No seu caso é importante ir ao médico para uma avaliação sobre a presença de fimose ou não, pois a pele pode estar aderida a glande. Além disso, com a exposição forçada da sua glande pode ter acontecido uma reação inflamatória no local, por isso não consegue mais expor o restante.
Em adultos a ocorrência de traumatismos, inflamações ou infeções, como as postites, podem levar a um processo de cicatrização que torna a pele mais espessa e a faz perder a elasticidade, contribuindo assim para o aparecimento da fimose ou complicações em quem já tem fimose.
É comum a presença de aderências bálano-prepuciais que ocorrem desde o nascimento e podem permanecer até a adolescência. A grande maioria dessas aderências se resolvem espontaneamente até os 17 anos. O início da atividade masturbatória e sexual costuma contribuir para o descolamento do prepúcio.
No entanto, cerca 1% dos jovens podem permanecer com esse tipo de fimose fisiológica. Nessa situação é necessário a avaliação por um médico para que seja decidido sobre a necessidade de uma abordagem cirúrgica.
Quais são os sinais de alarme da fimose em adultos?Deve-se também estar atentos a alguns sinais de alarme que pode indicar possíveis complicações da fimose exigindo uma avaliação médica, esses sinais são: dores ou ardência, sangue na urina, dificuldade de urinar, jato urinário fraco, infecções urinarias frequentes. ereções dolorosas, e diminuição da sensibilidade sexual.
Procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial, se for confirmada a fimose será necessário o acompanhamento e tratamento por um médico urologista.
Clotrimazol® é um creme vaginal antifúngico, indicado para o tratamento de infecções vaginais (vaginites) provocadas por fungos. É bastante utilizado para o tratamento de candidíase e outras vaginites que tenham corrimento como sintoma.
Pode ser também usado para o tratamento local de vulvite (inflamação na área genital externa da mulher e regiões próximas) e balanite (inflamação na glande e prepúcio do pênis) do parceiro sexual.
Como usar clotrimazol®Infecções vaginaisIntroduza o aplicador cheio de creme vaginal (cerca de 5 g) o mais profundamente possível na vagina, uma vez por dia, à noite, ao deitar, durante 6 dias consecutivos.
Siga os seguintes passos:
1. Retire a tampa do tubo e perfure completamente o seu lacre usando a parte pontiaguda (externa) da tampa.
2. Adapte o aplicador ao bico do tubo.
3. Puxe o êmbolo do aplicador até o final e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme entre no aplicador, preenchendo-o completamente.
4. Desencaixe um aplicador e tampe o tubo do medicamento imediatamente (para evitar contaminação).
5. Para aplicar o produto:
Deite-se de costas e relaxe um pouco;
Introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto;
Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina;
Retire o aplicador do canal vaginal.
6. Após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
As pacientes que apresentam infecção externa concomitante (nos lábios vaginais e áreas próximas - vulvite por Candida) também devem aplicar o creme vaginal nestas regiões.
Clotrimazol® deve ser aplicado de acordo com a indicação médica. Os sintomas da infecção desaparecem nos primeiros dias de uso do creme. Entretanto, a medicação deve ser mantida até o fim do tratamento que dura em torno de 6 dias. Ao fim deste período, se os sintomas persistirem é necessário buscar novamente o/a médico/a.
Homens podem usar clotrimazol®?Sim. Clotrimazol® creme vaginal também pode ser usado por homens nos casos de inflamação da glande ou prepúcio penianos (balanite) provocado por candidíase e contraída pelo contato sexual.
Neste caso deve-se aplicar uma camada fina de creme vaginal na glande e prepúcio do pênis friccionando levemente as áreas afetadas para que o medicamento seja absorvido. O indicado é usar o creme de duas a três vezes ao dia. Este tratamento pode durar de uma a duas semanas.
