O resultado do beta hCG quantitativo no caso de gêmeos pode ser 30 a 50% superior em relação à gravidez não gemelar. Entretanto, o exame beta hCG não é indicado para fins de diagnóstico de gravidez múltipla (mais de um embrião).
O ultrassom é o exame mais indicado para detecção e avaliação de gravidez gemelar.
Uma vez diagnosticada a gravidez, a mulher deve começar os cuidados pré-natais em uma unidade de saúde. No acompanhamento, o/a médico/a fará a avaliação clínica da paciente e poderá solicitar outros exames para complementar os cuidados. Apesar de apresentar um nível maior de beta hCG quantitativo, a gravidez de gêmeos só é detectada e confirmada com a técnica de ultrassom.
Os exames devem ser mostrados à/ao médica/o durante a consulta para que esta/este possa fazer a devida interpretação e seguir com o acompanhamento.
Veja também:
Qual a diferença entre o beta hCG qualitativo e quantitativo?
Quando o bebê não quer mamar e recusa a mama, tente fazer o seguinte:
- Não force o bebê a mamar. Espremer um pouco de leite na boca dele no início da mamada pode ajudar.
- Amamente quando a criança estiver com fome, em horários livres, evite a imposição de horários rígidos.
- Verifique se o bebê "pega" numa boa posição; Lembrar que numa pega adequada o bebê deve abocanhar toda a aréola e não apenas o mamilo. É importante que o rosto do bebê esteja virado para a mama, a boca mais aberta possível, e os lábios virados para fora, o queixo da criança deve encostar na mama.
- Tente diferentes posições em que a mãe e o bebê se mantenham confortáveis e permitam a pega adequada. Os bebês quando estão desconfortáveis não conseguem mamar. Lembrar que contato corpo a copo entre mãe e bebê é essencial, evite um espaço vazio ou com mantas e cobertas entre os dois.
- Evite o uso de mamadeiras e chupetas, podem confundir o bebê e dificultar a amentação.
- Se o bebê aparentar estar com muita fome, com uma xícara, dê um pouco do leite obtido por expressão.
- Espere o bebê se acalmar e tente novamente. Há crianças que sugam melhor quando estão com sono.
- Procure ajuda profissional como enfermeiros, médico de família ou pediatra. Os profissionais podem passar orientações e ajudar a tranquilizar a mãe.
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A criança pode estar doente, com uma infecção ou lesão cerebral: Neste caso, ela deverá apresentar outros sintomas, como vômitos, diarreia, sonolência, icterícia (olhos e pele amarelados) ou convulsões;
- O que fazer: Levar o bebê para ser examinado por um médico com urgência;
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Algum problema no nariz ou na boca:
- Resfriado que está bloqueando o nariz.
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O que fazer: Limpar o nariz antes de cada mamada, da seguinte forma:
- Enrolar um pedaço de pano bem limpo ou um lenço de papel em forma de canudo;
- Umedecer o pano ou lenço e introduzi-lo nas narinas do bebê, caso ele tenha muco seco dentro do nariz;
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O que fazer: Limpar o nariz antes de cada mamada, da seguinte forma:
- Feridas na boca (sapinho):
- O que fazer: Aplicar gotas de Nistatina ou Violeta de Genciana, 3 vezes ao dia, até cicatrizar por completo.
- Resfriado que está bloqueando o nariz.
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O bebê pode ser muito pequeno e fraco para sugar (se a criança pesar menos de 1,8 Kg):
- O que fazer: O bebê deve ser alimentado com o leite obtido por expressão em xícara ou colher, até que tenha mais força para sugar;
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Mamar é frustrante ou desagradável para o bebê: O leite pode descer em grande quantidade e com muita rapidez, o que faz a criança engasgar quando começa a sugar, pois o leite jorra da mama. O bebê fica com medo e recusa o peito.
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O que fazer:
- Retirar o leite por expressão antes de cada mamada, para que as mamas não fiquem tão cheias e o leite não saia com tanta força;a ejeção não será tão forte;
- Oferecer apenas uma mama a cada mamada, deixando que o bebê termine um lado para obter o leite do fim;
- Não oferecer o outro peito até a próxima mamada, pois assim a produção de leite irá se ajustar às necessidades do bebê.
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O bebê recebeu leite em mamadeira: Quando ele aprende a mamar na mamadeira, pode ser que se recuse a sugar a mama.
