O ultrassom com Doppler serve para avaliar órgãos, estruturas, tecidos, vasos sanguíneos e o fluxo de sangue da região em análise. O ultrassom com Doppler é uma ultrassonografia realizada da mesma forma que as outras, porém, com um adicional que permite a visualização do fluxo sanguíneo do local, analisando a irrigação e a permeabilidade sanguínea.
O ultrassom com Doppler é usado para determinar se a pessoa tem uma condição que reduz ou obstrui a circulação sanguínea. Também pode ser usado para diagnosticar certas doenças cardíacas.
Na área da obstetrícia, por exemplo, o ultrassom com Doppler serve para avaliar o sentido e a quantidade de fluxo sanguíneo que chega para o feto, permitindo, assim, analisar a circulação sanguínea nos vasos uterinos e fetais, além de detectar possíveis alterações na placenta.
Em geral, o ultrassom Doppler serve para:
- Avaliar o funcionamento do coração. Nesse caso, normalmente é feito em conjunto com um eletrocardiograma, que mede os sinais elétricos no coração;
- Detectar obstruções na circulação sanguínea;
- Detectar danos nos vasos sanguíneos e defeitos na estrutura do coração;
- Identificar estreitamento dos vasos sanguíneos;
- Monitorar a circulação sanguínea após uma cirurgia;
- Verificar se a circulação sanguínea entre a gestante e o feto está normal.
O ultrassom com Doppler geralmente é indicado quando há presença de sinais e sintomas de fluxo sanguíneo reduzido ou doença cardíaca. Os sintomas variam dependendo da causa. Alguns sintomas comuns de problemas de circulação sanguínea incluem:
- Dormência ou fraqueza nas pernas;
- Cãibras dolorosas nos quadris ou músculos das pernas ao caminhar ou subir escadas;
- Pernas ou pés frios;
- Mudança na cor da pele ou brilho na pele da perna;
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço em pernas, pés ou abdômen;
- Fadiga.
O ultrassom Doppler também pode ser usado em casos de:
- Derrame cerebral: após um acidente vascular cerebral (AVC), pode ser solicitado um tipo especial de ultrassom com Doppler chamado Doppler transcraniano, que serve para observar o fluxo sanguíneo no cérebro;
- Lesão nos vasos sanguíneos;
- Tratamento de distúrbios da circulação sanguínea;
- Suspeita de problemas circulatórios na gravidez (feto muito pequeno, anemia falciforme, pré-eclâmpsia).
O ultrassom com Doppler é um exame de imagem que usa ondas sonoras (ultrassônicas) para mostrar a circulação sanguínea através dos vasos sanguíneos. O ultrassom comum também usa ondas sonoras para criar imagens de estruturas internas do corpo, mas elas não podem mostrar o sangue em circulação.
O ultrassom com Doppler funciona medindo as ondas de ultrassom que são refletidas nas estruturas em movimento, como os glóbulos vermelhos. Isso é conhecido como efeito Doppler.
Existem diferentes tipos de ultrassom Doppler:
Doppler colorido: esse tipo de Doppler usa um computador para converter ondas sonoras em cores diferentes, que mostram a velocidade e a direção do sangue em tempo real.
Power Doppler: novo tipo de Doppler colorido. Pode mostrar mais detalhes da circulação sanguínea do que o Doppler colorido comum, mas não mostra a sua direção, o que, em certos casos, pode ser importante.
Doppler espectral: mostra a circulação sanguínea em um gráfico em vez de imagens coloridas. Pode mostrar a forma como um vaso sanguíneo está obstruído.
Doppler Duplex: usa o ultrassom convencional para formar imagens de vasos e órgãos sanguíneos. Em seguida, um computador converte essas imagens em um gráfico, semelhante ao Doppler espectral.
Doppler de ondas contínuas: nesse exame, as ondas ultrassônicas são enviadas e recebidas continuamente. Permite uma medição mais precisa do sangue que flui mais rapidamente.
Como é feito o ultrassom com Doppler?Geralmente, durante a realização do ultrassom Doppler, a pessoa fica deitada numa maca com a parte do corpo onde o exame será feito descoberta. O profissional espalha um gel especial na pele e sobre o local passa um transdutor, um dispositivo que envia ondas de ultrassom pelo corpo.
O movimento das células sanguíneas altera o tom das ondas sonoras. É possível ouvir sons que parecem assobios ou pulsos durante o procedimento. As ondas são gravadas e convertidas em imagens ou gráficos em um monitor.
