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Existe injeção para tratar dor de garganta?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Usar alguma injeção para dor de garganta normalmente só é necessário quando não se consegue engolir.

A escolha do melhor medicamento injetável para tratar a dor de garganta vai depender da causa da dor. Pode incluir antibióticos, no caso de infecção; anti-inflamatórios; ou uma combinação dos dois. O médico é quem avalia o caso e decide o que é necessário.

Mas há alguns recursos que podem ser usados para aliviar os sintomas antes de ser necessário recorrer à injeção. Alguns exemplos são:

  • Fazer gargarejo com água morna e sal;
  • Usar sprays e/ou pastilhas com benzocaína;

Também é possível tomar medicamentos por via oral, quando é possível engolir. O ideal é que sejam indicados pelo médico. Eles podem ser um anti-inflamatório ou um antibiótico, dependendo da causa da dor de garganta.

Leia mais sobre tratamentos para dor de garganta em:

Referência:

Fried MP. Dor de garganta. Tratamento da dor de garganta. Manual MSD.

Quais os sintomas dos distúrbios do sono?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os distúrbios do sono podem causar diferentes tipos de sintomas, durante o sono ou no dia seguinte, devido à falta de um sono reparador. Podemos destacar como principais sintomas:

  • Dificuldade para iniciar o sono
  • Dificuldade em manter o sono, despertares noturnos frequentes
  • Dificuldades em ter uma rotina de sono regular
  • Comportamentos não esperados durante o sono
  • Cansaço durante o dia, sonolência diurna
  • Fadiga
  • Sensação de fraqueza
  • Déficit de memória
  • Dificuldade de concentração e atenção
  • Distúrbios de humor
Distúrbios de sono

Os principais tipos de distúrbios do sono incluem: insônia, sonambulismo, apneia do sono, bruxismo, narcolepsia e síndrome das pernas inquietas.

Os distúrbios podem ter como causas problemas emocionais, como depressão, estresse ou ansiedade; doenças crônicas; efeitos adversos de medicamentos; ambiente que não favorece o sono (excesso de luz, ruídos, temperatura inadequada...); consumo exagerado de bebidas com cafeína, bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas; hábito de fumar; hábito de dormir durante o dia (cochilos prolongados); falta de rotina de sono, entre outras.

Insônia

A insônia, um dos distúrbios do sono mais comum, pode se manifestar de diversas formas. Os sintomas podem incluir dificuldade para dormir ou manter o sono, cansaço importante no dia seguinte, associado a distúrbios de atenção e humor.

Os episódios de insônia podem ser temporários, com duração de 2 a 3 semanas, ou crônicos, permanecendo por mais de 3 meses, ou mesmo durante anos.

Apneia do sono

Na apneia do sono, o organismo de forma a se proteger, causa os despertares noturnos cada vez que ocorre uma interrupção prolongada da respiração, ou que leve a uma queda importante de saturação de oxigênio no sangue.

Nesses casos, deve ser investigada a causa da apneia e iniciado o tratamento o quanto antes. Existem pacientes que inclusive tem a necessidade de uso de aparelhos que ajudam na respiração, o CPAP, e que ao iniciar o seu uso, resolvem completamente os sintomas.

Alterações de comportamento durante o sono

Os distúrbios que provocam comportamentos anormais durante o sono são mais frequentes em crianças. Esses distúrbios incluem o sonambulismo, o terror noturno e o distúrbio de comportamento do sono profundo (REM), em que a pessoa pode se movimentar violentamente quando está sonhando, podendo até machucar a pessoa que estiver dormindo ao seu lado, chamado também de sonhos vívidos.

Sabendo que os distúrbios do sono podem causar outras doenças, como hipertensão e diabetes para quem já apresenta predisposição genética, além de causar uma qualidade de vida ruim, é recomendado que procure atendimento e tratamento ao primeiro sinal da doença.

O tratamento dos distúrbios do sono varia conforme a causa, podendo ter atuação de diferentes especialidades médicas, como neurologia, psiquiatria, pneumologia e otorrinolaringologia.

Saiba mais em:

Distúbios do sono: Quais os principais tipos e como identificá-los?

Quais são as fases do sono e o que acontece em cada uma delas?

10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono

Sono excessivo: o que pode ser?

Posso fazer nebulização sem medo da aceleração?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Provavelmente não há nenhum problema em usá-los, vão acelerar um pouco o coração, principalmente o Berotec, porém seu médico estava ciente disso quando fez a prescrição.

