A queda de cabelo pode ter muitas causas e nem sempre está relacionada com doenças ou problemas de saúde. Na maioria das vezes, a perda de cabelos é causada por fatores genéticos, envelhecimento ou condições passageiras e modificáveis, como uso de medicamentos, dieta, estresse, entre outras.
Por outro lado, em alguns casos, ter o cabelo caindo pode ser sinal de infecção, anemia, tumor no ovário, entre outras doenças e problemas que precisam ser identificados e tratados.
Fator genético e envelhecimentoTanto o homem como a mulher tendem a perder a espessura e a quantidade de cabelos com a idade. Esse tipo de queda de cabelo geralmente não é causado por doenças e está relacionado ao envelhecimento, à genética e às alterações hormonais.
Essa forma de calvície afeta muito mais o sexo masculino do que o feminino. A queda de cabelo em homens pode ocorrer em qualquer momento após a puberdade. Aos 70 anos, cerca de 80% dos homens mostram algum sinal de calvície. Entre as mulheres a doença mais comum é a alopecia androgenética, que atinge em média 20% da população feminina, em diferentes graus.
Estresse físico ou emocionalO estresse físico ou emocional pode causar a queda de mais da metade dos fios de cabelo do couro cabeludo. Esse tipo de perda de cabelos é chamado eflúvio telógeno. O cabelo tende a cair em mechas ao lavar, pentear ou passar as mãos.
Nesses casos, o cabelo pode começar a cair depois de semanas ou meses após o episódio de estresse. Porém, a queda de cabelo tende a diminuir depois de 6 a 8 meses. O eflúvio telógeno geralmente é temporário, mas pode se tornar crônico ou durar mais tempo.
As causas deste tipo de queda de cabelo, além de estresse emocional, incluem também, febre alta ou infecção grave, parto, grandes cirurgias, doenças graves, perda de sangue repentina, dietas radicais (sobretudo aquelas que não têm proteínas suficientes) e uso de certos medicamentos (retinoides, pílulas anticoncepcionais, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, alguns antidepressivos e anti-inflamatórios).
Algumas mulheres entre 30 e 60 anos podem notar uma queda de cabelo que afeta todo o couro cabeludo. A perda de cabelo pode ser abundante no início e depois diminui ou para gradualmente.
Outras causas de queda de cabeloOutras causas de perda de cabelo, especialmente se o cabelo estiver caindo fora de um padrão comum, incluem:
- Alopecia areata (caracteriza-se pelo aparecimento de áreas sem cabelo no couro cabeludo, podendo afetar ainda a barba, as sobrancelhas e os cílios);
- Anemia;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Queimaduras;
- Doenças infecciosas, como sífilis;
- Uso excessivo de xampu e secador;
- Alterações hormonais, como que ocorre após a menopausa e doenças da tireoide;
- “Tiques” nervosos, como puxar os cabelos ou esfregar o couro cabeludo;
- Radioterapia;
- Micose ou infecções bacteriana no couro cabeludo;
- Tumor no ovário ou nas glândulas suprarrenais e
- Penteados que aumentam muito a tensão nos fios de cabelo.
Uma vez que a perda de cabelo pode ser sinal de doenças e problemas mais graves, é importante ter atenção a outros sinais e sintomas. Procure um médico se:
- A queda de cabelo apresentar um padrão fora do comum;
- O cabelo estiver caindo rapidamente;
- Tiver queda de cabelo antes dos 30 anos de idade;
- A perda de cabelo vier acompanhada de dor ou coceira;
- A pele do couro cabeludo na área afetada estiver avermelhada, apresentar descamação ou algum outro tipo de anormalidade;
- Desenvolver pela primeira vez acne, perceber crescimento de pelos faciais ou irregularidades no ciclo menstrual (mulheres);
- For mulher e apresentar calvície tipicamente masculina;
- Homens que apresentem áreas sem pelos na barba ou nas sobrancelhas;
- Houver ganho de peso ou fraqueza muscular, intolerância a baixas temperaturas ou fadiga.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a causa da queda de cabelo e prescrever o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.
O risco de fazer tatuagem durante a amamentação nunca foi avaliado. Por isso, por precaução, se recomenda não fazer tatuagens nesse período.
