Níveis baixos os altos de estradiol podem ter várias causas. Estradiol é um hormônio produzido tanto pelo corpo masculino quanto pelo feminino. É conhecido como o hormônio "feminino" por se acreditar que era produzido apenas pelas mulheres. É o principal hormônio responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e é fundamental que esteja em níveis adequados para a concepção.
Os valores de referência para o estradiol sérico variam conformam a análise realizada no laboratório em que se realizou a coleta. Alguns valores são citados abaixo:
- Homens : inferior a 52,0 pg/mL
- Mulheres: fase folicular : 1,3 a 266,0 pg/mL
- ciclo médio : 49,0 a 450,0 pg/mL
- fase lútea : 26,0 a 165,0 pg/mL
- Pós menopausa : 10 a 50,0 pg/mL
- Pós menopausa tratada : 10,0 a 93,0 pg/mL
- Crianças : Menor que 18,0 pg/mL
Valores aumentados podem ocorrer em algumas situações como:
- tumores ovarianos,
- tumores feminilizantes adrenais,
- puberdade precoce,
- doença hepática
- gravidez,
- ginecomastia masculina.
Vale a pena frisar que níveis elevados de estradiol aumentam o risco de câncer endometrial, de acidente vascular cerebral, em homens e mulheres, e câncer de mama.
Valores diminuídos podem ocorrer em:
- insuficiência ovariana (inicialmente seus níveis urinários e séricos diminuídos são acompanhados por altos níveis séricos de LH e FSH),
- menopausa,
- síndrome de Turner,
- uso de contraceptivos orais e
- gravidez ectópica.
Na presença de alterações hormonais, deve ser procurado médico ginecologista, no caso das mulheres, e/ou endocrinologista.
Saiba mais em:
Quando o TSH está elevado pode significar que está ocorrendo uma baixa produção de T3 e T4 pela tireóide, o que indicaria um hipotireoidismo primário, tiroidite de Hashimoto (tireoidite autoimune), tireoidite sub-aguda e, muito raramente, secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisários produtores de TSH).
Porém, quando os níveis de TSH no sangue estiverem diminuídos, pode significar uma alta produção de T3 e T4 pela tireoide, como ocorre no hipertireoidismo, a utilização de doses excessivas de hormônio tireoidiano (em pacientes em tratamento do hipotiroidismo), alguma fase transitória da tireoidite e, muito menos frequente, lesões na hipófise que levem a uma redução na produção do TSH.
O TSH ultra sensível é o exame de sangue utilizado para detectar alterações nos níveis do hormônio estimulante da tireóide (TSH), hormônio produzido na hipófise, importante glândula localizada no cérebro, que atua estimulando a produção dos hormônios T3 e T4 pela tireóide, glândula localizada na região anterior do pescoço. Esse exame é utilizado para auxiliar no diagnóstico de alterações no funcionamento da tireóide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo.
O endocrinologista é o especialista indicado para realizar o diagnóstico e tratamento dos problemas da tiroide.
O TSH pode estar baixo em diversas situações; primariamente no hipertireoidismo ou pelo uso excessivo/inadequado de hormônio tireoidiano exógeno (por exemplo, no tratamento do hipotireoidismo em dose superior à necessária para o controle da doença). Também pode diminuir com o uso de glicocorticóides, levodopa ou dopamina, bem como stress, ou mais raramente quando a glândula que produz o hormônio (hipófise) ou o hipotálamo, que produz o TRH (que estimula a síntese do TSH hipofisário), não funcionam adequadamente (hipotireoidismo secundário ou terciário, respectivamente).
Por outro lado, o TSH pode estar aumentado primariamente no hipotireoidismo primário, mas também com o uso de uso de lítio, metimazol, propiltiouracil ou contrastes radiográficos.
O exame TSH é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula hipófise (anterior), conhecido como hormônio tireoestimulante. Como seu nome diz, ele age sobre a glândula tireóide estimulando-a a produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). A secreção do TSH é inibida pelo aumento dos níveis de T3 e T4 (feedback negativo) e é estimulada pela produção de TRH (hormônio liberador de tirotrofina) no hipotálamo.
Veja também: O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
É um exame útil na avaliação da função tireoidiana, sendo considerado, isoladamente, o teste mais sensível para diagnóstico de hipotireoidismo primário.
Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais: Prematuros (28 a 36 semanas): 0,7 a 27 mUI/L Até 4 dias: 1,0 a 39,0 mUI/L 2 a 20 semanas: 1,7 a 9,1 mUI/L 21 semanas a 20 anos: 0,7 a 6,4 mUI/L 21 a 54 anos: 0,4 a 4,2 mUI/L 55 a 87 anos: 0,5 a 8,9 mUI/L
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Saiba mais em: Hipotireoidismo tem cura? Qual o tratamento?
A pessoa cresce até chegar à puberdade. Os homens costumam crescer, em média, até os 18 anos e as mulheres por volta dos 15 anos.
A criança tem a maior fase de crescimento durante o primeiro ano de vida, depois reduz a velocidade até chegar ao "estirão" da puberdade. Após a puberdade as cartilagens dos ossos se calcificam, devido ao estímulo hormonal, determinando o fim do crescimento.
Até que idade o homem cresce?O homem cresce em média até os 18 anos, quando atinge a puberdade, mas esta fase do desenvolvimento variar de acordo com a sua herança genética, alimentação e hábitos de vida.
Portanto, o crescimento dos homens varia entre os 16 e os 20 anos, da seguinte maneira:
- Do nascimento até o 1º ano = cresce 25 centímetros;
- De 1 aos 3 anos = cresce 12,5 centímetros por ano;
- Dos 3 anos até atingir a puberdade = cresce 10 a 12 centímetros ao ano.
A mulher cresce, por mais 2 a 3 anos após a primeira menstruação (menarca). A menarca é considerada normal desde os 9 até os 16 anos.
Sendo assim, o crescimento da mulher pode terminar já aos 11 ou 12 anos, quando a menarca ocorre entre os 9 e 10 anos, ou mais raramente, até os 18, quando a menstruação demora mais para acontecer. Em média, a mulher cresce até os 15 anos.
A curva de crescimento no sexo feminino é um pouco menor quando comparada ao sexo masculino, provavelmente devido à ação hormonal. Nas mulheres, o crescimento anual varia da seguinte forma:
- Do nascimento até o 1º ano = cresce 25 centímetros;
- De 1 aos 3 anos = cresce 12,5 centímetros por ano;
- Dos 3 até atingir a puberdade = cresce 8 a 10 centímetros ao ano.
Fatores externos representam apenas 20% do estímulo do crescimento, porém, para muitas pessoas é uma diferença considerável, especialmente para quem tem uma expectativa de crescimento baixa.
Alimentação saudável, atividade física regular, sem a presença de peso ou estímulo em excesso e a boa qualidade de sono, são medidas que comprovadamente, estimulam o crescimento da pessoa.
No caso de baixa estatura por problemas de saúde, como doenças genéticas, doenças da tireoide e/ou desnutrição, existem tratamentos mais específicos. O médico endocrinologista é o responsável por identificar a causa e tratar o problema.
Como parar de crescer?Interromper o crescimento está indicado nos casos de crescimento exagerado, que deve ser analisado de forma criteriosa por um especialista, no caso, um médico endocrinologista.
Uma pessoa muito alta devido a sua herança genética, os pais e/ou avós também altos, provavelmente não é um problema. Porém, pessoas que apresentam um crescimento anormal ao esperado e discordante da sua família, pode ser sinal de um problema, e por isso deve ser investigado.
Uma causa comum de crescimento anormal é o tumor benigno de hipófise. A hipófise é uma glândula localizada em baixo do cérebro, que produz entre outros hormônios, o GH (hormônio do crescimento). O tumor estimula uma produção exagerada de GH, que em concentrações elevadas, desenvolve a acromegalia, no adulto e gigantismo, na criança.
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. O endocrinologista é o médico responsável por essa avaliação e conduta.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
- Existe alguma forma para estimular o crescimento?
- Até quando o homem cresce?
- Até quando a mulher cresce?
- Tenho 13 anos e 1,71 m de altura, vou crescer mais?
Referências:
Sociedade brasileira de pediatria.
SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O T4 livre (tiroxina livre circulante no sangue) é um hormônio produzido pela glândula tireoide. Mais de 99% dos hormônios tireoidianos (T4 e T3) circulantes na corrente sanguínea estão ligados a uma proteína chamada TBG (globulina ligadora de tiroxina, sigla em inglês). Estes hormônios ligados à TBG são inócuos, não podendo ser utilizados pelos órgãos e tecidos. Portanto, apenas uma ínfima fração, chamada T4 livre (e também o T3 livre) são quimicamente ativas e podem modular o metabolismo do corpo. No entanto, nos órgãos e tecidos, só o T4 livre pode ser transformado em T3, sendo que este é o hormônio que efetivamente age nos tecidos do corpo modulando seu metabolismo).
