Os sintomas da gastroenterite incluem: diarreia aquosa (fezes pastosas ou líquidas), fezes com sangue, muco ou pus (sinais de infecção bacteriana ou por parasitas), náuseas, vômitos, cólicas, perda de apetite, febre, dor de cabeça, boca seca e diminuição do volume de urina (sinais de desidratação).
Normalmente, os sintomas da gastroenterite duram somente alguns dias, podendo persistir por até uma semana em alguns casos.
Se a diarreia ou os vômitos forem intensos e persistentes, pode causar desidratação. Nessas situações, a pessoa pode ficar com os olhos mais fundos, a boca seca, ter a sensação de engrossamento da língua e apresentar diminuição do volume de urina, que tende a ficar mais escura.
O tratamento da gastroenterite depende do micro-organismo causador da infecção, mas sempre envolve medidas de hidratação e alívio dos sintomas.
Qual é o tratamento para gastroenterite viral?No caso da gastroenterite causada por vírus, não há medicação específica. Podem ser utilizados medicamentos para aliviar os sintomas, como cólicas e náuseas.
Também é importante ingerir grande quantidade de líquidos, para repor as perdas, e fazer alimentação leve, em pequenas quantidades.
Sempre que possível, deve-se evitar ficar sem comer. Depois, conforme os sintomas vão melhorando, podem ser incluídos gradualmente na dieta alimentos moles e de fácil digestão.
Nos casos mais graves de gastroenterite, principalmente em crianças, pode ser necessário internamento hospitalar para receber um tratamento e hidratação adequados.
Na gastroenterite causada por bactérias, como Shigella, Salmonella e E. coli, o tratamento é feito seguindo as mesmas recomendações para a gastroenterite viral, como a hidratação. Em algumas situações pode ser necessário o uso de antibióticos.
Qual é o tratamento para gastroenterite causada por parasitas?Na gastroenterite causada por parasitas, como por exemplo a Giárdia, é necessário o uso de antibióticos antiparasitários, além disso são feitas as mesmas recomendações de tratamento que as demais formas de gastroenterite.
O que é gastroenterite?A gastroenterite é uma inflamação e irritação que afeta o estômago e o intestino. As gastroenterites podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas e intoxicações alimentares.
A maioria dos casos de gastroenterite ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados por bactérias, vírus ou parasitas.
Também pode haver transmissão de pessoa para pessoa, principalmente se uma pessoa infectada não lavar adequadamente as mãos após evacuar.
Como prevenir a gastroenterite?A prevenção da gastroenterite consiste em lavar as mãos cuidadosamente antes de se alimentar e após utilizar o sanitário. Também é importante que frutas e vegetais sejam muito bem lavados e que carnes e ovos sejam totalmente cozidos.
Vale lembrar que a gastroenterite pode ser altamente transmissível. Por isso, pessoas doentes devem lavar muito bem as mãos depois de usar o banheiro e antes de manusear alimentos.
Para evitar a transmissão, recomenda-se que o paciente permaneça em casa durante pelo menos 48 horas, até que sintomas como diarreia e vômitos tenham cessado.
O tratamento da gastroenterite deve ser prescrito por médico de pronto atendimento, especialmente e principalmente naqueles casos em as fezes tem sangue, muco ou pus, ou nos casos que duram mais de 7 dias. Não deve ser utilizado medicamento para interromper a diarreia sem prescrição médica devido ao risco de agravamento da doença.
Dispepsia, também chamada de má digestão ou indigestão, é uma dor ou desconforto que se manifesta nas regiões do estômago e abdômen.
A dispepsia se apresenta pelos seguintes sintomas:
- Dor, queimação ou desconforto nas região abdominal;
- Sensação de barriga inchada;
- Enjoos;
- Náuseas ou vômitos;
- Eructação (arrotos);
- e Sensação de estômago cheio ou "empanzinamento".
Comumente encontrada em pessoas portadoras de refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável, já que o estômago e a porção inicial do intestino delgado podem estar alterados nessas doenças.
As causas mais comuns de dispepsia são a alimentação rápida demais, mastigando pouco os alimentos; Beber grande quantidade de líquidos enquanto se alimenta e alimentação "pesada", com alimentos gordurosos, de difícil digestão.
Outras possíveis causas para a dispepsia são o atraso no esvaziamento gástrico, que ocorre quando os músculos da parede do estômago não funcionam adequadamente. A infecção pela bactéria Helicobacter pylori e o uso de alguns medicamentos podem causar essas alterações.
