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Coceira na vagina, o que é?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A coceira na vagina pode ter diversas causas. Uma causa muito comum de prurido na vagina é a candidíase, uma infecção vaginal muito frequente. Ela é causada por um fungo (Candida albicans) que está presente normalmente na vagina sem causar algum problema ou sintomas.

Porém, em algumas situações, como períodos de muito estresse ou queda da imunidade, a quantidade desse fungo presente na vagina pode sofrer um aumento, causando coceira intensa na vagina e na região próxima à ela.

Outros sinais e sintomas da candidíase incluem presença de corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor para urinar, dor na relação sexual e ardência.

O tratamento da candidíase baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral ou vaginal.

Coceira na vagina pode ser alergia?

Sim. A coceira na vagina pode também ser causada por alergia a produtos, como no caso do sabão em pó usado para lavar a calcinha, ao sabonete e outros produtos usados para higiene íntima, ducha vaginal, ou ainda ao próprio tecido da calcinha.

As calcinhas que não são de algodão (material sintético) e o uso constante de calça jeans, principalmente em dias quentes, podem levar à irritação das regiões próximas à vagina (vulva) causando coceira e também contribuindo para o aparecimento da candidíase.

Menopausa causa coceira na vagina?

A menopausa é uma outra causa possível para a coceira vaginal. O prurido, nesses casos, ocorre devido à redução da produção de estrógeno, que ocorre nessa fase.

Veja também: Quais os sintomas da menopausa?

O uso de lubrificantes locais ajudam a amenizar o problema. Em casos mais intensos pode ser recomendado um tratamento com aplicação de creme de estriol na vagina.

O que mais pode causar coceira na vagina?

⇒ Dermatite atópica vulvar: pode causar coceira na vagina e a sua causa é alérgica;

⇒ Tricomoníase vaginal: trata-se de uma doença sexualmente transmissível (DST), que pode provocar coceira e aparecimento de corrimento amarelo-esverdeado;

⇒ Líquens vulvares: são lesões que aparecem na vagina, cuja causa não é conhecida. A coceira é intensa e lesão pode aumentar o risco de câncer de vulva.

Para a realização de um diagnóstico e orientação sobre o tratamento ideal procure o seu médico de família ou médico ginecologista.

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O que é tricomoníase e quais os sintomas?

Veias visíveis nos seios: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Veias visíveis nos seios pode ser sinal de gravidez, mas, nesses casos, normalmente também estão presentes outros sintomas, como náuseas, fome excessiva, vontade de urinar frequente, sonolência e atraso menstrual.

Outra causa para as veias dos seios estarem mais visíveis que o habitual é a palidez, que pode ser provocada por anemia ou ser apenas uma tendência natural do próprio organismo, sem representar propriamente uma doença.

No período menstrual e antes da menstruação, também pode haver uma dilatação das veias das mamas, pelo aumento de certos hormônios, tornando-as mais visíveis e por vezes até dolorosas. No entanto, é mais uma mudança natural do organismo da mulher e os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual.

Assim como a ação natural dos hormônios, o uso de hormônios sintéticos, como nos anticoncepcionais pode causar a dilatação das veias e o sintoma de veias mais aparentes nas mamas.

As veias em geral tem a coloração mais azulada, ou esverdeada, principalmente em mulheres de pele mais clara.

Em todo caso, se achar que as veias nos seios estão mais aparentes do que normalmente costumam estar, o ideal é que seja feita uma avaliação com o médico ginecologista ou mastologista.

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Tomo injeção e começou a sair uma borra marrom... o que é isso, há algum problema?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A princípio não é um problema e nem tem indicação de parar o remédio. Provavelmente é um sangramento de escape ou spotting, um efeito colateral comum entre as mulheres que usam anticoncepcionais hormonais.

O sangramento de escape é caracterizado pela presença de pequena quantidade de sangue, de coloração amarronzada, semelhante a um "corrimento marrom" que apenas suja a roupa íntima. Não está associado a outros sintomas, e tem uma duração média de 2 a 3 dias.

Resultado da ação dos hormônios contidos no anticoncepcional, pode acontecer desde a primeira dose do anticoncepcional ou alguns meses depois do seu início, seja ele comprimido ou injetável. Porém, dura pouco tempo, apenas para a adaptação do organismo ao medicamento.

Quando o sangramento marrom pode ser um problema?

Quando esse sangramento passa a ser frequente, de maior volume, ou mais avermelhado, deve ser informado imediatamente ao médico, para a investigação de outras causas.

