A dor neuropática, ou dor neurogênica, é uma dor crônica que se caracteriza pela sensibilidade alterada. Como, por exemplo, um maço de algodão desencadear uma dor forte em queimação.
Isso ocorre porque a dor neuropática tem como origem o comprometimento de um (ou mais) nervo(s). Danificados, esses nervos transmitem uma mensagem alterada ao cérebro e assim o estímulo não é compreendido de forma correta.
A essa alteração da sensibilidade damos o nome de alodinia.
Sintomas da dor neuropáticaOs sintomas podem ser constantes, quando nunca param de incomodar, ou intermitente, quando a dor vai e volta. Além da alodinia, a dor neuropática tem como características:
- Dor espontânea ou iniciada após um estímulo (toque, frio ou movimento)
- Dor descrita como: queimação, choque, agulhadas, dormência ou formigamento
- Distúrbios do sono
- Distúrbios de humor
As possibilidades de tratamento atualmente são muitas, e variam de acordo com o tipo da dor, a localização e preferência da equipe médica.
Na grande maioria das vezes os medicamentos são suficientes para melhorar os sintomas. Os mais indicados são os antidepressivos, analgésicos potentes e anticonvulsivantes, como a amitriptilina, carbamazepina, topiramato e gabapentina. É também possível aplicar medicamentos diretamente na pele (tópicos) em creme ou adesivos (emplastros), porém parecem aliviar apenas parcialmente a dor.
Os procedimentos médicos são indicados nos casos de compressão do nervo ou para a dor que não melhora com os medicamentos. Por exemplo, na síndrome do túnel do carpo e na hérnia de disco. Os procedimentos utilizados são a aplicação de toxina botulínica tipo A, bloqueio cirúrgico do nervo comprometido ou cirurgia para descomprimir um nervo.
O tratamento com fisioterapia e/ou terapia ocupacional são essenciais para as pessoas com dor neuropática para promover alívio dos sintomas, manter o movimento da parte dolorida do corpo, evitando assim a atrofia da musculatura, já que a dor faz com que a pessoa movimente menos aquele local.
Como aliviar os sintomas?Para aliviar os sintomas é importante controlar a causa do problema. Na diabetes, o controle do açúcar alivia os sintomas, sem que seja preciso fazer uso de mais algum remédio.
Na dor por compressão do nervo, é indicado repouso, analgésicos ou relaxante muscular e fisioterapia ou terapia ocupacional. Nas terapias, pode ser indicado material externo, como as órteses, que mantém aquela articulação paralisada e na posição correta, promovendo o alivio da dor.
Práticas de relaxamento, meditação e yoga, também apresentam importante alívio dos sintomas de dor crônica.
Que médico devo procurar? Como é feito o diagnóstico?O médico especialista em dor neuropática é o neurologista. No caso de dor crônica (dor que dura mais de 3 meses), não demore procurar um especialista, porque embora a dor não seja uma doença visível, tem complicações graves, psicológicas e físicas, que podem ser evitadas com o tratamento correto.
O diagnóstico é feito com base no exame médico e exame neurológico, além de exames complementares.
Os exames mais solicitados são: exames de sangue, com análise de vitaminas, função renal e hepática, exame de imagem (ressonância magnética) e os estudos de condução dos nervos, a eletroneuromiogrfia (ENMG).
Causas de dor neuropáticaAs causas mais comuns de dor neuropática são:
- Compressão de nervo: Síndrome do túnel do carpo, hérnia de disco;
- Trauma
- Diabetes mellitus
- Alcoolismo
- Infecção: HIV, herpes zoster, pós-zika e chikungunya
- Carência de vitaminas (complexo de vitamina B)
- Pós quimioterapia (tratamento de câncer)
- Genética (doenças hereditárias - ex.: Charcot-Marie-Tooth)
Não. A fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada por dor muscular generalizada, associada a sono não reparador, distúrbios de humor e dificuldade de memória, sem causa ainda conhecida. O tratamento pode ser feito com reumatologista ou neurologista.
A dor neuropática é o comprometimento de um ou mais nervos, que levam uma resposta anormal para o cérebro. Com isso desencadeiam um distúrbio na sensibilidade.
