O corrimento tipo clara de ovo, é uma secreção vaginal normal, natural da mulher, que ocorre no período da ovulação, com objetivo de lubrificar a vagina e manter um ambiente favorável para a passagem dos espermatozoides.
A secreção pode ainda indicar o período fértil da mulher. Segundo o método de Billings, durante o período de ovulação, a mulher apresenta uma secreção transparente, tipo clara de ovo, sem cheiro e com consistência elástica, semelhante a uma gelatina.
O pico hormonal que induz a liberação do óvulo na trompa, é também o responsável pela formação desta secreção. Por isso, qualquer alteração hormonal, como a gravidez ou o uso regular de anticoncepcionais, podem alterar a sua produção e características.
Corrimento clara de ovo é sinal de gravidez?Não. O corrimento clara de ovo costuma ser sinal de período fértil, período de maior chance para engravidar.
O corrimento considerado um dos primeiros sinais de gravidez, é o sangramento de nidação, um corrimento rosado, ou marrom, em pequena quantidade, que dura no máximo 3 dias, e por vezes nem é percebido pela mulher.
Isso ocorre porque o óvulo fecundado penetra a parede do útero, causando discreto sangramento, que pode ser evidenciado apenas na roupa íntima. Sem dor, cólicas, cheiro ou outro sintoma.
Tipos de corrimentoO corrimento, ou muco produzido pela parede (mucosa) da vagina, é uma secreção natural, que mantém a vagina lubrificada e protegida. Portanto, as mulheres apresentam "corrimento" diariamente, com características distintas de acordo com o período em que se encontra no ciclo menstrual, o que não significa um problema.
Contudo, nos casos de corrimento com cheiro desagradável, coloração diferente e associada a outros sintomas, como: vermelhidão, coceira, ardência e dor, sugere um problema, que deverá ser investigado e tratado, quando preciso, pelo ginecologista.
Coloração | Características | O que pode ser? |
Clara de ovo | Transparente, elástico, sem cheiro | Normal. Indica período fértil. |
Branco | Com grumos e coceira na vagina | Sugere candidíase |
Rosado | Pequena quantidade, sem mais sintomas | Sinal de gravidez |
Marrom | Com cheiro forte, ardência ou coceira | Sinal de infecção, alergia ou DIP |
Cinza | Com cheiro de "peixe podre", dor, coceira | Sinal de infecção vulvovaginal |
Esverdeado | Abundante, cheiro forte e coceira | Sugere infecção vulvovaginal |
Vermelho | A quantidade e mais sintomas auxiliam no diagnóstico | Infecção, HPV, sangramento de "escape" (anticoncepcionais), risco de aborto. |
(DIP - doença inflamatória pélvica. HPV - Papiloma vírus humano).
Quando o corrimento passa a apresentar cheiro, coloração amarelada ou esverdeada e sintomas de desconforto na vagina, como coceira e ardência, é sinal de um problema.
Uma infecção vulvovaginal é a principal causa de corrimentos com essas características, e deve ser tratada com antifúngicos ou antibióticos, o quanto antes, para evitar complicações para a mulher, como a infertilidade.
Portanto, na suspeita de uma infecção, procure um ginecologista para avaliação e tratamento adequados.
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Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020.
Esteroides anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem a testosterona, hormônio masculino produzido pelos testículos. A testosterona tem alguns efeitos no organismo, dentre eles, ajudar no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa (efeito androgênico).
Algumas pessoas necessitam da reposição deste hormônio, pois seu organismo não é capaz de produzí-lo. No Brasil, os principais medicamentos esteroides anabolizantes usados são: Durasteton®, Deca-Durabolin®, Androxon®.
Há pessoas que não necessitam reposição de testosterona, mas acabam utilizando-a com o objetivo de melhorar o desempenho nos esportes, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura do corpo. Os principais usuários dessas drogas são os atletas, porém o uso também está espalhando-se entre os não–atletas, que a utilizam com fins estéticos. Os homens são ainda os maiores utilizadores, embora o uso entre as mulheres venha crescendo.
