Quando o ultrassom mostra que o bebê é um menino é difícil o médico estar errado porque ele precisa ver o pênis do menino para dizer que é menino. No caso da menina não há nada para ver, então é mais fácil o médico errar o sexo. Menino a chance de erro é muito pequena e menina a chance de erro é maior.
Apenas significa infecção a maioria das vezes, não dá para avaliar a gravida por este exame.
Endométrio é a camada interna do útero.
Essa camada sofre alterações de acordo com estímulos hormonais, podendo espessar e reduzir ao longo do ciclo menstrual.
No início do ciclo menstrual, o endométrio se descama dando origem ao sangue menstrual ou menstruação. Após o final do sangramento, a camada inicia seu processo de espessamento até alcançar o pico máximo e novamente se descamar, encerrando o ciclo menstrual.
É nessa camada que ocorre a fixação do óvulo fecundação (nidação) e o posterior desenvolvimento da placenta e do embrião.
Em alguns desequilíbrios hormonais, o endométrio pode se espessar demasiadamente dando origem a algumas patologias ou ficar muito fino impossibilitando essa fixação.
A sua avaliação pode ser feita pelos exames de ultrassonografia e histerossalpingografia.
A histerossalpingografia deve ser marcada entre o 5º e 10º dia após o primeiro dia de menstruação. É importante que a mulher tenha certeza de que não está grávida.
No dia anterior ao exame, o preparo inclui:
- Abstinência sexual;
- No período da tarde, tomar 1 comprimido de laxante (Dulcolax ou outro de sua Preferência), depois beber bastante líquidos, suco de laranja e ameixa. Fazer dieta leve (sem carnes, massas e pão).
No dia do exame, a mulher deve:
- Estar de jejum de 4h antes do horário marcado para realização do exame;
- 1 hora antes do exame, tomar 1 comprimido de Buscopan Composto®;
- Trazer 1 absorvente íntimo.
Após o exame, é importante:
- Fazer repouso de 8h;
- Em caso de dor, tomar IBUPROFENO – 400 mg, 1 comprimido, por via oral, de 8 em 8 horas, no máximo por 2 dias.
Dependendo da clínica onde será realizado o exame, poderão ser fornecidas outras orientações, que devem ser seguidas pela paciente.
Leia também: O que é a prova de Cottè e para que serve?
A sedimentoscopia é uma das etapas do exame de urina. Analisa células e outros elementos na amostra de urina, através de um microscópio. Os resultados/valores considerados anormais são:
- Células epiteliais: numerosas
- Cilindros na urina: presentes
- Hemácias: várias ou numerosas
- Cristais na urina: vários ou numerosos
- Bactérias: presentes
- Parasitas: presentes
O exame de urina é dividido em três etapas (análise física, química e a sedimentoscopia) e é amplamente utilizado para diagnosticar e/ou acompanhar as doenças renais e do sistema urinário.
Entenda o que significa cada um destes resultados, no exame de sedimentoscopia:
1. Células epiteliais- Resultado normal: raras ou algumas
- Resultado anormal: numerosas
Quando os resultados da sedimentoscopia de urina mostram algumas células epiteliais ou raras células epiteliais, o exame pode ser considerado normal. A presença de poucas células podem ser resultado de uma descamação normal da uretra, ou de contaminação da amostra de urina analisada.
Entretanto, quando as células epiteliais estão presentes em grande número sugere um problema no trato urinário, ou seja, no trajeto pelo qual a urina passa. Deste modo, a lesão pode ocorrer nos rins, ureter, bexiga ou uretra.
- Resultado normal: ausentes
- Resultado anormal: presentes
Quando existem cilindros na urina, pode indicar problemas renais como uma inflamação renal. A glomerulonefrite, inflamação nos glomérulos, local onde ocorre a filtração do sangue e formação da urina, é um exemplo de presença de cilindros na urina.
3. Hemácias na urina- Resultado normal: ausentes ou raras
- Resultado anormal: várias ou numerosas
A presença de várias ou numerosas hemácias no exame de urina não é considerada normal e pode ser um sinal de lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas nas vias urinárias.
O número aumentado de hemácias (células do sangue) na urina é chamado de hematúria. Dependendo da intensidade, pode ser observada diretamente na urina pela coloração avermelhada, que indica a presença de sangue, ou apenas com uso de microscópio por meio da sedimentoscopia.
