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Diarreia: o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A pessoa que está com diarreia deve preocupar-se em aumentar a hidratação, evitar comidas gordurosas e comer em pequenas quantidades. Em alguns casos de diarreia, pode ser necessário tomar soro por via venosa.

Com o aumento da frequência das evacuações, a pessoa perde muito líquido e pode ficar desidratada.

Por isso, quem está com diarreia deve tomar o soro de reidratação oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) ou vendido nas farmácias.

Deve-se evitar tomar remédios que cortam a diarreia. Antibióticos são indicados apenas em raros casos e com prescrição médica.

O que comer em caso de diarreia?

As comidas gordurosas e derivados de leite devem ser evitados até o funcionamento do intestino voltar ao normal.

Uma boa opção de alimentos pode ser: batata, arroz, macarrão, aveia, bolacha de água e sal, banana e sopa de legumes. Cozinhe os ovos antes de comer e evite comer carne crua.

Frutas, saladas, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas devem ser evitados, assim como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.

É importante sempre lavar as mãos com água e sabão após as evacuações e antes das refeições, bem como lavar frutas e legumes antes de comer.

Há algum remédio caseiro para diarreia?

Quem está com diarreia deve tomar o soro de reidratação oferecido gratuitamente nas unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) ou vendido nas farmácias.

Porém, até adquirir o soro, existe a opção de fazer um soro caseiro, pois é uma forma de hidratar e repor os sais minerais perdidos com a diarreia.

Como fazer soro caseiro para diarreia

1. Adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (café) de sal em 1 litro de água filtrada ou fervida. 2. Misture bem; 3. Beba 1 copo de soro caseiro (250 ml) de soro caseiro sempre após as evacuações.

Caso a diarreia se prolongue mais de 2 dias com febre ou presença de sangue nas fezes, procure um serviço de saúde.

Saiba mais em:

Quais as causas mais comuns de diarreia?

O que é bom para parar a diarreia rapidamente?

Remédio para boca amarga
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O remédio para aliviar o sintoma de boca amargando, vai depender do motivo desse sintoma. Por vezes, nem é preciso o uso de medicamentos.

No caso de má higiene, gravidez ou desidratação, causas comuns de boca amarga, medidas simples como maior cuidado com a escovação dentária, beber ao menos 2 litros de água por dia e o consumo de alimentos cítricos, podem ser o suficiente.

Já nos caso de problemas no estômago, diabetes, hipotireoidismo e problemas de fígado, os medicamentos são necessários e específicos para cada caso. Portanto, é preciso definir a causa da boca amarga, para planejar o tratamento mais adequado.

Gosto amargo na boca, o que pode ser? O que fazer?1. Má higiene oral

Para tratar a sensação de boca amargando devido ao cuidado com a boca e dentição, os especialistas recomendam uma higiene oral cuidadosa, que inclui:

  • Escovar os dentes de 3 a 4 vezes ao dia, após as refeições;
  • Usar diariamente fita dental e enxaguante bucal (pelo menos uma vez ao dia);
  • Beber 2 litros de água por dia e
  • Fazer escovação e limpeza dentária duas vezes ao ano, com um profissional.

Se mesmo assim a boca continuar amargando, procure um médico para uma avaliação e pesquisa de outras causas, de modo a planejar o tratamento direcionado ao seu caso.

2. Problemas no estômago

Os problemas de estômago como a gastrite e refluxo gastroesofágico, são causas comuns de queimação, mau hálito, sensação de estômago cheio e boca amarga.

Os sintomas aparecem principalmente após as refeições e consumo de alimentos gordurosos ou de difícil digestão. A obesidade e hábitos ruins como tabagismo e alcoolismo aumentam o risco de refluxo.

