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PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

PSA alterado (elevado) pode ser sintoma de alguma doença ou problema na próstata, como câncer, infecção, hiperplasia (crescimento) benigna ou traumatismo na mesma. A idade pode ser um fator isolado para esse aumento da taxa no sangue.

A causa mais comum de aumento de PSA no sangue, é a hiperplasia prostática benigna (HPB).

Normalmente, um PSA acima de 4,0 ng/ml pode significar câncer de próstata, embora isso não seja suficiente para a confirmação da doença. Neste caso, o paciente deve ser submetido ao toque retal e a uma ultrassonografia. Dependendo do resultado, pode ser necessário ainda uma biópsia prostática, e então definir o diagnóstico e tratamento.

Contudo, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata não apresentam PSA alterado, daí ser fundamental a realização do exame de toque retal nos períodos sugeridos pelo sistema de saúde e médico/a urologista assistente.

Veja também: Como é feito o exame de próstata?

O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma substância produzida pela próstata e que circula normalmente pela corrente sanguínea. Alterações na próstata provocam um aumento da liberação desse antígeno no sangue através dos vasos e tecidos linfáticos que atravessam a próstata.

O exame de PSA associado ao toque retal é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.

Saiba mais em:

Quais são os valores de referência do PSA?

Como é feito o exame PSA livre?

Qual a diferença entre eletrocardiograma e ecocardiograma? Para que servem?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A diferença entre eletrocardiograma e ecocardiograma é que o eletrocardiograma é um exame no qual registram-se as variação dos potenciais elétricos produzidos pela atividade elétrica do coração, enquanto que o ecocardiograma examina a estrutura e o funcionamento do coração através de ultrassonografia.

Eletrocardiograma

O eletrocardiograma avalia a atividade elétrica do coração. São esses impulsos elétricos, emitidos pelo próprio coração, que comandam a contração do músculo cardíaco, ou seja, os batimentos o coração. Através do eletrocardiograma, é possível avaliar se esses impulsos estão sendo gerados e transmitidos da forma adequada.

Para que serve o eletrocardiograma?

Algumas indicações do uso do eletrocardiograma incluem situações de urgência e emergência cardiovascular, análise de doenças cardíacas, sobretudo arritmias cardíacas e isquemias, bem como diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. O exame é indicado ainda para avaliar doenças das válvulas cardíacas e sequelas no coração causadas pela hipertensão arterial.

Como é feito o eletrocardiograma?

No eletrocardiograma, são colocados eletrodos em pontos específicos do corpo para registrar as diferenças de potenciais geradas pela atividade elétrica do coração. Essa atividade elétrica ocorre devido à variação na quantidade de sódio presente dentro e fora das células do músculo cardíaco.

O eletrocardiograma é realizado com a pessoa deitada. Recomenda-se não fazer nenhum tipo esforço 10 minutos antes do exame e não fumar 30 minutos antes do mesmo. Também é recomendado não beber água gelada antes do exame.

Os elétrodos são fixados no tórax, punhos e tornozelos. A seguir, o aparelho detecta os impulsos elétricos do coração e imprime os resultados numa folha quadriculada específica. O tempo de duração do eletrocardiograma é de apenas alguns segundos.

O eletrocardiograma de esforço é feito com a pessoa numa esteira ou bicicleta ergométrica. Essa forma de eletrocardiograma é indicada sobretudo em casos de angina ou suspeita de doenças cardíacas, principalmente quando o eletrocardiograma em repouso não apresenta anormalidades.

Há ainda uma outra forma de eletrocardiograma, que permite monitorar o coração durante 24 horas. O objetivo desta forma de exame é avaliar o funcionamento do coração ao longo do dia, permitindo comparar o seu comportamento de acordo com as atividades realizadas e os sintomas apresentados pela pessoa.

Ecocardiograma

O ecocardiograma usa ondas de ultrassom para produzir imagens do coração, permitindo visualizar os batimentos cardíacos e o bombeamento do sangue pelo coração. Através das imagens, é possível detectar anomalias no coração e nas válvulas cardíacas.

O ecocardiograma mostra ao/à médico/a imagens estáticas e em movimento do músculo e das válvulas do coração.

Através da técnica Doppler, é possível identificar a direção e a velocidade do fluxo sanguíneo dentro das cavidades cardíacas.