Referência:
- ABN - Academia Brasileira de Neurologia
- Lilian Hennemann-Krause et al.; Systemic drug therapy for neuropathic pain. Revista Dor. Rev. dor vol.17 supl.1 São Paulo 2016.
Sim, dormir pouco, dormir muito tarde ou se levantar muito tarde, fazem mal à saúde e podem causar problemas para o organismo, mesmo nas pessoas que não sentem nenhum sintoma.
Durante o sono ocorrem alterações no organismo, essenciais para o desenvolvimento do corpo, recuperação e renovação celular. Para que isso ocorra, o cérebro precisa estar na fase mais profunda do sono, o chamado sono REM.
Segundo a Fundação Internacional do Sono, um adulto deve dormir entre 7 e 9 horas e as crianças, pelo menos 10 horas por noite. Claro que esse número não é igual para todos. Essa necessidade varia com a idade, estilo de vida de cada um e com a capacidade de recuperação do organismo.
Dormir mal aumenta o risco de desenvolver pressão alta, infarto, diabetes, queda da imunidade, entre outros problemas de saúde.Dentre as principais consequências em dormir mal ou dormir menos do que o necessário, estão:
- Queda da imunidade;
- Instabilidade emocional;
- Dificuldade no aprendizado, dificuldade de atenção e de memória, causando queda no desempenho profissional e atividades escolares;
- Aumenta o risco de doenças crônicas como pressão alta, diabetes e obesidade;
- Aumenta o risco de doenças cardiovasculares e AVC ("derrame") em pessoas que dormem menos de 6 horas por noite;
- Aumento o risco de morte súbita durante o sono, especialmente em pacientes com cardiopatias;
- Ganho de peso;
- Distúrbios hormonais em crianças, com diminuição da estatura, no caso de deficit de hormônio do crescimento.
O hormônio do crescimento (GH) é liberado durante o sono mais profundo, por isso, é fundamental para o crescimento das crianças, bons hábitos de sono.
Como melhorar o sono?Para melhorar a qualidade do sono é preciso adotar rotinas e hábitos que ajudem a regular o seu relógio biológico, oo chamado ciclo do sono, ou ciclo circadiano.
As recomendações para manter sono reparador são:
- Mantenha uma rotina de sono, procure se deitar e levantar sempre no mesmo horário, ao menos durante a semana;
- Organize o seu local de dormir. O quarto deve ter a temperatura, som e iluminação confortáveis;
- Durma com colchão e travesseiros adequados ao seu biotipo. Um fisiatra ou fisioterapeuta podem ajudar nessa avaliação, se for preciso;
- Pratique exercício físico diariamente (ou 3 a 4 vezes por semana);
- Procure rituais de relaxamento antes de dormir, como a meditação e a yoga;
- Diminua o consumo de bebidas energéticas, alcoólica ou com cafeína;
- Evite cochilos durante o dia; e
- Evite uso de eletrônicos próximo à hora de dormir. Especialmente dentro do quarto ou já na cama.
Atualmente, o excesso de trabalho e preocupações são causas frequentes de noites mal dormidas. No entanto, muitos outros problemas de saúde estão relacionados ao sono fragmentado e não reparador.
Inclusive, a falta de sono pode ser um dos primeiros sinais de que algo não anda bem no organismo, um alerta de que precisa de uma avaliação.
São exemplos de problemas que causam insônia e outros distúrbios de sono:
- Problemas da tireoide (Hipo ou Hipertireoidismo)
- Dor crônica
- Depressão, Ansiedade
- Hábitos ruins (Alcoolismo, Tabagismo)
- Obesidade
- Síndrome de apneia do sono
- Trabalho noturno por muito anos
- Uso de medicamentos estimulantes
Não, ao contrário. Dormir pouco pode favorecer o ganho de peso, porque a falta de sono aumenta os níveis de hormônio estimulante de apetite, a grelina, além de reduzir a leptina, hormônio que indica saciedade.
Dormir mal ou dormir pouco pode tornar o metabolismo mais lento, o que contribui ainda mais para o aumento do peso.
Dormir pouco pode causar dores de cabeça?Sim. A falta do sono, ou sono fragmentado, impede a recuperação celular cerebral, impede o descanso adequado do organismo, por isso está diretamente relacionada com a queixa de dores de cabeça.