O tratamento é baseado em:

  • Orientações alimentares — comer mais vezes em pequenas quantidades;
  • Evitar se deitar logo após as refeições;
  • Evitar alimentos pesados e gordurosos (de difícil digestão) e
  • Medicamentos inibidores da bomba de próton — omeprazol e o pantoprazol;

O médico gastroenterologista é o responsável por essa avaliação, diagnóstico e tratamento.

3. Gravidez

Durante a gravidez, grande parte das mulheres apresenta algum problema periodontal, devido à presença de receptores de estrogênio e progesterona na gengiva. Com isso, é comum a queixa de alteração de paladar e boca amarga, o que torna tão importante o acompanhamento com a odontologia, no período pré-natal.

No entanto, nesse período não é indicado o uso de anti-inflamatórios orais e nem de omeprazol. Sendo assim, se houver sinal de inflamação ou infecção, é preciso avaliação médica, e na maioria das vezes, o uso de antibióticos.

Sendo assim, o tratamento se baseia em:

  • Comer mais vezes durante o dia, em pequenas quantidades;
  • Aumentar o consumo de água durante o dia;

Algumas mulheres referem importante melhora com o consumo de alimentos cítricos, como limonada ou picolé de limão, embora não haja comprovação científica.

4. Medicamentos

Os suplementos vitamínicos, antidepressivos, alguns antibióticos e antiarrítmicos, podem desencadear alterações no paladar e boca amarga, como efeito colateral, devido às substâncias que o compõe.

Por isso, se perceber a relação entre o gosto amargo na boca após o início de uma dessas medicações, converse com o seu médico, para avaliar o ajuste da dose ou substituição deste remédio.

5. Resfriados

Os resfriados, gripes, sinusite e rinite, causam maior proliferação de bactérias e germes dando origem a sensação de boca amarga ou mau hálito.

Nestes casos, o tratamento inclui:

  • Aumentar o consumo de água por dia;
  • Fazer gargarejos com água morna e uma pitada de sal, para higienizar a garganta;
  • Manter alimentação saudável, para favorecer a imunidade do organismo.

Contudo, se os sintomas permanecerem ou você começar a apresentar outros sintomas como: febre, dificuldade de engolir e mal-estar, é preciso procurar uma avaliação médica. Esses sintomas podem indicar um processo de infecção, com indicação do início de antibióticos.

6. Candidíase

A candidíase e outras infecções fúngicas, que podem ocorrer também pela má higiene oral ou situações de baixa imunidade, causam além do gosto amargo na boca, placas esbranquiçadas e mau hálito.

O tratamento deve ser feito com o uso de antifúngicos, em pomadas e/ou comprimidos. O médico clínico geral ou médico de família, podem indicar o melhor tratamento.

7. Doenças crônicas

As doenças crônicas como a diabetes, doenças renais e problemas no fígado, também causam boca amarga, mau hálito ou boca seca, e precisam de maior atenção. São doenças que evoluem com complicações graves. Por isso, se houver suspeita de uma das doenças citadas, procure imediatamente uma avaliação médica e orientação mais adequada.

8. Quimioterapia e Radioterapia

Os tratamentos complementares para câncer, especialmente quimioterapia, radioterapia ou ambos combinados, sabidamente causam efeitos colaterais como náuseas, inapetência, queda de cabelos e alterações no paladar como a boca amarga.

Neste caso, uma alimentação balanceada prescrita por um profissional da área, nutricionista ou nutrólogo, ajuda na melhora dos sintomas, embora na maioria das vezes, possa perdurar até o término do tratamento.

Existe remédio caseiro para boca amarga?

Sim. Dependendo da causa da boca amarga, pode ser resolvida apenas com medidas simples e tratamentos naturais, que incluem:

  • Higiene oral adequada
  • Bochechos diários com enxaguante bucal
  • Gargarejos com água morna e bicarbonato de sódio
  • Chá de camomila
Quando devo me preocupar?

Você deve se preocupar nos casos de boca amarga prolongada por mais de 7 dias, ou associada a sintomas como: febre, pele amarelada, perda de peso ou dificuldade de engolir. Procure imediatamente um atendimento médico para avaliação e devidas orientações.