Trata-se de um exame não invasivo e muito preciso para avaliar o músculo cardíaco, as valvas e o fluxo sanguíneo.

Para que serve o ecocardiograma?

O ecocardiograma é indicado quando há suspeita de lesões nas paredes do coração ou nas suas valvas, ou em casos de alteração no bombeamento do sangue. O ecocardiograma também é usado para detectar doenças cardíacas congênitas, mesmo antes do bebê nascer.

O ecocardiograma serve para avaliar sopro cardíaco, sintomas de palpitação, síncope, falta de ar, dor torácica, portadores de doenças cardíacas como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, miocardiopatias, doenças das valvas cardíacas, anomalias congênitas do coração, entre outras.

As imagens permitem verificar as dimensões das cavidades do coração e a espessura das suas paredes, avaliar o funcionamento das valvas cardíacas, avaliar a função de contração e relaxamento do músculo cardíaco, avaliar as veias e as artérias do coração, detectar trombos, detectar a presença de doenças cardíacas, entre outras utilizações.

Como é feito o ecocardiograma?

O ecocardiograma pode ser realizado pela via transtorácica ou transesofágica. Na primeira forma, a sonda do aparelho é colocada diretamente sobre o peito da pessoa. Na via transesofágica, a sonda é introduzida no esôfago e o procedimento é feito sob sedação. Esta forma é indicada quando não é possível obter imagens adequadas pelo tórax.

No ecocardiograma transesofágico é necessário um preparo específico para o exame, uma vez que a sonda será inserida no esôfago. Nesses casos, a pessoa não deve comer nas horas que antecedem o ecocardiograma.

O tempo de duração da realização do ecocardiograma é, em geral, em menos de uma hora.

O/a médico/a cardiologista é especialista indicado/a para avaliar os resultados desses exames.

Tomografia: pulmões com estrias densas situadas em ambos...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Pelo que você citou parecem sequelas pulmonares decorrentes de algo que já aconteceu no passado. Pode ser por infecções pulmonares, cigarro (talvez). Geralmente essas lesões cicatriciais já estão definidas e não há muito o que fazer. A única forma de tratamento é a retirada cirúrgica (raramente é feita, somente em situações muito específicas).

Entendendo os valores do CA 125
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os valores do CA 125 normalmente são inferiores a 35 U/ml. Níveis elevados de CA 125 são observados em cerca de 80% das mulheres com câncer de ovário avançado, embora aproximadamente 1% da população geral e 6% dos indivíduos com doenças benignas possam apresentar elevações discretas de CA 125. 

Os valores de CA 125 também podem estar elevados (acima de 35 U/ml) nas seguintes situações:

  • Câncer de pulmão, pâncreas, mama, fígado, cólon;
  • Tumores benignos de ovário, primeiro trimestre da gravidez;
  • Fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses;
  • Miomas uterinos, salpingites agudas;
  • Tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática;
  • Pancreatites e inflamações do peritônio do pericárdio e da pleura;
  • Indivíduos que já tiveram câncer.

Níveis de CA 125 que não normalizam durante ou após o tratamento podem indicar focos residuais do tumor. Aumento dos valores de CA 125 após tratamento ou cirurgia representa, quase sempre, recidiva do tumor, embora haja casos de recidiva ou de presença de massa residual em que os níveis de CA 125 não se elevam.

Além disso, valores elevados de CA 125 em períodos de pós-operatórios podem estar relacionados com sinal de pior prognóstico e avaliação de processos de metástases de origem desconhecida.

O CA 125 é uma substância produzida pelas células epiteliais ovarianas, sendo usado principalmente no monitoramento da resposta ao tratamento de câncer de ovário.

Sempre que houver aumento deste marcador o médico Ginecologista deve ser procurado para avaliação e acompanhamento.

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O que é placenta fúndica?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Placenta fúndica é a placenta que é implantada no fundo do útero. Essa é a região mais alta do útero, em contato com as tubas uterinas. É, portanto, o local mais seguro e comum para o desenvolvimento da placenta, uma vez que é pelas tubas que o óvulo fecundado chega ao útero, onde implanta-se para iniciar o desenvolvimento do saco gestacional.

Contudo, a placenta pode fixar-se em outros locais do útero, recebendo outros nomes:

  • Placenta prévia: quando a implantação ocorre no segmento inferior do útero;
  • Placenta anterior: na parede anterior uterina;
  • Placenta posterior: na parede posterior;
  • Placenta lateral: na parte lateral do útero, esquerda ou direita.