Todo o procedimento dura de 30 a 60 minutos. O ultrassom com Doppler pode ser realizado em diversas regiões do corpo, como tireoide, rins, mamas, carótidas, bolsa escrotal, abdômen, coração, entre outras.
Se o ultrassom com Doppler detectar alguma anormalidade, pode ser um sinal de:
- Obstrução ou coágulo na artéria;
- Estreitamento dos vasos sanguíneos;
- Circulação sanguínea anormal;
- Aneurisma (protuberância em forma de balão nas artérias): faz com que as artérias se estiquem e se tornem mais finas. Se a parede ficar muito fina, a artéria pode se romper e causar uma hemorragia (derrame cerebral);
- Anormalidade na circulação sanguínea do feto.
O significado dos resultados depende da parte do corpo em que o ultrassom é realizado.
Tenho que me preparar para fazer o ultrassom com Doppler?Para realizar o ultrassom com Doppler, é necessário tirar roupas e joias da parte do corpo onde o exame será realizado. Também deve-se evitar fumar ou utilizar produtos com nicotina duas horas antes do exame. A nicotina provoca um estreitamento dos vasos sanguíneos e pode interferir nos resultados.
Para alguns tipos de ultrassom Doppler, pode ser necessário fazer jejum de alimentos ou bebidas durante várias horas antes do exame.
O profissional que irá realizar o exame poderá esclarecer eventuais dúvidas em relação ao funcionamento do ultrassom com Doppler e ao procedimento em si.
Realize os exames solicitados pelo/a profissional de saúde e retorne na consulta após o resultado para a devida avaliação.
As convulsões são contrações involuntárias da musculatura de alguma parte do corpo ou de todo o corpo, causadas por alterações na atividade elétrica cerebral. Podem ser desencadeadas por motivos diversos, desde hereditários, problemas durante o parto, doenças localizadas ou situações momentâneas, como falta de açúcar no sangue ou excesso de eletrólitos.
Podemos citar como causas possíveis de convulsão, as seguintes:
- Febre alta (principalmente em crianças com menos de 4 anos);
- Epilepsia, doença estabelecida;
- Esquecimento da medicação (nos casos de portador de epilepsia);
- Hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue);
- Intoxicações por álcool, drogas, produtos químicos, entre outros;
- Efeitos colaterais de medicamentos;
- Infecções cerebrais, como casos de meningites ou encefalites;
- Doenças infecciosas e ou infecto parasitárias como AIDS e toxoplasmose;
- Traumatismo craniano;
- Tumor cerebral ou metástase cerebral;
- Hemorragia cerebral;
- Falta de oxigenação cerebral durante o parto (em recém-nascidos);
- Distúrbios metabólicos em geral (aumento da uréia, nos casos de insuficiência renal, insuficiência hepática, distúrbios hidroeletrolíticos).
A primeira coisa a fazer é verificar se está respirando normalmente, caso não esteja deve chamar uma ambulância de urgência;
Se estiver respirando normalmente, você deve deitar a pessoa de lado, com a cabeça protegida, para não se ferir, além de evitar engasgos com a própria saliva;
Nunca coloque nada dentro da boca da pessoa (não existe o risco da língua "enrolar");
Afrouxe também as roupas e afaste da vítima quaisquer objetos que possam lhe provocar ferimentos. Também é importante remover acessórios, como anéis, relógio, óculos, pulseiras, colares, entre outros.
Peça ajuda para levar a um serviço de urgência ou chame uma ambulância.
Em caso de convulsão, o paciente deverá ser avaliado por um/a médico/a clínico/a geral ou neurologista para definição da causa e devido tratamento.
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A eficácia da camisinha na prevenção da gravidez é de 98%. Isso significa que se o preservativo for usado corretamente, desde o início da penetração, a probabilidade da mulher engravidar é de apenas 2%.
Porém, se a camisinha estourar, a sua eficácia passa a praticamente zero, nenhuma.
Por isso, durante a relação, é importante verificar a integridade da mesma. Se acontecer dela estourar, deve-se interromper imediatamente o ato sexual e colocar um novo preservativo.
Apesar de não ser 100% eficaz, a camisinha é considerada um método anticoncepcional seguro, além de evitar uma gravidez não planejada, é o melhor método de barreira contra agentes infecciosos que causam doenças sexualmente transmissíveis.
