Se perder 1 pílula do anticoncepcional referente a determinado dia, você deve tomar essa pílula esquecida quando se der conta e a do dia a seguir no horário de costume. A depender do tempo de esquecimento, isso pode significar tomar 2 pílulas no mesmo dia. Continuar a cartela até o final e fazer a pausa programa normalmente. Começar a nova cartela após a pausa.
Quando a mulher esquece 2 ou mais pílulas, ela deve continuar tomando as pílulas da sequência da cartela até o final e começar a nova cartela sem fazer a pausa programada, ou seja, emendar as cartelas. Nesse caso é recomendado usar algum outro método contraceptivo associado (ex: preservativo) pelo menos durante os próximos 7 dias.
Sim. Criança pode tomar omeprazol.
Assim como em adultos, o omeprazol é usado em crianças para tratar algumas doenças gastrointestinais.
A contraindicação é quando a criança apresenta alguma hipersensibilidade (choque anafilático, coceira, broncoespasmo e nefrite aguda) ao medicamento, devendo assim parar imediatamente de tomar.
Cuidados especiais são necessários quando se usa a medicação por um período prolongado, devendo, em alguns casos, tomar outras medicações ou vitaminas associadas ou mesmo interromper o tratamento por um tempo.
Assim como outras medicações, o omeprazol só deve ser usado com indicação médica.
Sim. Fumar pode cortar o efeito de alguns medicamentos, ou o que vemos com maior frequência, é a redução do efeito, necessitando de doses mais altas.
O antibiótico Metronidazol, um remédio utilizado principalmente no tratamento de doenças periodontais, como gengivite e periodontite, ginecológicas e trato gastrointestinal, foi recentemente apontado como um dos medicamentos que tem interação importante com o tabaco.
De acordo com um estudo científico brasileiro, os pacientes tabagistas apresentaram resultados piores do que os não fumantes, com tratamentos mais prolongados para alcançar a cura da doença, maior índice de cronicidade e resistência ao antibiótico. Portanto, esse medicamento tem ação reduzida em pessoas que fumam, o que compromete a eficácia do tratamento.
Segundo o estudo que constatou esse efeito do cigarro sobre o Metronidazol, a quantidade efetiva do medicamento que é absorvida pelo organismo é menor em pacientes fumantes.
Outros medicamentos que comprovadamente tem sua ação alterada pelo uso de cigarro:
- Analgésicos potentes, como a morfina;
- Anestésicos, como o propofol;
- Antiparkinsonianos, medicamentos para doença de Parkinson, da classe dos agonistas dopaminérgicos;
- Benzodiazepínicos, como o diazepam e clonazepam;
- Anticonvulsivantes, a lamotrigina principalmente;
- Antidepressivos, como fluvoxamina, amitriptilina e nortriptilina;
- Antipsicóticos, olanzapina, haloperidol e clozapina.
Na maioria das vezes o tabaco aumenta o metabolismo, eliminando mais rapidamente as substâncias assim exigindo doses mais elevadas pra um mesmo tratamento. O que aumenta o risco de toxicidade, efeitos colaterais e menor adesão ao tratamento.
Outro fato importante, é que quando ocorre a cessação do tabagismo, as doses devem ser reavaliadas para que não haja sobrecarga no organismo. Geralmente é possível a redução das doses com mesma eficácia.
É normal que uma parte do remédio se perca antes de ser utilizado, mas o cigarro diminui ainda mais a quantidade do medicamento que é absorvida, quando tomado por via oral.
Assim, constatou-se que fumar pode interferir na ação do Metronidazol, e de outros medicamentos, ou seja, altera a sua metabolização pelo organismo, o que pode acarretar uma diminuição na eficácia do tratamento de doenças.
Para compensar a redução do efeito do remédio no organismo, os médicos e dentistas teriam que prescrever doses maiores do medicamento para pacientes fumantes, ou associar uma segunda medicação.
Para maiores informações sobre a influência do cigarro sobre a ação dos medicamentos, fale com o seu médico.
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Um remédio pode deixar de fazer efeito depois de tomar muitos anos?
Prednisona pode engordar devido à retenção de líquidos e sal. Além disso, por ser tratar de um corticoide, a prednisona pode aumentar o apetite, o que contribui ainda mais para o ganho de peso. O inchaço ocorre pela retenção de sódio, que provoca a retenção de água no corpo.
