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O que é ascaridíase? Quais são os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ascaridíase é uma infecção intestinal causada pelo parasita Ascaris lumbricoides. Seu nome popular é lombriga e é muito comum em regiões com saneamento básico precário.

A maioria das infecções intestinais causada por esse parasita não manifesta em sintomas.

A ascaridíase pode ser expressa numa fase inicial com acometimentos pulmonares e uma fase latente com acometimentos intestinais.

Quando há sintomas, eles podem ser:

  • Tosse seca;
  • Falta de ar;
  • Febre;
  • Desconforto no peito;
  • Chiado no peito;
  • Escarro com sangue;
  • Desconforto abdominal;
  • Náusea e vômito;
  • Obstrução intestinal que pode ser aguda e necessitar de intervenção cirúrgica imediata;
  • Desnutrição e restrição do crescimento;
  • Aumento do fígado;
  • Icterícia.

O diagnóstico exato da ascaridíase é feito pelo exame de fezes ou pela detecção de vermes nas fezes.

O tratamento da ascaridíase é feito com medicamento anti-parasitário como Albendazol ou Mebendazol. Outras medicações podem ser utilizadas em alternativa a esses anti-parasitários.

A prevenção é essencial para evitar a aquisição da doença. Ela pode ser feita com medidas básicas de higiene sanitária além da lavagem das mãos com água e sabão.

O/a médico/a de família ou o clínico/a geral pode fazer o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.

Quais são os principais sintomas do molusco contagioso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O principal sintoma do molusco contagioso é o aparecimento de elevações lisas, translúcidas, rosáceas e brilhantes na pele, semelhantes a pequenas verrugas. As lesões não causam dor e podem apresentar uma pequena depressão no centro.

Um sintoma de molusco contagioso que também pode estar presente é a coceira e a irritação, o que faz a pessoa coçar as lesões e espalhar a infecção para outras regiões da pele.

O molusco contagioso se manifesta principalmente nas laterais do tronco, axilas, rosto e regiões anal e genital, por se tratarem de regiões mais sensíveis da pele e mais suscetíveis a traumas. Contudo, os sinais e sintomas podem surgir em qualquer parte do corpo.

As lesões são pequenas, com cerca de cinco milímetros, e podem aparecer em grupos ou isoladamente, com tamanhos variados.

Os sinais e sintomas do molusco contagioso devem ser avaliados por um médico de família, clínico geral ou dermatologista, que irá diferenciá-lo de outras infecções de pele e orientar quanto ao tratamento mais adequado em cada caso.

Saiba mais sobre o assunto em:

Como se pega molusco contagioso?

Molusco contagioso: qual é o tratamento?

O que é doença de Lyme e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Doença de Lyme é uma doença causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida pela picada de carrapato. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do carrapato do gênero Ixodes, que suga o sangue do hospedeiro durante 24 horas ou mais. A doença de Lyme não é contagiosa e não é transmitida de pessoa para pessoa.

Os sintomas da doença de Lyme dependem da fase da doença, variando desde vermelhidão no local da picada, sintomas de resfriado, artrite, sintomas cardíacos e neurológicos. Esses sintomas são determinados pela forma como o sistema imune irá reagir, por isso varia de pessoa para pessoa.

Na fase inicial da doença de Lyme, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:

  • Vermelhidão em formato de círculos ao redor do local da picada;
  • Coceira e queimação no local;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular e articular;
  • Inchaço em linfonodos.

Algumas pessoas podem apresentar disfunções cardíacas, como bloqueio atrioventricular, miopericardite aguda e disfunção ventricular esquerda.

Na fase avançada, pode ocorrer inflamação do coração e redução dos batimentos cardíacos, meningite, dormência, dor e fraqueza nos músculos da face.