Leia também: Relação com camisinha qual probabilidade ocorrer gravidez?
Hipertrofia muscular é o aumento do tamanho (volume) das células dos músculos. Trata-se de uma resposta fisiológica, que decorre de uma adaptação das células musculares diante de uma maior exigência de trabalho. Como resultado, há um aumento do volume do músculo para suportar o esforço, como nos casos de exercício físico ou trabalhos pesados.
A hipertrofia muscular é um processo reversível, ou seja, cessado o estímulo, a célula volta ao aspecto normal. Por isso, após o parto, por exemplo, o útero readquire suas dimensões normais.
Da mesma forma, após anos realizando exercícios físicos com o objetivo de hipertrofiar a musculatura, se houver um período de sedentarismo (mesmo que de apenas alguns meses), o volume da musculatura irá diminuir, o que é determinado geneticamente de pessoa para pessoa.
Contudo, se o estímulo persistir ou aumentar além da capacidade adaptativa do músculo, podem ocorrer dois eventos: multiplicação celular (hiperplasia), se as células estimuladas tiverem capacidade reprodutiva, e degenerações variadas que podem culminar com a morte celular.
Como ganhar massa muscular?A musculação é a forma mais eficiente e controlada de se obter hipertrofia muscular. Entretanto, somente a musculação não é suficiente. A alimentação é muito importante para aumentar a massa muscular.
Uma dieta adequada e rica em proteínas deve suprir as perdas de energia e possibilitar a construção e reparação das lesões musculares.
O uso de suplementos alimentares pode acelerar o processo, entretanto o uso de hormônios ("bomba") para essa finalidade é totalmente contraindicada, por diversos motivos e pelos graves comprometimentos à saúde que pode causar.
Dieta para hipertrofia muscularUma dieta para hipertrofia muscular deve ser rica em proteínas, que fornecem os aminoácidos necessários para o aumento das fibras musculares e, consequentemente, da massa muscular.
Pessoas que fazem musculação ou praticam outro exercício físico para conseguir hipertrofia muscular devem consumir diariamente 1,2 a 1,5 g de proteína por cada quilo de peso corporal.
As proteínas mais indicadas para aumentar a massa magra são as de origem animal, por serem mais bem aproveitadas pelo organismo. Alguns alimentos fontes de proteína animal: ovos (clara), carnes, aves, peixes, leite, queijo e iogurte.
As proteínas também estão presentes em alimentos de origem vegetal, como soja, amêndoas, castanhas, nozes, linhaça, aveia, amendoim, feijão, ervilha, grão-de-bico e lentilhas.
Os carboidratos (pão, massa, arroz, batata) também são importantes para obter hipertrofia muscular, pois são fonte de energia. Os carboidratos são fundamentais para a obtenção de energia para treinar e impedem que o corpo utilize proteínas como fonte de energia.
Hipertrofia do miocárdio (músculo do coração)A hipertrofia que ocorre no músculo cardíaco pelo exercício, em um indivíduo saudável, ao contrário da hipertrofia que ocorre por hipertensão arterial (patológica) é benéfica, aumentando a fração de ejeção de sangue sem comprometer o volume dos ventrículos.
Porém esta hipertrofia cardíaca é muito mais facilmente obtida com a realização de exercícios aeróbicos (corrida, ciclismo, natação), que são mais benéficos à saúde em relação ao levantamento de peso.
Antes de iniciar um treinamento com a finalidade de hipertrofia muscular, é aconselhável o acompanhamento com bons profissionais multidisciplinares, como nutricionista e educador físico, e ocasionalmente fisioterapeuta e médico, para maximizar os resultados e prevenir doenças ou agravos à saúde.
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Hipertrofia é o aumento do tamanho das células em um determinado tecido, que decorre do aumento de constituintes e funções celulares. É importante diferenciar de hiperplasia, que corresponde ao aumento do número de células em um determinado tecido.
Para que ocorra a hipertrofia, o fornecimento de oxigênio e nutrientes deve ser maior, para suprir as demandas celulares, além disso as células, com suas organelas e sistemas enzimáticos devem estar íntegros.
A hipertrofia sempre decorre de uma adaptação das células e tecidos diante de uma maior exigência de trabalho, seja fisiológica (esperada, normal) ou patológica (por uma doença, por exemplo).