Na enxaqueca, os pacientes estão habituados à relação de crises de dor e episódios de insônia. Sendo um dos grandes cuidados e recomendações para esses pacientes, procurar dormir bem.
Saiba mais sobre como melhorar o sono no artigo: 10 Dicas para melhorar a qualidade do sono
Referências:
- Sleep Foundation.org
- Academia Brasileira de Neurologia
O exame de colesterol, também conhecido por lipidograma ou perfil lipídico, é um exame que avalia as concentrações de gordura no sangue.
A sua principal função é ajudar na prevenção de doenças vasculares, como o infarto cardíaco e o derrame cerebral (AVC). O colesterol ruim alto, aumenta o risco para essas doenças. O exame permite identificar essas alterações e iniciar um tratamento preventivo, que reduz esse risco.
Os valores normais de colesterol variam de acordo com os fatores de risco e estilo de vida de cada um, porém é fundamental que o colesterol ruim (LDL), esteja pelo menos abaixo de 130 mg/dl, enquanto o colesterol bom (HDL), deve estar acima de 40mg/dl.
Não é preciso de jejum para realizar o exame de colesterol!Atualmente já não é mais recomendado o jejum de 12 horas para a realização de diversos exames, um deles é o exame de colesterol.
Sendo assim, deve manter a alimentação habitual até o dia do exame, evitando apenas:
- Consumo de bebidas alcoólicas pelo menos 3 dias antes e
- Prática de exercícios físicos, no dia anterior à coleta do sangue.
A única exceção é quando o exame de triglicerídeos encontra-se alterado. Se o valor dos triglicerideos estiver acima de 440 mg/dl, é preciso repetir esse exame, com o jejum de 12 horas, para reavaliação.
Valor normal de colesterolRecentemente foram atualizados os valores considerados ideais de colesterol, que variam de acordo com os fatores de risco, estilo de vida e condições de saúde de cada um. O médico deverá calcular esse valor de risco na consulta médica e através de exames clínicos e laboratoriais.
Dessa forma, pessoas consideradas com alto risco para doenças vasculares, precisam manter as taxas de colesterol ruim (LDL) mais baixas do que aqueles considerados de baixo risco.
Tipo de colesterol | Valor ideal |
Colesterol total | Abaixo de 190 mg/dl |
LDL | |
Muito alto risco | Abaixo de 50 mg/dl |
Alto risco | Abaixo de 70 mg/dl |
Médio risco | Abaixo de 100 mg/dl |
Baixo risco | Abaixo de 130 mg/dl |
HDL | Acima de 40 mg/dl |
Triglicerideos (sem jejum) | Abaixo de 175 mg/dl |
Triglicerideos (com jejum de 12 h) | Abaixo de 150 mg/dl |
- Idade (Homens a partir de 45 anos e Mulheres a partir dos 55 anos);
- Tabagismo;
- Pressão alta;
- Diabetes;
- História familiar de colesterol aumentado;
- Sedentarismo;
- Obesidade e
- Doença cardíaca prévia, especialmente história de infarto agudo do miocárdio.
Quanto mais fatores de risco apresentar, maior a exigência de controle do colesterol ruim, e os níveis considerados normais, devem ser mais baixos.
A mudança de hábitos de vida, é a principal medida para diminuir o colesterol ruim (LDL).O tratamento e medidas para diminuir a taxa de colesterol ruim começa na mudança de hábitos de vida.
A atividade física regular, alimentação balanceada, evitar bebidas alcoólicas e abandonar hábitos ruins como o cigarro, são fundamentais para reduzir o colesterol ruim.
A prática regular de exercícios, também favorece o aumento do colesterol bom (HDL), colesterol que contribui para a redução do LDL.
Quando é indicado fazer o exame de colesterol?O primeiro exame de colesterol deve ser feito ainda na infância.De acordo com as diretrizes atuais das associações de cardiologia, o primeiro exame de colesterol já deve ser feito na infância, entre os 9 e 11 anos de idade. No caso de crianças com história familiar de hipercolesterolemia ou diabetes, deve ser feito ainda antes dos 9 anos.