Fatores que podem precipitar as crises de dispepsia, ou agravar os sintomas:
- Alimentos a base de menta e hortelã;
- Tomate;
- Comidas apimentadas;
- Chocolate;
- Bebidas quentes, como café;
- Bebidas alcoólicas;
- Além de estados de ansiedade, depressão e estresse.
O diagnóstico é feito através da história, exame médico, e normalmente complementado por endoscopia, com biópsia e pesquisa para Helicobacter pylori.
O tratamento da dispepsia inclui a eliminação do H. pylori (quando se confirma a infecção pela bactéria na endoscopia), medicamentos para aliviar os sintomas e mudanças nos hábitos de vida, como praticar atividade física regularmente, se alimentar mais vezes e de maneira saudável, reduzir o peso quando necessário, não fumar e evitar o excesso de álcool.
Saiba mais em: Dispepsia tem cura? Qual é o tratamento?
O/A médico/a responsável para realizar o diagnóstico, tratamento e acompanhamento da dispepsia é o/a gastroenterologista.
A cura para a síndrome do intestino irritável é controversa. Muitos pacientes terão recidivas dos sintomas e alguns não terão mais sintomas após algum tempo. A evolução com o tratamento é imprevisível, mas se sabe que alguns fatores trazem pior prognóstico:
- Persistência de uma vida cronicamente estressante;
- Comorbidade psiquiátrica;
- Sintomas de longa data;
- Ansiedade excessiva.
O tratamento da síndrome do intestino irritável deverá ser individualizado, de acordo com o predomínio de sintomas diarréicos ou de constipação. As opções de tratamento são citadas abaixo:
- Apoio psicológico: os pacientes são geralmente ansiosos, tensos, deprimidos e às vezes repletos de “fobias”. Um bom relacionamento médico-paciente é fundamental para o sucesso do tratamento. É importante explicar o diagnóstico, tanto o caráter funcional e recorrente da doença, como a sua não evolução para câncer. O objetivo principal da abordagem psicológica é fazer com que a pessoa reconheça o seu problema e os fatores que o provocaram e que aprenda a lidar com eles. Podem ser utilizados antidepressivos, especialmente para controle da dor abdominal. Outras técnicas podem ser úteis, como psicoterapia, técnicas de relaxamento e hipnose;
- Orientação alimentar: deve-se adotar dieta rica em fibras e evitar legumes, repolho, rabanete, café, refrigerante e laticínios;
- Antidiarreicos: indicados quando há predomínio de diarreia. Loperamida ou difenoxilato, um comprimido, por via oral, a cada 6h ou 8h, são os mais indicados;
- Antiespasmódicos: incluem os anticolinérgicos, os bloqueadores dos canais de cálcio, os relaxantes da musculatura intestinal sem ação colinérgica e outros que são úteis nos casos de reflexos gastrocólico exagerados (vontade de defecar logo após as refeições);
- Pró-cinéticos: incluem cisaprida e domperidona e devem ser empregados naqueles pacientes em que predomina a constipação;
- Anti-inflamatórios para controle da dor abdominal;
- Probióticos, como a cepa Bifidobacterim infantis e Bifidobacterium lactis.
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O tratamento deverá ser prescrito pelo médico gastroenterologista.
O principal benefício do soro caseiro é repor o líquido e os sais minerais perdidos nos episódios de vômitos e diarreia, prevenindo a desidratação em adultos e principalmente em crianças.
Outros benefícios do soro caseiro:
- Tem baixo custo;
- É bem aceito pela comunidade;
- Fácil de preparar;
- Os seus ingredientes (água, sal e açúcar) estão disponíveis em quase todos as casas e são facilmente encontrados;
- Permite um tratamento inicial precoce em casos de diarreia e vômitos, prevenindo a desidratação grave.
A diarreia pode provocar a morte devido à perda de água, sais minerais e potássio, sobretudo nas crianças.
A sua fórmula simples de açúcar, sal e água simula a concentração de substâncias comuns nos líquidos do corpo.
Porém, para trazer benefícios e ser eficaz, é fundamental que o soro caseiro tenha as doses certas de água (1 litro), sal (3,5 gramas) e açúcar (20 gramas) e que seja dado ou tomado em quantidades suficientes para repor as perdas.
