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Fiz o exame transvaginal e na conclusão: ...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Sim. Se caso esteja com menos de 5 semanas de gestação, se a desconfiança é de uma gravidez com idade maior que 5 semanas, provavelmente não está grávida.

Quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem usa aparelho ortodôntico pode fazer ressonância magnética, desde que o objetivo do exame não seja visualizar nada do pescoço para cima, pois o metal do aparelho pode prejudicar a qualidade da imagem.

Qualquer tipo de implante metálico é contraindicado ou exige uma atenção especial para a realização da ressonância magnética devido ao potente magnetismoque é gerado durante o exame.

Esse magnetismo pode atrair o objeto metálico e causar incômodo ou ainda uma lesão, caso o metal esteja na região que será examinada. Existe também o risco de aquecimento e correntes elétricas induzidas.

No entanto, de um modo geral, os aparelhos dentários não costumam ser uma contraindicação para a realização da ressonância, embora possam distorcer e tornar inúteis as imagens feitas do pescoço e da cabeça.

Caberá ao médico radiologista avaliar o risco-benefício de realizar a ressonância magnética ou se o aparelho ortodôntico impede ou não o exame.

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Se fizer ultrassom não preciso fazer Papanicolau?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O exame Papanicolau (Preventivo) e a ultrassonografia possuem funções diferentes e podem se complementar.

O exame preventivo é realizado com objetivo de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. O exame é feito com a raspagem superficial de secreções vaginais e do colo do útero que o/a profissional coloca em uma lâmina. Essa lâmina irá para avaliação em laboratório e após alguns dias o resultado é acessível.

A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.

Por essa razão, os dois exames são diferentes e servem para propósitos distintos. A mulher deve realizar os dois se forem pedidos separadamente. O resultado dos exames podem complementar a decisão clínica do/a médico/a.

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Quais são os riscos de fazer uma colonoscopia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os riscos do exame de colonoscopia são baixos. As complicações mais frequentes, embora sejam raras, são as perfurações e os sangramentos. A grande maioria das complicações ocorrem quando se realiza a retirada de pólipos, a polipectomia.

A perfuração é uma complicação que ocorre em menos de 1% dos exames de colonoscopia. O risco é maior em indivíduos idosos com doença diverticular do cólon. No entanto, as chances de perfuração podem aumentar e chegar a 2% quando os pólipos são retirados.

Já em relação aos sangramentos e hemorragias a frequência quando se realiza a polipectomia varia de 1 a 2%. Essa complicação é mais comum em pessoas que têm problemas na coagulação sanguínea, sobretudo quando a colonoscopia é realizada juntamente com outros procedimentos, como biópsia e polipectomia(retirada de pólipos). Nesses casos, a chance do paciente sangrar pode chegar a 2,5%.

Casos de perfuração normalmente são tratados através de cirurgia, enquanto que os sangramentos podem ser estancados com a cauterização da lesão.

Há ainda outras possíveis complicações como:

  • Reações adversas relacionadas ao preparo do exame (náuseas, vômitos, distúrbios hidreletrolíticos, dor ou distensão abdominal);
  • Síndrome pós-polipectomia: pode levar a sintomas de febre, dor abdominal, e alterações laboratoriais (aumento dos leucócitos) até 5 dias após a realização do exame.
  • Complicações cardiorrespiratórias relacionadas a sedação.

Se após a colonoscopia o paciente apresentar dor abdominal intensa, sangramento persistente, grande quantidade de sangue nas fezes, febre, vômitos ou calafrios, o médico deve ser contactado com urgência.

Caso tenha mais dúvidas sobre o exame de colonoscopia consulte o médico que solicitou o exame.

Saiba mais em:

É normal sentir dor e sangrar depois da colonoscopia?

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Como é feita a colonoscopia?

O que é derrame pleural e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquidos na pleura, uma membrana que envolve os pulmões. O derrame pleural é uma manifestação comum de várias doenças diferentes, portanto, uma vez diagnosticado o derrame, investigar a sua causa é o próximo passo.

O que é a pleura?

A pleura é uma fina membrana dupla de tecido fibroso que envolve os pulmões e o interior da cavidade torácica. Em pessoas saudáveis, é normal haver um fluxo constante de líquido entre as duas camadas da pleura. Em situações normais, a quantidade de líquido presente entre as duas camadas da pleura é de 15 ml.

Contudo, em casos de doenças que afetam a pleura, pode haver acúmulo de líquido nesse espaço, dando origem ao derrame pleural. As principais doenças causadoras de derrame pleural são a tuberculose, o câncer e a pneumonia.

Se não for devidamente tratado, o derrame pleural pode causar falta de ar grave, podendo levar à morte.

Quais são os sintomas do derrame pleural?

Falta de ar: quanto mais rapidamente se formar o derrame pleural e quanto maior for o acúmulo de líquido na pleura, mais intensa será a falta de ar. Existem derrames pleurais que podem ter até 4 litros de volume, o suficiente para comprimir completamente o pulmão afetado. A falta de ar pode ser muito intensa e vir acompanhada de cianose (extremidades do corpo azuladas ou arroxeadas), o que indica falta de oxigênio nos tecidos. .Dor torácica: dor em pontada, que piora quando a pessoa respira fundo ou tosse. A dor pode ainda irradiar para o ombro.