É importante frisar que seu uso sem prescrição e orientação médica pode trazer sérias consequências ao indivíduo que as utiliza. Para utilizar os esteróides anabolizantes é necessário existir uma receita médica.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) proíbe o uso de esteroides por parte dos atletas. Realizam testes anti-doping e caso seja detectado que o atleta está fazendo uso dessas drogas o mesmo poderá sofrer duras penas e perder os títulos conquistados.
Quem comercializa estas drogas infringe dois artigos do Código Penal brasileiro: artigo 278 (venda de substâncias nocivas à saúde) e 282 (falso exercício da medicina).
Se um médico oferecer uma receita de esteróides anabolizantes, questione sua prescrição, se você não tiver uma doença que justifique o uso.
O uso de esteróides anabolizantes é prejudicial à saúde! Não aceite utilizá-los, mesmo se indicado pelo seu personal trainer ou um amigo!
Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.
O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.
Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.
O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.
Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policísticoA diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.
1. Cisto no ovárioO cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).
Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.
2. Síndrome do ovário policísticoA síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.
Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.
Os cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:
- Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
- Atraso menstrual
- Fluxo menstrual irregular
- Sensação constante de inchaço na barriga
- Dor durante a ovulação
- Desconforto ou dor durante o ato sexual
- Náuseas e vômitos
- Dificuldade para engravidar
O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.
Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:
- Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
- Sintomas que não desparecem;
- Cisto maior que 5 cm;
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.
Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.
De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.
Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:
- Dor abdominal intensa na região do ovário
- Febre
- Vômitos
- Sangramento vaginal abundante
- Desmaios
- Dificuldade respiratória
A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.
Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.
Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A diabetes, dieta rica em açúcar ou a falta de exercícios são as causas mais frequentes de aumento dos níveis de glicose no sangue.
A glicose é absorvida dos alimentos que ingerimos. No sangue ela é transportada pela insulina, para dentro das células, onde é utilizada como fonte de energia para exercer as suas funções.
Portanto, uma alimentação com quantidades altas de açúcar, menor produção de insulina ou baixo gasto energético, como no sedentarismo, determinam o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
1. DiabetesA diabetes é a principal representante dessa situação. Trata-se de uma doença caracterizada pela produção insuficiente de insulina, levando ao quadro de glicose alta no sangue.
A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células. Quando existe pouca ou nenhuma insulina, sobra glicose dentro do sangue, resultando na hiperglicemia.
Pode ter origem genética, quando os sintomas se iniciam ainda na infância ou adolescência, chamada de Diabetes tipo I. Pode ser causada também por doenças crônicas, como a obesidade, a Diabetes tipo II.
O tratamento deve ser feito com mudança de hábitos de vida, alimentação controlada por um nutricionista e exercício físico regular. Nos casos de diabetes tipo I ou a glicose não melhorar apenas com as mudanças de estilo de vida, é preciso iniciar medicamentos ou a própria insulina injetável.
2. Dieta rica em açúcarO consumo exagerado de carboidratos e açúcares pode causar o aumento da glicose no sangue, porque o organismo não consome toda essa energia e nem consegue produzir insulina suficiente para retirar todo esse açúcar do sangue.
Um plano alimentar ideal não deve restringir nenhum alimento, deve incluir todos os tipos de alimentos: carboidratos, legumes, verduras, frutas, proteínas, leite, derivados, óleos e até a gordura, fundamental para formação de hormônios e outras células do corpo, no entanto, em quantidades adequadas às necessidade e preferências de cada pessoa.
Alimentos embutidos e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Farinha branca pode ser substituída pela versão integral e reduzir, na medida do possível, o consumo de açúcar branco nas preparações de sobremesas e doces em geral, prefira o açúcar amarelo ou açúcar mascavo.
