Topiramato não tira completamente o efeito do anticoncepcional oral, mas pode diminuir a sua eficácia contraceptiva.
O topiramato pode reduzir a concentração do anticoncepcional na corrente sanguínea e, por consequência, diminuir a eficácia e a proteção da anticoncepção. Por isso, a depender da dosagem de topiramato utilizada, o/a médico/a deve considerar o uso de outro método contraceptivo (não hormonal) adicional.
O uso de topiramato combinado com anticoncepcionais orais pode aumentar o sangramento de escape. Isso não é um indicativo de baixa eficiência do anticoncepcional.
A mulher deve informar o/a médico/a que lhe receitou o topiramato que ela utiliza contraceptivos orais e informá-lo também se apresentar qualquer alteração em seus padrões menstruais.
Sim, o uso de anticoncepcionais pode favorecer a vaginite, assim como a vulvovaginite recorrente, pois o componente estrogênico do anticoncepcional parece aumentar a sensibilidade e aderência de fungos, podendo causar esse processo infeccioso.
O muco vaginal protege o organismo contra inflamações e infecções. Mudanças na composição desse muco aumentam a predisposição para infecções vaginais (vaginites).
A pílula anticoncepcional também pode alterar o meio vaginal, interferindo no seu pH (acidez) e no equilíbrio da flora vaginal (bactérias naturalmente presentes na vagina).
Outros métodos anticoncepcionais como anel vaginal e dispositivo intrauterino (DIU), também podem aumentar a frequência de vaginites, por conter um "corpo estranho" (o próprio anel e o fio do DIU), que facilitam a aderência de fungos.
Quais as causas da vaginite?Além dos anticoncepcionais, existem muitos outros fatores que podem alterar o equilíbrio da flora bacteriana normal e causar vaginites. Dentre eles incluem: o uso de antibióticos, corticoides, estresse, relações sexuais, uso de cremes vaginais, ter poucos pelos pubianos, aplicação de duchas na vagina, diabetes, gravidez, uso de desodorantes íntimos, entre outros.
Quais são os sintomas de vaginite?O principal sintoma da vaginite é o corrimento vaginal, que normalmente vem acompanhado de coceira, vermelhidão, queimação ou pequeno sangramento. Podem ocorrer ainda dor, dificuldade para urinar, além de dor durante as relações sexuais.
No caso de vaginite atrófica, a mulher apresenta menos corrimento e mais incômodo durante as relações, decorrente da atrofia e ausência de muco, o que torna o ambiente muito seco.
Qual é o tratamento para vaginite?- Higiene adequada, evitando uso excessivo de sabonetes, desodorantes íntimos ou duchas, que alteram o Ph do muco vaginal;
- Sintomáticos, banhos de assento ou compressas frias, aliviam a coceira e queimação;
- Medicamentos, quando necessário, por exemplo no caso de dor e coceira intensa, podem ser prescritos medicamentos tópicos (pomadas) ou medicamentos orais, com corticoides e antifúngicos.
Consulte um/a médico/a ginecologista para avaliar o seu caso e diagnosticar a causa da sua vaginite. Pode ser necessário trocar de pílula ou utilizar outro método anticoncepcional, conforme orientação médica.
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Não é possível afirmar com certeza se drogas ilícitas, como cocaína, LSD, maconha, ecstasy ou lança-perfume podem cortar o efeito do anticoncepcional ou diminuir a sua eficácia, pois faltam estudos científicos que comprovem o efeito dessas drogas sobre os anticoncepcionais.
Porém, como são drogas "químicas", apesar de faltar evidências científicas, acredita-se que possa acontecer, uma vez que essas drogas, assim como os medicamentos, incluindo os anticoncepcionais, são metabolizados no fígado. Logo, essas drogas podem competir com a metabolização do anticoncepcional no fígado, reduzindo o seu efeito.
As drogas que de fato podem diminuir a eficácia do anticoncepcional são alguns medicamentos usados para tratar:
- Epilepsia (primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato);
- Tuberculose (rifampicina);
- AIDS e Hepatite C (antirretrovirais);
- Infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azólicos, itraconazol, voriconazol, fluconazol, cetoconazol);
- Infecções bacterianas (antibióticos como claritromicina e eritromicina);
- Certas doenças cardíacas e pressão alta (verapamil, diltiazem);
- Artrites e artroses (etoricoxibe).
Além desses, remédios com Erva-de-São-João, usada sobretudo para o tratamento de estados depressivos, também podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais.
Comunique o seu médico ginecologista se usar qualquer tipo de droga, seja medicamentos ou drogas ilícitas, para que ele avalie o risco de interação medicamentosa com o anticoncepcional.
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Tomar injeção de Mesigyna® pode diminuir a vontade de ter relações sexuais (libido), embora esse efeito secundário seja incomum, ou seja, atinge entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias do anticoncepcional.