A hipertrofia fisiológica acontece em certos órgãos e em determinadas fases da vida como fenômenos programados, como a hipertrofia que ocorre na musculatura uterina durante a gravidez (em que também ocorre hiperplasia). Já a hipertrofia patológica ocorre por exemplo no coração (por aumento da pressão arterial, por exemplo).
Neste caso, a parede cardíaca sofre hipertrofia concêntrica (aumenta para dentro, diminuindo a capacidade volumétrica do ventrículo). A título de curiosidade, a hipertrofia que ocorre no músculo cardíaco pelo exercício, em indivíduo saudável, é excêntrica, isto é, a musculatura aumenta para fora, e não há comprometimento da capacidade volumétrica ventricular.
A hipertrofia é um processo reversível, ou seja, cessado o estimulo, a célula volta ao aspecto normal. Assim, após o parto, o útero readquire suas dimensões normais.
Analogamente, após anos realizando exercícios físicos com o objetivo de hipertrofiar a musculatura, se houver um período de sedentarismo (mesmo que de apenas alguns meses), a musculatura se reduzirá ao normal (determinado geneticamente para o indivíduo).
Se o estimulo persistir ou aumentar além da capacidade adaptativa, podem ocorrer dois eventos: multiplicação celular (hiperplasia) se as células estimuladas têm capacidade reprodutiva, e degenerações variadas que podem culminar com a morte celular.
Leia também: Qual a diferença entre atrofia, distrofia e hipertrofia?
Não é possível pegar HIV ao comer um alimento contaminado.
A transmissão do HIV pode ocorrer através de:
- Relações sexuais desprotegidas com quem tenha o vírus HIV;
- Transfusão de sangue contaminado com o vírus;
- De mãe para filha/o durante gestação, parto ou pós parto;
- Compartilhar agulhas contaminadas;
- Acidente de trabalho com material cortante contaminado.
HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento.
As formas de prevenção do HIV consistem em:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais;
- Realização do pré-natal;
- Uso de seringas e agulhas descartáveis;
- Uso de equipamentos de proteção em ambientes de trabalho.
O vírus HIV NÃO é transmitido através de:
- Talheres ou pratos;
- Picadas de inseto;
- Abraço ou aperto de mão;
- Vasos sanitários;
- Piscina;
- Praia;
- Doação de sangue;
- Beijo;
- Masturbação.
Em caso de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.
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Bolinhas vermelhas na virilha podem ser pelos encravados, quase sempre provocados pela depilação. Isso porque a depilação provoca uma irritação na pele, deixando-a mais grossa, o que dificulta a saída normal dos pelos.
Como consequência, a pele fica inflamada e surgem as bolinhas vermelhas na virilha, uma condição denominada foliculite. Se a inflamação for mais intensa, podem aparecer nódulos maiores e doloridos e as bolinhas podem infeccionar e acumular pus.
Mulheres com pele mais espessa e que tenham pelos com tendência a encravar, apresentam maiores chances de desenvolver foliculite.
A principal causa do encravamento dos pelos na virilha é o uso de cera quente ou fria na depilação. A utilização de lâminas com cremes deslizantes costuma irritar menos a pele, embora o atrito também possa causar algum encravamento.
Bolinhas vermelhas na virilha associada a um caroço ou uma enduração também podem ser sinais de alguma infecção sexualmente transmissível.
De qualquer forma, é importante consultar um/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada dessas bolinhas vermelhas na virilha, identificação da causa e indicação de algum tratamento, caso seja necessário.
Não. Urease não é uma bactéria.
Urease é uma enzima que converte ureia em amônia e ácido carbônico e posteriormente em bicarbonato. Essa enzima é produzida pela bactéria Helicobacter pylori que se aloja no estômago e se beneficia do resultado que a enzima oferece. A enzima ao transformar a ureia presente no suco gástrico, diminui a acidez do estômago e permite que a bactéria consiga viver nessas condições.
O teste da urease é realizado por endoscopia para avaliar a presença ou ausência da bactéria H. pylori. Normalmente, quando o resultado é positivo, o teste acusa que há bactéria no estômago.
A H. pylori pode estar associada à úlcera no estômago ou gastrite e alguns estudos colocam a bactéria como fator de risco para o câncer no estômago.
A infecção pela bactéria pode ser assintomática (a pessoa não tem sintomas) ou sintomática. O tratamento não é indicado para todas as pessoas e deve ser ponderado pelo/a médico/a que está cuidando do/a paciente.