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O que é palato duro e palato mole?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O palato duro e o palato mole formam o céu da boca. O palato é o teto que separa a cavidade bucal da cavidade nasal, sendo dividido em duas partes:

  • Palato duro: Porção anterior do palato; recebe esse nome porque é formado por osso, é a parte esquelética do palato;
  • Palato mole: Porção posterior do palato, formada por músculos, daí a denominação "mole".

O palato duro possui saliências ósseas transversais que podem ser sentidas ao passar a língua pelo céu da boca.

No palato mole está a úvula palatina, conhecida popularmente como "campainha da boca". Do lado direto e esquerdo da úvula, ou seja, nos cantos do palato mole, estão as tonsilas palatinas, mais conhecidas como amígdalas.

A fenda palatina (fissura no céu da boca) e o lábio leporino (fissura no lábio superior) são os defeitos físicos de nascença mais comuns em bebês.

Essas alterações ocorrem devido a problemas genéticos ou pelo consumo de álcool ou cigarro, uso de medicamentos, exposição a algum vírus ou deficiência nutricional durante a gravidez.

Leia também: Caroço no céu da boca: o que pode ser?

O que pode causar edema de língua?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O edema de língua pode ter muitas causas, que vão desde uma simples mordida na língua a doenças ou condições mais graves, como choque anafilático, infecções, entre outras.

Dentre as doenças ou desordens que podem causar edema de língua estão:

  • Alergias:

    • Alergia a picadas de inseto;
    • Alergia a medicamentos;
    • Alergia a alimentos;
    • Reação ou choque anafilático.
  • Fatores irritantes e traumas:
    • Mordedura da língua;
    • Queimaduras causadas por líquidos ou alimentos quentes;
    • Aparelhos dentários;
    • Cigarro ou fumo;
    • Álcool.
  • Doenças:
    • Glossite, uma doença causada por infecções bacterianas, virais e fúngicas, caracterizada por edema de língua e alteração da sua cor;
    • Infecção pelo vírus Herpes simplex;
    • Sífilis;
    • Síndrome de Melkersson-Rosenthal, uma doença neurológica rara cujos principais sintomas são edema orofacial, paralisia facial e língua fissurada;
    • Acromegalia, um tipo de distúrbio hormonal;
    • Síndrome de Beckwith Wiedemann, uma doença genética que provoca crescimento acima do normal, predisposição para tumores e malformações congênitas;
    • Síndrome de Down;
    • Angioedema hereditário, uma grave doença genética que causa inchaço da garganta e outras áreas do corpo;
    • Hipotireoidismo;
    • Linfangioma (malformações dos vasos linfáticos);
    • Neurofibroma oral (tumor benigno);
    • Deficiência de vitamina B3;
    • Anemia perniciosa;
    • Distúrbio da glândula pituitária;
    • Sarcoma (câncer de determinados tecidos do corpo, como ossos e músculos);
    • Câncer de língua.

Leia também: Quais são os sintomas do câncer de língua?

Para ajudar no diagnóstico, é importante verificar quando começa ou começou o edema na língua, o tempo de duração, se vai e volta e se existe também dor ou outros sintomas.

Em caso de edema de língua deve-se consultar o/a médico/a de família, otorrinolaringologista ou clínico/a geral, para que a causa do inchaço seja devidamente diagnosticada e tratada.

Saiba mais em: 

Como identificar uma alergia? Quais são os sintomas?

O que fazer em caso de reação alérgica?

O que pode causar nariz entupido?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O nariz entupido pode ter várias causas, como doenças virais (gripe, resfriado, sinusite) ou distúrbios estruturais, como o desvio do septo ou a presença de pólipos no nariz.

O nariz entupido ocorre nas crianças e nos adultos. Na infância, as causas mais frequentes são as rinites crônicas (a mais comum é a rinite alérgica) e a hipertrofia das adenoides. Já as deformidades congênitas, como a atresia e os desvios de septo, são causas menos comuns de nariz entupido.