- O que fazer: Evite dar mamadeira antes do bebê mamar no peito;
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Bicos ou chupetas: Confundem a sucção do bebê:
- O que fazer: Evite usar bicos.
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O que fazer:
Se mesmo assim, o bebê continuar a não querer mamar, fale com o médico pediatra ou médico de família.
Mulheres que fizeram cesárea, em geral, podem voltar para a academia cerca de 40 dias depois do parto. Porém, esse tempo pode variar, dependendo do estado físico da mulher e do quão ativa ela era antes e durante a gravidez.
O importante é voltar aos exercícios físicos apenas quando o corpo permitir e estiver tudo seguro em relação à parte médica.
Durante o primeiro mês após a cesárea, a mulher deve evitar correr, levantar pesos ou realizar qualquer atividade mais intensa. Depois dos primeiros 30 dias, já é possível fazer caminhadas leves, de 20 a 30 minutos, dependendo do condicionamento físico.
A atividade física depois do parto, seja ele cesárea ou normal, traz muitos benefícios físicos e mentais para a mulher, ajudando a eliminar o peso ganho durante a gestação, melhorar o bem estar físico e emocional, melhorar o desempenho cardiovascular, diminuir a ansiedade e a depressão, entre outros.
Antes de voltar à academia depois da cesárea, a mulher deve falar primeiro com o/a seu/sua médico/a obstetra sobre os cuidados que deve ter ao voltar a malhar.
Leia também: Os pontos da cesárea estão inflamados. O que fazer?
O TSH alto, na gravidez, ou em outras situações, reflete que o funcionamento da glândula tiróide pode não estar adequado (hipotireoidismo).
O TSH, sigla para "hormônio estimulador da tireóide" é um hormônio fabricado por uma glândula que fica dentro do crânio, e que se chama hipófise. Esta glândula controla o funcionamento de diversas outras glândulas do corpo, sendo a tireóide uma delas. A produção de TSH está inversamente relacionada à quantidade de hormônio tireoidiano produzido (T3 e T4), ou seja, se a tireóide produzir hormônios em quantidade inferior à necessária, haverá aumento do TSH e vice-versa. A causa mais comum para menor produção dos hormônios pela tireóide é a inflamação auto-imune da glândula, conhecida como tireoidite de Hashimoto.
O hipotireoidismo durante a gravidez é potencialmente perigoso, porque pode acarretar consequências tanto para a mãe quanto para o bebê. Faz parte dos exames de pré-natal a dosagem do TSH.
Quando o tratamento é seguido corretamente, os riscos do hipotireoidismo na gravidez são virtualmente inexistentes. Se não foi iniciado o tratamento, há risco para o bebê de:
- parto prematuro,
- arritmias,
- problemas cognitivos e de inteligência,
- óbito fetal.
Já para a gestante, há risco de:
- pré-eclâmpsia, quando a pressão arterial sobe na gestação,
- diminuição da fertilidade e dificuldade para engravidar.
O tratamento para o hipotireoidismo na gravidez passa pela ingestão de hormônios sintéticos todos os dias. A dose pode ser revista e mudada algumas vezes de modo a que o bebê não se ressinta mantendo-se um equilíbrio hormonal correto. O controle da dose adequada deve ser feita a cada 6 a 8 semanas, através da dosagem do TSH e do T4 livre.
Vale ressaltar que o hipotireoidismo bem controlado não trará qualquer prejuízo ao feto ou à mãe.
O pré-natal deve ser feito pelo gineco-obstetra e, na alteração da função tireoidiana, é necessário seguimento com o endocrinologista. Na alteração de exames laboratoriais, consulte um médico.
1 - Como saber com quantas semanas estou?
Somente existe duas maneiras de saber: data da última menstruação (se a mulher é regular) ou ultrassom feito no primeiro trimestre da gestação, a partir desses dois indicadores o médico do pré-natal vai calcular a idade gestacional, caso haja muita diferença entre as datas o ultrassom do primeiro trimestre é o mais confiável que a menstruação. Ultrassom feito no final da gestação não serve para saber a idade gestacional. Beta-HCG não serve para calcular idade gestacional.
2 - Como saber com quantos meses estou?
Não sei, médico só conta a gestação em semanas... O bebê deve nascer quando completar as 40 semanas.
3 - Como é feito o cálculo a partir da data da última menstruação?
