Alargar a orelha pode fazer mal à saúde, principalmente devido ao risco de infecções e reações alérgicas. Além disso, sem os cuidados adequados, pode ocorrer também formação de queloide ou até rompimento da cartilagem pelo uso de alargadores grandes demais.
Paraevitarcomplicações, quem quiser alargar a orelha deve procurar estabelecimentos em que os aparelhos utilizados para fazer os furos sejam esterilizados em autoclave. O local deve estar aprovado pela vigilância sanitária.
Os profissionais devem estar devidamente qualificados e possuir alvará de funcionamento, além de agulhas e cateteres descartáveis.
Um procedimento básico para evitar infecções é a colocação de um acessório que cobre o furo durante 30 dias. Assim, evita-se a exposição do local para impedir a entrada de bactérias que poderiam infectar a região.
Outros cuidados que devem ser tomados para evitar complicações ao alargar a orelha:
- Não fazer o alargamento em casa. Procurar um profissional de body piercer;
- Utilizar alargadores de titânio, teflon ou aço cirúrgico, pelo menos no início, pois diminuem o risco de alergia e ajudam na cicatrização;
- Limpar diariamente o local com sabonete antisséptico é fundamental para evitar infecções.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico dermatologista.
O zolpidem pode engordar quando causa um problema chamado “desordem alimentar relacionada ao sono”. Nesse caso, a pessoa que toma zolpidem acaba comendo e bebendo enquanto dorme, de forma involuntária. Essa desordem alimentar não é frequente, mas existe maior risco de acontecer em pessoas com:
- Síndrome das pernas inquietas;
- Apneia do sono;
- Depressão.
Tratar essas condições antes de usar o zolpidem diminui o risco de desenvolver a desordem alimentar. Quando ela acontece, interromper o uso do medicamento resolve o problema. Diminuir a dosagem também pode ser uma opção. Por isso, se perceber que a comida está sumindo durante a noite, fale com o seu médico. Ele pode avaliar qual é a melhor opção para o seu caso.
A desordem alimentar relacionada ao sono pode surgir em qualquer fase do tratamento. Para diminuir o risco de desenvolver essa e outras reações adversas, é indicado tomar o zolpidem já na cama, na hora de dormir.
O zolpidem é indicado para o tratamento de curta duração da insônia ocasional, transitória ou crônica.
Para saber mais sobre as reações adversas do zolpidem, leia também:
Referência:
Hemitartarato de zolpidem Sandoz. Bula do medicamento.
Ho T, Jimenez A, Sanchez I, Seeger C, Joseph M. Sleep-related eating disorder associated with zolpidem: cases compiled from a literature review. Sleep Med X. 2020; 2:100019.
Mittal N, Mittal R, Gupta MC. Zolpidem for Insomnia: A Double-Edged Sword. A Systematic Literature Review on Zolpidem-Induced Complex Sleep Behaviors. Indian J Psychol Med. 2021;43(5):373–81.
A dor no coração pode ter diversas causas, sendo as mais comuns: o infarto agudo do miocárdio (infarto cardíaco), pericardite e outras doenças cardíacas, doenças pulmonares, como a pneumonia e derrame pleural, ansiedade, síndrome do pânico ou mesmo excesso de gases.
A dor no coração em aperto, acompanhada de suor frio e falta de ar, normalmente está associada ao Infarto Agudo do Miocárdio. A dor pode irradiar para os braços, costas, pescoço e mandíbula, causando sensação de formigamento. Entretanto, nem todas as dores no peito, são indicativas de infarto.
1. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)O infarto ocorre quando parte da musculatura cardíaca deixa de receber irrigação sanguínea e, por consequência, oxigênio. Esta falta de oxigênio leva a morte das células, o que chamamos de necrose.
A dor que se manifesta nos casos de infarto é descrita como em aperto, pontada ou queimação. Esta dor, normalmente, irradia-se para o braço esquerdo, ombro, costas, pescoço ou mandíbula, provocando sensação de formigamento.
Os fatores de risco para a doença são a idade, acima de 45 anos, pressão alta mal controlada, sobrepeso, colesterol elevado, tabagismo e história familiar de doenças cardiovasculares.
Veja mais em : Dores no braço podem ser sintomas de ataque cardíaco?
2. Angina do peito ou Angina pectorisA angina do peito ou angina pectoris é caracterizada por uma dor em aperto no coração, provocada pela má circulação nas artérias do coração, artérias coronárias. A dor é sinal de que a musculatura cardíaca está em sofrimento por falta de oxigênio. Se o quadro de angina permanecer por tempo prolongado, desenvolve-se o infarto.
