A Mesigyna® pode atrasar a menstruação
A Mesigyna causa redução do sangramento menstrual, inclusive a supressão da menstruação.
Porém, com o uso contínuo da medicação, sempre é válida uma reavaliação com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para identificar se há outras causas para o atraso da menstruação.
A Mesigyna® é um anticoncepcional injetável que deve ser utilizado todo mês. Os efeitos colaterais geralmente são presentes nos primeiros meses de administração, porém depois desse período de adaptação ela é bem aceitável pelas mulheres. Os efeitos colaterais mais relatados pelas mulheres são alterações no ciclo menstrual, dor e sensibilidade nas mamas, instabilidade no humor, dores de cabeça e aumento do peso.
Apesar da ausência da menstruação ser um dos efeitos provocados pela Mesigyna®, você pode consultar um/a desses/dessas profissionais citados para uma avaliação detalhada.
Sim, o DIU pode atrasar a menstruação devido às alterações menstruais que o dispositivo provoca. O DIU pode causar diminuição ou aumento do fluxo menstrual e até mesmo ausência de menstruação (amenorreia).
Em torno de 50% das mulheres que colocam o DIU hormonal deixam de menstruar após 24 meses de uso. Portanto, o "atraso da menstruação" pode ser, na realidade, ausência dela.
A irregularidade menstrual é esperada e ocorre principalmente nos primeiros meses de uso do DIU de cobre ou liberador de levonorgestrel, com tendência para melhorar ao longo do tempo.
O DIU de cobre, pode provocar um sangramento mais intenso, que é tratado com medicamentos específicos.
Já o DIU liberador de levonorgestrel tende a diminuir a menstruação com o passar do tempo. Isso se manifesta através de sangramento leve, sangramento de escape ou ausência de menstruação.
Veja também: O DIU tem efeitos colaterais?
No entanto, em caso de atraso da menstruação, a primeira coisa a fazer é verificar se há gravidez ou não. Apesar do DIU ser bastante eficaz, pode ocorrer uma gravidez em cada 100 pacientes que utilizam o método.
Mas é importante lembrar que o DIU tem uma eficácia contraceptiva considerada superior aos medicamentos por via oral, uma vez que não precisa ser tomado diariamente e por isso não há risco de esquecimento.
A mulher deve informar seu/sua ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família se notar qualquer alteração na sua menstruação durante a utilização do DIU.
A presença de corrimento não atrasa a menstruação. A vagina é uma região úmida e que ao longo do ciclo menstrual libera secreções fisiológicas que são próprias da flora vaginal. Na presença de infecções, baixa da imunidade, estresse ou doenças sexualmente transmissíveis, pode haver corrimento com outras características e, em alguns casos, há necessidade de tratamento medicamentoso com pomada/creme vaginal e/ou antibióticos.
O atraso menstrual pode ser justificado por outras causas como gravidez; síndrome dos ovários policísticos, uso contínuo de anticoncepcionais hormonais, ansiedade e estresse, uso de algumas medicações, problemas na tireoide, erro de cálculo do ciclo menstrual, etc. O atraso menstrual acima de 15 dias precisa ser investigado.
Caso esteja com corrimento diferente do habitual associado ao atraso menstrual, procure um serviço de saúde para uma consulta.
Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Inflamação no útero pode atrasar a menstruação?
A falta de menstruação, ou atraso menstrual, geralmente é decorrente de uma alteração hormonal, mas existem muitas outras causas, desde doenças físicas até emocionais que devem ser investigadas.
As causas mais comuns de falta de menstruação- Síndrome do ovário policístico (SOP)
- Endometriose
- Doenças da tireoide
- Exercícios físicos extenuantes
- Distúrbios alimentares
- Ganho ou perda excessiva de peso (em pouco tempo)
- Tumor ovariano
- Tumor de hipófise
- Uso de certos medicamentos
- Distúrbios de humor (estresse, ansiedade)
O ciclo menstrual é regulado pelos hormônios progesterona e estrogênio, ambos produzidos principalmente pelos ovários, que por sua vez dependem de estímulos hormonais provenientes da hipófise e hipotálamo para funcionar adequadamente. Por isso qualquer alteração em um desses órgãos resulta na ausência de menstruação ou sangramento em excesso.
Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos acomete mais mulheres jovens, e se caracteriza por irregularidade menstrual, dificuldade para engravidar, aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele e aumento de quantidade de pelos.
Endometriose é uma doença causada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora do útero, ou seja, são encontradas "ilhas" de endométrio em outros órgãos que não o útero, causando inflamação. O órgão mais acometido é o ovário, levando a ciclos menstruais irregulares, ainda, cólicas menstruais graves e dificuldade para engravidar.
Distúrbios endocrinológicosDoenças endocrinológicas, como doenças da tireoide ou da hipófise, reduzem o estímulo hormonal para o ovário, alterando assim a produção de progesterona e estrogênio, consequentemente gera distúrbios no ciclo menstrual.