Ibuprofeno serve para garganta inflamada?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O ibuprofeno pode ser indicado para aliviar a garganta inflamada. Isso porque ele é indicado para diminuir a inflamação no corpo, aliviando vários tipos de dor, principalmente as leves a moderadas.

Entretanto, o ibuprofeno não é um antibiótico. Por isso, se existir uma infecção na garganta, o ibuprofeno pode diminuir os sintomas, mas não irá tratar a infecção.

O ibuprofeno pode causar efeitos indesejáveis, como dor de estômago. Por isso, o mais indicado é que seja usado apenas com receita médica, na menor dose que dê o efeito desejado.

Por não ser antibiótico, não tem um esquema de tratamento rígido, com horas certas e quantidade de dias para garantir o efeito. Pode ser usado a cada 6 a 8 horas, mas o melhor é esperar para tomar novamente apenas se os sintomas voltarem.

Para ter certeza se a garganta está inflamada ou infeccionada, o melhor é procurar um médico de família ou um otorrinolaringologista.

Leia mais sobre garganta inflamada e infeccionada em:

Referência:

Ibuprofeno. Bula do medicamento.

Azitromicina serve para dor de garganta?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A azitromicina é um antibiótico que pode ser indicado para tratar infecções da garganta. Entretanto, ela só pode ser usada quando for indicada por um médico. Isso porque o médico avalia se a garganta tem mesmo uma infecção e somente nesse caso irá indicar o antibiótico.

A azitromicina e outros antibióticos só podem ser vendidos com receita de um médico ou dentista. O médico deve indicar a dose, os cuidados a tomar e o tempo necessário para que a azitromicina faça efeito.

Além da azitromicina, podem ainda ser indicados medicamentos para diminuir a dor e a inflamação da garganta, como paracetamol ou ibuprofeno, por exemplo.

Para saber mais sobre infecção de garganta e sobre a azitromicina, leia também:

Referências:

Azitromicina. Bula do medicamento.

Quais as causas de zumbido no ouvido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As causas do zumbido no ouvido são muitas e podem se localizar diretamente no ouvido, como o excesso de cera, ou pode ser secundária a uma doença crônica, ou uso de medicamentos, por exemplo.

8 causas de zumbido no ouvido1. Excesso de cera

O acúmulo de cera no ouvido pode provocar zumbido e, além disso, pode causar coceira, infecção do canal auditivo, dor e problemas na audição.

É importante que você não tente fazer limpeza profunda no seu ouvido e nem utilize cotonetes para não causar lesões como a perfuração do tímpano.

2. Exposição excessiva a barulhos

A exposição a sons muitos altos podem causar lesão nas células do ouvido que provoca perda de audição. Nestes casos o zumbido no ouvido surge como uma tentativa de compensação natural do organismo.

3. Surdez

A presença de zumbido no ouvido pode ocorrer na medida em que a idade avança. Isto ocorre devido ao envelhecimento natural das células auditivas, com a idade e/ou por doenças crônicas, como a diabetes.

4. Infecções

A infecção no ouvido, ou otite, é uma doença que costuma causar o zumbido pelo edema e inflamação local. Após o tratamento, os sintomas desaparecem por completo.

5. Doença de Mèniere

Doença do ouvido interno, que acomete mais pessoas adultas, com os sintomas de perda auditiva progressiva, episódios frequentes de vertigem (quando tudo gira), naúseas e sensação de ouvido cheio de água.

O zumbido costuma ser descrito como um assobio e atinge apenas um dos ouvidos.

6. Doenças crônicas - Diabetes, Pressão alta, colesterol aumentado

Doenças crônicas são causas bem comuns de zumbido no ouvido. A diabetes e a pressão alta danificam os pequenos vasos sanguíneos do corpo incluindo a circulação do ouvindo interno, por isso a pessoa pode desenvolver os zumbidos no ouvido.

O colesterol aumentado se acumula nos pequenos vasos prejudicando a nutrição das células auditivas.

Outras doenças como o hipotireoidismo também pode prejudicar a audição e promover o zumbido, embora não seja tão comum.

7. Ansiedade e depressão

A ansiedade e a depressão também podem provocar zumbido no ouvido devido à alteração dos neurotransmissores que estimulam as vias auditivas.

8. Medicamentos

Dependendo da dose da medicação, tempo de uso e a predisposição genética da pessoa, alguns medicamentos podem causar um dano no ouvido, levando ao zumbido e/ou perda completa da audição. Os antibióticos aminoglicosídeos (Amicacina, Gentamicina) e a cisplatina (quimioterapia), são medicamentos que apresentam esse risco.