O nutricionista é o profissional responsável por avaliar as necessidades nutricionais de cada pessoa e planejar essas orientações de maneira individualizada.
3. Falta de atividade físicaA atividade física traz inúmeros benefícios para o organismo e evita o aumento do açúcar no sangue, devido ao maior gasto de energia e consumo da musculatura. Por isso a falta de exercícios pode ocasionar ou permitir, o aumento do açúcar no sangue.
Entretanto, para que a atividade consiga controlar e evitar esse aumento, é preciso que seja feita de forma regular, de 3 a 5 vezes por semana, durante 30 minutos, pelo menos.
O exercício regular promove controle glicêmico, diminuição de peso, menor acúmulo de gordura, ou mesmo quando não perde peso, reduz a "resistência à insulina", quer dizer que, a insulina funciona melhor no corpo de quem pratica atividades.
Outros benefícios comprovados são a redução do risco de pressão alta, do risco de infarto do coração ou colesterol aumentado, promover melhor qualidade de vida, menos queixas de dor e melhora do humor em geral.
Glicose alta: o que fazer?Para controlar a glicose o sangue (glicemia), é preciso seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e evitar situações de estresse.
Podemos enumerar algumas dicas para ajudar a normalizar a glicemia:
- Se hidratar bem, beber pelo menos 1 litro e meio a 2l de água por dia;
- Fazer mais refeições ao dia, em pequenas quantidades;
- Evitar sobremesas, dê preferência às frutas, principalmente melancia, laranja e abacaxi;
- Evitar bebidas alcoólicas, se beber que seja moderadamente e de preferência junto com as refeições;
- Praticar atividades físicas com regularidade. Procure um esporte ou lazer que te traga prazer e bem-estar para ajudar na manutenção dessa prática;
- Procurar dormir bem e descansar sempre que sentir necessidade e
- Evitar situações de estresse ou ansiedade. Se for preciso procure ajuda de um profissional.
Glicose é um monossacarídeo, uma espécie de açúcar simples, encontrado no sangue, a partir dos alimentos ingeridos, que tem como função, a produção de energia para todo o corpo.
O valor considerado normal de glicose no sangue, chamado de glicemia, varia de 70 a 99 mg/dl em jejum. Após uma refeição esse valor pode chegar a 130 mg/dl.
Qual é o melhor horário para medir a glicose?Não existe uma melhor hora para todas as pessoas, depende de cada caso, por isso deve ser determinada pelo médico que o acompanha.
Um paciente que acabou de receber um diagnóstico de diabetes, deve avaliar com maior frequência o açúcar no sangue, pelo menos 2x ao dia, em jejum e após as refeições, até o completo ajuste do seu tratamento.
Pessoas com mais tempo de tratamento e em controle adequado, não precisa medir diariamente, pode variar os horários, conforme os seus hábitos de vida, pratica de exercícios ou se sentir mal-estar.
Gestantes nunca devem passar muito tempo em jejum, por isso podem controlar a sua glicose com medidas após as refeições. E assim por diante. Cabe ao médico endocrinologista definir a melhor opção para cada caso.
Quais os sintomas de glicose alta?Os sintomas de um alto nível de glicose no sangue podem incluir:
- Sede excessiva;
- Boca seca;
- Visão turva;
- Pele seca;
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Aumento do número de micções;
- Levantar-se com frequência à noite para urinar.
Os sintomas podem ser mais graves, se a glicemia permanecer alta por muito tempo ou aumentar muito. Com o tempo, A glicose alta enfraquece o sistema imunológico e aumenta a probabilidade de desenvolver infecções.
Às vezes, o nível de glicose pode subir devido a cirurgia, infecção, trauma ou medicamentos. Porém, quando a causa é tratada ou afastada, as taxas de açúcar no sangue voltam ao normal.
O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento e acompanhamento.
Veja como saber se tem ou não diabetes no artigo: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes.