Para adultos, é indicado começar o rastreio aos 20 anos, repetindo a cada 5 anos, enquanto mantiver valores dentro dos limites adequados. Contudo, se o exame se apresentar alterado, esse acompanhamento deve ser anual e não mais a cada 5 anos.
Para realizar o exame do colesterol é preciso um pedido médico. Converse com o médico da família para avaliar a sua necessidade, calcular o risco real e valores adequados de colesterol no sangue.
Saiba como se alimentar de forma saudável e contribuir para a redução do colesterol ruim, no seguinte artigo: Como deve ser a dieta para baixar o colesterol?
Referências:
- American Heart Association - What Your Cholesterol Levels Mean. May 22, 2020.
- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2017.
- Sociedade Brasileira de Diabetes.
A ocitocina também conhecida como “hormônio do amor” é produzida no cérebro por uma glândula chamada hipófise. Produzido por homens e mulheres, atua para melhorar o humor e as interações sociais, fortalece os laços afetivos entre parceiros e ajuda a reduzir a ansiedade e melhora a libido e o desempenho sexual. Este hormônio também exerce importante função no momento do parto e durante a amamentação.
Efeitos da ocitocina no organismo 1. Melhora o humorA ocitocina atua como um regulador do estado de humor das pessoas, o que possibilita expressar as emoções de forma benéfica e saudável, ajuda a reduzir o estresse e melhora a convivência entre as pessoas. Pode ser utilizada, mediante indicação de uma/a psiquiatra, no tratamento de pessoas com transtorno de ansiedade generalizada, fobia social e depressão.
2. Cria e fortalece os laços afetivosA criação dos vínculos afetivos entre mão e filhos ou filhas, bem como a formação e fortalecimento dos laços de afeto entre companheiros é outra função desempenhada pela ocitocina. Nestes casos, a ocitocina é produzida e liberada quando há contato de pele e quando existe a formação de uma relação de confiança entre as pessoas.
Por ter como um dos efeitos possibilitar a união entre as pessoas e o desenvolvimento das ligações de carinho, a ocitocina é conhecida como hormônio do amor.
A empatia é outra sensação desencadeada pela presença de ocitocina no organismo. Além destas ações, quanto maior a concentração deste hormônio no sangue, maior é a sensação de felicidade e bem-estar.
Alguns estudos indicam que a ocitocina pode ser importante para o tratamento de autismo, depressão pós-parto e esquizofrenia.
3. Melhora a libido e o desempenho sexualA ocitocina parece atuar também melhorando a libido e o desempenho sexual em homens e mulheres. Nos homens, atua juntamente com a testosterona e, na mulher, com a progesterona no sentido de despertar o interesse pelo contato íntimo e facilitar a lubrificação vaginal e o orgasmo.
4. Auxilia no trabalho de partoA ocitocina auxilia no trabalho de parto por estimular as contrações uterinas de forma ritmada. Como medicamento, é usada para induzir o trabalho de parto, especialmente quando este não aconteceu no tempo previsto ou quando está ocorrendo de forma muito demorada.
A indicação do uso de ocitocina para a indução do trabalho de parto exige uma avaliação clínica cautelosa pelo/a obstetra. O uso indiscriminado e sem prescrição adequada pode levar ao parto prematuro ou aborto.
5. Ajuda na amamentaçãoAo sugar o seio da mãe durante a amamentação, o bebê estimula a produção de ocitocina pelo organismo da mãe. Deste modo, a ocitocina ajuda no processo de amamentação e favorece a criação de vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.
A ocitocina pode ser encontrada em farmácias?Sim. A ocitocina pode ser encontrada de forma sintética, em farmácias e para uso como medicamentos. Entretanto sua utilização somente deve ser efetuada mediante prescrição médica.
Como aumentar a ocitocina no organismoAtitudes simples são capazes de aumentar naturalmente a produção de ocitocina pelo seu corpo:
- Praticar atividade física;
- Estar com as pessoas que você gosta;
- Estabelecer contato físico por meio de carinho, abraços massagem;
- Efetuar o contato íntimo com seu parceiro ou parceira;
- Praticar a generosidade e as boas ações;
- Amamentar.
Quanto mais relaxado/a e livre de tensões você estiver, mais ocitocina o seu corpo produzirá sem precisar de remédios. Isto ampliará a sensação de bem-estar no seu cotidiano.