Se as quantidades não estiverem corretas, o soro caseiro deixa de fazer o efeito pretendido e pode até prejudicar mais a saúde do paciente. Pode causar reações indesejadas, como por exemplo quadro de crises convulsivas.
O soro caseiro deve ser fornecido aos poucos, após cada evacuação ou vômito, podendo ser usado por até 24 horas depois de ter sido preparado.
Saiba mais em:
Fezes escuras com sangue podem ocorrer devido a um sangramento do sistema digestivo. As causas para esses sangramentos podem variar:
- Presença de vermes nos intestinos,
- Lesões traumáticas,
- Esofagites,
- Varizes esofagianas,
- Úlceras,
- Hemorroidas e
- Tumores.
Quando o sangramento ocorre na boca, esôfago, estômago ou duodeno (parte superior do intestino delgado), as fezes tendem a apresentar uma coloração bem escura e um cheiro forte característico (melena), principalmente em presença de sangramentos intensos.
Nesses casos, outros sinais e sintomas também podem estar presentes, como hipotensão arterial (pressão baixa), aumento da frequência cardíaca (taquicardia) e palidez cutânea.
Quando o sangramento ocorre nas regiões baixas do sistema digestivo, como intestino grosso (cólon), reto e ânus, as fezes são acompanhadas de sangue com a coloração vermelho vivo (hematoquezia).
Esse tipo de sangramento também pode ser notado pela presença de pingos de sangue no vaso sanitário e no papel higiênico.
Sangue oculto nas fezesQuando as fezes não estão escuras e não apresentam sangue visível a olho nu, pode ser feito um exame em laboratório que permite detectar sangue oculto nas fezes. Esse teste pode identificar pequenas quantidades de sangue, normalmente quando este não é visível nas fezes.
O exame de sangue oculto nas fezes é usado para rastrear pólipos intestinais, que algumas vezes são consideradas lesões pré-cancerígenas.
Para realizar o exame, utiliza-se uma pequena amostra de fezes recolhida pela própria pessoa. A amostra é então analisada em laboratório para se detectar a presença de sangue.
Há casos em que para fazer o exame é necessário realizar uma dieta específica, que deve começar de 3 a 5 dias antes do exame. Porém, há exames em que não é necessário fazer nenhuma dieta especial.
O/a médico/a de família, clínico/a geral, gastroenterologista ou proctologista são especialistas responsáveis pela avaliação de pacientes que estejam com fezes escuras com sangue.
O excesso de gordura no fígado é denominado Esteatose Hepática, ou doença hepática gordurosa (DHG). Para eliminar essa gordura é preciso identificar o que está causando esse acúmulo no fígado.
As causas mais comuns são a obesidade, diabetes, colesterol aumentado e hipertensão arterial. O consumo excessivo de álcool e outra doenças crônicas como o hipotireoidismo e a síndrome dos ovários policísticos, também são causas frequentes.
Portanto, o tratamento para esteatose hepática consiste em:
- Iniciar dieta adequada (orientada por nutricionista ou nutrólogo);
- Prática de exercícios físicos regularmente;
- Mudança de hábitos e vida e
- Tratamento das doenças responsáveis por esse acúmulo de gordura.
Vale lembrar que o uso de bebida alcoólica é totalmente contraindicado para portadores de esteatose hepática. Seja qual for a causa, o álcool prejudica ainda mais a função do fígado, aumentando o risco de complicações da doença, que pode evoluir para cirrose e/ou câncer hepático.
O médico hepatologista é o responsável pela avaliação, tratamento e acompanhamento das doenças no fígado.
4 passos que você pode começar imediatamenteA dieta deve ser orientada por um nutricionista, atendendo às necessidades específicas para cada pessoa.
Contudo, antes mesmo da avaliação nutricional, para obter um bom resultado, você deve iniciar o tratamento seguindo os 3 passos descritos abaixo:
1. Dieta para reduzir a gordura no fígadoPrefira como fonte de carboidratos: Alimentos integrais, como farelos, pães, biscoitos, leguminosas, devido a maior quantidade de fibras solúveis. As fibras solúveis são fundamentais no tratamento da esteatose hepática, porque tem a capacidade de se unir à glicose e aos lipídeos presentes no bolo alimentar, dificultando a sua absorção;
Inclua legumes e verduras: Em todas as refeições inclua ao menos uma porção de legumes e verduras (principalmente os folhosos como alface, rúcula, agrião, espinafre, brócolis e couve flor);
Consuma mais leguminosas: Como feijão, ervilhas, grão de bico, lentilhas e soja;
Aumente o consumo de frutas diariamente: Optando por frutas com menor quantidade de açúcar, como abacaxi, maçã e frutas vermelhas;
Leite e derivados devem ser desnatados e ou com o menor teor de gordura possível. Os queijos ricota e cottage são os mais aconselhados;
Evite doces e alimentos ricos em açúcar, reduzindo assim os níveis de triglicerídeos no sangue, o que pode agravar ainda mais a esteatose hepática;
Evite gordura e frituras. Procure preparar os alimentos no forno ou grelhados.