Continuar crescendo depois de adulto não é possível porque as cartilagens de crescimento presentes nos ossos longos das pernas e dos braços já estão fechadas, calcificadas. São essas cartilagens que permitem com que a nossa altura aumente, mas só enquanto somos crianças ou adolescentes.
Quando se é adulto o que pode ocorrer é somente o crescimento das extremidades do corpo como as mãos, pés, nariz, queixo, orelhas, que caracteriza uma doença chamada de acromegalia. Esse é um distúrbio raro, que ocorre em adultos, em que existe uma produção excessiva do hormônio de crescimento (conhecido por Growth Hormone - GH) causado por um tumor na hipófise, que é uma glândula que fica no cérebro.
Já o gigantismo ou gigantismo acromegálico ocorre quando esse tumor surge durante a infância ou adolescência, uma situação ainda mais rara na qual há um aumento exagerado da altura, pois nessa idade as cartilagens de crescimento ainda estão abertas permitindo que isso aconteça.
Saiba mais em: O que é acromegalia?
O endocrinologista é o especialista a ser consultado quando há problemas de crescimento.
Os sintomas da insuficiência de vitamina D podem incluir:
- Cansaço
- Fraqueza muscular
- Dores crônicas
- Dor óssea
- Atraso no crescimento e raquitismo (nas crianças)
- Osteomalácia
As principais complicações são deformidades ósseas e risco aumentado para fraturas, especialmente em idosos.
Raquitismo, na criança e osteomalácia nos adultos, são doenças que provocam deformidades ósseas e "enfraquecimento" dos ossos, tornando-os mais frágeis e predispostos a fraturas.
Estudos sugerem ainda que a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de osteoporose, hipertensão arterial, queda da imunidade e aumento dos riscos de infarto, AVC (derrame), infecções, câncer, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, lúpus, doença inflamatória intestinal, inflamação no cérebro e artrite reumatoide.
Mesmo nos casos em que a carência da vitamina não manifesta qualquer sinal e sintomas, podem ocorrer problemas de saúde e consequências indesejáveis.
Leia também: Quais os sintomas ou doenças causadas pela falta de vitamina D?
PrevençãoPara evitar as complicações decorrentes da insuficiência de vitamina D, é essencial verificar os níveis dessa vitamina conforme orientação médica, por meio de exames de sangue.
A verificação periódica dos níveis de vitamina D é indicada sobretudo para pessoas que fazem parte dos grupos de risco que inclui:
- Idosos
- Gestantes
- Portadores de osteomalácia, osteoporose ou raquitismo
- Portadores de doenças crônicas (diabetes, doença renal crônica e obesidade)
- Portadores de Hiperparatireoidismo secundário
- Portadores de Doenças inflamatórias
- Portadores de Doenças autoimunes e renal crônica
- Pacientes que fazem uso prolongado de glicocorticoides
- Pacientes que tenham sofrido uma fratura devido a um trauma leve
- Pacientes pré-bariátricos (em preparo para cirurgia bariátrica).
Importantíssimo ressaltar que valores elevados de vitamina D (acima de 100 ng/mL) representa um risco aumentado para toxicidade, portanto, não faça uso de vitamina sem avaliação prévia de seus níveis no sangue, ou avaliação médica.
Tanto a falta como o excesso de vitamina D acarretam problemas para a saúde e precisam de tratamento com acompanhamento médico, de preferência feito por um/a endocrinologista.
Saiba mais em:
Falta de vitamina D na gravidez: o que pode causar e o que fazer?
Os pacientes com diabetes devem saber identificar precocemente os sinais e sintomas de hipoglicemia para poderem agir prontamente no sentido de corrigir os valores do açúcar no sangue.
Se a pessoa tiver consigo o aparelho para medir a glicemia capilar, o ideal é verificar a glicemia para identificar o grau de hipoglicemia. Estes valores podem ser úteis no caso de ser necessário corrigir as doses de insulina posteriormente.
