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Quem teve sífilis pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença. 

A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.

O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.

Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.

Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.

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Para que serve a contagem de reticulócitos?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Reticulócitos são glóbulos vermelhos levemente imaturos. A contagem de reticulócitos é um exame de sangue que mede a quantidade dessas células no sangue. O exame de reticulócitos serve para determinar se os glóbulos vermelhos estão sendo produzidos pela medula óssea a uma taxa apropriada. O número de reticulócitos no sangue indica quão rapidamente eles estão sendo produzidos e liberados pela medula óssea.

A contagem de reticulócitos é realizada através da colheita de uma amostra de sangue e não é necessária nenhuma preparação especial para a realização do exame.

Em adultos saudáveis sem anemia, um resultado normal para a contagem de reticulócitos deve apresentar valores entre 0,5% e 2,5%. As faixas de valores normais podem variar um pouco entre os laboratórios, que podem utilizar medições diferentes ou analisar amostras diferentes.

Os valores normais do exame de reticulócitos depende do nível de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio. O intervalo entre os valores é maior se a hemoglobina estiver baixa devido a sangramentos ou destruição dos glóbulos vermelhos.

Reticulócitos altos

Um nível de reticulócitos alto, com uma contagem acima dos valores normais, pode ser sinal de anemia hemolítica (tipo de anemia em que os glóbulos vermelhos são destruídos antes do tempo), sangramento, eritroblastose fetal (doença do sangue presente no feto ou em bebê recém-nascido) ou doença renal com aumento da produção do hormônio eritropoietina.

Níveis de reticulócitos aumentados também podem ser observados durante a gravidez.

Reticulócitos baixos

Reticulócitos baixos, com uma contagem de reticulócitos abaixo do normal, podem indicar a presença de:

  • Insuficiência da medula óssea causada por toxicidade de certos medicamentos, tumores, radioterapia ou infecção;
  • Cirrose hepática;
  • Anemia causada por baixos níveis de ferro, folato ou vitamina B12;
  • Insuficiência renal crônica.

O médico que solicitou o exame de reticulócitos é o responsável pela interpretação dos resultados do mesmo.

Uma gripe pode fazer descer o nível de plaquetas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, uma gripe pode baixar o nível de plaquetas no sangue. Doenças virais, como gripe, dengue, AIDS, hepatite C, febre amarela, entre outras, são causas comuns de plaquetas baixas (plaquetopenia) em adultos.

Porém, apesar das plaquetas poderem estar baixas na gripe, elas não ficam tão baixas como na dengue, por exemplo, em que a queda dos níveis de plaqueta é muito mais acentuada, e pode provocar sintomas como sangramentos ou hemorragias.

As plaquetas são as células do sangue responsáveis pela coagulação sanguínea. Se a contagem de plaquetas estiver muito baixa existe o risco de sangramento.

Diferentes doenças podem levar a plaquetopenia como púrpura trombocitopênica trombótica, púrpura trombocitopênica idiopática, vasculites, síndrome hemolítico-urêmica, aplasia de medula, entre outras, a realização de quimioterapia também pode baixar os níves de plaquetas.

Alguns fármacos também podem causar diminuição das plaquetas como os diuréticos tiazídicos, fármacos mielossupressores, anticonvulsivantes, heparina, entre outros.

Leia mais sobre o assunto em: Quais as causas de plaquetas baixas?

Esses sangramentos podem ser simples e ocorrer apenas no nariz e na gengiva, ou graves, sendo visíveis na urina, fezes e vômito, podendo levar à morte.

Casos de plaquetas baixas devem ser avaliados por um médico hematologista.

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O que fazer no caso de neutrofilia durante a gravidez?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

No caso de neutrofilia durante a gravidez deve-se investigar a causa da mesma.

Neutrofilia é o aumento no número de neutrófilos, que é um tipo de células do sangue que participa no combate às infecções.

Essas células normalmente estão aumentadas durante a gravidez, e isso é uma variação considerada normal para essa fase da vida.

Entretanto, algumas características da neutrofilia podem dar sinais de complicações, como infecções, inflamações e até mesmo alguns tumores.

Por isso, o obstetra que acompanha a gestante e que solicitou o exame deve ser consultado, para que o diagnóstico exato seja feito e o tratamento, quando necessário, seja iniciado.

O que é anemia microcítica e quais são os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Anemia microcítica é caracterizada pela redução de hemoglobina dentro das células vermelhas do sangue.

  • Inflamação crônica;
  • Anemia ferropriva: deficiência de ferro;
  • Talassemia;
  • Intoxicação por alumínio;
  • Anemia sideroblástica;
  • Intoxicação por chumbo;
  • Deficiência de Zinco.

Os sintomas da anemia microcítica podem ser:

  • Cansaço;
  • Palidez;
  • Diarreia;
  • Taquicardia;
  • Fraqueza;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura.

Na presença desses sintomas, procure uma unidade de saúde para uma avaliação.

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Plaquetas altas e baixas: o que pode ser e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.

A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.

Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.

O que são plaquetas?

As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.

As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.

Plaquetas altas

As plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.

Quais as causas de plaquetas altas?

As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:

  • Anemia hemolítica;
  • Deficiência de ferro;
  • Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
  • Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Tuberculose;
  • Câncer;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
  • Retirada do baço.

Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:

  • Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
  • Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
  • Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
  • Resposta à atividade física extenuante.
Quais os sintomas de plaquetas altas?

Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.

Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.

Coágulos sanguíneos

Os coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.

Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).

Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

Sangramentos

O sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.

Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.

Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.

Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.

Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.

Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.

Qual é o tratamento para plaquetas altas?

Depende da causa dessa trombocitose.

Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.

Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.

A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.

Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.

Medicamentos

Os medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:

  • Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
  • Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
  • Idade superior a 60 anos;
  • Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.

Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.

Plasmaférese

A plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.

Plaquetas baixas

As plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.

Quais as causas de plaquetas baixas?

Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.

Produção insuficiente de plaquetas

A medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:

  • Aplasia de medula;
  • Câncer de medula óssea, como leucemia;
  • Cirrose hepática;
  • Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
  • Infecções da medula óssea;
  • Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
  • Câncer;
  • Tratamento com quimioterapia.
Destruição das plaquetas

O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:

  • Infecções ou viroses, como dengue e zika;
  • Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
  • Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
  • Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
  • Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
  • Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Quais os sintomas de plaquetas baixas?

Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:

  • Sangramentos na boca e na gengiva;
  • Hematomas;
  • Sangramento nasal;
  • Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).

Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.

As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.

Qual é o tratamento para plaquetas baixas?

O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.

Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.

Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.

O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.

O que pode causar neutropenia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As causas da neutropenia estão relacionadas com defeitos na produção dos neutrófilos ou aumento da destruição dessas células, o que pode acontecer devido a problemas genéticos ou como consequência do uso de medicamentos, infecções, doenças, entre outras causas.

A neutropenia aguda, que dura horas ou dias, pode ocorrer pela rápida utilização ou destruição dos neutrófilos, ou ainda por produção insuficiente dos mesmos. A neutropenia crônica, que dura meses ou anos, normalmente ocorre devido à baixa produção ou uso excessivo dos neutrófilos pelo baço.

A neutropenia decorrente de distúrbios nas células mieloides, que dão origem aos neutrófilos, pode ter as seguintes causas:

  • Anemia aplásica;
  • Neutropenia idiopática crônica;
  • Neutropenia cíclica;
  • Mielodisplasia;
  • Neutropenia associada à disgamaglobulinemia;
  • Hemoglobinúria paroxística noturna;
  • Neutropenia congênita grave (síndrome de Kostmann);
  • Neutropenias associadas a síndromes, como síndrome de Shwachman-Diamond.

Já a neutropenia secundária pode surgir após o uso de alguns medicamentos, câncer ou substituição da medula óssea, infecções ou reações imunes. Dentre as possíveis causas estão:

  • Alcoolismo;
  • AIDS;
  • Substituição da medula óssea;
  • Quimioterapia ou irradiação;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Deficiência de vitamina B12;
  • Hiperesplenismo;
  • Infecção;
  • Doença T linfoproliferativa-gama.

A neutropenia causada por fármacos é uma das causas mais comuns de neutropenia. Alguns medicamentos têm propriedades que podem afetar a produção de neutrófilos ou aumentar a destruição dos mesmos.

Os fármacos utilizados na quimioterapia para tratar o câncer e a radioterapia, por exemplo, suprimem a produção de neutrófilos pela medula óssea.

Alguns tipos de câncer que podem atingir a medula óssea, como leucemia, mieloma, linfoma ou ainda metástases de outros tumores, também podem prejudicar a produção de neutrófilos.

Quanto às infecções, podem causar neutropenia pela falta de produção de neutrófilos, indução da sua destruição ou utilização rápida dos mesmos. Isso ocorre por exemplo em casos de sepsia (infecção generalizada).

Já o consumo excessivo de álcool pode contribuir para a neutropenia porque inibe a resposta da medula óssea em determinadas infecções, como pneumonia, por exemplo.

A neutropenia aumenta o risco de infecções bacterianas e fúngicas, podendo até levar à morte em casos mais graves, pelo que deve ser acompanhada de perto pelo/a médico/a hematologista.

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Monocitose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Monocitose tem cura e o tratamento depende da doença ou condição que está causando o aumento dos monócitos no sangue. Lembrando que a monocitose não é propriamente uma doença, mas sim um sinal. Portanto, uma vez eliminada a causa, o número de monócitos deve voltar ao normal.

A monocitose é o aumento do número de monócitos, um tipo de glóbulo branco presente no sangue que faz parte do sistema imunológico. São células de defesa que desempenham um papel importante no combate a micro-organismos invasores e processos inflamatórios.

Assim, o tratamento não incide sobre a monocitose em si, mas sim sobre a sua causa, que pode ser muito variada. Algumas das doenças e condições que podem aumentar os monócitos no sangue:

  • Infecções agudas ou crônicas;
  • Doenças inflamatórias gastrointestinais;
  • Doenças infecciosas;
  • Câncer;
  • Processos inflamatórios;
  • Uso de corticoides;
  • Quimioterapia;
  • Retirada do baço.

Saiba mais em: O que significa monocitose confirmada em hemograma?

A alteração no número de monócitos deve ser avaliada pelo médico que solicitou o exame de sangue, que poderá então encaminhar o paciente para algum especialista ou iniciar o tratamento, quando necessário.

A monocitose isolada, sem outros sinais e sintomas associados, não é uma situação comum. Nesses casos, o paciente deve ser acompanhado de perto pelo médico para receber uma avaliação detalhada ou repetir o exame.

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