Nos adultos, as causas mais frequentes de obstrução nasal são as rinites crônicas, não necessariamente as rinites alérgicas. Os desvios de septo e alguns tumores também são causas importantes.

Uma das principais causas de congestão nasal é a inflamação da mucosa nasal, que reveste internamente o nariz. O principal fator associado a esse processo inflamatório é a rinite alérgica, que caracteriza-se pela presença de um agente irritante na mucosa ao qual a pessoa é alérgica.

Os ácaros, animal microscópico que se alimenta de restos de pele humana e é muito encontrado na poeira, estão entre os principais fatores que desencadeiam as rinites, juntamente com pelo de animais, fungos, pólen e baratas.

Quando causada por uma infecção por vírus, a congestão nasal é passageira. Contudo, em algumas situações, os sintomas podem ser persistentes, como nas rinites alérgicas e se houver uma barreira anatômica que impeça a passagem do ar.

O que fazer em caso de nariz entupido?

Para desentupir o nariz em casos de hipertrofia das adenoides e alterações no septo nasal, pode ser necessária a realização de procedimento cirúrgico para correção.

No casos das rinites alérgicas, é importante manter-se distante de todos os alérgenos, ou seja, aqueles que sabidamente provocam a reação alérgica. Se o problema for o contato com a fumaça do cigarro ou com o mofo, é conveniente tentar eliminá-los dos lugares em que você mais permanece.

Além disso, podem ser utilizados medicamentos sob a forma de sprays nasais e anti-histamínicos que ajudam a controlar as crises de congestão nasal, mas não promovem a cura definitiva.

É importante evitar o uso abusivo de descongestionantes nasais, que podem criar dependência que envolvem implicações perigosas, devido à contração que esses medicamentos provocam nos vasos sanguíneos em todo o organismo.

Ter o nariz entupido constantemente traz complicações?

O nariz tem a função de aquecer e umidificar o ar, além de filtrar as impurezas do mesmo. Quando o nariz fica entupido, esse papel é prejudicado, aumentando a ocorrência de infecções das vias aéreas.

O nariz entupido pode prejudicar o sono, além de causar cansaço, ronco e secura na boca. O desvio de septo sem tratamento, por exemplo, aumenta a predisposição para doenças e problemas como sinusites e apneia do sono.

Além disso, a respiração constante pela boca durante a infância prejudica o crescimento facial e provoca o desalinhamento dos dentes, causando grandes deformidades no rosto.

Para o diagnóstico e tratamento da obstrução nasal recorrente, deverá ser procurado um médico otorrinolaringologista.

Qual é o tratamento para sinusite alérgica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.

Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.

Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:

- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;

- Manter o quarto bem ventilado;

- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;

- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;

- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;

- Evitar o frio e odores irritantes.

Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.

Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.

A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.

Veja também: Sinusite tem cura?

Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.

O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.

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O que é sinusite e quais as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz, na região frontal (testa) e entre os olhos.

A sinusite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou reação alérgica. Algumas condições facilitam o desenvolvimento da sinusite, como o desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.

Nadar ou mergulhar a cabeça na água pode permitir a entrada de água e bactérias para os seios da face, causando irritação e infecção, resultando na sinusite. Até mesmo infecções dentárias podem se alastrar pelos seios da face e infectá-los diretamente, causando sinusite.

Seios Paranasais

Existem 2 tipos de sinusite: aguda e crônica. A sinusite aguda é uma inflamação recente dos seios paranasais, geralmente uma complicação de um resfriado. Já a sinusite crônica é a inflamação dos seios da face que dura meses ou anos.

Como ocorre a sinusite?

Dentro dos seios paranasais é produzido um muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.

Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado, o que facilita a proliferação de bactérias, dando origem à sinusite.

Por isso, as causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam edema, ou inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus. 

Quais são os sintomas da sinusite?

