O tratamento para pênfigo é feito com uso de corticoides orais associados a imunossupressores. Esse tratamento, em geral, é prolongado e pode exigir o uso dessas medicações por vários anos.
O objetivo maior do tratamento é manter a doença sobre controle, evitar o agravamento das lesões e evitar o aparecimento de novas lesões.
Como essas medicações podem acarretar diversos efeitos colaterais, a pessoa com pênfigo deve ser acompanhada regularmente com exames de rotina e avaliação médica.
Por vezes, como parte do tratamento, a pessoa poderá ser avaliada por outros especialistas (oftalmologista, dentista, endocrinologista, ginecologista, reumatologista, cardiologistas, etc) para observar a presença desses efeitos colaterais em outros órgãos além da pele e mucosas.
A doença pode apresentar momentos de melhoras e controle, mas pode descontrolar em determinados momentos necessitando de uma elevação na dose das medicações.
O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pela condução do caso.
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Existem vários tipos de tratamento para remover estrias.
As estrias vermelhas, comuns na gravidez, são mais fáceis de tratar porque o tecido não está totalmente danificado, podendo ser removidas com infravermelho, ácidos, luz pulsada, peeling ou injeções de vitamina C. Já as estrias brancas necessitam de um tratamento mais intenso, com laser, radiofrequência, peeling ou carboxiterapia.
Contudo, nem sempre é possível remover totalmente as estrias. O tratamento visa principalmente melhorar a aparência e o aspecto estético das mesmas, estimulando a formação de colágeno nas lesões. Dependendo do caso e do tratamento, a aparência das estrias pode melhorar em média 80%.
O médico responsável por determinar o tipo de estria e o melhor tratamento para cada caso, é o dermatologista.
Tratamentos para remover estrias brancasDentre os principais tratamentos para remover estrias brancas estão:
Laser fracionado com subcisão: o laser fracionado melhora a textura e deixa a pele mais lisa, enquanto que a subcisão é um pequeno procedimento cirúrgico que estimula a produção de colágeno e recupera uma parte da estria.
Radiofrequência: Aquece a camada mais profunda da pele através da emissão de ondas. A radiofrequência promove um aumento das fibras de colágeno, que organizam novamente os tecidos e aproximam as bordas das estrias.
Laser fracionado: acelera o processo de cicatrização, estimulando a produção de colágeno e elastina.
Peeling de cobre com intradermoterapia: o peeling faz uma microesfoliação na estria e estimula a produção de colágeno e elastina, enquanto que o cobre devolve à estria a coloração normal da pele. A intradermoterapia é a injeção de uma mistura de sustâncias capazes de reconstruir e devolver a elasticidade, firmeza e hidratação da pele.
Carboxiterapia: consiste na injeção de gás carbônico no tecido subcutâneo, promovendo a dilatação dos vasos sanguíneos e estimula a produção de colágeno, preenchendo as estrias de dentro para fora.
Tratamentos dermatológicos para estrias vermelhasPara as estrias vermelhas, os tratamentos dermatológicos disponíveis são:
Infravermelho com ácido retinoico: os raios infravermelhos esquentam as camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina pelas células. Depois, o ácido retinoico é aplicado para promover também o aumento do tecido conjuntivo que sustenta a pele.
Luz intensa pulsada com ácido retinoico: a luz intensa pulsada regenera a pele e os vasos sanguíneos dilatados responsáveis pela coloração vermelha da estria. A seguir, é aplicado o ácido retinoico, que potencializa a ação da luz pulsada.
Peeling de cristal com ácido retinoico: o peeling de cristal esfolia a pele com jatos de pó de óxido de alumínio, facilitando a penetração do ácido retinoico, que, por sua vez, descama a pele e estimula a produção de colágeno.
Vitamina C + luz intensa pulsada: a vitamina C é injetada na camada superficial da pele, estimulando a aproximação das bordas dos vasos sanguíneos que deixam a estria vermelha. A seguir, a luz intensa pulsada é aplicada para contrair a derme e deixar as estrias mais finas.
O olho de peixe é uma verruga que surge na planta dos pés, daí também ser chamada de verruga plantar. O olho de peixe, assim como todas as outras verrugas, é causada pelo vírus HPV.
O nome desse tipo de verruga, “olho de peixe”, é devido à sua aparência arredondada e elevada, com textura áspera e dura e que tem pequenos pontinhos pretos no meio, o que faz lembrar um olho de peixe.