Outro efeito colateral da prednisona que também favorece o ganho de peso é a perda de massa muscular. Quanto menos músculos a pessoa tiver, menos calorias ela irá queimar, já que com a perda de massa muscular, o corpo consome menos energia. Se a quantidade de calorias ingerida for maior que a consumida, a pessoa engorda.
Porém, vale ressaltar que a bula da prednisona não refere o ganho de peso como um dos seus efeitos colaterais. Contudo, a retenção de líquidos e sal, o aumento do apetite e a perda de massa muscular são reações adversas esperadas com o uso do corticoide e todas elas podem fazer a pessoa engordar.
Por isso, para combater a retenção de líquidos e o consequente ganho de peso, além da possível hipertensão arterial, é importante ter um dieta com pouco sal durante o uso da prednisona. Em alguns casos, também pode ser indicada a suplementação de potássio para compensar a perda do mineral causada pela medicação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para retenção de líquidos?
Quais os efeitos colaterais da prednisona?- Retenção de sal (sódio), retenção de líquidos, eliminação de potássio;
- Elevação do pH sanguíneo, queda dos níveis de potássio;
- Funcionamento insuficiente do coração, aumento da pressão arterial;
- Fraqueza, doenças musculares, perda de massa muscular; perda de proteínas;
- Miastenia gravis (doença autoimune que provoca fraqueza muscular grave);
- Osteoporose, fraturas nas vértebras da coluna;
- Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero;
- Fratura de ossos longos, ruptura de tendões;
- Úlcera, que pode vir acompanhada de perfuração e hemorragia;
- Pancreatite, inchaço abdominal, esofagite;
- Cicatrização lenta, atrofia da pele, diminuição da espessura e aumento da fragilidade da pele;
- Presença de manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, vermelhidão na face;
- Aumento da transpiração, falta de resposta nos testes de pele;
- Dermatite alérgica, urticária, inchaço facial causado por reação alérgica;
- Convulsões, aumento da pressão intracraniana, tonturas, dor de cabeça;
- Irregularidade menstrual, retardo do crescimento do feto ou da criança;
- Interrupção da produção hormonal pela glândula suprarrenal;
- Menor tolerância aos carboidratos, diabetes, maior necessidade de insulina ou medicamentos em pessoas com diabetes;
- Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados;
- Euforia, mudanças de humor; depressão;
- Alterações da personalidade, irritabilidade, insônia.
A prednisona é um corticoide que serve para tratar doenças endócrinas, doenças ósseas e musculares, doenças autoimunes que afetam o colágeno, doenças dermatológicas, alergias, doenças oculares, doenças respiratórias, doenças que afetam o sangue e tumores.
A prednisona tem uma forte ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica sobre as doenças que apresentam boa resposta a medicamentos corticoides.
Quais as contraindicações da prednisona?A prednisona é contraindicada para pessoas com infecções sistêmicas causadas por fungos e para quem já apresentou reações alérgicas ou alguma reação à prednisona, a outro corticoide ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.
Como tomar prednisona?Os comprimidos de prednisona devem tomados de manhã, com 1 copo de água. A dose do medicamento varia de acordo com a doença e a gravidade da mesma, além da resposta do paciente à medicação.
Para adultos, a dose inicial de prednisona varia entre 5 mg e 60 mg por dia. Se não houver melhora dos sintomas, recomenda-se procurar o médico que receitou o medicamento.
Para crianças, a dose diária inicial de prednisona varia entre 0,14 mg e 2 mg por cada quilo de peso corporal.
Com a melhora dos sintomas, a dosagem do medicamento vai sendo reduzida gradualmente, até chegar à dose de manutenção (menor dose possível capaz de produzir uma resposta satisfatória). Nessa fase, o paciente pode começar a tomar prednisona em dias alternados, conforme orientação médica.
Para maiores informações sobre o uso de prednisona e seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.
A losartana potássica é uma medicação utilizada no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e na proteção dos rins em alguns pacientes com diabetes tipo 2.
A losartana potássica pode ser indicada para pessoas com pressão arterial elevada e que estão em tratamento de controle. Essa medicação deve ser usada todos os dias e na quantidade indicada na receita médica.
Por apresentar um efeito renal, ela também serve para proteger os rins de algumas lesões causadas pelo diabetes, retardando a evolução da doença renal.
Além disso, a losartana potássica serve para reduzir o risco de infarto e derrame cerebral em pessoas com hipertrofia do ventrículo esquerdo (espessamento das paredes do coração) e hipertensão.
Em alguns casos, ela será usada juntamente com outras medicações.
Para manter o efeito prolongado de controle da pressão arterial, a losartana deve ser usada de forma contínua, sem esquecimentos, no período do dia que melhor convier para a pessoa e durante o tempo determinado pelo médico.
Como funciona a losartana potássica?A losartana potássica dilata os vasos sanguíneos, auxiliando o coração a bombear o sangue para o resto do corpo. Esse mecanismo de ação da losartana contribui para baixar a pressão arterial.
A losartana potássica também favorece o funcionamento do coração em pessoas com insuficiência cardíaca.
Como tomar losartana potássica?Para o tratamento da hipertensão arterial e hipertrofia do ventrículo esquerdo, a dose indicada de losartana potássica é de 50 mg a 100 mg, uma vez ao dia. O medicamento atua durante 24 horas, mantendo a pressão arterial controlada nesse período.
Na insuficiência cardíaca, a dose inicial de losartana potássica é de 12,5 mg, uma vez ao dia. A dosagem pode ser gradualmente aumentada até se atingir a dose ideal. Em geral, para tratamentos prolongados, a dose de losartana potássica costuma ser de 50 mg, uma vez ao dia.
No diabetes tipo 2, a dose de losartana potássica costuma ser de 50 mg, uma vez ao dia. Contudo, a dosagem pode ser aumentada para 100 mg, uma vez ao dia.
A losartana potássica pode ser tomada sem ou junto com alimentos. A dose do medicamento depende do estado de saúde da pessoa e de outras medicações que ela estiver tomando.
Quais são os efeitos colaterais da losartana potássica?Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 10% dos casos): tonturas, diminuição da pressão arterial, debilidade, cansaço, diminuição dos níveis de glicose (açúcar) no sangue, aumento dos níveis de potássio, ureia e creatinina no sangue, funcionamento renal alterado, falência renal e anemia.
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 1% dos casos): sonolência, dor de cabeça, distúrbios do sono, palpitações, dor no peito, falta de ar, dores abdominais, prisão de ventre, diarreia, náuseas, vômitos, urticária, coceira, erupções cutâneas, inchaço localizado e tosse.
Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,1% dos casos): reações alérgicas, angioedema, inflamação dos vasos sanguíneos, dormência, formigamento, desmaio, batimentos cardíacos acelerados e irregulares, derrame cerebral, hepatite e aumento dos níveis de alanina aminotransferase (ALT).
A losartana potássica deve ser usada apenas com prescrição médica. Na presença de qualquer efeito colateral, o médico que receitou o medicamento deve ser informado.
Sim, alguns medicamentos interferem com a eficácia dos anticoncepcionais, a amoxicilina tem pouca interferência (amoxicilina pode ficar tranquila).
Dor abdominal, vômitos e diarreia são os sintomas mais comuns da ingestão de uma dose muito grande de amoxicilina, o ideal é levá-lo a um médico ou serviço de emergência.
Sim. Depo-provera e Contracep são nomes comerciais da mesma injeção anticoncepcional, formulada com acetato de medroxiprogesterona. Ambos são contraceptivos injetáveis de longa duração, ou seja, fornecem proteção eficaz contra a gravidez durante 3 meses.
São contraceptivos que não contém estrógeno, por isso, muitas vezes são indicados para mulheres que não podem usar estrogênios e durante a amamentação.
A medroxiprogesterona, que é o constituinte básico dessas duas injeções é uma progestina sintética, semelhante ao hormônio feminino progesterona. Atua na inibição da ovulação, levando ao efeito contraceptivo esperado.
Leia também: Vantagens e desvantagens do anticoncepcional injetável
Em algumas situações a medroxiprogesterona pode ser usada como tratamento de algumas doenças, como da endometriose.
Pode ainda apresentar alguns efeitos colaterais como irregularidade menstrual, ganho de peso, tontura, alterações no humor e na libido, entre outros.
Leia mais sobre os efeitos adversos em: Anticoncepcional injetável tem efeitos colaterais?
Muitas mulheres optam pelo uso dos anticoncepcionais injetáveis por conta da praticidade, já que não requer ter que lembrar diariamente de tomar o comprimido, basta aplicar a injeção trimestralmente. Além disso, algumas mulheres gostam do efeito de redução do sangramento menstrual proporcionado em alguns casos pela medroxiprogesterona.
Caso tenha mais dúvidas sobre o uso de anticoncepcionais injetáveis consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
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