O que é zumbido no ouvido?

O zumbido é um barulho no ouvido que não provém de fonte de som externa.

Não se sabe ao certo o que faz uma pessoa "ouvir" esses sons, nem é possível definir exatamente como é o ruído do zumbido, já que é descrito de formas diferentes por cada pessoa.

Pode ser descrito como o barulho de um apito, uma cigarra cantando, chiado, concha do mar, panela de pressão ou cachoeira. Raras vezes o zumbido se assemelha ao “zzzzzz” produzido pelas abelhas.

Mesmo assim, quase todas as pessoas experimentam uma forma leve de zumbido no ouvido de vez em quando. Felizmente, a grande maioria apresenta episódios curtos, que duram poucos minutos. O zumbido constante ou recorrente é incômodo, dificulta a concentração e a qualidade do sono.

Zumbido no ouvido tem cura?

Depende. Em alguns casos, especialmente quando o zumbido tem relação com a perda auditiva, sim. Da mesma forma, quando a causa é uma medicação, que pode ser substituída, ou um episódio de ansiedade, tratada corretamente.

Entretanto, quando não é possível descobrir a causa, a pessoa passa por um tratamento para acostumar-se com zumbido até não mais percebê-lo, chamado de Terapia de Habituação.

Qual é o tratamento para zumbido no ouvido?

O tratamento do zumbido no ouvido depende da sua causa. Resolver o problema de base, quando encontrado, pode fazer com que os sintomas desapareçam.

Para doenças crônicas pode ser feito ajuste das doses dos remédios ou uso de aparelhos modernos para o ouvido.

Amplificador ou aparelho auditivo

São aparelhos mais modernos, utilizados nos casos de zumbido associado a surdez (perda auditiva). A escolha do aparelho é feita pelo médico, em conjunto com a avaliação e proposta pela fonoaudiologia.

Mudança de hábitos de vida

O consumo de doces, excesso de sal na comida, o tabagismo, bebidas alcoólicas, cafeína e estimulantes, pioram os zumbidos. O cansaço e a baixa qualidade de sono também estão relacionados a esse sintoma. Por isso é recomendado adotar uma alimentação e estilo de vida saudáveis, com atividades físicas e evitando o estresse, o que por vezes resolve completamente o zumbido.

Medicamentos

As medicações habitualmente usadas para aliviar o zumbido, não tratam a doença e pode atrasar um diagnóstico e um tratamento mais eficaz. Por isso, a recomendação é não tomar medicação até que seja avaliado por um médico, clínico geral ou otorrinolaringologista.

O efeito dos medicamentos indicados é o alívio do zumbido. Eles promovem dilatação dos vasos do ouvido e assim melhoram a circulação no local. Os mais indicados são a betaistina (Labirin®, Betadin®) e flunarizina (Vertix®).

Quando o zumbido está associado a diabetes e a pressão alta é preciso mantê-las bem controladas, para isso, o médico faz ajuste das doses ou até a substituição de algum medicamento, e assim, esse sintoma pode desaparecer.

Terapia de habituação

A Terapia de Habituação ao Zumbido tem como objetivo acostumar o paciente a conviver com o som provocado pelo zumbido até que não mais o perceba. Este tratamento é feito com a ajuda de um otorrinolaringologista e fonoaudiólogo dura em torno de 18 a 24 meses e deve ser também acompanhado por um psicólogo.

O que posso fazer para não piorar o zumbido?

Medidas que podem reduzir o incômodo causado pelo zumbido no ouvido incluem:

  • Controlar o estresse e a ansiedade;
  • Evitar o consumo de bebidas com cafeína (cafés e alguns chás como chá-verde, preto e branco);
  • Evitar o consumo de álcool e tabaco;
  • Dormir o suficiente;
  • Tentar dormir com a cabeça em uma posição elevada: isso diminui o congestionamento da cabeça e pode tornar o chiado no ouvido menos perceptível;
  • Proteger os ouvidos de mais danos, evitando exposição a sons estridentes e usando proteção para os ouvidos, como tampões, quando necessário.
Quando devo procurar o médico?

Você deve procurar um médico se o zumbido:

  • Durar mais de um dia;
  • Se começar após um ferimento na cabeça;
  • Se o chiado no ouvido vier acompanhado de outros sintomas inexplicáveis, como tonturas, sensação de perda de equilíbrio, náusea ou vômito.