A sinusite tem como principais sintomas a dor e a sensação de peso no rosto (região frontal). Além desses sinais e sintomas, dependendo da causa, pode haver febre, espirros, coriza, nariz entupido, entre outras manifestações.

Quando a sinusite é causada por bactérias, a pessoa pode apresentar também mau hálito, diminuição do apetite e cansaço. Nesses casos, a secreção nasal pode inclusive vir acompanhada de pus.

Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite crônica?

Como tratar a sinusite?

O tratamento da sinusite depende da sua causa e do tipo de sinusite (aguda ou crônica).

Em geral são indicados:

  • Medidas gerais, de limpeza e manutenção de ambiente higienizado;
  • Medicamentos tópicos, como spray nasal com antialérgicos e corticoides;
  • Vacinas;
  • Medicamentos orais, como antialérgicos, antifúngicos e corticoides;
  • Cirurgia.

A sinusite aguda melhora espontaneamente em alguns dias, enquanto que na sinusite crônica os cuidados são maiores e o tratamento muitas vezes tem como objetivo apenas controlar os sintomas.

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Sinusite tem cura?

Além dos medicamentos, é importante ter alguns cuidados com o ambiente para evitar alergias e irritação das vias respiratórias. Tais medidas incluem evitar fumaça de cigarro e outros poluentes, manter o quarto bem arejado, limpar e aspirar pó frequentemente, usar capa protetora no colchão e no travesseiro, evitar exposição ao frio, cheiros irritantes e evitar o consumo de alimentos com corantes artificiais.

O diagnóstico e tratamento da sinusite é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.

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Será que a sinusite pode causar paralisia facial?

Misofonia: aversão a barulhos da mastigação, respiração, latidos, ...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Misofonia é a aversão a determinados sons.

Uma pessoa com misofonia fica extremamente incomodada e pode ter explosões de raiva, pânico ou angústia com a repetição de determinados sons, como o barulho da mastigação, respiração, latidos, digitação dos teclados, entre outros.

Mesmo que o som não seja considerado alto, o indivíduo não consegue se concentrar no que está fazendo e muitas vezes tem uma reação agressiva com quem está emitindo o som. A pessoa pode não se incomodar com o barulho do liquidificador, mas irrita-se com os latidos distantes de um cachorro, por exemplo.

A misofonia também é conhecida por Síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons. O distúrbio parece ter origem em fatores hereditários e a grande maioria dos casos começa na infância, podendo estabilizar ou piorar com o passar dos anos. O problema deve receber atenção assim que forem detectados os primeiros sinais de irritação a um ou mais tipos de som.

Pessoas portadoras de misofonia não têm problemas de audição. O incômodo é provocado pelo efeito que determinados sons produzem no cérebro, pois ativam o centro das emoções.

O tratamento da misofonia pode incluir treinamento auditivo e psicoterapia, através da terapia cognitiva-condicional. Este método ajuda a pessoa a aceitar a misofonia e conviver com a síndrome, de maneira que a sua qualidade de vida e a sua interação com os outros não sejam prejudicadas.

Para tratar a misofonia, procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo para receber indicações quanto ao tratamento mais adequado.

Sinto vertigem frequentemente, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Vertigem constante é um sintoma muito comum e pode se apresentar em diversas doenças, que afetam diferentes sistemas do corpo. As principais causas de vertigem frequente incluem:

  • Alterações da pressão arterial, hipertensão ou hipotensão postural;
  • Doenças que afetam o labirinto (neurite vestibular, doença de Ménière, vertigem posicional paroxística benigna - VPPB);
  • Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna vertebral (hérnia de disco, retificação da coluna);
  • Alterações vasculares no pescoço (obstrução de vasos do pescoço - carótidas);
  • Problemas de visão (glaucoma, catarata, miopia);
  • Distúrbios metabólicos, como anemia, diabetes descompensada, entre outros.