O zolpidem não serve para tratar a ansiedade, sendo indicado apenas para o tratamento de insônia. Porém, como a insônia pode aumentar o risco de problemas como depressão e ansiedade, o tratamento com zolpidem pode levar também à melhora dessas condições.
No entanto, existem outros medicamentos que têm efeito hipnótico (ou seja, que ajudam a dormir) e que também são ansiolíticos, como os benzodiazepínicos. Exemplos desses medicamentos são:
- Clonazepam;
- Bromazepam;
- Diazepam.
Se notar que continua com muita ansiedade, mesmo resolvendo o problema do sono com o zolpidem, pode conversar com o médico para avaliar a possibilidade de usar um benzodiazepínico. O médico prescreverá por um período curto, pois o uso prolongado (acima de 14 dias) leva a efeitos como atolerância (perda do efeito) ou à dependência do medicamento.
Já o zolpidem pode ser usado por 3 a 12 meses sem serem desenvolvidos os efeitos indesejáveis dos benzodiazepínicos. Por isso, ele é especialmente útil nos casos de insônias que precisam detratamento mais longo (insônias transitórias ou crônicas). É possível que o médico tenha receitado o zolpidem por essas razões.
Leia também:
- O que acontece se alguém tomar vários remédios para dormir?
- Zolpidem: para que serve e quais são os efeitos colaterais?
Referência:
Asnis GM, Thomas M, Margaret A Henderson MA. Pharmacotherapy Treatment Options for Insomnia: A Primer for Clinicians. Int J Mol Sci. 2015 Dec 30;17(1):50.
Sim, a gabapentina serve para tratar dor neuropática em adultos. Essa dor é causada por lesão ou funcionamento inadequado dos nervos ou do sistema nervoso. A gabapentina também é indicada no tratamento de epilepsia (convulsões) em pessoas com pelo menos 12 anos de idade.
O mecanismo de ação da gabapentina não é totalmente conhecido. Acredita-se que o medicamento desempenhe uma função de regulação entre os impulsos transmitidos entre as células nervosas, diminuindo a hiperatividade das mesmas, que provoca a dor neuropática e as convulsões.
Quais as contraindicações da gabapentina?A gabapentina é contraindicada para pessoas com alergia ao medicamento ou a algum dos componentes da fórmula e para crianças com menos de 12 anos de idade.
Quais os efeitos colaterais da gabapentina? Efeitos colaterais comuns- Visão embaçada;
- Sintomas semelhantes aos de uma gripe ou um resfriado;
- Delírios;
- Rouquidão;
- Falta ou perda de força;
- Dor na região lombar ou na lateral da costas;
- Inchaço em mãos, pés ou pernas;
- Tremores;
- Movimentos involuntários dos olhos;
- Instabilidade emocional.
- Dor no peito;
- Dor de garganta;
- Calafrios;
- Tosse;
- Depressão, irritabilidade ou outras alterações de humor;
- Febre;
- Perda de memória;
- Dor ou inchaço nas pernas ou nos braços;
- Dor ou dificuldade para urinar;
- Falta de ar;
- Feridas, manchas brancas ou úlceras nos lábios ou na boca;
- Inchaço de glândulas;
- Sangramentos ou hematomas;
- Cansaço ou fraqueza.
- Comportamento agressivo ou outros problemas comportamentais;
- Ansiedade;
- Queda do desempenho escolar;
- Dificuldade de concentração;
- Choro;
- Depressão;
- Desconfiança;
- Falsa sensação de bem-estar;
- Hiperatividade ou aumento dos movimentos corporais;
- Mudanças bruscas de humor;
- Reações muito rápidas ou exageradas;
- Inquietação.
A longo prazo, o uso de gabapentina pode causar perda de memória, enfraquecimento dos músculos e insuficiência respiratória.
A interrupção repentina do uso de gabapentina pode causar ansiedade, insônia, enjoo, dores e excesso de transpiração.
Para maiores informações sobre o uso de gabapentina e os seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou a medicação.
A insuficiência hepática é um comprometimento grave das funções do fígado.