O olho de peixe pode ser profundo e geralmente é doloroso. Porém, também pode se desenvolver mais superficialmente, sob a forma de placas. Nesses casos, a dor é menor.
Como surge o olho de peixe?As áreas de impacto e traumas, como a planta dos pés, são os locais mais propícios para o desenvolvimento do olho de peixe, já que nessas áreas podem haver pequenos cortes ou rachaduras que favorece, a entrada do HPV na pele.
A transmissão do vírus HPV, responsável pela formação do olho de peixe, ocorre pelo contato direto com outras verrugas ou objetos contaminados.
Como tirar olho de peixe?O olho de peixe pode desaparecer espontaneamente em poucos meses ou permanecer durante anos. Porém, devido à dor e ao risco de reinfecção, o mais indicado é tirar o olho de peixe através dos tratamentos médicos indicados para isso.
O tratamento do olho de peixe pode ser feito através de crioterapia (congelamento da lesão através da aplicação de nitrogênio líquido), eletrocauterização, aplicação de ácidos, cirurgia para retirar a verruga e uso de medicamentos específicos para estimular o sistema imunológico (imunoterapia).
Não tente tirar o olho de peixe em casa. Manipular ou tentar remover a verruga pode causar lesões que aumentam o risco de infecções e pode ainda favorecer o aparecimento de novos olhos-de-peixe.
Vale lembrar que a vacina contra o HPV não é usada no tratamento do olho de peixe, já que ela não tem efeito sobre as verrugas que já surgiram, mas pode prevenir o aparecimento do olho de peixe.
O diagnóstico e tratamento do olho de peixe pode ser feito por um médico de família ou clínico geral habilitados ou pelo médico dermatologista.
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Herpes simples é uma doença causada pelos vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). A infecção se caracteriza pelo aparecimento de feridas, além de bolhas pequenas e dolorosas na boca (herpes labial) ou nos órgãos genitais (herpes genital).
O herpes simplex tipo 1 afeta frequentemente a boca e os lábios, causando herpes labial.
Já o herpes simplex tipo 2 quase sempre causa herpes genital, afetando a pele ou as mucosas dos órgãos genitais. Trata-se de uma infecção sexualmente transmissível. Pode ser transmitido através do contato com a pele ou através de secreções orais ou genitais.
No entanto, ambos podem causar herpes labial ou genital através do contato com feridas ativas.
Como ocorre a transmissão do herpes simples?A pessoa pode adquirir herpes simples se a sua pele, boca ou órgãos genitais entrar em contato com alguém que tenha lesões ativas (surto). A transmissão também pode ocorrer através do contato com objetos infectados pelo vírus, como barbeadores, toalhas, pratos e outros objetos compartilhados.
No caso do herpes simplex tipo 2, o vírus pode ser transmitido mesmo quando não há lesões ou outros sinais e sintomas presentes. Isso dificulta perceber a presença da doença.
A maioria das pessoas é infectada pelo herpes simplex tipo 1 antes de completar 20 anos. Após a primeira infecção, o vírus fica inativo nos nervos do organismo. Quando se torna ativo, causa as lesões que caracterizam o herpes simples.
Quais os sintomas do herpes simples?Sintomas de herpes labialGeralmente, os sintomas típicos do herpes labial aparecem depois de uma a três semanas do contato com o vírus e após sintomas de "aviso".
Os “sintomas de aviso” incluem:
- Coceira nos lábios ou na pele ao redor da boca;
- Queimação perto dos lábios ou na região da boca;
- Formigamento próximo dos lábios ou da boca;
- Dor de garganta;
- Febre;
- Gânglios inchados (nódulos);
- Dor para engolir.
Depois, surgem as lesões características, que são:
- Inicialmente pequenas bolhas vermelhas que estouram e liberam secreção,
- A seguir, surgem pequenas bolhas cheias de líquido amarelado e claro,
- Na fase final, as bolhas ficam amareladas cobertas por uma crosta,
- Por fim, quando as lesões desaparecem, a pele no local fica rosada e mais sensível durante alguns dias.
O tempo de duração dos sintomas pode ser de até 3 semanas.
Sintomas de herpes genitalMuitas pessoas com herpes genital nunca apresentam lesões ou manifestam sintomas muito leves. Eles podem passar despercebidos ou ser confundidos com picadas de insetos ou outras condições que afetam a pele.
Contudo, nos casos em que ocorrem sinais e sintomas durante o primeiro surto, as manifestações podem ser graves. O primeiro surto geralmente ocorre após dois dias a duas semanas que ocorreu a infecção.