Além do escape, outras causas possíveis são a gravidez, endometriose, a presença de miomas, pólipos, tumores uterinos, gravidez ectópica e distúrbios de coagulação.

O sangramento típico de gravidez, chamado sangramento de nidação, acontece no meio do ciclo, devido à implantação do óvulo no útero, com outros sinais sugestivos de gravidez, como o atraso menstrual, sonolência e sensibilidade aumentada nas mamas.

No caso de mioma, endometriose e gravidez ectópica, o sangramento é avermelhado, de maior volume, e pode haver cólicas e dores abdominais. Os tumores costumam causar sangramento também mais avermelhado e é comum a falta de apetite, perda de peso e cansaço.

Portanto, no caso de sangramento associado a outros sintomas, entre em contato com o seu médico de família ou ginecologista, antes de fazer a nova injeção de anticoncepcional, para uma avaliação.

Para maiores esclarecimentos, converse o seu médico de família ou ginecologista. Não pare as suas medicações ou altere as dosagens por conta própria, pode ser bastante prejudicial à sua saúde.

Leia também:

Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Enjoo é um efeito colateral frequente da pílula do dia seguinte. Podem ocorrer, também, vômitos, dor de cabeça, cólicas, tontura, mal estar e sangramento antes do dia normal da menstruação com cólicas ou mesmo atraso menstrual. Irregularidade menstrual é comum após tomar a pílula do dia seguinte.

Os efeitos podem durar vários dias ou semanas. Náuseas costumam durar alguns dias apenas, porém sangramentos podem durar mais tempo.

Embora menos comuns, algumas mulheres se queixam dos seguintes efeitos colaterais:

Dor de barriga

Após usar a pílula do dia seguinte você pode sentir dor de barriga acompanhada ou não de diarreia. Geralmente, este efeito dura até dois dias e cessa espontaneamente.

Nestes casos, você deve beber bastante água ou chás como, por exemplo, o chá de camomila. Enquanto estiver com dor de barriga e/ou diarreia, evite ingerir alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.

Cólicas

As cólicas também podem ocorrer após a ingestão da pílula do dia seguinte devido à elevada dosagem de hormônio presente no medicamento. Nestas situações a cólicas, geralmente, são fracas e não atrapalham o dia a dia da mulher.

Ao sentir cólicas você pode fazer uso de uma bolsa de água quente colocada sobre o baixo ventre ou analgésicos como o paracetamol. Se as cólicas se tornarem intensas, é importante procurar um médico de família ou ginecologista.

Lembre-se que a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, ou seja, não deve ser usado frequentemente.

Para evitar a gravidez procure um médico de família ou ginecologista para que juntos vocês possam escolher o melhor método anticoncepcional.

Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:

Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?

Quanto tempo duram os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?

Como tomar a pílula do dia seguinte?

Referências

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e ObstetríciA – FEBRASGO.

Hamdaoui N, Cardinale C, Agostini A.Emergency contraception: CNGOF Contraception Guidelines. Gynecol Obstet Fertil Senol., n.46, v.12, 799- 805, 2018.

The American College of Obstetricians and Gynecologists -ACOG. Emergency Contraception FAQ.

Pílula do dia seguinte dose única pode falhar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A pílula do dia seguinte apresenta uma probabilidade de falha em torno de 2 a 3%. A pílula do dia seguinte usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida é eficaz e se apresenta como uma boa opção contraceptiva de emergência.

Para aumentar a eficácia da pílula do dia seguinte, se recomenda tomar o medicamento logo após a relação sexual desprotegida. Porém, mesmo usada em até 3 dias depois da relação, ela continua sendo eficaz para prevenir a gravidez.

Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?

Nas primeiras 24 horas, a eficácia da pílula do dia seguinte pode chegar a 98%. Depois de 48 horas, a eficácia diminui para cerca de 85%. Se a mulher tomar o medicamento em 72 horas, as chances de prevenir a gravidez caem para 58%.

Por isso, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior é a sua eficácia. Para tomar a pílula do dia seguinte corretamente, a mulher deve seguir as orientações do fabricante.

Porém, como toda medicação, a pílula apresenta uma porcentagem de falha que pode ocorrer e, nesse caso, aparenta ser bem reduzida, variando de 2 a 3% dos casos.

A pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação (junção do óvulo com espermatozoide) já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.

Como saber se a pílula do dia seguinte falhou?