Tosse: costuma ser seca, intensa e acompanhada de dor torácica. Pode causar vômitos e falta de ar. A presença de tosse com secreção normalmente indica a presença de lesão no pulmão.

A dor e a falta de ar são os dois sintomas próprios do derrame pleural. Os demais sintomas que normalmente também aparecem costumam surgir devido à doença de base, como febre e tosse na pneumonia; tosse com sangue no câncer de pulmão; ascite na cirrose; pernas inchadas na insuficiência cardíaca, e assim por diante.

Quais são as causas do derrame pleural?

O derrame pleural pode ser constituído de dois tipos de líquido: transudato e exsudato. Sua determinação é importante para que se descubra a doença que levou ao derrame pleural. Esta é possível após a análise do líquido pleural através da retirada pela toracocentese.

As causas de derrame pleural do tipo transudato incluem: insuficiência cardíaca, cirrose hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal e hipotireoidismo descompensado.

As causas de derrame pleural do tipo exsudato são: pneumonia, tuberculose, câncer metastático para a pleura, câncer da pleura (mesotelioma), linfoma, embolia pulmonar, doenças auto-imunes, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide, pancreatite, radioterapia, doenças abdominais, como peritonites e abscessos, síndrome de hiperestimulação ovariana, com uso de citrato de clomifeno.

Há ainda outros tipos de líquidos que podem ficar acumulados na pleura, como sangue (hemotórax), urina (urinotórax) e triglicerídeos e lipídeos (quilotórax).

O derrame pleural tem como principais causas as doenças da pleura ou dos pulmões, mas também pode ter origem em doenças que afetam o coração, os rins, o fígado e o pâncreas, doenças sistêmicas como a artrite reumatoide, reação a drogas e câncer.

O derrame pleural é suspeitado no exame clínico e o diagnóstico confirmado com a radiografia do tórax. É prudente a coleta do líquido pleural se houver suspeita da doença que causou o derrame pleural, para o tratamento adequado.

Qual é o tratamento para derrame pleural?

O tratamento do derrame pleural consiste da desinfecção da cavidade pleural, através de medicamentos, drenagem e lavagem da pleura com produtos desinfectantes, além de reexpansão dos pulmões através de drenagem torácica e fisioterapia respiratória.

A recuperação funcional dos pulmões também é feita com fisioterapia respiratória. Em caso de encarceramento dos pulmões, pode ser necessário realizar uma cirurgia.

A fisioterapia deve ter início o mais rapidamente possível, de maneira a diminuir os riscos de sequelas pulmonares.

Se você apresentar os sintomas supracitados deve procurar um pronto atendimento médico para melhor avaliação.

Mulher com suspeita de gravidez pode fazer exame transvaginal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A mulher com suspeita de gravidez pode fazer o exame de ultrassom transvaginal. Não precisa ter medo pois o exame não faz mal para a gravidez ou para o bebê.

O exame de ultrassonografia transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.

Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down.

No 1º trimestre de gravidez,o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.

A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.

O/a médico/a ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.

Leia também:

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Na ultrassonografia transvaginal da para saber o sexo do bebe?

Para que serve o exame transvaginal?

É preciso estar em jejum para fazer exame VDRL?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Para a realização do exame de sangue VDRL não é necessário estar de jejum.

Caso você for fazer apenas o exame VDRL isolado, o jejum não é necessário. Porém, se na solicitação médica há o pedido de outros exames associados, será prudente realizar o jejum indicado para cada exame, em geral sendo de 8 horas.

VDRL é um dos exames solicitados no rastreio da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.

Após o resultado do exame, o/a profissional de saúde poderá solicitar outros exames caso seja necessário.

Realize todos os exames solicitados pelo/a profissional e, o mais importante, leve o resultado em uma consulta de retorno para avaliação e seguimento da avaliação.

Leia mais em:

O que é exame VDRL?

Monocitose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Monocitose tem cura e o tratamento depende da doença ou condição que está causando o aumento dos monócitos no sangue. Lembrando que a monocitose não é propriamente uma doença, mas sim um sinal. Portanto, uma vez eliminada a causa, o número de monócitos deve voltar ao normal.

A monocitose é o aumento do número de monócitos, um tipo de glóbulo branco presente no sangue que faz parte do sistema imunológico. São células de defesa que desempenham um papel importante no combate a micro-organismos invasores e processos inflamatórios.

Assim, o tratamento não incide sobre a monocitose em si, mas sim sobre a sua causa, que pode ser muito variada. Algumas das doenças e condições que podem aumentar os monócitos no sangue:

  • Infecções agudas ou crônicas;
  • Doenças inflamatórias gastrointestinais;
  • Doenças infecciosas;
  • Câncer;
  • Processos inflamatórios;
  • Uso de corticoides;
  • Quimioterapia;
  • Retirada do baço.

Saiba mais em: O que significa monocitose confirmada em hemograma?

A alteração no número de monócitos deve ser avaliada pelo médico que solicitou o exame de sangue, que poderá então encaminhar o paciente para algum especialista ou iniciar o tratamento, quando necessário.

A monocitose isolada, sem outros sinais e sintomas associados, não é uma situação comum. Nesses casos, o paciente deve ser acompanhado de perto pelo médico para receber uma avaliação detalhada ou repetir o exame.

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O que é e o que pode causar monocitose?