O cálculo pé feito a partir da data da última menstruação e contado em semanas, não contamos a partir do dia que a mulher realmente engravidou porque quase nunca conseguimos saber o dia que a mulher engravidou, mas o cálculo a partir da menstruação é muito confiável (se a mulher era regulada).
4 - Como é feito o cálculo a partir do ultrassom?
Utiliza-se parâmetros biométricos para fazer esse cálculo, o próprio computador do ultrassom já da esses valores prontos.
5 - As semanas data do parto do ultrassom está diferente da data da menstruação, em qual devo acreditar?
Isto é uma situação comum, dificilmente o cálculo a partir da data da última menstruação e o cálculo a partir do ultrassom vão dar a mesma data geralmente elas são próxima, mas quase nunca idênticas.
6 - Mas as semanas e data do parto deram muito diferentes em qual me baseio?
Em ordem de escolha:
- 1) Ultrassom feito nos primeiros três meses de gestação;
- 2) Data da última menstruação;
- 3) Ultrassom feito entre o 4 e 6 mês de gestação;
7 - A data do parto que o médico calculou é realmente o dia que o bebê vai nascer?
Não. Esta é uma data aproximada e serve exclusivamente para o médico saber quando é cedo demais para o bebê nascer e quando esta ficando tarde demais. Na verdade o bebê pode nascer até 3 semanas antes dessa data e no máximo até 2 semanas depois dessa data.
8 - Com quantas semanas de gravidez estou pelo valor do Beta-HCG?
Beta-HCG não serve para saber a idade gestacional.
Sim, é possível estar grávida mesmo que o saco gestacional não apareça no ultrassom.
O saco gestacional começa a ser visto pela ultrassonografia a partir da quinta ou sexta semana de gestação. Antes desse período, a gravidez pode estar presente mesmo sem o saco gestacional visível pelo exame.
Quando a ultrassonografia detecta a gestação sem o saco gestacional, o/a ultrassonografista solicita a repetição do exame em algumas semanas justamente para aguardar o período em que a estrutura será detectável. O saco gestacional fica visível até a 10ª semana de gravidez, após esse período, a estrutura fetal vai desenvolvendo e outros parâmetros são avaliados.
O acompanhamento pré-natal deve ser realizado com consultas periódicas e realização dos exames indicados.
Leia também:
Com quantas semanas é possível ver o embrião no saco gestacional?
Nariz sangrar na gravidez é normal. Isso acontece devido às alterações hormonais que ocorrem durante a gestação, que provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos e um aumento da vascularização da mucosa nasal, levando a um ingurgitamento da mesma.
De fato, a gravidez é uma das causas secundárias de epistaxe (sangramento nasal), sendo mais comum em gestantes com hipertensão arterial, uma vez que a pressão elevada favorece o rompimento dos vasos sanguíneos.
O sangramento no nariz pode ocorrer mais durante o inverno ou quando o clima está mais seco, facilitando a ruptura das pequenos vasos sanguíneos.
Leia também: Sangue no nariz, o que pode ser?
Se o nariz sangrar, a grávida deve, em primeiro lugar, manter a calma, uma vez que a maioria dos sangramentos nasais melhora espontaneamente em poucos minutos e não precisa de atendimento médico urgente. A situação pode ficar resolvida seguindo os seguintes passos:
- Comprimir a parte lateral do nariz contra o septo do lado que está sangrando durante alguns minutos;
- Sentar-se de forma ereta, olhando para a frente;
- Não levantar nem abaixar a cabeça;
- Colocar um algodão dentro da narina e continuar comprimindo o nariz durante mais 5 a 10 minutos;
- Quando o sangramento cessar, não assoar o nariz, pois poderá causar um novo sangramento;
- Não introduzir nada nas narinas;
- Não tentar limpar as narinas com cotonete, dedo ou qualquer outro material ou objeto.
Se o sangramento no nariz continuar, deve-se procurar um atendimento médico de urgência. Episódios frequentes de sangramentos nasais, mesmo durante a gravidez, devem ser avaliados pelo/a médico/a otorrinolaringologista.
Menstruação em pequena quantidade e escura pode ser gravidez. Além de gravidez, pode ter outras causas:
- doenças sexualmente transmissíveis;
- miomas uterinos;
- endometriose;
- inflamação uterina;
- alterações hormonais;
- alteração do anticoncepcional;
- uso da pílula do dia seguinte;
- efeito colateral de algum medicamento.
Se você apresentar sangramento fora do período menstrual ou anormal, deve procurar um médico ginecologista para uma melhor avaliação.