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Referência:

  • ABO — Associação Brasileira de Odontologia
  • Denis Lafreniere, et al.; Evaluation and treatment of taste and smell disorders. UpToDate, Jul 12, 2020.
  • Katsuyuki Yoshida, et al.; Dysosmia and dysgeusia associated with duloxetine. BMJ Case Rep. 2017 Nov 23.
Quando muco nas fezes é preocupante?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O muco nas fezes, passa a ser preocupante, nas seguintes situações:

  • Muco com sangue nas fezes
  • Muco de cor verde (fezes verdes)
  • Melena (fezes escuras)
  • Febre alta (acima de 38 graus)
  • Diarreia com muco e dor abdominal intensa
  • Emagrecimento sem motivo aparente.

Portanto, se observar a presença de muco nas fezes, associada a uma das situações descritas, é importante que procure um gastroenterologista, ou um serviço de emergência, para avaliação médica criteriosa.

Muco com sangue nas fezes, o que pode ser?

O sangue nas fezes pode ser de cor vermelho vivo ou vermelho bem escuro, por vezes a cor se torna preta, dependendo de quanto tempo o sangue passou dentro do trato gastrointestinal.

Quando o sangramento é ocorre na parte superior do sistema digestivo, como no esôfago, estômago e intestino delgado, ele passa por todas as etapas de digestão, por isso se torna escuro e com cheiro muito desagradável. As fezes escuras, quase negras são chamadas de melena.

A melena se caracteriza pela cor escura, brilhosa, aspecto pegajoso, com cheiro forte e extremamente desagradável. Geralmente sinaliza um problema grave, como uma úlcera sangrando no estômago ou um tumor.

As fezes com sangue vermelho vivo, sugere um problema próximo à região do reto ou ânus, onde acontece a saída das fezes, por isso não passa pelo processo de digestão, são exemplos, as hemorroidas e fissura anal.

Sendo assim, na presença de sangue nas fezes ou melena (fezes pretas), procure um serviço de urgência médica!

Muco e fezes verde, é perigoso?

Sim, pode ser perigoso.

As fezes com muco esverdeado, ou fezes verdes, na maioria das vezes ocorre por uma infecção intestinal, neste caso deve ser devidamente tratada para que a infecção evolua para uma sepse (infecção generalizada).

A infecção intestinal, também conhecida por gastroenterite, tem como sintomas ainda, dor na barriga, febre, naúseas, vômitos e diarreia também devem aparecer. O tratamento deve ser feito com uso de antibióticos, medicação que precisa de receita médica e orientações.

O médico da família ou gastroenterologista, são os médicos responsáveis por essa avaliação e tratamento.

Muco nas fezes, o que pode ser? O que devo fazer?

As causas mais comuns de muco nas fezes são:

  • Intolerância alimentar (leite, glúten, açúcar)
  • Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn, retocolite ulcerativa)
  • Síndrome do intestino irritável
  • Gastroenterite (infecção intestinal)
  • Câncer de intestino
  • Hemorroidas
Intolerância alimentar

Pessoas com intolerância a algum alimento, como lactose, glúten ou açúcar, dão origem a uma reação inflamatória na parede do intestino, que produz maior quantidade de muco. Esta é uma forma de o organismo se proteger e assim, essa secreção fica mais visível junto as fezes.

Os sintomas são de dor e cólica abdominal intensa após o consumo do alimento, diarreia com muco náuseas, mal-estar e febre. O tratamento deve ser orientado pelo gastroenterologista e nutricionista, para evitar alimentos com o produto, sem comprometer a nutrição.

Doença de Crohn e Retocolite

As doenças inflamatórias crônicas do intestino promovem o aumento da produção de muco, pela inflamação na parede do intestino. Além disso, podem causar perda de peso, falta de apetite e alterações frequentes no hábito intestinal, por vezes com constipação e outras, diarreia.