Os sintomas gerais do herpes genital incluem:
- Diminuição do apetite;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Dores musculares na região da coluna lombar, nádegas, coxas ou joelhos;
- Presença de nódulos (“ínguas”) dolorosos na virilha.
Na região genital aparecem pequenas bolhas dolorosas, preenchidas com um líquido claro ou amarelado. Quando as bolhas se rompem, deixam feridas superficiais muito dolorosas no local, que depois formam crostas e curam-se lentamente durante 7 a 14 dias ou mais.
Antes que as bolhas apareçam, pode haver formigamento, queimação, coceira ou dor no local onde elas irão surgir.
As lesões podem ocorrer na vagina, no colo do útero, ao redor do ânus, nas coxas, nas nádegas, no pênis e no saco escrotal. O vírus herpes simplex tipo 2 também pode infectar outras partes do corpo, como boca, olhos, gengivas, lábios, dedos, entre outras.
Outros sintomas do herpes genital podem incluir:
- Dor ao urinar;
- Corrimento vaginal;
- Dificuldade para esvaziar a bexiga, podendo ser necessário utilizar um cateter.
Um segundo surto pode ocorrer após semanas ou meses. Geralmente, é menos intenso e desaparece mais rápido que o primeiro surto. Com o tempo, o número de surtos pode diminuir.
Qual é o tratamento para herpes simples?Tratamento do herpes labialOs sintomas do herpes labial podem desaparecer espontaneamente após uma ou duas semanas, mesmo sem tratamento. Porém, podem ser indicados medicamentos antivirais orais ou em pomada, para ajudar a reduzir a dor e fazer com que os sintomas desapareçam mais rapidamente.
O remédio antiviral mais usado para tratar o herpes simples que afeta a boca é o aciclovir®. A medicação é mais eficaz se for utilizada assim que surgirem os sintomas de alerta, antes do aparecimento das lesões.
Tratamento do herpes genitalO tratamento do herpes genital também é feito com medicamentos antivirais, como aciclovir® ou valaciclovir®. Os remédios ajudam a aliviar a dor e o desconforto durante um surto, curando as lesões mais rapidamente. As medicações costumam ser mais eficazes durante a primeira manifestação do herpes simples do que nos surtos subsequentes.
Em caso de surtos repetidos, o medicamento deve ser tomado assim que o formigamento, queimação ou coceira começarem a surgir.
Pessoas com manifestações frequentes de herpes genital podem precisar tomar a medicação diariamente por um tempo. O objetivo é prevenir surtos ou diminuir a duração deles, além de reduzir a chance de transmitir o herpes para outra pessoa.
Recomenda-se que mulheres grávidas com herpes simples genital recebam tratamento durante o último mês de gravidez, para reduzir a probabilidade de surtos no momento do parto. Se houver um surto de herpes próximo ao momento do parto, é indicado o parto por cesariana para diminuir o risco de infectar o bebê.
Quais as possíveis complicações do herpes simples?O herpes simples pode ser grave e perigoso se ocorrer dentro ou perto dos olhos. Também oferece riscos à saúde se a pessoa tiver imunidade baixa devido a doenças ou medicamentos. As possíveis complicações do herpes simples podem incluir:
- Cegueira (quando afeta os olhos);
- Propagação do vírus para outras partes do corpo, incluindo cérebro, olhos, esôfago, fígado, medula espinhal e pulmões. Essas complicações ocorrem com frequência em pessoas com baixa imunidade;
- Infecção bacteriana da pele;
- Infecção generalizada, que pode ser fatal em pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Mulheres grávidas que têm uma infecção ativa de herpes genital ao dar à luz podem transmitir a infecção ao bebê. O vírus pode causar uma infecção no cérebro do recém-nascido.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
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Não. O abscesso não é contagioso nem é transmitido de pessoa para pessoa. Ele pode ser consequência de alguma infecção que se restrinja àquela localidade ou ser provocado por alguma infecção generalizada no sangue.
Em qualquer uma dessas formas, não é possível haver transmissão da infecção de uma pessoa para outra. Por isso, o abscesso não é contagioso.
Portanto, a pessoa com abscesso pode se relacionar normalmente com outras pessoas sem risco de contágio da infecção.
O que é um abscesso?Um abscesso é uma coleção de pus localizada em algum tecido do corpo. O mais conhecido é o abscesso localizado embaixo da pele e nas suas camadas mais profundas.
AbscessoContudo, o abscesso também pode estar presente em outros órgãos, como cérebro, pulmão, fígado, mamas, entre outros.