Apesar de ter uma eficácia de até 98% se tomada nas 24 horas após a relação desprotegida, a pílula do dia seguinte pode falhar. Nesse caso, a única maneira de saber se o medicamento falhou é fazendo um teste de gravidez.

Por isso, espere pela menstruação. Se ela se atrasar por 8 a 15 dias, faça o teste. Os testes de gravidez de farmácia devem ser feitos preferencialmente com 8 a 15 dias de atraso menstrual. Isso porque só depois de 8 dias os níveis do hormônio Beta-hCG, produzido na gravidez, estão altos o suficiente para serem detectados no exame.

O uso da pílula do dia seguinte deve ser feito com precaução e não é recomendado o uso de rotina como método anticoncepcional de médio e longo prazo. Ela é uma medicação de emergência e deve ser usada no menor tempo possível após a relação sexual desprotegida.

Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?

As situações de emergência que justificam tomar a pílula do dia seguinte incluem: rompimento do preservativo, esquecimento do diafragma, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional, esquecimento do anticoncepcional injetável ou ainda em casos de estupro e relações sexuais desprotegidas imprevistas.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista.

Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:

Pílula de dia seguinte engorda?

Como tomar a pílula do dia seguinte?

Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?

Minha namorada tomou a pílula do dia seguinte 3 vezes... pode causar alguma coisa séria a saúde?

Referência:

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Vontade de urinar na relação é normal?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A vontade de urinar durante a relação sexual é geralmente normal, especialmente em mulheres.

A uretra também é estimulada durante a relação e, ao se aproximar do orgasmo, essa sensação se intensifica; inclusive pode haver pequeno escape de urina (o que é relativamente raro).

Algumas mulheres podem ter ejaculação (1 a 2%), com eliminação de um líquido claro, que pode ser confundido com urina, mas é um líquido incolor e sem cheiro produzido nas glândulas de Skene (parauretrais). Acontece em orgasmos muito intensos ou múltiplos.

Algumas doenças podem cursar com aumento da vontade de urinar, mas não especificamente durante a relação sexual, como é o caso da cistite (polaciúria), mas são exceções; na maioria dos casos essa vontade é totalmente normal.

Nos homens com mais de 50 anos a vontade de urinar ou a perda de urina na hora da relação sexual pode indicar alterações no sistema urinário, na próstata ou a presença de tumores.

As causas mais comuns da perda de urina durante a relação sexual nos homens incluem:

Aumento do tamanho da próstata não associado ao câncer (Hiperplasia Prostática Benigna – HPB),

Obstrução do sistema urinário: um tumor em qualquer lugar ao longo do trato urinário pode bloquear o fluxo normal de urina, levando à perda de urina, e

Câncer de próstata: a perda de urina durante a relação sexual pode estar associada ao câncer de próstata.

Tratamento de câncer de próstata, especialmente nos casos de retirada da próstata.

O que posso fazer?

Alguns hábitos simples podem ajudar a reduzir a perda de urina durante a relação sexual. Estes hábitos incluem as seguintes ações:

  • Hidrate-se: homens e mulheres que apresentam perda de urina durante a relação sexual, geralmente, diminuem a ingestão de água, o que pode provocar desidratação e infecção urinária,
  • Evite o consumo de bebidas com cafeína, álcool e adoçantes artificiais: estas substâncias irritam a bexiga e podem agravar o problema;
  • Evite fumar,
  • Pratique atividade física.

Se a vontade de urinar ou a perda de urina durante a relação sexual for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado.

Entretanto, se for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado

Para saber mais sobre urina e relação sexual, você pode ler:

Depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi?

Dor ao urinar depois da relação é normal? O que pode ser?

ICS. International Continence Society.

SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.

Como saber qual meu período fértil?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para saber qual é o seu período fértil, é importante que você tenha um ciclo menstrual regular. Apesar de haver formas de calcular o período fértil para ciclos irregulares, a “tabelinha” é mais confiável para mulheres com ciclos menstruais regulares.

Em todo caso, o cálculo do período fértil deve ser calculado da seguinte maneira:

1º. Precisa saber quantos dias tem seu ciclo

Ou seja, de quantos em quantos dias vem sua menstruação. Lembrando que cada ciclo começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda da próxima menstruação. Os ciclos de 28 dias são considerados como a média para a maioria das mulheres;

2º. Divida o número de dias do ciclo pela metade

Sabendo quantos dias tem o seu ciclo, o dia do meio é o dia mais fértil. Então, nos ciclos de 28 dias, o dia mais fértil é o dia 14, provavelmente o dia que ocorrerá a ovulação;

3º. Conte 3 dias antes e 3 dias depois

A partir deste dia (14º), conte 3 dias antes e 3 dias depois, são dias de maior probabilidade de engravidar, por isso chamado de período fértil.