4. Cristais na urina- Resultado normal: ausentes
- Resultado anormal: vários ou numerosos
O resultado se refere à análise de cristais anormais na sedimentoscocpia, como cristais de cistina, leucina, tirosina, colesterol e sulfonamidas.
A presença de cristais de carbonato de cálcio, oxalato de cálcio e poucos cristais de ácido úrico é considerado normal. Pode ocorrer devido à pouca ingestão de água, hábitos alimentares ou mudanças na temperatura corporal, acumulando esses cristais.
No entanto, alguns cristais são considerados patológicos (cistina, leucina, tirosina, colesterol e sulfonamidas) e quando presentes na urina podem indicar doenças metabólicas e/ou infecciosas.
5. Leucócitos, piócitos ou glóbulos brancos- Resultado normal: raros ou ausentes
- Resultado anormal: vários ou numerosos
Quando encontrados em pequena quantidade na urina, a presença de piócitos, também chamados de leucócitos ou glóbulos brancos, é considerada normal e sugere uma infecção urinária.
A piúria, como é denominada a urina com grande quantidade de piócitos na urina, indica lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas dos rins, ou de qualquer outra estrutura do sistema urinário.
6. Bactérias- Resultado normal: ausentes
- Resultado anormal: presentes
A presença de bactérias na urina é um achado anormal. Pode ocorrer por contaminação da amostra de urina analisada, em infecções do trato urinário com envolvimento dos rins ou em infecções urinárias simples.
No caso de infecção urinária, além das bactérias, é comum a presença de leucócitos aumentados e presença de cilindros, na sedimentoscopia.
7. Parasitas- Resultado normal: ausentes
- Resultado anormal: presentes
Alguns parasitas podem ser encontrados na sedimentoscopia de urina e o mais comum é o Trichomonas vaginalis. Quando este parasita é encontrado no exame, pode indicar vaginites (infecções vaginais) ou uretrites (infecção da uretra).
Como devo coletar a urina para exame?O exame de urina não requer nenhum preparo, apenas siga as orientações:
- Utilize um frasco estéril e com tampa, de preferência fornecido pelo laboratório;
- Lave as mãos;
- Lave os genitais com água e sabão;
- Despreze o primeiro jato de urina e colete o jato do meio (jato médio) sem interrupção do fluxo;
- Leve ao laboratório, no máximo, até 2 horas após a coleta.
Pergunte ao médico que solicitou o exame sobre a necessidade de suspender alguma medicação que você utiliza.
Recomenda-se que as mulheres não coletem urina no período menstrual, devido à presença de hemácias na amostra, prejudicando o resultado. A não ser que seja realmente necessário, e nesses casos não deixe de informar ao laboratório sobre a menstruação, na entrega da amostra.
A sedimentoscopia deve ser analisada com as outras etapas do exame de urina: análise física (cor, aspecto, densidade) e análise química (pH, proteínas totais, glicose, bilirrubinas, urobilinogênio, corpos cetônicos e nitritos).
O exame de urina completo deve ser analisado pelo médico que o solicitou. Este profissional fará a avaliação do exame considerando a entrevista e exame físico do paciente. Isto assegura um diagnóstico correto e um tratamento eficaz, caso alguma anormalidade seja identificada.
Leia mais: Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados
Sim, existem exames de sangue e estudos genéticos para detectar trombofilia durante a gravidez, porém, a gestação provoca alterações na coagulação sanguínea que interferem no resultado dos exames, portanto nem sempre está indicada a investigação nesta fase.
Não existe ainda um consenso, mas para a confirmação do diagnóstico de trombofilia, é indicado a repetição dos exames semanas ou meses após o parto.
Os exames para detectar trombofilia são de custo elevado e podem ser mais prejudiciais do que benéficos, por exemplo quando se apresentam alterados mas sem indicação de tratamento. O que por vezes causa grande ansiedade e angústia desnecessárias à gestante.
Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?
Quando é necessário detectar trombofilia durante a gravidez?Apenas sob determinadas circunstâncias é que o rastreio da trombofilia na gravidez é indicado. Algumas das indicações são:
- Episódios anteriores de trombose;
- 2 ou mais abortos espontâneos ("sem explicação") consecutivos, de fetos normais, como menos de 10 semanas de gestação;
- 1 ou mais nascimentos prematuros (menos de 34 semanas) de fetos normais;
- Pré-eclampsia grave;
- Restrição grave do crescimento do feto;
- Casos de tromboembolismo em familiar de 1º grau;
- Familiar de 1º grau com trombofilia.