No local do abscesso, pode-se observar alguns sinais e sintomas como inchaço, dor, vermelhidão e aumento da temperatura local. A porção central do abscesso é amarelada, o que indica a presença de pus.
Em grande parte dos casos, o pus é uma consequência de alguma infecção sanguínea que se manifesta na pele.
Qual é o tratamento para abscesso?O abscesso requer tratamento específico. O tratamento depende da localização e extensão do abscesso, podendo necessitar de retirada cirúrgica para drenar o pus presente no local.
Normalmente, os abscessos na pele são tratados através de uma incisão no local para drenar o pus e fazer uma limpeza.
O tratamento do abscesso também pode incluir o uso de medicamentos antibióticos, como em casos de imunodeficiência ou quando os abscessos são recorrentes.
Quando o abscesso está localizado dentro de algum órgão, pode haver necessidade de removê-lo cirurgicamente.
O tratamento do abscesso é escolhido pelo/a médico/a, que irá avaliar a história do/a paciente e as possíveis causas do abscesso.
A unha encravada surge quando a borda da unha cresce para dentro da pele do dedo do pé. A pele ao longo da borda da unha encravada pode ficar vermelha e infectada. Os sinais e sintomas podem incluir dor, vermelhidão e inchaço ao redor da unha. O dedão do pé geralmente é o mais afetado, mas qualquer unha do pé pode ficar encravada.
Uma unha encravada pode ter várias causas. As mais comuns incluem o uso de calçados apertados ou largos, além de unhas que não são cortadas adequadamente. Algumas deformidades do pé ou dos dedos também podem exercer pressão adicional sobre os dedos e causar o problema.
A unha encravada pode surgir quando uma pressão é exercida no dedo do pé. Essa pressão é causada pelo uso de sapatos muito apertados ou que não servem direito. Pessoas que andam com frequência ou praticam esportes, por exemplo, podem ter unha encravada se utilizarem calçados apertados.
Quando as unhas dos pés não são devidamente aparadas ou cortadas, também podem ficar encravadas pelas seguintes razões:
- Se as unhas dos pés forem cortadas muito curtas ou com as bordas arredondadas, em vez de serem cortadas retas, a unha pode se curvar ao crescer e ficar encravada na pele;
- Cutucar ou arrancar os cantos das unhas também pode causar uma unha encravada.
Algumas pessoas já nascem com unhas curvadas, que tendem a “enterrar-se” na pele, enquanto outras têm unhas grandes demais para os dedos dos pés, o que também pode gerar o problema. Esmagar o dedo do pé ou outras lesões também podem causar unha encravada.
Como desencravar unha encravada?Para desencravar uma unha encravada, siga os seguintes passos:
1) Mergulhe o pé em água quente 3 a 4 vezes ao dia, durante 20 minutos. Durante o resto do tempo, mantenha o dedo do pé seco;
2) Aplique uma massagem suave na pele inflamada;
3) Coloque um pequeno pedaço de algodão ou de fio dental embaixo da unha. O algodão ou o fio dental devem estar úmidos com água ou antisséptico.
Ao aparar as unhas dos pés:
1) Mergulhe brevemente o pé em água quente para amolecer as unhas;
2) Use um cortador de unhas limpo e afiado;
3) Corte as unhas dos pés em linha reta nas pontas. Não deixe os cantos afunilados ou arredondados, nem corte demais os cantos da unha;
4) Não tente cortar a parte encravada da unha, pois isso só irá piorar o problema;
5) Procure usar sandálias ou chinelos até que a unha já não esteja encravada.
Se a unha continuar encravada ou voltar a encravar, o tratamento deve ser feito por um podólogo, médico de família, ou dermatologista. A unha encravada pode se tornar grave em pessoas com diabetes, má circulação sanguínea e problemas neurológicos.
Nesses casos, a parte encravada da unha é removida e levará de 2 a 4 meses para a unha voltar a crescer. Se o dedo do pé estiver infectado, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.
O tratamento para unha encravada geralmente controla a infecção e alivia a dor. Contudo, a condição tende a voltar se a pessoa não tiver bons cuidados com os pés.
Pessoas com diabetes, danos nos nervos da perna ou do pé, má circulação nos pés ou infecção na unha, não devem tentar tratar a unha encravada em casa. Nesses casos, recomenda-se procurar um podólogo, médico de família ou dermatologista. O mesmo deve ser feito se o tratamento feito em casa não funcionar e a unha encravada piorar.
