Muco na urina, geralmente, é sinal de células epiteliais, uma descamação natural da camada interna do trato urinário. Pode haver ainda, cristais e leucócitos acumulados. Trata-se apenas de uma observação no resultado do exame de urina, sem relevância clínica, ou seja, nem sempre é sinal de alguma doença.
No entanto, a presença de muco na urina pode indicar também algum problema de saúde como:
- Infecção do trato urinário - nesse caso é comum a presença de grande quantidade de leucócitos no exame, ardência e urgência para urinar;
- IST (infecção sexualmente transmissível) - as ISTs levam a uma irritação na mucosa do trato urinário, causando dor, ardência, corrimento vaginal e muco na urina;
- Pedra nos rins - a passagem de pedras ou "areia" pelo trato urinário, causa descamação na mucosa e com isso, o aumento das células e muco na urina;
- Câncer de bexiga - embora mais raro, a doença pode ter como um dos primeiros sinais, a presença de grande quantidade de muco na urina e perda de peso sem motivo aparente.
As células epiteliais são as próprias células do trato urinário que descamam, por isso é normal que apareçam na urina. Porém, passam a ser preocupantes quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).
A presença de cristais na urina pode não ter importância clínica, ou, em alguns casos, estar relacionado a um maior risco de formar cálculos renais. Depende do tipo e quantidade de cristais encontrados.
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células de defesa do organismo. A sua presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, como a infecção urinária, mas também podem estar presentes em outras situações, como traumas, contato com substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
Filamentos de muco na urina, o que significa?O filamento de muco na urina, significa a presença de células da mucosa do trato urinário, em uma forma mais estreita e alongada, como um "fio" ou fios de muco.
Para caracterizar a quantidade de filamentos de muco encontrados, alguns laboratórios descrevem por cruzes, por exemplo, se houver pouca quantidade, uma cruz (+), se houver muitos filamentos de muco na urina, três cruzes (+++).
O resultado descrito, auxilia o médico e identificar o problema, ou entender como um padrão normal de descamação da mucosa. Durante a gestação, menstruação e uso de anticoncepcionais, a presença de muco na urina é normal e esperada.
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A duração dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é variável de mulher para mulher, podendo durar algumas horas ou alguns dias.
Nem toda mulher apresentará efeito colateral após tomar a pílula do dia seguinte.
Quando presentes, os efeitos colaterais mais comuns são náusea e vômito.
Outros efeitos são menos comuns, mas podem acontecer: tontura, dor de cabeça, aumento da sensibilidade das mamas, fadiga e dor abdominal.
A maioria desses efeitos colaterais podem ser tratados com medicações sintomáticas e geralmente não apresentam maiores repercussões.
Outra consequência do uso da pílula do dia seguinte é a alteração no ciclo menstrual da mulher, podendo haver um desequilíbrio na data habitual da menstruação com antecipação ou atraso.
É importante compreender que a pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência. Para evitar gravidez indesejada é recomendado o uso de anticoncepcionais de longa duração e um planejamento familiar que pode ser orientado pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler os artigos a seguir:
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Não deve estar grávida. Muitas coisas atrasam a menstruação, porém na maioria das vezes não existe um motivo, ela simplesmente não vem. Recomece seu anticoncepcional e esqueça sua menstruação que não veio... Deve procurar o seu médico caso isso comece a ser frequente.
A espessura normal do endométrio nas mulheres em idade fértil, ou seja, entre a menarca (1ª menstruação) e a menopausa (última menstruação), varia de acordo com a fase do ciclo menstrual:
- Menstruação: 1 - 4 mm;
-
Fase proliferativa:
- 1ª semana do ciclo: 2,5 - 6 mm;
- 2ª semana do ciclo: até 9 mm;
- Ovulação: 10 - 15,9 mm;
- Fase secretória: 6 - 14 mm.
Já na pós-menopausa, que inclui o climatério, a espessura normal do endométrio é de até 5 mm, podendo variar de acordo com a história clínica da mulher e uso de terapia de reposição hormonal.
Em caso de terapia de reposição hormonal combinada (estrogênio e progestínico), a espessura endometrial pode variar até 4 mm.
No pós-parto (puerpério), a espessura normal do endométrio pode chegar aos 11 mm.
Leia também: Qual a espessura ideal do endométrio para engravidar?
O que é espessamento endometrial?Espessamento endometrial é um endométrio com 5 mm ou mais, observado no ultrassom de mulheres após a menopausa que não fazem terapia de reposição hormonal.