A angina pode ser classificada estável, quando melhora após o repouso, ou instável, quando não melhora, caracterizando um quadro mais grave.
A dor geralmente é precipitada por esforço físico, mas pode ocorrer acontecer a noite, em repouso, inclusive acordando a pessoa devido à dor. Algumas pessoas sentem dor no estômago ou na mandíbula.
Pessoas com colesterol elevado, alimentação com excesso de carboidratos, hipertensão descompensada, diabetes e tabagistas são mais propensas a desenvolver não só o infarto, mas também a angina de peito e acidente vascular cerebral.
Leia mais em: o que é angina e quais os sintomas? e qual a diferença entre angina estável e angina instável?
3. CostocondriteA costocondrite é uma inflamação das cartilagens que ligam as costelas ao osso esterno (osso do meio do peito). As causas mais comuns são o excesso de atividade física e má postura.
Por vezes pode causar dor tão intensa, que se assemelha a dor do infarto, levando a pessoa a procurar atendimento de urgência.
4. PericarditeO coração fica alojado dentro de um saco membranoso chamado pericárdio. A pericardite é, portanto, uma inflamação do pericárdio. A dor provocada por esta inflamação é muito forte e pode ser confundida com a dor do infarto.
Doenças reumatológicas e infecções dentárias não tratadas são algumas das causas comuns de pericardite.
As alterações na frequência do ritmo cardíaco, sejam batimentos cardíacos lentos, acelerados ou fora do ritmo, são chamadas de arritmias cardíacas. Estas alterações de ritmo podem desencadear sintomas como tonturas, mal-estar, palidez, dor no coração e suor frio.
As causas mais comuns de arritmia são a hipertensão, distúrbios de tireoide, insuficiência cardíaca, anemia, doença coronariana, envelhecimento e atividade física de alta intensidade.
Pessoas saudáveis, principalmente se houver história familiar de doenças cardíacas, também podem apresentar alterações cardiovasculares de forma aguda durante a vida.
6. PneumoniaA pneumonia é uma doença infecciosa que acomete o pulmão, apresentando como sintoma comum a dor no peito. Entretanto, na maioria das vezes a dor se diferencia por piorar com a respiração profunda e com os movimentos, inclusive tosse.
A febre é outro sinal típico da doença, mas pode não estar presente em pacientes com imunidade baixa como idosos, diabéticos e imunodeprimidos.
Outras doenças pulmonares como pleurite ou derrame pleural também podem causar dores no peito.
7. AnsiedadeDurante as crises de ansiedade as pessoas experimentam o aumento da tensão da musculatura das costelas e aumento da frequência cardíaca, que podem vir acompanhados da sensação de dor em aperto no peito. Além disso, a dor pode associar-se à respiração superficial e rápida, aumento da transpiração, náuseas e alteração do funcionamento intestinal.
A ansiedade é bastante incapacitante e pode comprometer a vida cotidiana das pessoas.
Veja também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?
8. Síndrome do pânicoAs pessoas com síndrome do pânico apresentam crises repentinas de medo intenso, acredita-se que por um desequilíbrio dos neurotransmissores responsáveis por enviar sinal de "perigo", sem que realmente existam, provocando taquicardia, perda do controle de si mesmo, suor frio, falta de ar, dormência e dor no peito.
A dor no peito que ocorre durante os ataques de pânico tem início súbito, localizada no tórax e pescoço, com duração de no máximo 10 minutos.
9. Excesso de gasesO acúmulo de gases é a causa mais comum de dor no peito.
O excesso de gases intestinais empurra os órgãos da cavidade abdominal para cima, provocando a sensação de dor em pontadas no peito. Pessoas que têm prisão de ventre são muito propensas à "dor no coração" por acúmulo de gases.
O que posso fazer ao sentir dor no coração?Procure um cardiologista se a dor cardíaca for do tipo aperto peso ou queimação, com duração superior a 10 minutos e se vir acompanhada de:
- Tontura
- Náusea
- Suor frio
- Falta de ar
- Dor de cabeça intensa
- Formigamento
- Taquicardia
- Dificuldade de engolir
Diante destes sintomas procure um médico ou unidade hospitalar imediatamente, especialmente se a pessoa for portadora de hipertensão, cardiopatias, diabetes ou história familiar de infarto agudo do coração.
