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Caroço na virilha, qual médico procurar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Na presença de caroço na virilha, a pessoa pode procurar o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.

Caroço na virilha pode ser um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.

Certos caroços que surgem na região da virilha podem ser transitórios ou fazer parte, junto com outros sintomas, de alguma doença.

É importante uma consulta com o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral para avaliação do caroço na virilha juntamente com o quadro clínico geral da pessoa.

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Uma otite pode virar meningite?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, embora seja um evento raro, uma otite pode causar meningite devido à proximidade entre o ouvido médio e a meninge, uma membrana que recobre o cérebro, a medula espinhal e todo o sistema nervoso central.

A meningite é uma inflamação das meninges. As meningites podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos (meningite fúngica), parasitas, lesões físicas, Infecções, otites, câncer e uso de medicamentos.

Os sintomas da meningite podem incluir febre alta, vômitos, dor de cabeça, dor no pescoço, mal-estar, rigidez de nuca (dificuldade de encostar o queixo no peito) e manchas roxas na pele.

O que é otite?

A otite média é uma infecção no ouvido médio (atrás do tímpano) causada por uma bactéria e que ocorre na maioria das vezes após episódios de resfriados ou outras infecções virais, embora também seja frequente após o contato com outras crianças e durante as doenças infecciosas da infância, como o sarampo.

Quais são os sintomas da otite?

Os principais sintomas da otite média incluem: dor severa, diminuição da audição, febre, agitação, irritabilidade e choro fácil (crianças), perda de apetite, tontura, vertigem, secreção no ouvido (quando ocorre perfuração do tímpano), vômitos e diarreia (crianças pequenas).

Como prevenir a otite em crianças?
  • Amamentar, pois o leite materno confere proteção contra a otite e outras infecções;
  • Na hora da amamentação, evitar manter o bebê deitado. Se possível, deixá-lo inclinado;
  • Manter o calendário vacinal atualizado;
  • Não fumar em casa, pois a fumaça do cigarro aumenta o risco de otite devido aos danos que causa na tuba auditiva e às alterações que provoca na mucosa de proteção do nariz e da garganta.

O tratamento da otite é feito com medicamentos antibióticos e analgésicos.

Em caso de suspeita de otite, deve-se consultar um médico clínico geral, médico de família ou pediatra, no caso das crianças.

Esquistossomose tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Esquistossomose tem cura e o ​tratamento consiste no uso de medicamentos específicos capazes de eliminar os vermes e evitar o desenvolvimento de formas graves da doença. Casos mais graves de esquistossomose podem necessitar de internação ou cirurgias.​

Existem dois medicamentos disponíveis para o tratamento da esquistossomose: o praziquantel e a oxamniquina. O praziquantel é encontrado sob a forma de comprimidos de 600 mg, sendo administrado em dose única de 50 mg/kg para adultos e 60 mg/kg para crianças. Os efeitos colaterais são leves, sendo a diarreia e a dor abdominal as reações adversas mais observadas.

Recomenda-se que o paciente fique em repouso durante, pelo menos, 3 horas após tomar o medicamento, para prevenir o aparecimento de náuseas e tonturas. O praziquantel é o medicamento de eleição usado para tratar a esquistossomose em todas as suas formas clínicas.

Já a oxamniquina é encontrada na forma de cápsulas de 250 mg e solução de 50 mg/ml, para uso infantil. São indicadas doses únicas de 20 mg/kg para crianças e 15 mg/kg para adultos, tomadas cerca de 1 hora após a refeição. Dentre os possíveis efeitos colaterais, estão náuseas, tonturas e reações na pele.

O tratamento da esquistossomose é oferecido gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF) do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Qual a eficácia da camisinha?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A eficácia da camisinha na prevenção da gravidez é de 98%. Isso significa que se o preservativo for usado corretamente, desde o início da penetração, a probabilidade da mulher engravidar é de apenas 2%.

Porém, se a camisinha estourar, a sua eficácia passa a praticamente zero, nenhuma.

Por isso, durante a relação, é importante verificar a integridade da mesma. Se acontecer dela estourar, deve-se interromper imediatamente o ato sexual e colocar um novo preservativo.

Apesar de não ser 100% eficaz, a camisinha é considerada um método anticoncepcional seguro, além de evitar uma gravidez não planejada, é o melhor método de barreira contra agentes infecciosos que causam doenças sexualmente transmissíveis.

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Quem teve sífilis pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença. 

A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.

O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.

Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.

Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.