Em indivíduos conscientes e com sintomas leves, a hipoglicemia pode ser revertida facilmente ingerindo 15 a 20 gramas de glicose. Esta quantidade pode ser obtida através de um copo de suco ou refrigerante não dietético, uma colher de sopa de mel ou açúcar, uma fatia de torrada, 4 bolachas, ou uma porção de qualquer alimento rico em carboidratos.
Também existem à venda pastilhas especiais para diabetes, com cerca de 5 g de glicose em cada uma. Recomenda-se que os pacientes diabéticos que precisam de insulina tenham essas pastilhas sempre à mão, no caso de hipoglicemias que surjam ao longo do dia.
Vale lembrar que, no caso de surgir uma hipoglicemia, não adianta comer exageradamente, pois além de não corrigir a glicemia mais rapidamente, pode levar ainda a um quadro de hiperglicemia.
O certo é ingerir 15 a 20 g de glicose e aguardar 15 minutos. Se a hipoglicemia persistir, deve-se ingerir uma nova dose de glicose. Se após três doses a hipoglicemia não ceder, o paciente deve procurar atendimento médico. A pessoa com hipoglicemia nunca deve conduzir veículos, pelo que alguém deve levá-la ao hospital.
Nos casos de hipoglicemia mais graves, em que a pessoa está com o nível de consciência reduzido, a mesma deve ser levada imediatamente a um hospital para receber um tratamento adequado.
Enquanto aguarda pelo atendimento médico, pode-se esfregar pequenas quantidades de açúcar na gengiva do indivíduo, desde que não esteja agitado ou tendo uma crise convulsiva. Não se deve oferecer alimentos ou líquidos a pessoas com o estado de consciência reduzido, pois podem se engasgar e aspirá-los em direção aos pulmões.
No caso da pessoa ter histórico de crises frequentes de hipoglicemia grave, alguns familiares podem aprender a aplicar uma injeção de glucagon por via subcutânea ou intramuscular, cujos kits estão à venda nas farmácias. No hospital, esses pacientes são tratados com glicose por via intravenosa, com uma correção da glicemia praticamente imediata.
Na maioria dos casos, os episódios de hipoglicemia não costumam deixar sequelas, mesmo os mais graves. Porém, nas crianças, episódios muitos frequentes de hipoglicemia grave podem comprometer o seu desenvolvimento.
Em caso de suspeita de hipoglicemia, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
A primeira coisa a ser feita é definir a causa dos níveis baixos de testosterona. Alguns casos são indicados a reposição e outras são contraindicados, como nos casos de câncer.
Como aumentar os níveis de testosteronaQuando indicado, é preciso fazer uma terapia de reposição hormonal, que pode ser feita através de: comprimidos, injeção ou adesivos aplicados à pele, que deverá ser definido pelo médico assistente, de acordo com cada caso.
Grande parte dos pacientes responde de forma rápida e positivamente ao tratamento, sobretudo na diminuição dos sintomas relacionados à sexualidade e depressão.
Dentre os efeitos colaterais da reposição hormonal masculina estão: Apneia do sono e aumento do risco de desenvolvimento de câncer de próstata e câncer de mama (mais raramente).
Contraindicação para reposição hormonalA terapia de reposição hormonal é contraindicada em casos confirmados ou suspeita de câncer de próstata ou câncer de mama masculina.
Os medicamentos usados para aumentar o nível de testosterona não devem ser usados para ganhar massa muscular ou melhorar o desempenho esportivo, uma vez que podem causar graves efeitos colaterais e sérios problemas à saúde.
A terapia de reposição hormonal masculina é indicada para homens que apresentam sintomas de queda do nível de testosterona e que não tenham contraindicações para o seu uso, o que só poderá ser confirmado por um/a médico/a.
Veja também o artigo: Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?
O/A médico/a urologista ou endocrinologista são os responsáveis pelo tratamento para aumentar o nível de testosterona.