Por último, a doença de Lyme pode se agravar e provocar dores musculares e articulares, inflamação das articulações (artrite), dificuldade no pensamento e na memória, inchaços nas mãos, pés, cotovelos e joelhos.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada e o aparecimento dos primeiros sintomas (manchas vermelhas em círculos) é de uma a duas semanas, em média.

A área de vermelhidão pode se expandir até os 15 cm, adquirindo uma aparência anelar. A temperatura local aumenta e raramente há dor. Mesmo que a vermelhidão e a posterior lesão cutânea não apareça na fase inicial, a doença de Lyme pode se manifestar anos depois.

Dias após o aparecimento da área vermelha anelar ao redor da picada, surgem os outros sinais e sintomas da doença de Lyme, como febre, mal-estar, dor de cabeça, rigidez de nuca, dores musculares, dores articulares e presença de nódulos (“ínguas”) em algumas partes do corpo.

Mais da metade das pessoas com doença de Lyme acabam desenvolvendo artrite em até 2 anos. Nesses casos, a artrite geralmente se manifesta com crises de inchaço e dor articular, principalmente nas grandes articulações.

Os sintomas da doença de Lyme podem permanecer por várias semanas se o tratamento não for iniciado. Depois de algumas semanas ou meses, podem ocorrer sinais e sintomas neurológicos como meningite asséptica, inflamação do cérebro (encefalite), paralisia facial, entre outras.

Doença de Lyme tem cura? Qual é o tratamento?

A doença de Lyme tem cura e deve ser tratada o mais brevemente possível. O tratamento é feito com medicamentos antibióticos orais como a doxiciclina ou a amoxicilina, durante 15 dias. Se a lesão se disseminar, o tratamento deve ser prolongado por mais 3 ou 4 semanas.

Para tratar as complicações neurológicas, como as meningites, é utilizada a penicilina G cristalina. Em pessoas alérgicas à penicilina, é usada a eritromicina.

Quando o tratamento com antibióticos é iniciado precocemente, a vermelhidão desaparece imediatamente e as principais complicações geralmente não ocorrem.

Na presença dos sintomas da doença de Lyme, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Entenda a Síndrome de Noonan (como identificar e tratar)
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome de Noonan é uma doença genética causada pela mutação de um gene. Sua ocorrência é de 1 caso em cada 1.000 a 2.500 nascimentos, podendo afetar homens e mulheres. Suas principais características são a baixa estatura, a aparência típica da face e as malformações cardíacas.

Pessoas com Síndrome de Noonan têm uma altura abaixo da média desde o início da infância. Em geral, os homens não crescem mais de 1,62 m e, as mulheres, 1,52 m.

A face apresenta sinais típicos: o rosto tem um formato triangular, os cantos dos olhos são voltados para baixo, as pálpebras são caídas, os olhos estão mais afastados e as orelhas apresentam-se rodadas.

O pescoço é curto e mais largo que o normal; o osso esterno, localizado no meio do peito, é mais proeminente na parte superior e "afundado" na parte inferior. Também pode haver má oclusão dentária, anomalias nas vértebras da coluna, alargamento da ponta dos dedos, entre outras anomalias ósseas.

A Síndrome de Noonan pode causar ainda alterações em pele, rins, pulmões, sistema linfático e coagulação sanguínea.

Cerca de 30% dos indivíduos com Síndrome de Noonan tem um grau leve de deficiência intelectual, com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor.

A Síndrome de Noonan pode ocorrer ao acaso (mutação nova) ou ser herdada do pai, ou da mãe. O diagnóstico é feito pelo exame clínico e teste molecular.

O tratamento da Síndrome de Noonan consiste em terapias que estimulem o indivíduo durante a infância, psicopedagogia, acompanhamento pediátrico, uso de hormônio de crescimento e tratamento das alterações verificadas em cada caso.

Veja também: O que é deficiência intelectual e quais são as suas características?