2. Prática de atividades físicasA recomendação de atividades físicas, com bons resultados, devem ser de no mínimo 30 minutos por dia, pelo menos 5 vezes na semana. A escolha do exercício é uma escolha pessoal, mas que deve levar em conta uma avaliação profissional, para adequar a melhor opção caso a caso.
O mais importante é que seja um atividade prazerosa, aumentando as chances de uma boa adesão e boa resposta.
A perda de 3 a 5% do peso corporal em 6 meses, melhora consideravelmente os casos de esteatose leve a moderada. Para um caso mais grave, esse valor deve ser de 10% ou mais.
3. Mudança de hábitos de vidaOs principais motivos de acúmulo de gordura, estão intimamente relacionados aos hábitos de vida. Por isso é fundamental uma reavaliação e mudanças no que considera ruim, ou no que for solicitado pela equipe médica.
O tabagismo, sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas são extremamente desaconselháveis, assim como a alimentação gordurosa.
As doenças crônicas devem ser devidamente acompanhadas pelo médico da família, ou clínico geral, para que não chegue a uma complicação grave como a esteatose, por uso inadequado das medicações do dia a dia.
4. Tratamento das doenças responsáveis por esse acúmulo de gorduraEnquanto a doença de base não for tratada, o acúmulo de gordura poderá retornar, ou até não se modificar embora todas as outras medidas estejam sendo praticadas. Por isso passo deve ser procurar um médico clínico geral ou hepatologista para dar início ao tratamento da causa desse problema.
Tratamento de gordura no fígadoO tratamento definitivo da gordura no fígado, inclui além das medidas alimentares e de estilo de vida saudável, o tratamento da doença de base, ou seja, o que causou esse acúmulo de gordura nas células do fígado.
As causas mais comuns são: Obesidade, colesterol aumentado, diabetes e hipertensão arterial. Existem ainda as doenças e síndromes onde a esteatose hepática faz parte dos sinais e sintomas encontrados (hepatite C, hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos e síndrome da apneia do sono) e o uso crônico de medicamentos (amiodarona®, tamoxifeno®, corticosteroide®, estrogênio® e esteroides anabolizantes).
Para cada caso existe um tratamento específico que será determinado pelo médico hepatologista ou médico da família que o acompanha.
ObesidadeEssa é a causa mais comum para o acúmulo de gordura no fígado, é preciso iniciar as medidas gerais, com dieta orientada e prática de exercícios, além da avaliação de medicamentos e cirurgia bariátrica. Opções que cabe ao médico endocrinologista junto com o cirurgião avaliar.
A medida de IMC (índices de massa corpórea), fatores de risco e condições de saúde do paciente, são os elementos que direcionam esse tratamento.
Colesterol aumentadoPara o controle do colesterol, além das medidas dietéticas e mudanças de hábitos, podem ser prescritos medicamentos que auxiliam nessa redução. A estatina® é a medicação mais utilizada para esse fim.
Diabetes mellitusA diabetes é uma doença que apesar de não ter cura, tem tratamentos cada vez mais avançados, com a vantagem de bons resultados e menos efeitos colaterais. Pode ser tratada inicialmente apenas com dieta e atividades físicas, e nos casos mais avançados ou mais resistentes, com medicamentos hipoglicemiantes (metformina®, forxiga®, galvus®, entre outros) ou Insulina®.
Sendo assim, o principal é manter o acompanhamento regular com médico endocrinologista e usar a medicação de forma correta.
Hipertensão arterialA hipertensão arterial também é uma doença crônica, que exige que o tratamento seja seguido rigorosamente, com uso do medicamento todos os dias, sem esquecimento, e acompanhamento médico, para evitar oscilação da pressão e complicações por esse motivo.