Exemplos:

Mulher que tem o ciclo de 28 dias: O 14º é o dia mais fértil, então o período fértil começa 3 dias antes (11º dia) e termina 3 dias depois (17º dia). Nesse caso, o período do mês que a mulher tem mais chances de engravidar vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.

Mulher com ciclo de 30 dias: O dia mais fértil é o 15º (dia exatamente do meio do ciclo), e o período fértil será do 12º ao 18º dia.

Se o ciclo for irregular: Leia, ciclo menstrual desregulado: como calcular o período fértil?

Em teoria, a mulher é fértil durante todo seu ciclo menstrual (durante todo o mês), porém, alguns períodos são mais férteis que outros.

Quais os sintomas do período fértil?

As alterações que ocorrem durante o período fértil são devidas às variações hormonais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual.

1. Corrimento vaginal

Nos dias anteriores e no dia da ovulação (dia fértil), a mulher pode notar a presença de um corrimento vaginal tipo clara de ovo, translúcido, sem cheiro e que forma um “fio” entre o polegar e o indicador ao abrir os dedos, pois é muito elástico.

2. Dor no baixo ventre

Antes de ser liberado, o óvulo está encapsulado dentro de um cisto, chamado folículo. Quando o folículo se rompe, o óvulo é expelido e segue para a trompa. A dor no baixo ventre ou “pé da barriga” surge devido à irritação que a rotura do folículo pode causar na região pélvica.

A dor, em geral, é leve e se localiza na região inferior direita ou esquerda do abdômen, dependendo do ovário (direito ou esquerdo) que está liberando o óvulo. Contudo, em alguns casos, a dor pode ser muito intensa, podendo ser confundida com uma crise de apendicite, principalmente se for do lado direito.

3. Sangramento vaginal

No dia fértil, ou seja, no dia da ovulação, pode ocorrer uma perda de sangue ligeira, devido à liberação do óvulo e às variações hormonais. O sangramento pode ser confundido com menstruação por algumas mulheres.

Porém, vale lembrar que nem todas as mulheres apresentam essas alterações, por isso o método de "tabelinha" não é considerado um método eficaz de contracepção.

O que é o período fértil?

O chamado "período fértil" é a fase com a maior chance de ocorrer uma gravidez, pois é o período do mês em que ocorre a ovulação e quando o endométrio, camada mais interna do útero, está preparada para receber o óvulo.

Por que o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois da ovulação?

Depois que o óvulo é liberado, ele pode sobreviver no corpo da mulher durante 24 horas. Já os espermatozoides podem permanecer vivos por até 72 horas no útero e nas trompas.

Isso significa que pode haver fecundação mesmo que a relação sexual não ocorra no dia da ovulação. Por isso, o período fértil começa 3 dias antes (72 horas) e termina 3 dias depois que o óvulo é libertado.

Para maiores esclarecimentos sobre como calcular o período fértil e contracepção, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.

Veja também:

É normal ter sangramento durante o período fértil?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, algumas mulheres podem ter sangramento durante o período fértil devido à queda dos níveis do hormônio estrógeno no organismo. No entanto, a perda de sangue é pequena, sendo notada por manchas de cor marrom, vermelho ou rosa que surgem na calcinha no período da ovulação.

Esse sangramento não é grave e não deve ser motivo de preocupação. Trata-se de um dos possíveis sintomas do período fértil, que podem variar muito em cada mulher. Algumas podem ficar com as mamas inchada e doloridas, ganhar peso, ter dor de cabeça, enquanto outras apresentam alterações de humor, enjoo, cólicas, aumento do apetite e da libido, acne ou ainda sangramento.

Apesar de todas as variações, os sintomas mais comuns e evidentes do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo.

Outro sinal perceptível desse período é o aumento da temperatura corporal devido aos níveis elevados do hormônio progesterona, que provoca um ligeiro aumento de 0,3ºC a 0,8ºC na temperatura do corpo.

Se o sangramento no período fértil for abundante ou causar muito incômodo, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para maiores esclarecimentos e orientações.

Saiba mais sobre o assunto em:

Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.