Além das causas citadas acima, deve-se investigar várias outras causas possíveis, como traumatismos, ansiedade, infecções virais ou bacterianas, tumores, efeitos colaterais de medicamentos, doenças neurológicas específicas, como a esclerose múltipla, ou ainda presença de substâncias tóxicas no organismo.

Sensação de vertigem

Popularmente, as doenças que causam vertigem são chamadas de "labirintite", com queixas de tontura, vertigens, náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, zumbidos no ouvido e perda de audição. Contudo, é importante lembrar que antes de definir o problema como labirintite, outras doenças, inclusive doenças de alto risco para saúde como uma obstrução de carótidas, devem ser investigadas.

O que pode causar vertigem? Alterações da pressão arterial

Tanto a hipertensão, pelo efeito direto do aumento da pressão, como a hipotensão, pelo baixo fluxo de sangue no cérebro, podem causar tonturas e vertigem. Especialmente quando essas ocorrem após movimento brusco ou o movimento de se levantar rapidamente.

Devido à alta frequência dessa doença na nossa população e ao alto risco de complicações por doenças cardiovasculares, como AVC (acidente vascular cerebral) e infarto agudo do miocárdio, esta deve ser uma das primeiras causas a ser descartada.

Doenças do labirinto

Nas doenças do labirinto, é importante diferenciar tontura de vertigem. Enquanto a tontura se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio e queda, como se a pessoa deixasse de sentir o chão, as vertigens dão a sensação de que a pessoa ou tudo ao redor está girando ou inclinando.

Em geral, as vertigens são causadas por problemas no labirinto, uma estrutura óssea muito pequena que se localiza dentro do ouvido. Esse órgão possui um líquido em seu interior e, a partir do movimento desse líquido, ele consegue transmitir ao cérebro informações sobre a posição do corpo, a direção e a velocidade dos movimentos.

Na presença de qualquer problema que afete esse mecanismo, podemos ter a sensação de estarmos caindo, ou de que a cabeça está girando, que é a vertigem.

A VPPB (vertigem posicional paroxística benigna), embora não seja tão conhecida como a labirintite, é a causa mais comum de vertigem na nossa população. Muito mais comum do que a labirintite.

Alterações nas estruturas do pescoço ou na coluna cervical

Algumas alterações encontradas nas estruturas do pescoço podem desencadear vertigem e tontura. As doenças na coluna cervical, como bico de papagaio ou hérnia de disco, causam os sintomas de vertigem pela compressão direta do nervo ou da cadeia de nervos nessa região.

Alterações vasculares no pescoço

A obstrução de vasos do pescoço por placas de gordura, por exemplo, levam a um quadro de vertigem, devido à redução do fluxo de sangue e consequente redução de oxigênio no cérebro. Trata-se de um Importante fator de risco para AVC ("derrame cerebral"), por isso também deve ser investigado.

Problemas de visão

Os problemas de visão causam tonturas, dores de cabeça e até náuseas com frequência. Portanto devem sempre ser considerados em uma investigação inicial de vertigens frequentes. Astigmatismo, miopia, presbiopia (vista cansada), degeneração macular, catarata e glaucoma podem iniciar seus sintomas com tonturas ou vertigens, especialmente ao final do dia.

O que é vertigem?

Vertigem é a sensação de que a pessoa girando ou tudo ao redor está rodando e inclinando. Existem 2 tipos de vertigem: central e periférica.

Vertigem central

A vertigem central é causada por um problema no cérebro, geralmente no tronco cerebral ou na parte posterior do cérebro (cerebelo). Suas causas podem incluir:

  • Doença vascular;
  • Uso de certos medicamentos, como anticonvulsivantes;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Esclerose múltipla;
  • Convulsões;
  • Derrame cerebral;
  • Tumores benignos e malignos;
  • Enxaqueca.
Vertigem periférica

A vertigem periférica é causada por problemas no labirinto, a estrutura do ouvido interno que controla o equilíbrio. O problema também pode envolver o nervo vestibular, que conecta o ouvido interno ao cérebro.