Alguns problemas que podem acontecer caso a mãe faça uma tatuagem amamentando são:
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Transmissão de infecções para o bebê: o risco de infecção para a mãe é baixo (desde que a tatuagem seja feita respeitando os cuidados de higiene), mas existe. Dependendo do tipo de infecção, ela pode passar para o bebê ao amamentar;
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Intoxicação com as tintas para tatuagem: alguns pigmentos usados para fazer tatuagem podem conter substâncias tóxicas, como metais pesados.
Por outro lado, o risco que existe para uma mãe que está amamentando ao ser tatuada é o mesmo que para qualquer pessoa.
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Referência:
Kluger N. Contraindications for tattooing. Curr Probl Dermatol. 2015; 48: 76-87.
Pitiríase versicolor, também conhecida como pano branco, é uma infecção fúngica que acomete a pele causando mudanças no pigmento da pele.
O local frequentemente acometido é o tronco, pescoço, braços, face e couro cabeludo.
A pitiríase versicolor é também conhecida como pano branco pois, em geral, deixa a pele acometida um pouco mais clara comparada à pele ao redor.
Em geral, os sintomas são várias manchas descamativas com coloração mais forte ou mais fraca em comparação com a cor da pele habitual da pessoa. Essas manchas ficam mais evidentes quando a pessoa se expões ao sol.
Caso você esteja com essas manchas na pele, procure o médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e condução apropriada do tratamento.
Continue a leitura em: Fungos na pele podem causar micose?
O Acnezil não é indicado para tirar manchas da pele, sendo apenas indicado para o tratamento das formas leves ou moderadas de acne. Por conter peróxido de benzoíla, o Acnezil tem ação antibacteriana, anti-inflamatória e também reduz a oleosidade da pele, mas não tem ação sobre as manchas.
Existem muitos produtos indicados para o tratamento de manchas na pele. Eles podem conter hidroquinona, ácido kójico ou vitamina C, por exemplo. Um dermatologista é o especialista mais indicado para orientar o tratamento das manchas.
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Referência:
Acnezil. Bula do medicamento.
Sim, o Bepantol Derma Solução é indicado para promover a hidratação do cabelo. Sua forma líquida tem como principal princípio ativo o dexpantenol, também conhecido como pró-vitamina B5, que possui uma forte ação hidratante, deixando os cabelos mais brilhantes, firmes e macios.
O dexpantenol retêm a água nos fios de cabelo, prevenindo assim que os cabelos fiquem desidratados, rígidos, ressecados, fracos e quebradiços.
O Bepantol Derma Solução atua contra fatores que contribuem para o ressecamento do cabelo, como uso de produtos químicos, secador, banhos quentes, exposição ao sol, vento, tempo seco, uso de chapinha, tinturas, permanente, calor, poluição, entre outros.
O Bepantol líquido também pode ser aplicado em cabelos tingidos, submetidos a procedimentos químicos ou alisados.
Como usar Bepantol Derma Solução no cabelo?Depois de lavar a cabeça, aplique duas tampinhas de Bepantol Derma Solução no cabelo, espalhando com as mãos ou com um pente. Não é necessário enxaguar os cabelos depois da aplicação do produto.
O Bepantol líquido pode ser aplicado nos cabelos quantas vezes for necessário para promover a hidratação dos fios. Não há um limite para o número de aplicações.
A hidratação dos cabelos também inclui alguns cuidados para prevenir a desidratação dos fios, como:
- Usar chapéus e bonés para proteger o cabelo ao se expor ao sol e ao vento;
- Evitar tomar banhos muito quentes. Aplicar água fria nos cabelos depois do banho ajuda a fechar as cutículas e deixam o cabelo com mais brilho;
- Evitar usar secador e chapinha. Porém, quando usar, aplicar um protetor térmico no cabelo, não utilizar temperaturas muito altas e não deixar o secador muito próximo do cabelo;
- Sempre que molhar os cabelos com água de piscina ou do mar, passá-los por água filtrada ou mineral para retirar o cloro ou o sal e aplicar Bepantol Derma líquido a seguir para hidratar;
- Não esfregue a toalha nos cabelos na hora de secá-los, mas pressione a toalha.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de Bepantol Derma Solução, consulte um médico dermatologista ou fale com o médico que receitou a medicação.
A queda de cabelo é uma situação comum, que incomoda bastante, homens e mulheres. A principal causa é genética, chamada alopécia androgenética.
No entanto, muitas outras situações podem desencadear a queda excessiva de cabelos, como doenças crônicas, anemia, carência de vitaminas, estresse e hábitos de vida ruins.