O fígado participa de funções vitais como coagulação, eliminação de toxinas do sangue e produção de proteínas. A doença pode ser aguda ou crônica e as principais causas são as infecções e uso abusivo de álcool e medicamentos.
Um médico de família, gastroenterologista ou hepatologista podem identificar a insuficiência hepática por meio de exame físico, avaliação de sintomas e exames de sangue.
Quais são os tipos de insuficiência hepática? 1. Insuficiência hepática agudaA insuficiência hepática aguda se desenvolve rapidamente e as suas causas mais comuns são as infecções por vírus e uso de medicamentos, especialmente, o paracetamol. A infecção viral mais comum é a hepatite B.
Icterícia: coloração amarelada da parte branca dos olhos e da pele.A pessoa com insuficiência hepática aguda apresenta alteração do estado mental (agitação, desorientação), coloração amarelada dos olhos (icterícia) e acúmulo de líquido no abdome (ascite).
O tratamento da insuficiência hepática aguda consiste em tratar os sintomas e, nos casos mais graves, pode ser necessário um transplante de fígado.
2. Insuficiência hepática crônicaA insuficiência hepática crônica se instala de forma gradual e vai comprometendo aos poucos o estado de saúde da pessoa com a doença. Geralmente, a doença no fígado é percebida quando a pessoa apresenta sintomas como a presença de sangue no vômito ou nas fezes.
Estes sangramentos ocorrem devida a ruptura de veias do estômago ou esôfago.
O tratamento é feito com internação hospitalar para tratamento dos sintomas ou transplante de fígado.
Quais os sintomas da insuficiência hepática? Ascite: acúmulo de líquido no abdome.As pessoas com insuficiência hepática podem apresentar os seguintes sintomas:
- Cansaço sem causa aparente,
- Fraqueza,
- Náuseas,
- Perda de apetite,
- Sangramentos (ou coagulação lentificada);
- Icterícia (cor amarelada da parte branca dos olhos e da pele),
- Acúmulo de líquido no abdome fazendo com que ele fique inchado (ascite),
- Confusão mental, desorientação e sonolência, e
- Hálito com cheiro adocicado.
Se você está em tratamento da insuficiência hepática, é importante que você cuide da sua alimentação seguindo algumas orientações:
- Reduza o consumo de proteínas de origem animal, especialmente as carnes vermelhas;
- Limite também o consumo de ovos, peixes e queijos;
- Consuma proteínas de origem vegetal como soja, feijões, lentilha e grão de bico;
- Reduza o consumo de sal;
- Não consuma álcool.
Um nutricionista pode ajudá-lo a definir os melhores alimentos para consumo e um plano alimentar adequado.
Como é feito o tratamento da insuficiência hepática?O tratamento da insuficiência hepática depende da sua causa, dos sintomas que a pessoa apresenta e da gravidade da doença.
Para que o tratamento seja efetuado adequadamente, é preciso que o paciente seja internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI).
Se a causa da insuficiência hepática for uma infecção, serão utilizados medicamentos antibióticos ou antifúngicos. Seus sinais vitais são constantemente monitorizados e, além disso, é feito um ajuste na dieta do paciente.
Nos casos em que existe o risco iminente de morte, pode ser necessário realizar o transplante de fígado. O transplante tem o objetivo de restaurar a função do fígado, entretanto não é indicado para todas as pessoas.
Quando devo procurar o médico?A insuficiência hepática é uma condição grave e você deve procurar um médico de família, clínico geral ou hepatologista se apresentar:
- Alteração no nível de consciência (confusão mental, desorientação, sonolência);
- Queda de pressão arterial (hipotensão);
- Vômitos com sangue;
- Sangue nas fezes;
- Dificuldade respiratória;
- Redução na quantidade de urina.
A insuficiência hepática é uma doença progressiva, ou seja, vai piorando quando o tratamento não é efetivado e pode ser fatal. Por este motivo, busque o mais rapidamente um médico de família, clínico geral ou hepatologista.
Saiba mais sobre a insuficiência hepática nos artigos:
Referência
Sociedade Brasileira de Hepatologia
A neuropatia diabética é uma das complicações mais comuns da diabetes mellitus, que se caracterizada pelos sintomas de dor e sensibilidade alterada, especialmente nas mãos e nos pés, devido ao comprometimento dos nervos periféricos.