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O que fazer se tiver um acidente com uma seringa usada?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

No caso de acidentes com seringa ou agulha usadas, deve seguir os seguintes passos:

1. No caso de lesar, ou perfurar a pele íntegra deve Lavar exaustivamente o local com água e sabão; se a exposição foi em uma mucosa (lábios, cavidade oral e nasal, por exemplo), ou pele com ferimento, deve Lavar exaustivamente apenas com água ou soro fisiológico;

2. Está contraindicado espremer, fazer cortes maiores ou passar soluções irritantes no local;

3. A seguir, a pessoa acidentada deve procurar atendimento especializado imediatamente, em posto de saúde ou serviço de infectologia/controle de infecção e contaminação do seu local de trabalho para dar sequência ao tratamento.

A próxima conduta será baseada nos dados da fonte do acidente e da pessoa acidentada.

Se a fonte do acidente for conhecida, ou seja, a pessoa em quem a seringa foi utilizada antes do acidente, deve ser solicitado a ela, a autorização para a realizar exames sorológicos para HIV, hepatite B e C. Caso seja de fonte desconhecida, ou a pessoa não autorizar a realização dos exames, apenas quem sofreu o acidente será avaliada e realizará os exames citados.

O serviço de infectologia, com base no resultado desses dados, tanto do paciente fonte, quanto da pessoas que sofreu o acidente, poderá definir o tratamento.

Os tratamentos variam desde profilaxia, através do uso de medicamentos anti-retrovirais, ou vacinação para Hepatite B, imunoglobulinas, até apenas, acompanhamento ambulatorial.

É fundamental que acidentes com material biológico sejam avaliados e tratados como emergência médica!

A secretaria de saúde e ministério da saúde, sugerem que na dúvida sobre o tipo de acidente, é melhor começar a profilaxia e posteriormente reavaliar a manutenção ou mudança do tratamento. Entretanto cada caso deve ser avaliado individualmente, seguindo as diretrizes atuais.

O acompanhamento e tratamento (quando necessário) do paciente acidentado deverá ser feito por um médico infectologista.

DST tem cura? Qual é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A maioria das DST têm cura, com exceção da AIDS e do herpes genital. O tratamento das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) varia conforme a doença e pode incluir medicamentos antibióticos, antifúngicos, pomadas e até cirurgias. 

As DST que não possuem cura também precisam de tratamento para amenizar os sintomas e manter a doença sob controle.

Dentre as DST mais comuns estão a candidíase, o herpes genital, o HPV, a sífilis, a tricomoníase, as uretrites, a hepatite B e a AIDS. Todas essas doenças podem ser transmitidas através de relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem uso de camisinha.

Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, as DST podem causar complicações graves que podem inclusive levar à morte. Algumas complicações incluem:

  • Esterilidade (tanto no homem como na mulher);
  • Inflamação nos órgãos genitais masculinos que pode causar impotência;
  • Inflamação no útero, nas trompas e nos ovários, que pode evoluir para infecção generalizada (sepse) e levar à morte;
  • Maior risco de câncer no colo do útero e no pênis;

Em mulheres grávidas, algumas DST podem causar abortamento, nascimento antes do tempo, malformações fetais, morte do bebê ainda na barriga da mãe ou após o nascimento.

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Além das complicações, as DST facilitam a transmissão sexual do vírus HIV. A única forma de se prevenir contra as DST é usar camisinha em todas as relações sexuais.

É importante lembrar que os sintomas das DST podem demorar semanas ou até anos para se manifestarem. Em caso de exposição de risco, como relação sexual sem preservativo, deve-se procurar um serviço de saúde para fazer exames e receber o tratamento adequado.

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Tuberculose ganglionar é contagiosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, a tuberculose ganglionar não é contagiosa. Este é um tipo de tuberculose extrapulmonar, ou seja, que não afeta os pulmões, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias.

A tuberculose ganglionar acomete os gânglios linfáticos (linfonodos), que são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo.

Pessoas com tuberculose ganglionar não são capazes de transmitir a bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, causadora da doença. Esses indivíduos não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.

Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é contagiosa. Quando alguém com tuberculose espirra ou tosse, elimina gotículas de secreção respiratória contaminadas com a bactéria. A transmissão para outras pessoas ocorre pelas vias respiratórias, através da inalação dessas gotículas de secreção suspensas no ar.

Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?

Por isso, um paciente com tuberculose ganglionar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose, o que geralmente ocorre em pacientes com imunodeficiência relacionada à AIDS.

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