É importante lembrar que existem muitos fatores que interferem no desejo sexual feminino. Deve-se levar em consideração fatores psicológicos, como estresse, problemas que estão interferindo no momento da relação afetiva, fatores físicos, como inflamações, infecções ou outras doenças, além do uso de medicamentos.
Há poucas evidências científicas de que o uso de anticoncepcionais hormonais interfere no desejo sexual das mulheres.
Assim, o fator hormonal deve ser considerado em último caso, depois de esgotados todos os outros possíveis fatores que possam estar interferindo na libido.
Já a dor nas pernas não é um efeito secundário que se possa esperar, embora não seja impossível de ocorrer.
No entanto, é preciso estar atenta aos seguintes sintomas:
- Inchaço de apenas uma perna;
- Dor ou sensibilidade na perna sentida apenas quando se está em pé ou andando;
- Sensação de calor, vermelhidão ou mudança na coloração da pele da perna.
Esses sintomas podem ser sinal de uma trombose venosa profunda e sabe-se que existe uma correlação entre o uso de contraceptivo hormonal combinado e o risco aumentado de coágulos principalmente no primeiro ano de uso.
A Mesigyna® é um anticoncepcional injetável que deve ser utilizado todo mês. Os efeitos colaterais geralmente são presentes nos primeiros meses de administração, porém depois desse período de adaptação ela é bem aceitável pelas mulheres. Os efeitos colaterais mais relatados pelas mulheres são alterações no ciclo menstrual, dor e sensibilidade nas mamas, instabilidade no humor, dores de cabeça e aumento do peso.
Se você está usando a injeção de Mesigyna® e apresenta algum desses ou outros sintomas procure o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Norestin é uma medicação anticoncepcional que contém apenas progesterona. Como efeito colateral, é possível haver um aumento de peso e aparecimento de acne.
Toda medicação está propensa a apresentar efeitos secundários. No momento da escolha, eles devem ser ponderados com os efeitos benéficos para decidir se vale a pena ser utilizado.
O Norestin apresenta como efeitos secundários mais comuns ( ≥1%):
- Aumento do fluxo menstrual;
- Náusea e vômito;
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Sensibilidade nas mamas;
- Cansaço;
- Ausência de menstruação (amenorreia).
Os efeitos secundários menos comuns são (<1%):
- Acne;
- Depressão;
- Secreção vaginal;
- Edema;
- Nervosismo.
O Norestin pode ser usado por mulheres em aleitamento materno.
Caso você observe muitos efeitos colaterais indesejáveis com o uso desse anticoncepcional, converse com seu/sua médico/a para avaliar uma possível troca de medicação ou para lhe aconselhar formas de adaptação aos efeitos secundários.
Sim, quem tem pressão alta pode tomar fluoxetina, desde que o/a médico/a saiba da hipertensão e avalie o custo benefício em prescrever o medicamento.
Um dos possíveis efeitos colaterais da fluoxetina é o aumento da pressão arterial, que pode ocorrer em até 10% dos pacientes.
Outras possíveis reações adversas da fluoxetina relacionadas com o coração são: dor no peito e palpitação.
Veja também: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
A fluoxetina é contraindicada nas seguintes situações:
- Pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus componentes;
- Pacientes que utilizam inibidores da monoaminoxidase (IMAO), como o sulfato de tranilcipromina e moclobemida. Neste caso, o/a paciente deverá esperar pelo menos duas semanas para tomar fluoxetina depois de suspender o tratamento com IMAO; O uso combinado de fluoxetina com medicamentos inibidores da MAO pode causar reações adversas graves, podendo inclusive levar à morte;
Pacientes com pressão alta devem sempre informar ao/à profissional de saúde os medicamentos que estejam tomando para uma avaliação das interações medicamentosas.
Se tomou um remédio que pode cortar ou diminuir o efeito do anticoncepcional, como antibiótico ou anticonvulsivante, o anticoncepcional pode demorar até uma semana para voltar a fazer efeito.
Portanto, enquanto estiver tomando esse remédio deverá utilizar um outro método anticoncepcional não hormonal, como preservativo, para não correr o risco de engravidar.
No entanto, é importante lembrar que são poucos os medicamentos que cortam o efeito do anticoncepcional, principalmente se for a pílula de uso contínuo. Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Sim. O Paracetamol pode ser utilizado por bebês na dosagem apropriada e indicada pelo/a médico/a.
O Paracetamol é um analgésico indicado para o alívio de dores e febre. O uso dele pode ser feito por bebês, porém a dosagem muda de acordo com o peso do/a bebê. Esse deve ser o cuidado ao oferecer a medicação para bebês, para garantir a eficácia e evitar superdosagem.
Dessa forma, quando for identificada uma situação de dores ou febre, pode ser dado o Paracetamol para o/a bebê. Caso a dor e a febre persistam, é conveniente procurar um serviço de saúde para uma consulta detalhada.