Portanto, o exame que determina a quantidade do T4 livre no sangue permite saber quanto hormônio tireoidiano existe na circulação. Quando há muito T4 livre na circulação, há uma elevada produção de T3 nos órgãos, provocando o hipertireoidismo. No caso contrário, quando há pouco T4 livre, o T3 para os tecidos é insuficiente, causando o hipotireoidismo. Na maior parte dos casos, a nível clínico, a determinação do T4 livre é mais útil que a do T3 ou T3 livre.
Valores de referência ('normais' - da maioria da população):
Recém-nascidos: 2,6 a 6,3 ng/dL Adultos: 0,8 a 2,7 ng/dL
Obs: Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
Indicação clínica: É um exame útil na avaliação da função tireoidiana, particularmente em pacientes com suspeita de alteração na concentração de globulina ligadora de tiroxina (TBG).
Preparo do paciente: Jejum mínimo de 8 horas – recomendável. Em caso de uso de hormônio tiroidiano, colher o material antes da próxima dose ou, no mínimo, quatro horas após a ingestão do medicamento.
Métodos mais utilizados: radioimunoensaio, ensaio imunoenzimático e quimioluminescência.
Exames relacionados:
- Dosagem de Tiroxina – T4
- Dosagem de Triodotironina total – T3
- Dosagem de Triodotironina livre – T3L
- Dosagem de Hormônio Estimulante da Tireoide – TSH
- Dosagem de Anticorpo Anti-peroxidase Tireoidiana – anti-TPO
Em caso de exame T4L alterado, a interpretação do resultado deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Sim, Cobavital ® engorda, pois estimula o apetite e favorece o aumento de massa muscular. Os resultados podem ser observados em pouco tempo, a partir do 10º dia de uso do Cobavital ®, sendo mais evidentes depois de 1 mês de tratamento.
O Cobavital ® está indicado para:
- Estimular o apetite;
- Tratamento conjunto nos casos de crianças com distúrbios do desenvolvimento;
- Doenças ou situação que levam a estados de fraqueza ou de falta de apetite
- Durante período de recuperação após doenças ou pós-operatórios complicados.
A medicação atua diretamente no metabolismo, estimulando a síntese de proteínas pelo corpo e estimulando o apetite. O aumento da produção de proteínas gera um ganho de massa muscular, com consequente aumento de peso.
Entretanto, cada caso deve ser avaliado e determinado se existe indicação e benefícios antes de prescrever a medicação. Na maioria das vezes, a medicação atua como tratamento adjunto. Todas as situações citadas merecem investigação adequada e acompanhamento médico.
Como tomar Cobavital ®?O Cobavital ® é tomado por via oral. Os comprimidos devem ser ingeridos juntamente com um copo de água, suco ou outro líquido, podendo também ser facilmente dissolvidos na boca.
Não é recomendado para crianças abaixo de 2 anos de idade.
Para crianças dos 2 aos 6 anos, a dose deve ser de ½ (meio) comprimido, duas vezes ao dia, antes das refeições. Acima de 6 anos de idade, pode tomar 1 comprimido inteiro, 2 vezes ao dia. Para adultos, a dose passa para 1 comprimido 3 vezes ao dia.
Quais são os efeitos colaterais do Cobavital ®?Os efeitos colaterais mais comuns do Cobavital ® são a sedação e a sonolência. Ou mais raramente, secura das mucosas, dor de cabeça, náuseas e erupções na pele. Esses efeitos geralmente desaparecem em poucos dias, espontaneamente.
O Cobavital ® é contraindicado para pessoas com glaucoma de ângulo fechado, retenção urinária, doenças gástricas, como azia, gastrite.
Na gravidez e amamentação, o uso da medicação não está recomendado, apenas quando prescrito pelo médico assistente.
A utilização do Cobavital ® deve ser feita apenas com prescrição médica e orientações de um profissional, de preferência médico nutrólogo, clínico geral ou nutricionista. O medicamento pode interagir com outros remédios, além de causar efeitos colaterais indesejados.
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O FSH, hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante, é produzido pela hipófise e é uma das gonadotrofinas, juntamente com o LH. Apresenta como funções: regular o desenvolvimento, o crescimento, a maturação puberal, os processos reprodutivos e a secreção de esteróides sexuais, nas gônadas (testículos e ovários).