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A partir de 1 mês e meio o ultrassom já mostra gravidez. Se estivesse grávida de 2 meses já deveria aparecer.
A retirada da vesícula pode aumentar o risco de problemas no fígado, pois há um aumento na circulação hepática dos ácidos biliares.
As doenças hepáticas mais comuns após retirar a vesícula são:
- Esteatose hepática (gordura no fígado) não-alcoólica;
- Cirrose.
A esteatose hepática não-alcoólica pode ocorrer após a cirurgia devido ao acúmulo de gordura nas células do fígado. Isso pode causar inflamação do fígado, que pode evoluir para fibrose e cirrose. As pessoas com gordura no fígado podem se sentir cansadas ou com desconforto abdominal.
A cirrose ocorre quando o fígado é danificado de modo repetido e contínuo, causando cicatrizes que prejudicam o funcionamento hepático. Alguns sintomas são falta de apetite, cansaço, perda de peso e mal-estar generalizado.
Para evitar problemas no fígado após a retirada da vesícula, o mais importante é manter uma dieta adequada e fazer atividade física regular. Isso irá ajudar a controlar os níveis de gorduras e açúcar no sangue, além de ajudar a ficar com o peso certo.
Deve-se também ter cuidado com hábitos que podem aumentar o risco de desenvolver problemas hepáticos, como o consumo de álcool e o uso de medicamentos sem indicação médica.
Saiba mais sobre os problemas no fígado em:
- Dor no fígado: sintomas que indicam problemas no fígado
- Fígado inchado: o que pode ser?
- Esteatose hepática tem cura? Qual o tratamento?
Referências:
Housset C, Chrétien Y, Debray D, Chignard N. Functions of the Gallbladder. Compr Physiol. 2016; 6(3): 1549-77.
Lee TH. Cirrose Hepática. Manual MSD.
Tholey D. Fígado gorduroso (Esteatose hepática. Manual MSD.
O olfato muito sensível (hiperosmia) pode ser uma característica de alguns distúrbios neurológicos e psiquiátricos, e também pode ocorrer na gravidez.
A hiperosmia pode estar presente no início das crises convulsivas (aura), em algumas psicoses e nas enxaquecas. Também é uma queixa muito comum das grávidas, principalmente nos primeiros 3 meses de gravidez. Embora não haja uma explicação exata para essa sensação, ela pode ser causada pelas intensas alterações hormonais que ocorrem nessa fase, tendendo a diminuir com o passar do tempo.
O clínico geral pode orientar a pessoa com hiperosmia e encaminhá-la, se necessário, ao especialista mais indicado.
Não é fácil saber de que pessoa você pegou herpes, especialmente se ela não apresentar lesões visíveis.
Existem dois tipos de vírus que podem causar herpes genital:
- Vírus HSV-1: que também causa as lesões na boca ou nos olhos;
- Vírus HSV-2: que é apenas transmissível pelo contato sexual.
Uma das possibilidades é que a sua vagina tenha tido contato direto com uma lesão de outra pessoa, ou com secreções da boca ou de órgãos genitais de outra pessoa infectada. Por isso, se teve contato sexual recente com um novo parceiro/a, é possível que tenha pegado a doença dessa pessoa.
Outra possibilidade é ter tocado a região da vulva com a mão contaminada com fluidos da boca, dos olhos ou dos órgãos sexuais de outra pessoa que tinha o vírus ativo. Embora seja mais raro, isso pode acontecer em um banheiro público contaminado, por exemplo. Nesse caso, fica muito difícil saber de quem você pegou herpes.
Você também pode ter se "auto-infectado". Isso acontece quando existe uma lesão ativa de herpes na boca ou nos olhos. Se tocar no local afetado e depois tocar a região genital, pode passar o vírus para essa região.
Você pode querer ler também:
- Como se pega herpes genital?
- Como se pega o herpes labial?
- É possível pegar doenças no vaso sanitário?
Referências:
World Health Organization. Herpes simplex virus. Key facts
UpToDate. Epidemiology, clinical manifestations, and diagnosis of herpes simplex virus type 1 infection
Sim. Quem está com infecção urinária pode doar sangue.
Caso a infecção urinária seja decorrente de uma pielonefrite (infecção nos rins), a pessoa deve aguardar 1 mês para doar sangue.
Caso a infecção urinária seja restrita à bexiga (cistite), a pessoa pode doar sangue normalmente.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 18 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para maiores informações.
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