A vertigem periférica pode ser causada por:

  • VPPB (Vertigem posicional paroxística benigna);
  • Certos medicamentos, como antibióticos aminoglicosídeos, cisplatina, diuréticos ou salicilatos;
  • Traumatismo craniano;
  • Inflamação do nervo vestibular;
  • Labirintite;
  • Doença de Ménière;
  • Compressão do nervo vestibular, geralmente causada por um tumor benigno.
Quais os sintomas de vertigem?

O principal sintoma da vertigem é a sensação de que a pessoa ou o lugar onde ela está girando ou se movendo. A sensação de rotação pode causar náusea e vômito.

Dependendo da causa da vertigem, outros sintomas podem estar presentes, como:

  • Dificuldade para focar a visão;
  • Tonturas;
  • Perda de audição em um ouvido;
  • Perda de equilíbrio, que pode causar quedas;
  • Zumbido nos ouvidos.

No caso da vertigem central, ou seja, decorrentes de problemas no cérebro, a pessoa pode apresentar ainda:

  • Dificuldade para engolir;
  • Visão dupla;
  • Problemas com movimentos oculares;
  • Paralisia facial;
  • Má articulação da linguagem;
  • Fraqueza nos membros.
Qual é o tratamento para vertigem?

O tratamento da vertigem deve incidir sobre a causa, que deve ser identificada e tratada o mais rápido possível, sobretudo em casos de vertigem central.

Para aliviar os sintomas da vertigem periférica, como náuseas e vômitos, podem ser indicados medicamentos antieméticos.

A fisioterapia pode ajudar a melhorar os problemas de equilíbrio, através de exercícios específicos. Os exercícios também podem fortalecer os músculos para ajudar a prevenir quedas.

Outros tratamentos dependem da causa da vertigem. A cirurgia, incluindo descompressão microvascular, pode ser sugerida em alguns casos.

O que fazer em caso de vertigem?

Para evitar a piora dos sintomas durante um episódio de vertigem, siga os seguintes passos:

1) Sente-se ou deite-se; 2) Retome a atividade gradualmente; 3) Evite mudanças bruscas de posição; 4) Não tente ler; 5) Evite luzes fortes.

Procure atendimento médico com urgência se a vertigem vier acompanhada de outros sintomas como visão dupla, dificuldade para falar ou perda da coordenação.

Uma vez que as vertigens podem ser um sintoma de uma série de doenças (algumas delas graves), você deve procurar um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para fazer uma avaliação. Se preferir ir direto a um especialista, os mais indicados para avaliar casos de vertigem são o otorrinolaringologista ou o neurologista.

Sinusite tem cura?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A cura depende do tipo e da causa da sinusite. A sinusite é a inflamação dos seios da face, que são cavidades existentes nos ossos do rosto, e o tratamento consiste na limpeza dessas cavidades, no tratamento da inflamação e na eliminação do fator causador.

As sinusites agudas são aquelas que duram menos do que um mês. Nesse caso, quase sempre há um fator causador como uma infecção ou um trauma. Ao tratar a causa, provavelmente a sinusite irá melhorar. Esse tratamento quase sempre inclui um antibiótico e um anti-inflamatório.

Nos casos das sinusites crônicas, que duram mais do que três meses, provavelmente as causas são de tratamento mais difícil, com uso de antialérgicos, anti-inflamatórios e até mesmo cirurgias. Nesses casos, nem sempre a cura total será atingida, e o tratamento pode apenas ser para aliviar os sintomas.

Leia também: Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?

Há ainda os casos de sinusite recorrente, em que os sintomas melhoram após o tratamento adequado, mas retornam após algumas semanas ou meses, a partir da exposição a algum fator desencadeante, como uma nova infecção ou nova crise alérgica.

Em todos os casos, o tratamento precisa ser indicado e acompanhado por um médico, que pode ser um clínico geral, pediatra ou otorrinolaringologista.

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