A secreção das gonadotrofinas é pulsátil, periódica, cíclica e varia com a fase da vida, com diferenças consideráveis entre o sexo feminino e masculino.
No feto, a secreção de LH e FSH torna-se significativa entre o 2º e o 5º meses de gestação, porém, ao nascimento, os níveis de gonadotrofinas são praticamente indetectáveis.
Durante a infância, a secreção das gonadotrofinas permanece suprimida. Na puberdade (entre 10 e 14 anos), é restabelecida a secreção de LH e FSH.
Nos homens, o FSH estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos, sendo fundamental para a produção dos espermatozoides.
Nas mulheres, o FSH causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, sendo fundamental para a produção dos folículos (óvulos), atuando sempre em conjunto com o LH (hormônio luteinizante).
Na fase folicular, o FSH estimula a síntese de estrógenos pelas células da granulosa ovariana. Na fase lútea do ciclo, o LH estimula a produção de progesterona e estrógenos a partir do corpo lúteo; a progesterona, assim produzida, prepara o útero para a implantação do embrião; se houver fecundação, o embrião produz gonadotrofina coriônica, que mantém o corpo lúteo; caso contrário, este acaba por degenerar, ocorrendo a menstruação.
O FSH apresenta secreção pulsátil, sincronizada com a de LH. Os níveis de LH e FSH variam de acordo com a fase do ciclo menstrual, embora o LH seja secretado sempre em maior quantidade.
Na mulher, após a menopausa, a secreção das gonadotrofinas sofre elevações consideráveis, sendo a elevação de FSH muito superior à do LH, sendo que a dosagem sérica destes hormônios pode auxiliar no diagnóstico da falência ovariana, que leva à menopausa.
O médico ginecologista ou endocrinologista pode acrescentar mais informações sobre o FSH e seu papel no organismo.
Buclina pode engordar porque estimula o apetite e, ao comer mais, a pessoa tende a ganhar peso. O efeito estimulante do apetite da Buclina ainda não está bem determinado, mas parece estar relacionado com uma ação hipoglicemiante do medicamento.
Como funciona e para que serve a Buclina?A Buclina estimula o pâncreas a secretar insulina, que é o hormônio responsável por transportar a glicose (açúcar) para dentro das células. Assim, com menos açúcar no sangue (hipoglicemia), o cérebro envia o sinal de fome para a pessoa repor os níveis de glicose sanguínea.
O princípio ativo da Buclina é o dicloridrato de buclizina, uma substância que atua no organismo estimulando o apetite.
A Buclina também tem uma leve ação sedativa, o que contribui para reforçar o seu efeito de estimulador do apetite. Inclusive, o efeito colateral mais comum da Buclina é a sonolência durante o dia, sobretudo no início do tratamento.
Apesar de ser usado para engordar através do aumento do apetite, a Buclina é um medicamento usado no tratamento de enjoos e doenças que tiram o apetite.
Como tomar Buclina?Os comprimidos de Buclina devem ser ingeridos com 1 copo de água, antes das refeições. A dose recomendada para adultos é de 2 comprimidos por dia: 1 comprimido meia hora antes do almoço e 1 comprimido meia hora antes do jantar.
Para crianças dos 6 aos 12 anos, a dose recomendada de Buclina é de 1 comprimido por dia: meio comprimido, meia hora antes do almoço e meio comprimido meia hora antes do jantar.
O uso de Buclina por crianças necessita de acompanhamento médico. Antes de tomar qualquer medicamento consulte o seu médico para mais orientações.
Quais as contraindicações da Buclina?Dentro das doses recomendadas, não há contraindicações quanto ao uso da Buclina, exceto durante a gravidez e a amamentação, visto que não existem informações sobre os efeitos do medicamento em mulheres grávidas e que estão amamentando.
Quais são os efeitos colaterais da Buclina?O efeito colateral mais comum da Buclina é a sonolência durante o dia, que geralmente ocorre quando a pessoa começa a tomar o medicamento.
Outros efeitos colaterais menos comuns da Buclina incluem: tonturas, dor de cabeça, vômitos, náuseas, falta de ar, insônia, diarreia e aparecimento de manchas vermelhas na pele.
Lembrando que a Buclina deve ser utilizada para ganhar peso apenas com supervisão médica. Se não houver distúrbios que atrapalhem o apetite, é possível ganhar peso seguindo apenas uma dieta balanceada e adequada, sem necessidade de medicamentos.
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