- O uso de clotrimazol® não é aconselhável durante o período menstrual;
- Não utilize absorventes internos, duchas intra-vaginais, espermicidas ou outros produtos durante o tratamento com clotrimazol;
- Evite relações sexuais durante o tratamento, pois além do risco de transmissão para ou parceiro ou parceira, a eficácia do preservativo ou diafragma pode ser reduzida;
- O uso de clotrimazol® só deve ser feito por mulheres grávidas ou que estão amamentando sob orientação médica, visto que não existem estudos suficientes para comprovar segurança para o bebê;
- Se você apresentar febre (38°C ou acima), dor no baixo abdômen, dor nas costas, corrimento vaginal mal cheiroso, náusea, hemorragia vaginal e ou dor nos ombros durante o uso do medicamento, consulte o/a médico/a.
Clotrimazol® creme vaginal é contraindicado em casos de alergia ao clotrimazol ou a qualquer outro componente da fórmula.
Não utilize clotrimazol® sem orientação médica.
O médico clínico geral, médico da família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), são os profissionais mais indicados para tratar esses sintomas.
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Pode ser normal, pois o pênis possui na região posterior, uma veia denominada veia dorsal superficial do pênis. Por ser bastante superficial e calibrosa, pode dar essa impressão de estar mais "grossa" e em formato de U.
Entretanto, dependendo do quadro, se está muito edemaciada, se possui alguma vermelhidão, ou dor e endurecimento a palpação, pode sinalizar alguma doença ou mesmo uma complicação pós-operatória, já que passou por uma cirurgia recentemente. As complicações mais comuns são:
Trombose venosa, uma complicação benigna, aonde a veia fica mais endurecida, por vezes dolorosa, de fácil tratamento, quando realizado a tempo e adequadamente;
Infecção ou inflamação, como a balanite ou a postite, ambas com tratamento específico;
Como pode ser apenas o processo de cicatrização normal do organismo, dependendo da área que foi abordada, e do tempo que já se passou da cirurgia.
Por isso é importante agendar uma consulta com o/a médico/a assistente, de preferência aquele que o operou, para que seja realizada uma avaliação detalhada, seguida de orientação de tratamento e/ou acompanhamento.
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Se há um excesso de pele e você precisa sempre estar fazendo algo para driblar seus defeitos anatômicos é sinal de que precisa consultar um urologista para que ele te examine e decida se há ou não necessidade de cirurgia.
Esses pontinhos que citou podem ser glândulas de muco que todos os homens tem ao redor da glande, mas para ter certeza do que é somente procurando um médico para que ele te examine e possa dizer para você o que é.
Ardência no pênis associada à dor ao urinar e secreção peniana é indicativo de infecção.
Pela descrição, uma possibilidade é a gonorreia, doença sexualmente transmissível (DST) causada por uma bactéria. Caso não tratada e prevenida, a doença pode ser transmitida para outras pessoas. A gonorreia pode vir associada a outras doenças sexualmente transmissíveis como clamídia, sífilis, HIV, hepatite B, etc. Sendo assim, é importante uma avaliação médica para o diagnóstico e tratamento corretos bem como o tratamento da/o parceira/o sexual.
Essa infecção tem tratamento e com o uso da medicação indicada, é possível acabar com a ardência, a dor ao urinar e a secreção peniana.
Procure um serviço de saúde para uma avaliação e indicação do tratamento adequado no seu caso.
Saiba mais em:
O que pode causar ardência ao urinar?
Existem algumas diferentes causas para esse quadro, sendo a mais comum o abscesso, que significa uma coleção de pus abaixo da pele, originada de um processo infeccioso. Além do abscesso existem outras causas possíveis, como uma ferida infectada, um folículo piloso inflamado ou até um tumor. Outras situações mais comuns nessa região, porém não costumam causas drenagem purulenta, são a orquite, orquiepididimite, epididimite ou mesmo um pelo inflamado.
AbscessoConsiste em uma coleção de pus no subcutâneo, nesse caso na região do testículo, podendo ser secundário a um processo inflamatório não tratado, como por exemplo uma complicação de um quadro de orquite, epididimite; ou ainda secundário a um pelo inflamado, evoluindo com infecção de pele. Os sintomas são de dor local, edema, calor e vermelhidão, associada a drenagem de material purulento (amarelado), de odor fétido. O diagnóstico é clínico. E o tratamento do abscesso deve ser baseado na drenagem (por vezes cirúrgica) e antibiótico oral e ou local.