Trata-se de um importante diagnóstico diferencial do tumor maligno do intestino. O tratamento varia de acordo com a gravidade, com uso de corticoides e imunossupressores. Mais raramente pode haver necessidade de cirurgia. O gastroenterologista é o médico responsável por essa conduta.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável se caracteriza por alterações constantes no hábito intestinal (diarreia e/ou constipação), muco nas fezes, cólicas, que aliviam após a evacuação e excesso de gases.

O tratamento deve ser individualizado, mas inclui dieta orientada, psicoterapia e medicamentos para o alívio da dor, como anti espasmódicos, probióticos e analgésicos.

Gastroenterite

As fezes amolecidas, com presença de muco e de sangue ao mesmo tempo, sugerem uma agressão a parede do intestino. Uma infecção intestinal, pela bactéria clostridium difficile, é uma causa comum de diarreia sanguinolenta com muco verde. Nesse caso, é comum também a febre, dor abdominal e mal-estar importante.

O tratamento é realizado com dieta orientada, hidratação e antibiótico, em alguns casos. O médico clínico geral ou gastroenterologista podem definir a melhor opção, caso a caso.

Câncer de intestino

O sangue nas fezes também pode significar um problema mais grave como o câncer de intestino. Neste caso, é comum o sintoma de perda de peso, sem uma causa que o justifique. A dor não é um sintoma comum, pelo menos no início da doença.

O tratamento deve ser conduzido pelo oncologista e gastroenterologista, e varia de acordo com o tipo e estadiamento do tumor. Pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.

Hemorroidas

As hemorroidas são veias dilatadas localizadas na região do reto e do ânus, que estimulam uma produção exagerada de muco pela parede do intestino e podem se romper durante a passagem das fezes, causando sangramento anal. Por isso, os sintomas são de muco e sangue nas fezes, dor e urgência para evacuar.

O tratamento é feito pelo proctologista, com banho de assento, pomadas, e por vezes, cirurgia para ressecção da veia comprometida.

O que é o muco nas fezes?

O muco é uma espécie de secreção produzida pelo intestino, que protege a mucosa do órgão, lubrifica o tubo intestinal, e assim evita machucados na mucosa durante a passagem das fezes.

No entanto, essa secreção é produzida em pequena quantidade, de coloração amarelada, ou amarelo-claro, por isso normalmente não é visualizada.

No momento em que a secreção passa a ser visualizada a olho nu, aparece em grande quantidade, e/ou muda de coloração, é um sinal de doença ou problemas gastrointestinais.

O médico gastroenterologista é o especialista para avaliar, diagnosticar e tratar esses casos.

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Referências:

  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
  • Alexandros Hadjivasilis, et al.; New insights into irritable bowel syndrome: from pathophysiology to treatment. Ann Gastroenterol. Nov-Dec 2019;32(6):554-564.
Quais são os sintomas de intolerância à lactose?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas mais comuns da intolerância à lactose são:

  • Dor abdominal;
  • Diarreia;
  • Gazes e flatulência;
  • Inchaço abdominal;
  • Vômitos ocasionalmente.

Os sintomas geralmente surgem após a ingestão de leite e derivados como queijo, sorvete, iogurte, leite condensado, manteiga, creme de leite, ou mesmo alimentos preparados a partir do leite como bolo, pão de queijo, etc.

A dor abdominal é em tipo cólica e geralmente localizada ao redor do umbigo e ou em baixo ventre. As fezes podem ser volumosas, aquosas e espumante. A pessoa pode sentir a barriga estufada e com gazes, aumentando assim a flatulência. Os vômitos são presentes mais na população adolescente.

É importante ressaltar que os sintomas de intolerância à lactose podem variar de pessoa a pessoa, de acordo com a dieta e padrão de funcionamento do intestino de cada indivíduo, além da presença ou ausência de doenças intestinais associadas.