Não, vitiligo não é contagioso e não é transmitido de pessoa a pessoa. O vitiligo é um distúrbio ativado por reações no sistema imune da pessoa afetada e, portanto, não é transmissível.
A pessoa que possui vitiligo pode e deve conviver normalmente com as outras pessoas ao seu redor e compartilhar os utensílios de uso comum.
O que é vitiligo?Vitiligo é uma manifestação na pele que caracteriza-se pela despigmentação. Com isso, em algumas localidades do corpo, a pessoa apresenta regiões mais claras do que outras.
VitiligoA pele na região afetada continua íntegra, porém sem a pigmentação habitual das outras regiões. Por isso, não há nenhum tipo de prejuízo no contato da região afetada com outras partes do corpo.
Quais as causas do vitiligo?Os estudos científicos apontam relação no surgimento do vitiligo com fatores genéticos e com a presença de história da doença na família.
Trata-se de uma reação autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa ataca as células responsáveis pela pigmentação da pele, chamadas melanócitos.
Com a destruição dos melanócitos, a região da pele afetada perde a pigmentação, ficando mais clara quando comparada com o resto do corpo.
Por desconhecimento de parcela da população, pessoas com vitiligo sofrem preconceito e discriminação. A informação adequada e científica deve ser amplamente difundida para que essas pessoas tenham uma vida social garantida e desprovida de julgamentos.
O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele, originado na camada basal da epiderme (porção superficial da pele, constituída por células especializadas em constante multiplicação) ou nos apêndices cutâneos (pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo).
O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum. Afeta mais homens do que mulheres e pessoas com a pele clara e antecedente de longa exposição ao sol, sem proteção.
Usualmente, se manifesta depois dos 40 anos, em áreas do corpo diretamente submetidas à radiação ultravioleta, como face, pescoço, costas e pernas.
Carcinoma basocelularO prognóstico dos carcinomas basocelulares é favorável, porque os tumores evoluem devagar e muito raramente geram metástases. Contudo, podem se comportar com agressividade local e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades estéticas, muitas vezes irreparáveis.
Quais os sintomas do carcinoma basocelular?Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um caroço consistente, róseo ou translúcido, com pontos perolados e telangiectasias (pequenos vasos visíveis na superfície). Essas lesões podem sangrar e formar crostas e dificilmente cicatrizam.
O carcinoma basocelular também pode se manifestar sob a forma de uma ferida que não sara nem cicatriza ou ainda uma mancha rósea ou marrom que aumenta de tamanho progressivamente.
Outros sinais menos comuns são os nódulos com pontilhados de pigmentos, que caracterizam o carcinoma basocelular pigmentado, algumas cicatrizes superficiais (carcinoma basocelular esclerodermiforme) e placas avermelhadas e descamativas (carcinoma basocelular superficial).
As formas mais agressivas de carcinoma basocelular são invasivas e destroem os tecidos ao redor do tumor, podendo chegar à cartilagem e aos ossos.
Feridas que sangram com facilidade ou que não cicatrizam em aproximadamente duas semanas, feridas que formam crostas sucessivamente sem cicatrizar ou o aparecimento de uma cicatriz num local em que não havia uma ferida, são sinais suspeitos de carcinoma basocelular e precisam ser avaliados por um médico dermatologista.
O diagnóstico leva em conta as características clínicas da lesão cutânea e o resultado da biópsia.
Qual é o tratamento para carcinoma basocelular?O tratamento de escolha do carcinoma basocelular é cirúrgico, com remoção completa da lesão. O tratamento depende das características individuais da pessoa, da localização e do tipo de carcinoma basocelular, podendo incluir ainda curetagem, congelamento, cirurgia de Mohs e aplicação local de medicamentos.
O carcinoma basocelular pode voltar a aparecer, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Além disso, o carcinoma aumenta o risco de aparecimento de outros tipos de câncer de pele associados à exposição ao sol.
Em geral, o carcinoma basocelular destrói o local em que se encontra o tumor. A disseminação para outras partes do corpo (metástase) é rara.
Para prevenir o aparecimento do carcinoma basocelular, recomenda-se evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia (das 10hs às 16hs), usar roupas para se proteger da luz solar, aplicar protetor solar nas áreas expostas ao sol diariamente e evitar bronzeamento artificial com UV.
O aparecimento de lesões de crescimento lento, mas difícil cicatrização, que sangram ou coçam devem obrigatoriamente passar por avaliação médica dermatológica.
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