O câncer de endométrio deve ser investigado quando a mulher, na pós-menopausa, apresenta espessamento endometrial acompanhado de sangramento uterino persistente.
Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?
O/a médico/a ginecologista é quem deve avaliar a ultrassonografia e, em caso de suspeita de câncer, solicitar uma biópsia.
Também pode lhe interessar: Qual o tamanho normal do útero?
O Beta-hCG qualitativo é um exame geralmente usado para verificar se a mulher está grávida. O resultado pode dar positivo ou negativo, independentemente dos valores, apenas diz “sim” ou “não”. Um exemplo de exame Beta-hCG é o teste de gravidez de farmácia, que apenas indica “positivo” ou “negativo”.
O Beta-hCG qualitativo dá resultado positivo quando as amostras apresentam níveis de hormônio hCG acima de 25 IU/L.
Qual o melhor período para fazer o exame Beta-hCG qualitativo?O Beta-hCG qualitativo deve ser feito de preferência no 2º dia após o atraso da menstruação, ou seja, cerca de 15 dias depois da ovulação. Não é necessário jejum.
Como interpretar os resultados do Beta-hCG qualitativo?Se o resultado do Beta-hCG qualitativo for “positivo”, pode indicar gravidez. No caso de resultado “negativo”, indica ausência de gravidez ou que as taxas de hormônio estão abaixo do valor necessário para serem identificadas no exame. Em caso de suspeita de gravidez, deve-se realizar um novo exame depois de 7 dias.
O que é o Beta-hCG quantitativo?O Beta-hCG quantitativo é melhor que o qualitativo, porque diz o valor exato do exame, a partir do qual é possível inferir se é positivo ou negativo a partir dos valores de referência.
Quais os valores de referência do Beta-hCG quantitativo?Diagnóstico de gravidez:
- De 5 a 50 mU/ml: indeterminado;
- Acima de 50 mU/ml, mulher saudável: positivo
No caso do exame dar indeterminado, repetir após uma semana ou mais. Em alguns exames, “reagente” pode significar “positivo” e “não reagente” pode significar “negativo”.
Os valores de referência podem apresentar alguma variação conforme o laboratório em que é realizado. Por isso, o exame deve sempre ser interpretado pelo médico que o solicitou.
A pesquisa de Beta-hCG pode ser feita no sangue ou na urina quando há suspeita de gravidez (normal ou ectópica), aborto, doença trofoblástica gestacional e no caso de tumores germinativos (ovarianos e testiculares).
Em caso de níveis muito elevados de Beta-hCG logo no início da gestação, deve ser investigada a hipótese de doença trofoblástica gestacional.
Sim, o sangramento após relação, no período fértil e sem proteção, pode indicar gravidez. Embora seja mais difícil calcular o período fértil em mulheres que tem a menstruação irregular.
O sangramento de nidação, como é chamado, acontece devido à penetração do embrião na parede do útero da mulher.
Na suspeita de gravidez, o ideal é aguardar pela menstruação, mas caso a menstruação atrase por mais de 15 dias, deve fazer um exame de gravidez, como o teste de farmácia ou o exame de sangue.
Causas de sangramento após relaçãoAs principais causas de sangramento após a relação, são:
- Gravidez (sangramento de nidação)
- Alergia ao látex da camisinha
- Ruptura do hímen (na primeira relação da mulher)
- Infecção sexualmente transmissível (ISTs)
- Trauma durante a relação
- Endometriose
- Miomas, pólipos e tumor vaginal
Sangramento pequeno, logo após a relação ou no dia seguinte, fala mais a favor de um pequeno trauma, um processo alérgico ou uma infecção. Se junto ao sangramento apresentar dor, secreção ou febre, procure um médico para avaliação.
O que é sangramento de nidação?Sangramento de nidação é um sangramento pequeno, muitas vezes nem percebido pela mulher, que ocorre quando o embrião penetra a parede interna do útero, para a sua implantação. A partir daí, o embrião poderá receber os nutrientes e se desenvolver.
Por isso, é descrito como um dos primeiros sinais de gestação. No entanto, o sangramento é tão discreto, que nem sempre é percebido pela mulher.
Suas principais características são: sangramento de pequena quantidade, que suja a roupa íntima, mas não ultrapassa como pode acontecer na menstruação normal, com coloração rosada ou marrom-claro, e duração de 2 a 3 dias, no máximo.
Saiba mais sobre esse assunto e como calcular o período fértil para ciclos irregulares, nos artigos abaixo:
Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?
O que significa ter sangramento durante a relação sexual?