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Quais os sintomas de câncer no estômago?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os principais sintomas de câncer no estômago ou câncer gástrico, como também é conhecido, são:

  • Sensação de inchaço no estômago depois das refeições ou sensação de satisfação precoce durante as refeições;
  • Desconforto abdominal;
  • Dor abdominal tipo queimação;
  • Azia, indigestão;
  • Perda do apetite;
  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Fraqueza e fadiga;
  • Vômitos com sangue (sintoma frequente, ocorre em cerca de 13% dos casos de câncer de estômago);
  • Fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (melena).

Sintomas como os descritos acima não são exclusivos de tumores malignos, também podem estar presentes no casos de um tumor benigno ou outras condições.

Nos casos de tumores em estágios mais avançados, pode ocorrer emagrecimento acentuado, icterícia (olhos amarelos) e palidez da pele.

O câncer de estômago acomete principalmente homens, acima dos 50 anos de idade, outros fatores de risco para o desenvolvimento do tumor são: infecção por Helicobacter pylori, tabagismo, obesidade, cirurgia prévia do estômago, anemia, gastrite crônica, história familiar da doença, certas atividades profissionais e deficiência Imunológica.

O diagnóstico do câncer de estômago deve ser feito pelo médico gastroenterologista ou oncologista.

Quem tem gastrite pode tomar whey?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, quem tem gastrite pode tomar whey protein e o seu uso parece até produzir efeitos benéficos em casos de gastrite, pois pode ajudar a proteger a mucosa do estômago.

Quem não deve tomar whey protein:

  • Pessoas alérgicas ao leite, pois o whey é composto pelas proteínas extraídas do soro do leite;
  • Portadores de doença renal, principalmente cálculos renais, pois os minerais podem aumentar a produção de cálculos;
  • Portadores de doenças no fígado, pois o uso prolongado ou acima da dose ideal, pode sobrecarregar e causar maiores danos ao órgão.

O sistema imunológico de pessoas com alergia a proteína do leite, identifica a proteína como se fosse um corpo estranho no organismo e desencadeia uma série de reações alérgicas pelo corpo. Por isso, essa pessoa pode apresentar diversos sintomas, como crises de asma, presença de sangue ou muco nas fezes, diarreia, refluxo gastroesofágico e até gastrite.

Portanto, se a sua gastrite tiver como causa a alergia ao leite, você não deve tomar whey. Se não for essa a causa, em princípio pode consumir whey sem problemas, mas procure falar primeiro com o seu médico gastroenterologista ou nutricionista.

Lembrando que alergia ao leite é diferente de intolerância à lactose. A alergia está relacionada com a proteína do leite e desencadeia reações alérgicas, enquanto que a intolerância à lactose refere-se a uma dificuldade em digerir o açúcar (lactose) do leite.

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O que fazer para aliviar azia?
Dra. Janyele Sales
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Medicina de Família e Comunidade

Para aliviar a azia podem ser usados medicamentos antiácidos ou remédios que interrompem a produção de ácido ou ajudam a esvaziar o estômago. Porém, estes últimos só podem ser adquiridos após uma avaliação médica.

Além dos medicamentos, é possível melhorar a azia naturalmente seguindo essas 3 dicas:

1. Beba chá de camomila: A camomila favorece a digestão e auxilia no controle do refluxo gastroesofágico, uma das causas da azia;

2. Beba chá de gengibre: O gengibre ajuda a digerir alimentos gordurosos e atua contra distúrbios digestivos, como náuseas, vômitos, refluxo e azia;

3. Beba água com limão: Misture o suco de 1 limão com água e beba. Embora seja ácido, o limão atua de forma semelhante ao bicarbonato de sódio, diminuindo o excesso de acidez depois das refeições.

Como aliviar a azia na gravidez?

As mesmas dicas acima também são válidas para aliviar a azia durante a gravidez. A grávida também deve ser orientada a dormir de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, pois sabe-se que essa posição ajuda a combater a azia na gestação.

O que fazer para combater e evitar a azia?
  • Não fume. Além de azia, o cigarro também pode provocar diversos problemas no estômago;
  • Espere pelo menos 2 horas para ir dormir depois de jantar;
  • Diminua as doses das refeições, comendo mais vezes e em menor quantidade ao longo do dia;
  • Evite tomar bebidas gasosas, pois provocam uma distensão do estômago e estimulam a secreção de suco gástrico;
  • Evite comer alimentos gordurosos, pois dificultam e atrasam o esvaziamento do estômago;
  • Evite bebidas alcoólicas;
  • Se estiver acima do peso, emagreça;
  • Não use roupas apertadas;
  • Incline a cama, elevando a cabeceira cerca de 20 centímetros (coloque calços embaixo dos pés da cama). Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros não resulta.
O que é a azia e quais são as causas?

A azia é um sintoma de distúrbios digestivos, como má digestão, refluxo gastroesofágico, entre outros. A azia ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago, irritando as paredes desse órgão.

Quais são os sintomas da azia?

O principal sintoma da azia é a sensação de queimação ou ardência, que começa no meio do peito e pode chegar à garganta, podendo piorar ao engolir. Em alguns casos, a azia pode provocar um sabor amargo na boca.

A azia ocorre com mais frequência depois das refeições ou quando a pessoa se deita. Os sintomas podem durar alguns minutos ou horas.

A azia pode vir acompanhada de tosse crônica devido à irritação do esôfago causada pelos sucos digestivos ácidos do estômago.

Se a azia não for tratada e ocorrer com frequência, as paredes do esôfago podem sofrer lesões repetidas. Nesses casos, pode haver sangramento e estreitamento do canal do esôfago, causando dificuldade para engolir.

Também podem surgir úlceras no esôfago se a agressão ao órgão for prolongada, o que pode favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago.

Se você tem azia constantemente, consulte um médico de família, um clínico geral ou um gastroenterologista para que a causa da azia seja identificada e o problema seja devidamente tratado.

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O que é retocolite ulcerativa? Tem cura?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A retocolite ulcerativa idiopática (RCIU) é uma doença inflamatória que acomete o intestino. Não tem cura definitiva, exceto com cirurgia (retirada do intestino grosso), mas tem tratamento eficaz. Seus sintomas são parecidos com os de outras doenças intestinais. Embora ainda não se conheça a sua causa, sabe-se que fatores genéticos e auto-imunes estão envolvidos no seu aparecimento.

A inflamação da RCIU é superficial e crônica, e acomete predominantemente a camada mucosa do cólon. Esta doença pode não afetar apenas o reto de forma contínua, mas também algumas secções próximas do cólon.

Sintomas principais

Cólicas e diarréia com sangue e eventualmente com pus, se houver infecção. As crises de diarréia são persistentes e ocorrem a qualquer hora do dia ou noite. Há reflexo intenso para evacuar logo após as refeições.

Diagnóstico

Colonoscopia com realização de biópsia. Certos exames de sangue podem detectar alterações decorrentes da doença (anemia e deficiência de ferro, devido ao sangramento, diminuição da albumina, aumento de proteína C-reativa, etc).

Tratamento

Tem como objetivo tirar o paciente da crise e mantê-lo em remissão. O tratamento farmacológico geralmente age com rapidez e eficiência na forma aguda da doença. Nos casos de megacólon tóxico é fundamental a prescrição de antibióticos.

Recomendações

Em caso de crises persistentes de diarréia (7 dias ou mais) com ou sem sangramento, procure assistência médica;

Evite alimentos que contenham fibras insolúveis (cascas de frutas, verduras, etc.), leite ou condimentos picantes para não estimular o intestino e agravar as crises de diarreia. O mesmo vale para bebidas fermentadas.