Saiba mais no link: Qual o tratamento e prevenção para hipertensão arterial?
Hepatites viraisAs hepatites são infecções virais que acometem as células do fígado, causando danos e substituindo por gordura. O tratamento depende do tipo de vírus e gravidade, devendo ser avaliado pelo médico hepatologista, caso a caso.
A hepatite B e C são as mais associadas à esteatose hepática.
HipotireoidismoO hipotireoidismo é uma doença autoimune, onde a produção dos hormônios da tireoide é deficiente. O tratamento consiste em repor esses hormônios através de medicamentos orais. O controle das taxas hormonais resolve por completo o acúmulo da gordura, quando for esse o motivo da doença. O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento.
Síndrome dos ovários policísticos (SOP)A SOP é um distúrbio hormonal, aonde uma dos principais sintomas é a obesidade, por isso, a presença da esteatose hepática não é incomum. O tratamento é baseado em controle e equilíbrio hormonal com anticoncepcionais, e tratamento dos sintomas que aparecem.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento da síndrome.
Síndrome da apneia do sonoOs transtornos do sono, como a apneia do sono (pausas na respiração durante o sono), é mais uma situação que cursa com o acúmulo de gordura no corpo, e pode ser curado com o tratamento adequado. Nos casos mais leves, a dieta, prática de atividades físicas e alguns ajustes de posicionamento e higiene do sono resolvem o problema. Outros casos podem precisar de um aparelho para auxiliar na respiração enquanto dormem, o CPAP (pressão positiva contínua das vias aéreas).
O médico especialista no sono (neurologista, otorrinolaringologista ou pneumologista) saberão definir a melhor orientação para cada caso.
Saiba mais no link: Apneia do sono tem cura? Qual o tratamento?
Uso de medicamentos (amiodarona®, tamoxifeno®, corticosteroide®, estrogênio® e esteroides anabolizantes)Se for observado o uso de medicamentos como possíveis causadores da esteatose, deverá ser discutido com o médico que o prescreve, a possibilidade de troca da medicação ou ajuste de doses. Claro que dependerá do que vem tratando, dos riscos e benefícios dessa mudança.
Cabe aos médicos decidirem a opção mais acertada.
Existe algum remédio para gordura no fígado?Sim, existem alguns remédios indicados, principalmente em casos mais avançados de gordura no fígado, porém sem um consenso bem definido pelos médicos especialistas.
Vitamina EA vitamina E, é um dos medicamentos propostos por grupos de médicos especialistas, mas apenas para pacientes com a doença confirmada por biópsia ( exame que nem sempre é necessário). No entanto, existem efeitos colaterais indesejados, além disso, não há evidências para essa recomendação em pacientes diabéticos ou cirróticos.
Pioglitazona®A pioglitazona®, outra medicação que pode ser usada para tratar esteatose associada a hepatite, com comprovação por biópsia. O seu uso está associado a melhora da inflamação e queda das taxas das enzimas produzidas no fígado. Entretanto, também não foi testada para pacientes com diabetes, portanto, a segurança e eficácia a longo prazo para o uso nesses pacientes não está estabelecida, não sendo indicada.
Outros hipoglicemiantes como a Metformina® tem resultados controversos, por isso seu uso é discutível.
Estatinas®Já as estatinas® podem ser consideradas como uma boa opção de tratamento, principalmente para aqueles com níveis de colesterol aumentado, com objetivo de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares.
Ômega 3Alguns trabalhos mostraram benefícios do ômega 3 nos casos de esteatose, mas não de suas complicações, como a esteato-hepatite.
O uso de medicamentos prebióticos, probióticos e suplementos ainda não apresentam dados científicos que suportem a sua recomendação no tratamento da esteatose.
Cuidado com os remédios caseirosO melhor tratamento caseiro é mesmo o aumento da ingesta de água e seguir as orientações alimentares de um profissional dessa área, o nutricionista.
Especialistas comprovam que o uso de produtos "naturais" vem crescendo em larga escala, devido a crença de que sendo naturais não teriam efeitos colaterais, entretanto, já foram comprovados diversos casos de hepatite medicamentosa pelo uso de chás e ervas medicinais.
Portanto, recomendamos que não faça uso de nenhum produto, mesmo que pareça inofensivo, antes de informar e ser esclarecido pelo médico de família ou hepatologista.