O tratamento está diretamente relacionado com a causa, e por isso, é fundamental passar por uma consulta com um médico especialista, dermatologista ou tricologista, para avaliação, realizar os exames de rotina e definir a melhor opção de tratamento.
1. Alopécia androgenéticaA alopécia androgenética é uma das causas mais frequentes de queda de cabelos nos homens e nas mulheres. Tem origem genética e costuma iniciar por volta dos 30 anos, na porção superior da cabeça.
A doença ainda não tem cura, porém o tratamento retarda a evolução da queda dos fios. Sendo, o tratamento deve ser iniciado logo que possível, com medicações e solução capilar tópica.
Os medicamentos propostos podem incluir: solução capilar com minoxidil, 17 alfa estradiol (comercializado pelo nome Avicis®), finasterida e cuidados gerais, como manter o couro cabeludo limpo e seco, evitar tração e uso de produtos químicos.
O laser e o transplante capilar são indicados para alguns casos, pois é preciso preencher critérios como, por exemplo, uma boa densidade dos fios que serão transplantados.
2. Alopécia areataNa alopécia areata a queda de cabelo ocorre de forma súbita, em regiões bem delimitadas, formando áreas arredondadas de ausência completa de pelos. Geralmente o seu início tem relação com episódio de estresse, problema emocional, um trauma ou doença infecciosa.
Trata-se de uma doença inflamatória, que traz grande desconforto emocional, porém não tem outros sintomas, não é contagiosa, e o cabelo sempre volta a crescer espontaneamente ou com o tratamento.
O tratamento, quando indicado, pode ser feito aplicação de minoxidil, corticoide ou antralina no couro cabeludo, com aplicação de corticoide injetável, ou nas formas mais graves, associar medicamentos imunossupressores. Cabe ao dermatologista avaliar cada caso, individualmente.
3. Parto e amamentaçãoNo período após o parto e durante a amamentação, é comum haver uma queda mais expressiva de cabelo na mulher. Isso ocorre pela reorganização hormonal deste período.
Nesse caso, os cabelos voltam a crescer de forma espontânea, por volta de 6 meses até 2 anos após a amamentação. No entanto, cuidados como uma boa alimentação, aumentar o consumo de água e usar produtos apropriados ao seu tipo de cabelo, ajudam a fortalecer e fio e podem acelerar o crescimento dos novos fios do cabelo.
O médico pode também solicitar exames de sangue para pesquisar a carência de vitaminas, pelo maior consumo natural neste período, e se for confirmado, indicar a reposição com polivitamínicos.
4. Deficiência de vitaminasAs vitaminas, como a biotina, os sais minerais, como ferro e zinco, e também as proteínas, são fundamentais para a vitalidade do folículo piloso e produção de novos fios. A carência de um desses nutrientes, causa a queda precoce dos fios.
O tratamento deve ser feito com uso de polivitamínicos ou a reposição específica do oligoelemento em falta. Porém, o uso indiscriminado dessas medicações, não favorece o tratamento e pode desencadear outros problemas.
Portanto, antes de iniciar qualquer medicação, mesmo que natural, é importante passar por uma consulta e colher exames de sangue para analisar a real necessidade dessa reposição.
5. Hipotireoidismo, Hipertireoidismo, LupusAs doenças autoimunes, como o hipotireoidismo, hipertireoidismo, o lupus, entre outras, tem como um dos seus sintomas característicos, a queda importante dos cabelos, por mecanismos diversos.
O tratamento deve ser principalmente o controle do seu problema de base. Outras opções de tratamento para o fortalecimento capilar, são a aplicação tópica de solução de minoxidil, 17 alfa estradiol (Avicis®).
Nos casos mais avançados pode ser avaliada a opção de laser e transplante capilar.
6. Quimioterapia, RadioterapiaOs tratamentos complementares para o câncer, incluindo a quimioterapia ou aplicação de radioterapia em regiões da cabeça, ou pescoço, podem apresentar como efeito adverso, a queda excessiva do cabelo.
Neste caso, é importante aguardar o término do tratamento e quando preciso, reposição de vitaminas para auxiliar na recuperação e fortalecimentos dos fios.
7. Estresse, ansiedadeNas situações de estresse e ansiedade, os cabelos caem mais do que o habitual devido à liberação de hormônios na corrente sanguínea, como o cortisol, que agem diretamente nos folículos pilosos, acelerando o processo de queda dos fios.