Menstruei e 10 dias depois tive relação e não usamos camisinha, posso engravidar?
A menstruação leva os espermatozoides para fora da vagina?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Os sintomas do HPV são muito variados, já que existem centenas de tipos de HPV. A infecção pelo vírus pode se manifestar pela presença de verrugas na pele ou nos órgãos genitais, dificuldades respiratórias, dificuldades para engolir, entre outras manifestações.
Quando transmitido pela via sexual, normalmente surgem verrugas na cabeça do pênis (glande), na vagina, no ânus, no colo do útero, na boca ou na garganta, conforme a forma de contato sexual.
HPV na garganta Quais os sintomas do HPV no homem?No homem, os sinais e sintomas são facilmente identificados pela presença lesões (verrugas) no próprio pênis ou na pele que recobre o órgão. Para identificar as lesões no ânus, é necessário fazer uma anuscopia, exame que permite ver o interior do ânus.
Veja também: Homem com HPV pode ter filhos?
Quais os sintomas do HPV na mulher?Em mulheres, quando não há manifestação de sintomas, o diagnóstico do HPV pode ser realizado por meio de um exame das células do colo do útero e da vagina.
Porém, à medida que a doença evolui, podem surgir manifestações como dor, corrimento e sangramento vaginal. Nessa fase, é necessário realizar uma colposcopia para determinar o avanço da infecção no canal vaginal e no colo do útero.
Também pode lhe interessar o artigo: Quem tem HPV pode engravidar?
Como ocorre a transmissão do HPV?A transmissão do HPV se dá por contato direto com pessoas contaminadas ou suas secreções, sendo a via sexual o principal meio de contágio. A mãe também pode transmitir o HPV para o bebê no momento do parto se estiver infectada. O risco do vírus ser transmitido também é maior se as verrugas estiverem visíveis.
Contudo, vale lembrar que, mesmo sem apresentar sintomas de infecção pelo HPV, a pessoa pode transmitir o vírus.
O tratamento das infecções pelo HPV vai depender da gravidade e localização das lesões. Pode incluir desde a remoção da lesão por cauterização elétrica ou medicações, ou ainda cirurgias e quimioterapia nos casos de câncer.
Em caso de sintomas de HPV, consulte o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
Saiba mais em:
- HPV tem cura definitiva?
- Quem deve tomar a vacina contra HPV?
- HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
- Pomadas para feridas nas partes íntimas: qual devo usar?
Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Os enjoos da gravidez se iniciam em torno da 5ª e 6ª semana de gestação, ou seja, no segundo mês da gravidez. Enjoo com ou sem vômito é um dos sintomas mais comuns no início da gestação. O enjoo pode vir como sintoma isolado ou acompanhado de outros como aumento da sensibilidade nos seios, cansaço e aumento da frequência urinária.
Em geral, os enjoos começam no segundo mês da gestação, ficam mais intensos no 2º e 3º mês e, a partir do 4º e 5º mês há melhora significativa dos enjoos. Porém, isso é relativo e cada mulher pode sentir com maior ou menor intensidade.
Os enjoos são alguns dos primeiros sintomas de gravidez, que geralmente começam a se manifestar depois de aproximadamente 40 dias que ocorreu a concepção, ou seja, na quinta ou sexta semana de gravidez. Normalmente, os enjoos e os demais primeiros sintomas surgem quando a menstruação está atrasada por uma a duas semanas.
Contudo, nem toda grávida vai sentir enjoos nas primeiras semanas da gestação. Algumas mulheres podem prolongar os enjoos para os outros meses da gravidez, enquanto outras podem nem chegar a sentir.
Além dos enjoos, quais são os outros sintomas de gravidez?O atraso menstrual costuma ser o primeiro sinal da gestação. Depois, outros sinais e sintomas começam a aparecer, como enjoos, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Algumas grávidas podem ter enjoos e vômitos logo nos primeiros dias de gravidez, embora não seja tão comum.
À medida que a gravidez avança, a gestante pode apresentar outros sinais e sintomas, como inchaço abdominal, prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, mudanças de humor, tonturas e falta de ar.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes no início da gravidez, porém, com menos frequência: cólicas ou sangramento (normalmente no meio do ciclo menstrual), escurecimento das aréolas dos mamilos, desejos alimentares, sonolência e alterações no olfato e paladar.
Os enjoos podem ser controlados e reduzidos com uso de algumas medicações, alimentos como gengibre, acupuntura, hipnose ou demais terapias. Converse sobre isso com o/a médico/a durante as consultas de pré-natal.