O médico obstetra é o especialista que deverá avaliar a necessidade de solicitar, ou não, os exames para detectar trombofilia durante uma gravidez.
O exame realizado para diagnosticar Hepatite C é o anti-HCV.
O resultado do exame anti-HCV pode ser:
- Positivo (reagente) ou
- Negativo (não reagente).
Pessoas com resultado positivo (reagente) devem realizar outro exame mais sensível para detectar o RNA do vírus no sangue. Quando esse segundo resultado é negativo, indica que a pessoa já teve contato prévio com o vírus e curou-se. Quando o resultado desse segundo exame é positivo, há grande indicativo da presença da Hepatite C.
Quando o resultado do exame anti-HCV é negativo (não reagente), indica que a pessoa não teve contato com o vírus da Hepatite C. Em casos particulares, como na presença de baixa imunidade (SIDA ou pós transplante), esse resultado pode ser falso-negativo, ou seja, a pessoa está com o vírus , mas o exame deu negativo e não conseguiu detectar a presença do vírus. Nesses casos, é indicado a realização de outro teste mais sensível.
Em torno de 20% das pessoas que entraram em contato com o vírus da Hepatite C curam, enquanto que em torno de 80% das pessoas desenvolvem a doença crônica.
É importante saber que a Hepatite C pode ser prevenida com medidas como:
- Não compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas;
- Usar os equipamentos de proteção individual indicados em cada ocasião;
- Rastrear os doadores de sangue.
O exame anti-HCV é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser feito nas Unidades de Saúde.
Para fazer o exame holter 24 horas, a pessoa fica com um gravador portátil que registra os seus batimentos cardíacos durante 24 horas. Não é preciso ficar internado para fazer o exame. O paciente leva o holter para casa, não precisar alterar a sua rotina, dorme com o aparelho e preenche um diário em que relata os sintomas que apresentou nesse período.
O aparelho usado é pequeno e cabe na palma da mão. Dele saem 4 eletrodos que são posicionados no tórax e registram os impulsos elétricos dos batimentos cardíacos. O monitor fica fixo na cintura.
No interior do equipamento está um pequeno chip que transforma a atividade elétrica em imagens gráficas correspondentes às batidas do coração.
Trata-se, portanto, de um eletrocardiograma com duração de 24 horas. Contudo, uma vantagem do holter é poder detectar arritmias esporádicas que não são observadas no curto espaço de tempo de um eletrocardiograma normal.
Depois, um programa de computador seleciona as imagens mais sugestivas de arritmia, o que permite ao médico interpretar os dados colhidos pelo aparelho e avaliar se os sintomas apresentados durante as 24 horas estão associados a algum tipo de arritmia cardíaca.
Leia também: O que é arritmia?
Enquanto estiver com o holter, a pessoa não deve se deitar em colchões magnéticos ou usar travesseiros do mesmo gênero, pois irão interferir e impedir a gravação dos impulsos elétricos emitidos pelo coração. O uso de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, como celular e micro-ondas, é permitido.
Após retirar o holter, recomenda-se aplicar creme hidratantena pele onde os eletrodos ficaram aderidos e evitar a exposição solar do tórax durante 3 a 5 dias. Se observar lesões no local, entre em contato com o médico.
Não existem contraindicações para fazer o holter 24 horas, exceto em caso de feridas ou alergias que possam impedir a permanência do eletrodo no tórax do paciente durante as 24 horas.
Antes do exame, a pessoa deve tomar banho e não passar cremes no peito antes de colocar os eletrodos. Pacientes portadores de marcapasso devem apresentar os dados de identificação do aparelho para serem devidamente registrados. Sem essas informações, a interpretação do exame fica prejudicada e pode até mesmo impedir a sua análise.
O exame holter 24 horas serve para avaliar e diagnosticar arritmias, que são descompassos elétricos verificados nos batimentos do coração.
O holter geralmente é solicitado em casos suspeitos, com sinais e sintomas que podem incluir palpitações, desmaios, tonturas e sensação de que os batimentos cardíacos estão muito lentos ou fora de ritmo.
Veja também: Quais os sintomas de arritmia cardíaca?
Ao detectar a arritmia, o holter também permite ao cardiologista avaliar o risco de morte súbita.
Geralmente o médico cardiologista é o especialista indicado para solicitar o exame e interpretar os seus resultados, conforme a historia, o exame clínico e os sintomas apresentados pelo paciente. No entanto, clínicos gerais e médicos de família também podem indicar e avaliar o exame.
Saiba mais em: