de gordura que bloqueia uma artéria no cérebro. É o tipo de AVC mais comum, representando cerca de 80% dos casos. Um AVC isquêmico também pode causar sangramento e se tornar um derrame hemorrágico.
Saiba mais em: O que é AVC isquêmico e quais são os sintomas?
AVC hemorrágicoO AVC hemorrágico ocorre devido à ruptura de um vaso sanguíneo cerebral, gerando sangramento no cérebro.
Leia também: O que é AVC hemorrágico e quais são os sintomas?
Quem corre o risco de sofrer um AVC?Alguns fatores aumentam os riscos da pessoa sofrer um AVC, tais como:
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Diabetes;
- Doenças cardíacas;
- Colesterol alto;
- Tabagismo (fumar danifica os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial);
- História familiar ou pessoal de AVC ou ataque isquêmico transitório;
- Idade (o risco de derrame aumenta à medida que a pessoa envelhece, principalmente a partir dos 55 anos);
- Obesidade;
- Sedentarismo (falta de atividade física regular);
- Consumo de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas;
- Uso de pílula anticoncepcional (sobretudo mulheres que fumam e têm mais de 35 anos);
- Má circulação nas pernas;
- Gravidez;
- Terapia de reposição hormonal (mulheres).
A recuperação depende do tipo de acidente vascular cerebral, extensão e localização da lesão, além do tempo que levou para iniciar o tratamento.
Os pacientes que sofreram um AVC isquêmico têm melhor evolução, quando tratado rapidamente, do que casos de AVC hemorrágico. Ainda assim, nos dois casos, quanto antes for iniciado o tratamento medicamentoso e de reabilitação, com fisioterapia e fonoaudiologia, nos casos de sequelas de fala, mais breve será sua recuperação e maiores as chances de recuperação completa.
Um AVC é uma emergência médica! Em caso de sintomas de AVC, procure atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce, mais do que reduzir as chances de sequelas, salva muitas vidas.
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