Em caso de zumbido no ouvido, consulte um médico otorrinolaringologista.

Referência:

Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

Prender o espirro faz mal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é muito raro, mas prender o espirro pode fazer mal, podendo causar tontura, inflamação de ouvido, rompimento dos tímpanos, sinusite, em casos extremos.

O espirro é um mecanismo de defesa importante do organismo, usado para expelir do corpo partículas e micro-organismos que provocam irritação no nariz e na garganta.

Ao prender o espirro, a secreção que deveria ser eliminada é mantida dentro das vias aéreas, podendo aumentar o risco de quadros inflamatórios, como sinusite ou inflamação da mucosa devido ao traumatismo ocasionado pela pressão.

Além disso, é importante lembrar que o jato de ar de um espirro pode atingir grande velocidade e força, e prendê-lo faz com que aumente muito a pressão no interior da cavidade nasofaríngea, o que pode causar tontura, levar à rutura dos tímpanos, em casos muito raros.

Se a pessoa estiver com secreção atrás do nariz, ao segurar o espirro, a pressão pode levar essa secreção para o ouvido, podendo também provocar uma inflamação do ouvido.

Contudo, apesar desses sintomas mais graves não serem frequentes, os médicos costumam não recomendar prender o espirro, é preferível que a pessoa espirre e cubra a boca e o nariz com a mão ou um lenço.

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Tontura constante: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A tontura constante pode ser causada por diversas doenças, sendo as principais: a labirintite, diabetes, doenças cardíacas, problemas neurológicos, hipotiroidismo, aterosclerose ou os efeitos colaterais de medicamentos.

Para cada uma das situações, existe uma orientação e tratamento individualizados.

1. Labirintite

A labirintite é uma doença rara, caracterizada pela inflamação do labirinto, que pode causar tonturas. Entretanto, a causa mais comum de tontura por problemas no labirinto, é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), embora menos conhecida do que a labirintite.

Os sintomas são semelhantes e incluem náusea, vômito, dificuldade de se manter em pé, zumbido no ouvido e movimento descoordenado dos olhos (nistagmo).

A enxaqueca, situação de estresse, infecções respiratórias, uso de medicamentos ou doenças cerebrais como sequela de AVC e esclerose múltipla, são causas comuns tanto para labiritnite quanto para a VPPB.

O que fazer?

O tratamento inicial tem o objetivo de aliviar os sintomas, para isso pode fazer uso de medicamentos para náuseas e vômitos, como a cinarizina ou dramin e manter-se em repouso.

Para os casos mais graves, com dificuldade em se alimentar, vômitos frequentes e muito mal-estar, está indicado procurar uma emergência para tratamento venoso e realização de manobras específicas, como a manobra de Epley.

Para o tratamento definitivo e cura do problema, é preciso procurar um atendimento médico, para definir a causa da labirintite. Nos casos de infecção será preciso uso de antibióticos.

2. Diabetes

As pessoas que têm diabetes apresentam com certa frequência, níveis baixos de açúcar no sangue, definido como hipoglicemia. Isto ocorre, especialmente, quando o tratamento para diabetes não é seguido de maneira adequada.

Os sintomas mais comuns de hipoglicemia incluem tontura, suor frio, mal-estar, sensação de queda, fraqueza e tremores.

O que fazer?

Ofereça açúcar! A hipoglicemia é uma situação grave, que pode evoluir com crise convulsiva e coma, se não for rapidamente tratada. Sendo assim, se a pessoa estiver acordada e lúcida, pode ingerir alimentos ricos em carboidratos simples como pão doce ou suco natural de fruta, ou o próprio açúcar, na colher ou misturada a um copo de água.

No caso de desorientação, não ofereça alimentos nem água, para evitar um engasgo e maiores complicações pulmonares. Se os sintomas persistirem por mais de 15 minutos, ou a pessoa perder a consciência, chame uma emergência (SAMU 192).

3. Tontura ao levantar (hipotensão ortostática)

O sintoma de tontura quando se levanta rapidamente, é chamado de hipotensão ortostática. Uma situação bastante comum, principalmente em idosos, que ocorre pela queda repentina da pressão arterial, quando a pessoa se levanta.

A tontura pode vir acompanhada de sensação de desmaio, náuseas, visão turva ou mal-estar.

A pressão arterial baixa pode ser normal, mas também pode indicar um problema cardiológico, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.

O que fazer?