Como eliminar a gordura no fígado de maneira rápida?Para acelerar o tratamento, uma forma é informar ao profissional do esporte que o acompanha, de que teve esse diagnóstico. Sabendo da esteatose hepática, o profissional poderá planejar um treino mais direcionado para aumento de perda calórica, de forma segura e adequada para cada pessoa.
Outra maneira é consultar um médico nutrologista, que poderá acrescentar um tratamento específico, medicamentoso, para o seu caso.
Vale ressaltar, que a esteatose hepática se não tratada de maneira correta, pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado. Doenças graves, potencialmente fatais.
Por isso, se recebeu esse diagnóstico, comece o quanto antes o seu tratamento, siga rigorosamente as orientações do seu médico e nutricionista, para evitar prejuízos irreparáveis na sua saúde.
Colite não tem cura, mas com o tratamento adequado é possível mantê-la sob controle, garantindo qualidade de vida às/aos pacientes.
Em geral, as restrições alimentares são necessárias somente nos episódios mais agudos de diarreia. Os medicamentos devem ser administrados durante toda a vida para tratar, prevenir ou inibir as inflamações no intestino.
Nos casos menos graves, o tratamento da colite ulcerativa pode ser feito com apenas um tipo de medicamento à base de sulfa e derivados. Durante as crises são administrados corticoides, que não devem ser usados por muito tempo por causa dos efeitos colaterais.
Medicamentos imunossupressores e as novas drogas biológicas, como o infliximabe, que impede o processo inflamatório, completam o arsenal utilizado no tratamento da colite ulcerativa.
Uma vez controlada a doença, o tratamento não deve ser abandonado. A colite exige um acompanhamento permanente e o uso constante de anti-inflamatórios, pois mesmo sem apresentar sintomas, pode haver inflamações microscópicas ativas.
Leia mais em:
O que é colite e quais os seus sintomas?
O diagnóstico e o tratamento da colite podem ser feitos pelo/a médico/a gastroenterologista.
Intoxicação alimentar é uma doença transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com micróbios ou produtos químicos ou então uma alergia a algum ingrediente da comida.
Após a ingestão do alimento contaminado, os micróbios passam pelo estômago e chegam ao intestino, onde se prendem à parede do órgão e se multiplicam. Os micro-organismos também podem penetrar na parede do intestino e produzir toxinas ou chegar à circulação sanguínea e invadir outros tecidos do corpo.
A dose de toxinas ou micróbios necessária para produzir uma intoxicação alimentar varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e o tipo de agente causador da contaminação.
É comum várias pessoas comerem o mesmo alimento e apenas algumas desenvolver intoxicação alimentar. Isso pode ocorrer pela quantidade ou porção do alimento ingerida e também pela forma como o organismo da pessoa reage ao agente infeccioso.
Quais são os sintomas de uma intoxicação alimentar?Os sintomas mais comuns de uma intoxicação alimentar são: enjoo, vômito, diarreia, calafrios, dores musculares, dor na barriga e febre. Outros sintomas, como tontura, visão embaçada e formigamento nos braços são mais raros.
Os sintomas variam conforme o micróbio, a quantidade de alimento ou o componente alimentar ingerido. Eles aparecem logo depois de comer o alimento contaminado ou podem demorar algumas horas, dias ou semanas para se manifestar.
Qual é o tratamento para intoxicação alimentar?Grande parte dos casos de intoxicação alimentar apresenta uma melhora espontânea em alguns dias. Contudo, se os sintomas permanecerem ou se houver sangue ou muco amarelado ou esverdeado nas fezes, é necessário procurar atendimento médico. Grávidas, idosos e bebês com intoxicação alimentar necessitam receber tratamento.
O tratamento da intoxicação alimentar pode ser feito com medicamentos antibióticos, em casos de infecção causada por bactérias.
O tempo de recuperação da intoxicação alimentar varia de acordo com o tipo de infecção, a idade do paciente e o estado geral de saúde da pessoa.
Durante a manifestação dos sintomas da intoxicação alimentar, é importante não comer outros alimentos. Após vomitar, o estômago deve repousar durante aproximadamente uma hora. A recomendação é beber água em pequenas quantidades.
Você deve procurar o atendimento médico se os sintomas persistirem ou apresentar sinais de gravidade como febre alta (acima de 38,5ºC), sangue nas fezes ou nos vômitos, dor abdominal intensa ou incapacidade de beber líquidos.