Ferida infectadaUma ferida infectada pode acumular secreção no local, calor e dor, porém não apresenta ainda uma coleção de pus "organizada" para ser considerada um abscesso. O tratamento é semelhante, sobretudo mais simples.
TumorUm processo tumoral é uma opção menos provável, mas da mesma forma deve ser investigado. Os tumores podem se apresentar como uma ferida de difícil cicatrização, e por isso acaba por infectar mais facilmente, especialmente se localizado em uma região exposta a germes, calor e umidade como a região perianal.
OrquiteProcesso inflamatório ou infecioso, que acomete os testículos, podendo ser de origem viral ou bacteriana. O vírus mais frequentemente associado a orquite é o vírus da caxumba. A bacteriana costuma ser secundária à infecções do trato urinário ou infecção sexualmente transmissível. Os sintomas são de dor local, edema e vermelhidão. Raramente evolui com febre, a não ser que evolua com infecção complicada, dando origem a um abscesso.
EpididimiteÉ a inflamação do epidídimo, um órgão que se localiza por trás do testículo, e responsável pelo armazenamento e transporte dos espermatozoides. Nesse caso a infecção apresenta como sintomas, a dor, vermelhidão e edema dos testículos,ainda a febre alta e maior risco de evoluir com abscesso quando não tratada a tempo. Os germes mais associados são a clamídia e gonococo, por infecções sexualmente transmissíveis.
OrquiepididimiteNa orquiepididimite, a inflamação acomete tanto os testículos quanto o epidídimo, ao mesmo tempo. O quadro é de dor intensa, vermelhidão, edema e febre. E o tratamento assim como da epididimite e orquite complicada, devem ser avaliados a base de antibióticos e drenagem quando preciso.
Portanto, a presença de pus indica um processo infeccioso, e qualquer situação de infecção leva a riscos para a saúde, por isso é fundamental que procure um médico urologista, para uma avaliação e conduta adequada.
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O aumento da sensibilidade na glande é um sintoma comum entre os homens que possuem fimose. O tratamento cirúrgico pode reduzir essa sensibilidade devido a exposição da glande que levará a maior resistência da pele e a formação aumentada de queratina local. Porém é preciso procurar um urologista, que após uma avaliação, poderá definir o melhor tratamento a ser seguido.
GlandeA glande é a região mais sensível do pênis. Trata-se de uma região bastante inervada, com objetivo de aumentar os estímulos durante uma relação, levando os impulsos nervosos que são responsáveis pela ereção e ejaculação.
Entretanto, nos casos de fimose, quando a glande passa a maior parte do tempo recoberta, é comum que essas sensações sejam ainda mais exacerbadas no momento em que ela é exposta. Algumas vezes esse aumento de sensibilidade causa desconforto e sensação desagradável.
Jovens que já foram submetidos à cirurgia de fimose, com a retirada do excesso de pele, tem a sua glande mais tempo exposta, o que desenvolve uma proteção e pele mais espessa (queratinização), reduzindo essa sensibilidade local.
Desempenho sexualO desempenho sexual está mais relacionado ao seu bem estar, segurança e auto confiança. O que provavelmente após a resolução desse desconforto e sensibilidade aumentada, deverá acontecer naturalmente.
De qualquer forma, converse sobre o assunto com seu médico urologista, que poderá descartar outras causas possíveis para o assunto.
Portanto, o mais adequado é que procure um médico urologista, para avaliar a possibilidade de uma cirurgia reduzindo essa sensibilidade. E ainda, poderá orientar outras formas de diminuir esse sintoma.
FimoseA fimose é a dificuldade em retrair o prepúcio, descobrindo a glande (cabeça do pênis), que pode se caracterizar em graus, leve, moderado e grave. É uma condição comum entre os homens, que costumam ser operar para retirar o excesso de pele ainda na infância.
Contudo, existem casos de fimose secundária, que acontece apenas na idade adulta, decorrente de infecções ou traumatismos, e que devem da mesma forma, passar por uma avaliação e tratamento específico com médico urologista, evitando complicações.
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