Para aliviar o sintoma, é preciso levantar-se sempre lentamente, de preferência se sentar primeiro e depois colocar-se de pé. Para o tratamento definitivo, deverá procurar um cardiologista para avaliação e acompanhamento.

4. Pressão baixa

A variação de pressão, provoca a tontura e desequilíbrio, uma vez que o sangue não chega adequadamente ao cérebro. Outros sintomas são: mal-estar, fraqueza, visão turva, sonolência, e dores de cabeça.

O uso de sal embaixo da língua nesses casos, é uma prática comum, no entanto, pode ser uma medida perigosa, pois se a pressão arterial aumentar rapidamente, pode causa sérios problemas, como o AVC (derrame cerebral).

O que fazer?

Nestes casos, é importante medir adequadamente a pressão arterial, de preferência com um profissional de saúde para definir o melhor tratamento. O uso de sal para a pressão baixa, deve ser em situações que não consegue contato com o seu médico, e em pequena quantidade (uma pitada de sal).

5. Doenças neurológicas

Pessoas que têm enxaqueca, epilepsia, doença de Parkinson, mal de Alzheimer e tumores cerebrais, podem apresentar queixa de tontura constante. Na enxaqueca, a tontura acontece geralmente associada a dor.

O que fazer?

Para cada caso existe um tratamento. Na crise de enxaqueca, é preciso ficar em repouso e tomar a medicação para a dor. Na epilepsia, avaliar as medicações e as suas dosagens, pode ser um efeito colateral ou dose excessiva.

Nas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, ajustar as doses dos medicamentos pode resolver o problema. No caso de tumor, será preciso a cirurgia ou radioterapia.

É importante que você procure um neurologista para esclarecer os sintomas da tontura e estabelecer o melhor tratamento.

6. Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é a incapacidade da glândula tireoide produzir hormônios suficientes para manter um metabolismo do corpo adequado. Dessa forma, todo o organismo funciona de maneira mais lenta, e tem como sintomas, o edema generalizado, sonolência, cansaço, unhas frágeis e quebradiças, queda de cabelo e tonturas.

A causa mais comum é a Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune, crônica, que não tem cura, mas pode ser bem controlada com a reposição hormonal.

O que fazer?

A reposição hormonal, é o tratamento de escolha, com a administração de um comprimido de hormônio ao dia. O médico clínico geral ou o endocrinologista são os responsáveis por tratar e acompanhar adequadamente esses casos.

7. Gordura na artéria carótida

A presença de placas de gordura nas artérias do pescoço, como a artéria carótida, é outra causa comum de tonturas e bastante preocupante, porque se a placa obstruir completamente a passagem do sangue para o cérebro, pode resultar em um derrame cerebral (AVC).

A alimentação gordurosa, a falta de exercícios, o cigarro e a hipertensão, são fatores de risco para a formação dessas placas. Sendo assim, a realização de um exame de ultrassonografia de pescoço, faz parte do protocolo de investigação para queixa de tontura constante.

O que fazer?

Procure um clínico geral ou cirurgião vascular para avaliação e, enquanto isso, mantenha uma alimentação saudável, procure reduzir o sal nas refeições, aumente a ingesta de água e evite hábitos ruins como o tabagismo.

8. Efeito colateral de medicamentos

Diversos medicamentos podem provocar tontura como um efeito colateral. Principalmente em pessoas idosas ou que façam uso de diferentes medicamentos, é importante tomar cuidado com as interações medicamentosas.

Os antidepressivos, ansiolíticos, sedativos, medicamentos para controlar a pressão arterial, antialérgicos, relaxantes musculares e remédios para convulsão podem ter como efeito colateral a tontura.

Informe ao seu médico, todas as medicações que costuma fazer uso, mesmo que não seja de forma regular, para evitar as interações medicamentosas.

O que fazer?

Neste caso, converse com o médico sobre todas as suas medicações, para avaliar a possibilidade de troca ou ajuste da dose da medicação.

O que fazer para aliviar a tontura?

O tratamento da tontura constante depende da sua causa específica, entretanto algumas medidas simples podem aliviar esse sintoma, como:

  • Consumir bastante líquido (pelo menos 1 litro e meio de água por dia);
  • Limitar ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar o cigarro;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Se levantar lentamente depois de sentar ou deitar por muito tempo;
  • Dormir com a cabeceira da cama levemente elevada (30°). Esta inclinação pode ser conseguida com uso de travesseiros, até sentir que está quase sentada.

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