Distúrbios alimentares, distúrbios de humor e excesso de exercícios físicosSão distúrbios que interferem diretamente na liberação de hormônios, por isso podem causar falta de menstruação ou também, sangramento em excesso.
Para determinar qual a causa da sua amenorreia (falta de menstruação), recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista. O profissional será capaz de avaliar quais exames são necessários para definir o diagnóstico e com isso o devido tratamento.
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Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar ou adiantar a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém hormônios que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois.
Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
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Não. A laqueadura não atrasa a menstruação. Não há nenhuma prova científica que a cirurgia de laqueadura faz atrasar a menstruação.
As mulheres que realizaram laqueadura continuam menstruando normalmente. Algumas mulheres podem apresentar irregularidades no ciclo menstrual com redução do fluxo menstrual, diminuição na duração dos dias de menstruação e redução das cólicas menstruais.
Há uma porcentagem muito pequena da chance de engravidar após a laqueadura. Caso a sua menstruação está demorando muito após realizar o procedimento, você precisa consultar o/a médico/a que realizou a cirurgia ou algum/a ginecologista.
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Pode ser gravidez, pode ser alguma doença ou mesmo apenas uma desordem hormonal, o ideal é passar em uma consulta de avaliação com um médico de família ou ginecologista.
É importante avaliar detalhadamente a causa da ausência de menstruação (amenorreia) e, se necessário, realizar exames para descobrir a causa. Qualquer ausência de menstruação que dure mais de três meses deve ser investigada.
As principais causas de ausência de menstruação por 3 meses ou mais, são:
Distúrbios hormonaisO atraso menstrual em mulheres que já menstruaram pode ter diferentes causas. As principais causas se relacionam a alterações em hormônios, que alteram o ciclo menstrual.
Diferentes órgãos do corpo podem interferir na menstruação e causar ausência de menstruação. Por isso, é importante estar atenta a alguns sintomas que podem surgir além da amenorreia, como.
- Aumento da quantidade de pelos, da oleosidade da pele e cabelo, acne, ganho de peso: estes sintomas podem ser causados pela Síndrome dos Ovários Policísticos.
- Saída de secreção láctea ou leite pela mama: este é um sintoma causado pelo aumento de um hormônio chamado prolactina, um distúrbio que pode estar associado a tumores.
- Sintomas de perda ou ganho de peso, insônia ou sonolência, mudanças na pele, cabelos ou no trânsito intestinal: sintomas que podem sugerir distúrbios na tireoide, uma glândula que produz hormônios que quando em excesso ou em falta também podem atrasar a menstruação.
- Secura vaginal, alterações de humor e ondas de calor podem sugerir falência ovariana, quando os ovários deixam de funcionar, algo que pode indicar o inicio do período que antecede a menopausa. Se ocorrer em uma idade jovem pode sugerir falência ovariana precoce.
Hábitos do estilo de vida como excesso de atividade física ou estresse também podem interferir no ciclo menstrual. Mudanças no peso, seja para mais ou para menos e mudanças na alimentação também são causas frequentes de atraso menstrual. Portanto, avalie se houve alguma alteração nos últimos meses que tenha interferido com o peso, exercícios ou estresse.
Uso de medicamentosAlguns medicamentos também podem fazer com que a menstruação não venha por algum tempo. Os anticoncepcionais (pílulas, injeções, implantes, adesivos ou anel) podem causar ausência de menstruação após o seu término, o retorno a normalidade pode acontecer em algumas semanas ou meses.
Outros medicamentos que também podem causar este problema são o danazol, a metoclopramida e os antipsicóticos.
Para mais informações sobre atraso menstrual, consulte o seu médico de família ou ginecologista.
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Referências bibliográficas
Evaluation and management of secondary amenorrhea. Uptodate. 2021.
Na maioria das vezes sim. E com certeza esse tempo já te permite confirmar ou não a gravidez através de testes disponíveis no mercado, podendo ser com o teste de gravidez da farmácia, a partir da amostra de urina, ou o teste de Beta HCG no sangue.
Caso um dos exames seja positivo, é importante agendar uma consulta com o médico o mais breve possível, para dar início a assistência especializada chamada Pré-natal, iniciar vitaminas, que tem papel fundamental na formação do bebê nos primeiros meses, receber as devidas orientações, e realizar os exames de rotina, buscando uma gestação adequada e saudável.
Entretanto vale orientar que existem alterações no ciclo menstrual, em que a mulher pode sim passar mais de 45 dias sem menstruar, e não ser gravidez, ou seja, os ciclos apresentam intervalo de tempo maiores que o habitual, podendo sinalizar uma anormalidade ou não. Chamada na área médica de Espaniomenorreia. Esses casos devem ser avaliados pelo médico ginecologista.
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