A placenta prévia é uma situação rara e que possui as variantes:

  • Placenta prévia completa simétrica: A placenta obstrui completamente o canal cervical, com o seu volume distribuído de maneira uniforme;
  • Placenta prévia completa assimétrica: A placenta obstrui o canal cervical por completo, porém, de forma não uniforme. Se a placenta implantar-se sobre a área da cicatriz em útero que já passou por uma cesárea anterior, pode haver problemas. Nestes casos, a placenta pode se infiltrar através da cicatriz da cirurgia e invadir o miométrio (placenta acreta), podendo inclusive penetrar órgãos adjacentes, como a bexiga (placenta increta). Requer um acompanhamento pré-natal intensivo e um parto com assistência mais complexa;
  • Placenta prévia parcial: A placenta obstrui parcialmente o canal cervical;
  • Placenta prévia marginal: Placenta cujo limite inferior encontra-se próximo ao orifício cervical, mas sem obstruí-lo.

Normalmente, a localização da placenta é identificada no ultrassom gestacional. É importante realizar o acompanhamento nas consultas pré-natais de rotina para avaliação adequada dessa e outras questões pertinentes à gestação.

Ultrassonografia transvaginal dói?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A ultrassonografia transvaginal geralmente é um exame simples que não envolve dores nem durante nem depois do exame.

Toda dor é uma percepção relativa e muito pessoal que envolve os medos e inseguranças da mulher perante aos resultados esperados, bem como a confiança que deposita no/a profissional que está realizando o exame. Por isso, apesar de ser um exame inócuo e que não causa dores, algumas mulheres podem sentir desconfortáveis.

A ultrassonografia transvaginal é realizada com a mulher na posição deitada e com as pernas dobradas e afastadas uma da outra. O/a médico/a introduz o transdutor (uma espécie de caneta mais grossa) coberto com preservativo e gel lubrificante para facilitar a entrada no introito vaginal. Esse transdutor transmite as informações identificadas no colo do útero e útero da paciente para um monitor onde o/a profissional poderá visualizar possíveis alterações ou normalidades.

Geralmente é um procedimento rápido que não produz dor, porém como dito acima, essa percepção pode ser pessoal e variar de pessoa a pessoa.

Grávida pode fazer ressonância magnética?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, grávida pode fazer ressonância magnética. As evidências cientificas atuais não comprovaram que a exposição ao exame seja prejudicial ao feto, mesmo no primeiro trimestre da gestação. 

No entanto, é muito importante enfatizar que o uso de gadolínio, que é o contraste  paramagnético usado no exame, deve ser evitado, pois alguns estudos demonstraram associação do gadolínio com maior risco de morte e complicações neonatais.

Além disso, como todo exame, deve sempre ser cuidadosamente avaliado os potenciais riscos e benefícios da sua realização e o quanto o exame é essencial para a investigação e seguimento da gestante. 

Alguns médicos ainda preferem indicar a ressonância magnética apenas a partir do segundo trimestre como forma de ter maior precaução.

Há situações específicas em que a ressonância magnética é indicada, mesmo no 1º trimestre de gravidez, tais como:

  • Lesões no cérebro ou na medula espinhal da mãe;
  • Grávidas com câncer;
  • Grávidas com doenças aguda torácica, abdominal ou pélvica, que não foram diagnosticadas pela ultrassonografia;
  • Casos específicos de anomalia fetal ou desordem fetal complexa.

Não existe uma legislação específica no Brasil que determina a época da realização da ressonância magnética durante a gravidez. O médico obstetra ou o médico radiologista poderá esclarecer outras dúvidas que a grávida possa ter em relação ao exame durante o pré-natal.

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Meu ovário direito está maior que o esquerdo, estou grávida?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não sei se está grávida, porém ter um ovário maior que o outro significa que um é maior e o outro é menor, o ovário maior tem um tamanho maior e o ovário menor tem um tamanho menor.

Dificilmente as mulheres tem os ovários do mesmo tamanho pequenas diferenças são muito comuns, se a diferença de tamanho for muito grande, então é importante descobrir o motivo (diagnóstico).

Leia mais sobre o assunto em: Ter um ovário maior que o outro é normal? O que pode ser?