O açúcar elevado no sangue ou o tempo prolongado de doença, são a causa da disfunção dos nervos mais distais, ou nervos periféricos. O tratamento tem como base, controle da alimentação, medicamentos e hábitos de vida saudáveis.
Embora a neuropatia diabética não tenha cura, pode ser controlada com o tratamento adequado e medidas de prevenção da doença.
Sintomas de neuropatia diabéticaOs sintomas da neuropatia diabética variam de acordo com o nervo ou nervos comprometidos, mas, em geral, incluem:
- Dor contínua
- Dor em "queimação"
- Formigamento
- Disestesia - Sensibilidade anormal ou alterada (dor desproporcional ao estímulo, como dor intensa após o toque de um algodão)
- Menor sensibilidade (dormência em determinadas regiões, os pés são os locais mais acometidos).
O principal tratamento da neuropatia diabética é o controle da glicemia (nível de açúcar no sangue). O tratamento deve ser iniciado ainda na fase de pré-diabetes, com exercício físico, dieta e se preciso, medicamentos.
Para a neuropatia já instalada, existem também opções de medicamentos para alívio dos sintomas, associado ao controle da glicemia. Os medicamentos mais indicados neste caso são:
- Antidepressivos tricíclicos, como amitriptilina,
- Anticonvulsivantes, como topiramato, carmabamepina e oxcarbazepina;
- Analgésicos, como paracetamol, tramal e
- Tratamentos promissores em estudo (canabidiol, estimulação magnética transcraniana - TMS, entre outros).
A opção de tratamento deve ser analisada individualmente pelo neurologista, para evitar interação medicamentosa ou efeitos colaterais indesejados.
5 maneiras simples de prevenir a neuropatia diabética 1. Manter um estilo de vida saudávelManter estilo de vida saudável é buscar o equilíbrio nos cuidados com a sua saúde.
A alimentação saudável, com a quantidade adequada de açúcar e carboidratos, reduzir a gordura e aumentar a ingesta de água, favorecem o metabolismo celular. Praticar atividade física regular, não fumar e evitar bebidas alcoólicas, também são fundamentais para evitar a agressão ao organismo e evitar as complicações da doença.
2. Usar corretamente as medicaçõesTomar as medicações prescritas para o controle da diabetes, sem esquecimentos e se possível, sempre no mesmo horário, tem um papel importante no controle das funções do organismo, além de evitar a oscilação do açúcar no sangue.
3. Cuidar diariamente dos seus pésUma prática estimulada pelos profissionais de saúde que trabalham com portadores de diabetes, é sempre observar os pés, ao menos uma vez ao dia, para encontrar precocemente feridas nos pés.
Como a sensibilidade nas extremidades dos pés, é quase sempre comprometida, nos portadores de diabetes, não é raro haver machucados nos pés que não causam dor. Por este motivo, demoram a ser percebidos.
Assim, os machucados ficam expostos e devido a sua localização, podem infectar e complicar, rapidamente. Essa é uma das causas mais frequentes de amputações nos pacientes diabéticos.
4. Usar calçados confortáveisFazer uso de calçados adequados é mais um dos cuidados recomendados com os pés, em pessoas com diabetes. Os nossos pés sofrem pressão e pequenos traumas durante todo o dia, pelo uso normal, e pelo uso de calçados. Por isso, se puder reduzir essa agressão diária com o uso de calçados adequados, pode prevenir feridas e complicações típicas da doença.
5. Usar cremes hidratantesUsar cremes hidratantes nos pés, pernas e mãos diariamente. A pele de pessoas com diabetes tem uma maior tendência ao ressecamento, o que favorece a formação de feridas no caso de traumas ou mesmo espontaneamente.
Manter a pele bem hidratada reduz o risco de machucados nessas regiões.
O médico responsável pelo tratamento e acompanhamento de diabetes é o endocrinologista.
Aproveite para entender um pouco mais sobre a alimentação adequada para pessoas com diabetes: Que cuidados com a alimentação deve ter uma pessoa diabética.
Leia também:
Referências:
- Sociedade Brasileira de Diabetes
- Eva L Feldman, et al.; Epidemiology and classification of diabetic neuropathy. UpToDate. Apr 01, 2020.