Por isso, a queda de cabelos devido aos problemas emocionais é comprovada, e deve ser tratada pelo psiquiatra e psicólogo. O melhor tratamento para a ansiedade e síndromes depressivas é multidisciplinar, com o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e atividade física.
8. Hábitos de vidaAlguns hábitos de vida ruins, como o tabagismo, uso de produtos químicos no cabelo e manias de tracionar o cabelo, seja com as mãos ou com escovas diariamente, promovem o seu enfraquecimento e consequente queda precoce.
A avaliação de exames de sangue e hábitos de vida, pelo dermatologista, podem indicar esse problema e para resolver a queda, basta evitar os hábitos ruins. Procurar fazer uso de produtos específicos para o seu tipo de cabelo e fios, investir na hidratação capilar e alimentação saudável.
Conheça ainda mais sobre esse assunto nos seguintes artigos: 13 causas da queda de cabelo e como tratar
Referências:
- SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
- Sung Won Lee, et al.; A Systematic Review of Topical Finasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia in Men and Women. J Drugs Dermatol. 2018 April 01; 17(4): 457–463.
O Bepantol Derma líquido é uma solução aquosa indicada para hidratação do cabelo, deixando os fios mais brilhantes, firmes e macios. Assim como todos os produtos da linha Bepantol Derma, a solução usada para os cabelos também possui altas concentrações de pró-vitamina B5 ou dexpantenol, que tem uma forte ação hidratante.
A fórmula líquida do Bepantol Derma Solução possui propriedades que previnem a perda excessiva de água pelos fios de cabelo. O dexpantenol mantém a água nos fios, prevenindo a desidratação e o ressecamento dos cabelos.
O Bepantol líquido atua contra a ação nociva dos produtos químicos, do calor, da poluição e do clima, que contribuem para o ressecamento do cabelo.
A solução também pode ser usada, sem qualquer contraindicação, em cabelos tingidos, alisados ou que foram submetidos a qualquer procedimento químico.
Como usar Bepantol Derma líquido?Lave os cabelos e, com as mãos ou com um pente, aplique e espalhe duas tampinhas de Bepantol Derma líquido no cabelo. Não é preciso enxaguar depois de aplicar a solução.
O Bepantol Derma líquido pode ser aplicado sempre que houver necessidade de hidratar o cabelo. Não há um limite para o número de aplicações.
O Bepantol Derma Solução também pode ser aplicado para hidratar a pele, sem deixá-la oleosa.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de Bepantol líquido, consulte um médico dermatologista ou o médico que receitou o medicamento.
Existem várias causas para a alergia na pele que coça muito. As principais são:
- Dermatite atópica: é uma doença de origem genética, muito frequente. Associada muitas vezes a outros quadros alérgicos como rinite e asma. A pele costuma ficar muito seca, podendo tornar-se avermelhada ou mesmo descamativa, provocando coceira intensa. Atinge principalmente dobras do corpo como cotovelos, joelhos e pescoço.
- Dermatite de contato: é uma reação da pele ao contato com substâncias irritativas. Geralmente provoca a formação de lesões avermelhadas, que coçam na área que entrou em contato com a substância causadora de irritação.
- Picada de inseto: as picadas de insetos podem desencadear coceira, vermelhidão e inchaço na região da picada, sendo de maior ou menor gravidade a depender do inseto.
- Urticária: é uma reação da pele em que aparecem lesões avermelhadas como vergões ou circulares, levemente elevadas que provocam intensa coceira. Podem ser causadas pelo contato com substâncias específicas como alimentos, medicamentos ou estímulos (calor, frio).
Existem ainda algumas doenças que não são reações alérgicas, mas que podem causar lesões avermelhadas que coçam. Alguns exemplos são as micoses, que são doenças causadas por fungos, e a escabiose, que é uma doença causada por um parasita, que causa coceira principalmente à noite.
Como tratar a alergia na pele que coça
Uma das primeiras medidas no caso de suspeita de reações alérgicas é afastar ou deixar de utilizar a substância que desencadeou a alergia. O tratamento para doenças alérgicas inclui o uso de remédios anti-histamínicos como a loratadina, desloratadina ou outros.
A hidratação da pele também contribui para o alívio do prurido e deve ser feita diariamente com cremes hidratantes de preferência após o banho. Deve-se evitar banhos de água quente e preferir o uso de roupas leves com tecidos de algodão.
Na presença de lesões na pele sugestivas de alergias ou coceira intensa pelo corpo consulte o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação.