Em geral, a menstruação vem entre 3 a 7 dias após terminar a cartela do anticoncepcional.
As pílulas anticoncepcionais podem ter 21, 24 ou 28 comprimidos em cada cartela.
Na cartela com 21 comprimidos, a mulher faz uma pausa de 7 dias entre um cartela e outra e, durante essa pausa, ela apresentará a menstruação.
Na cartela contendo 24 comprimidos, a pausa entre as cartelas deve ser de 4 dias e, nesse período haverá a menstruação.
Nas medicações com 28 comprimidos, a mulher menstrua quando está nos últimos 4 comprimidos da cartela.
Para uma melhor eficácia do anticoncepcional, a mulher deve fazer o uso contínuo da pílula, realizando apenas os intervalos programados entre uma cartela e outra, evitando pausas além dessas.
Algumas pílulas de baixa dosagem e o uso direto sem intervalos entre cartelas fazem a mulher não menstruar. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo.
Em caso de dúvidas quanto ao uso do anticoncepcional, bem como na ausência de menstruação, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
O principais sintomas da bexiga caída são:
- Perda involuntária de urina (incontinência urinária);
- Desconforto ou dor durante a relação sexual;
- Sensação de pressão na pelve e na vagina;
- Sensação de corpo estranho ou de que existe uma bola na vagina;
- Dificuldade de começar ou parar de urinar;
- Aumento da frequência urinária;
- Necessidade urgente de urinar (urgência urinária);
- Infecções urinárias recorrentes.
Os sintomas da bexiga baixa ou caída variam de acordo com o grau do prolapso. O problema é mais comum em mulheres com mais de 50 anos que estão na menopausa, mas pode acometer também mulheres jovens.
Quais as causas da bexiga baixa?A cistocele (termo médico da "bexiga baixa") ocorre devido à perda de sustentação da bexiga, que é feita por músculos e ligamentos que estão no interior da pelve da mulher.
Dentre as principais causas de bexiga baixa estão:
- Gravidez (veja também: Quem tem bexiga baixa pode engravidar?);
- Parto prolongado ou múltiplos partos normais;
- Idade (mais de 50 anos);
- Menopausa;
- Retirada do útero;
- Cirurgias vaginais ou abdominais;
- Obesidade.
O tratamento da bexiga baixa pode ser feito através do fortalecimento dos músculos do períneo, nos casos mais leves, ou cirurgia, quando o prolapso é mais acentuado.
Leia também: Bexiga caída, qual o tratamento?
Na presença desses sintomas, consulte o/a médico/a ginecologista ou urologista.
Sangramento menstrual excessivo dessa forma que você descreve não é normal.
Coágulos de sangue são partes do endométrio, a camada interna do útero que se descama e sai na menstruação.
A mulher deve observar com que frequência ocorre a saída desses coágulos durante a menstruação: se ocorre apenas em alguns dias ou se é presente em todos os dias menstruais.
A saída de pequenos coágulos de sangue por alguns dias do ciclo menstrual é normal e faz parte do sangramento da menstruação.
Porém, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal. Isso pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como:
- Miomas;
- Alterações anatômicas;
- Infecções ou inflamações no útero.
Além disso, a perda de sangue em excesso durante o período menstrual aumenta o risco de anemia.
O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação.
No seu caso, é recomendado uma consulta com o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação detalhada.
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Sim, qualquer mulher que tenha relações sexuais desprotegida corre risco de engravidar, a pílula do dia seguinte é um método anticoncepcional de emergência (jamais deve ser usado de rotina), que tem uma eficácia limitada e dependente do tempo, quanto mais demorar para tomar menos eficaz.
No seu caso específico, como você estava no final do seu ciclo e já fora do seu período fértil as chances de engravidar são menores.
Não há diferença entre os sangramentos, somente sabemos se foi um ou outro depois. Se foi nidação, uma gravidez deve aparecer. Se foi escape, uma gravidez não deve aparecer.
O sangramento da nidação é uma perda de sangue que ocorre no momento em que o óvulo fecundado fixa-se na parede interna do útero, logo no início da gravidez. Já o sangramento de escape, também chamado spotting, é aquele que ocorre fora do período menstrual, daí ser conhecido também como sangramento intermenstrual.
O sangramento de nidação é um tipo de escape. No entanto, utiliza-se o termo “nidação” para diferenciá-lo dos outros tipos de sangramento, já que essa perda de sangue é característica do começo da gestação.
Tanto no sangramento de escape como no de nidação, há uma perda de sangue pequena, sendo observadas pequenas gotas de sangue na calcinha. Esse tipo de sangramento não é suficiente para cobrir um absorvente.
A ocorrência de sangramento de escape no início da gestação também pode ser sinal de gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fecundado se desenvolve fora do útero. Trata-se de uma condição que pode ser fatal se não for tratada.
Sangramento de escape pode ser gravidez?Sim, um sangramento de escape pode ser gravidez. Porém, a nidação nem sempre causa sintomas e nem todas as mulheres apresentam sangramento. Por outro lado, algumas gestantes podem ter escape durante as primeiras 20 semanas de gravidez.
Além da nidação, a ocorrência de sangramento de escape no 1º trimestre de gravidez pode ainda ser devida a relações sexuais, infecções e alterações hormonais.
As causas mais graves de escape no 1º trimestre de gestação incluem:
- Aborto espontâneo: quase todas as mulheres que abortam espontaneamente têm sangramento antes do aborto;
- Gravidez ectópica: pode causar sangramento e cólicas;
- Gravidez molar: ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta no útero e não se desenvolve.
A gestante deve procurar atendimento médico se apresentar:
- Sangramento intenso;
- Sangramento com cólicas ou dor;
- Tontura e sangramento;
- Dor no abdômen ou na pelve.
- Miomas uterinos ou pólipos uterinos ou cervicais;
- Alterações hormonais;
- Inflamação ou infecção do colo do útero ou do útero;
- Lesão ou doença na vagina causada por relações sexuais, trauma, infecção, pólipo, verrugas genitais, úlcera ou varizes;
- Uso de DIU;
- Gravidez ectópica;
- Aborto espontâneo;
- Complicações na gravidez;
- Secura vaginal devido à falta de estrógeno após a menopausa;
- Estresse;
- Usar anticoncepcional hormonal de forma irregular, como iniciar e interromper ou pular pílulas anticoncepcionais, adesivos ou anéis vaginais;
- Hipotireoidismo;
- Uso de anticoagulantes;
- Câncer ou lesões pré-cancerígenas no colo do útero, útero ou trompas de Falópio;
- Exame pélvico, biópsia cervical ou outros procedimentos no colo do útero ou endométrio.
O sangramento vaginal que ocorre entre os períodos ou após a menopausa pode ser causado por vários problemas. A maioria é benigna e pode ser facilmente tratada. Em alguns casos, o sangramento pode ser sinal de câncer ou pré-câncer. O risco de desenvolver câncer aumenta para aproximadamente 10% em mulheres com sangramento na pós-menopausa.
Portanto, qualquer perda de sangue deve ser avaliada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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Neste caso não é o leite, mas é a canela em pó que pode fazer descer a menstruação, pois pode provocar contrações do útero.
Porém, se a menstruação estiver atrasada por mais de 15 dias pode ser sinal de gravidez. Se isso ocorrer, a canela não deve ser usada, pois há indícios de que a canela pode provocar aborto.
No entanto, é importante lembrar que tomar qualquer produto sem orientação médica para fazer descer a menstruação, mesmo que seja natural, pode ser prejudicial para a saúde.
O mais indicado em caso de menstruação atrasada é consultar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para que seja feito um diagnóstico correto da causa do atraso.
Bolinhas com pus na parte de dentro da vagina que provocam muita dor podem ser algum tipo de infecção vaginal. O pus e a dor são sinais e sintomas de infecção, o que reforça as chances de ser uma infecção vaginal.
Em geral, as infecções vaginais produzem também sintomas como:
- Corrimento;
- Sensação de desconforto abaixo do estômago;
- Coceira;
- Dor ao urinar;
- Dor ou dificuldade para ter relações sexuais.
As vulvovaginites, como são chamadas as infecções vaginais, quase sempre têm como causa micro-organismos (fungos, bactérias) que podem ou não ser transmitidos pelo contato sexual.
Porém, uma infecção vaginal também pode estar relacionada com fatores físicos, químicos, hormonais e anatômicos, que aumentam a predisposição para desencadear o processo.
Tais fatores modificam a flora vaginal, favorecendo o aparecimento de infecções. Entre eles estão:
- Diabetes;
- Uso de esteroides;
- Traumas;
- Uso de lubrificantes e absorventes internos e externos;
- Depilação exagerada e frequente;
- Roturas perineais;
- Prática de sexo não convencional;
- Uso de DIU;
- Estrogênio baixo ou elevado.
Para saber ao certo a origem dessas bolinhas com pus dentro da vagina, você deve procurar o/a médico/a ginecologista ou o/a médico/a de família. Ele/ela poderá diagnosticar a origem dessa eventual infecção e prescrever o tratamento mais adequado para o seu caso.
Sim, vômito e diarreia podem cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se ocorrerem em até 4 horas após ter tomado o medicamento ou caso esses sintomas persistam por mais de 24 horas.
Já o anticoncepcional injetável ou adesivo não perdem o efeito nem tem a sua eficácia diminuída se a mulher vomitar ou tiver diarreia.
No caso da pílula, ela demora cerca de 3 a 4 horas para ser absorvida pelo corpo. Ter vômitos ou diarreia durante esse período pode eliminar os componentes do anticoncepcional que ainda não tiveram tempo de ser absorvidos pelo organismo.
Se o comprimido ainda estiver no estômago, ele sai com o vômito e é como não ter tomado a dose daquele dia. A diarreia irá expelir e diminuir a absorção da pílula, caso ela já tenha saído do estômago e estiver no intestino.
Quanto aos anticoncepcionais injetáveis, eles são aplicados no músculo e entram diretamente na corrente sanguínea, enquanto que os adesivos são absorvidos pela pele e através dela chegam a circulação. Como não passam pelo estômago nem pelo intestino, pois chegam diretamente ao sangue por outras vias, não perdem o efeito em caso de vômito ou diarreia.
O que fazer se vomitar ou tiver diarreia após tomar a pílula anticoncepcional?Em caso de episódios de vômito ou diarreia até 4 horas da ingesta do comprimido, o ideal é tomar novamente a pílula. Deve-se ficar atento ao fato de que a cartela irá nesse caso acabar um dia mais cedo, portanto, após a pausa, a nova cartela também reiniciará um dia mais cedo. Há ainda outra possibilidade para não confundir-se que é comprar outra cartela, tomar o comprimido correspondente ao do dia, e seguir esta nova cartela até o fim.
Se vômito ou diarreia persistirem por mais de 24 horas, pode-se seguir tomando a pilula no horário habitual, mas neste caso é imprescindível o uso de outro método contraceptivo de barreira, como a camisinha, até a próxima menstruação.
Se continuar com dúvidas, fale com o seu médico de família ou ginecologista para maiores orientações.
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