Quais são os sintomas da giardíase e como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A giardíase nem sempre causa sintomas. Quando presentes, os sintomas da giardíase podem ser:

  • Diarreia aquosa instalada abruptamente;
  • Mal estar;
  • Cólica abdominal;
  • Gazes;
  • Desconforto estomacal com náuseas e dor no estômago;
  • Inchaço abdominal;
  • Fezes gordurosas;
  • Perda de peso.

A giardíase pode ser prevenida com medidas simples de higiene como:

  • Lavar as mãos com água e sabão antes e depois da utilização do banheiro;
  • Lavar as mãos com água e sabão antes e depois da troca de fraldas de crianças;
  • Beber água filtrada ou fervida;
  • Comer comida devidamente higienizada e em locais seguros higienicamente.

Além disso, o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e complementar até os 2 anos de idade é outra importante medida.

O tratamento da giardíase pode ser feito com uso de antibióticos e anti-parasitários como Albendazol, Mebendazol entre outros.

Escherichia coli: o que é, que doenças pode causar e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.

As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.

Escherichia coli

Nas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?

Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.

Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.

Qual é o tratamento para Escherichia coli?

O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.

Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?

Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.

Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).

A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.

Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.

O que é dismorfia corporal e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dismorfia corporal é um transtorno mental cujo principal sintoma é a preocupação extrema com um problema ou imperfeição imaginária, ou mínima do próprio corpo.

Uma pessoa com transtorno dismórfico corporal (TDC), como conhecido no meio médico, tem uma percepção distorcida da própria imagem, desenvolvendo uma aversão à sua imagem.

Normalmente afeta pessoas tímidas, ansiosas e deprimidas que são obcecadas por detalhes que ninguém mais vê. O transtorno geralmente tem início na adolescência, mas pode ocorrer também na infância.

Quais os sintomas da dismorfia corporal?

Os sintomas que caracterizam o transtorno e devem estar obrigatoriamente presentes são quatro, que estão melhor descritos a seguir:

  • Preocupações exageradas com algum problema mínimo, ou até inexistente do corpo,

    • Nas mulheres se observam preocupações maiores com a pele, peso, rosto, quadris e nádegas, enquanto os homens têm uma maior preocupação com queda de cabelo e órgãos genitais;
  • Alterações de comportamento,
    • Comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho várias vezes ou sinalizar sobre o seu "problema" todo o tempo,
    • Se comparar a outras pessoas,
    • Questionar familiares e amigos sobre o seu "defeito",
    • Tentar disfarçar o seu "problema" com maquiagem, óculos, roupas, acessórios, múltiplas cirurgias plásticas, o que às vezes acaba chamando mais a atenção do que o próprio "defeito" em si;
  • Apresentar um nível de preocupação tão elevado, que gera sérios prejuízos na sua vida pessoal e profissional, podem se recusar a sair de casa, ou aceitar desafios e promoções em relação de trabalho;
  • Não pode haver outra causa que justifique os sintomas, como por exemplo transtornos semelhantes, de humor (transtorno de ansiedade) ou transtornos alimentares como a bulimia e anorexia.

Pessoas com dismorfia corporal podem apresentar dificuldades emocionais associadas, como depressão e ansiedade. Cerca de 25% apresenta ideias suicidas ou já tentou o suicídio.

Portanto é preciso distinguir a dismorfia corporal de uma simples insatisfação com uma parte do corpo. Se existe muito sofrimento psicológico ou interferência negativa no dia-a-dia, deixa de ser uma mera insatisfação e torna-se um transtorno psiquiátrico que precisa ser tratado.

O/A médico psiquiatra é o/a responsável para avaliar, acompanhar e tratar desse transtorno.

Leia também: Dismorfia corporal tem cura? Qual o tratamento?

O que é filariose e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Filariose é uma doença parasitária crônica, causada por vermes nematoides denominados filárias. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo) infectada com larvas do parasita. Nos seres humanos, a filária responsável pela filariose linfática (elefantíase), a forma mais comum de filariose, é o nematoide Wuchereria bancrofti.

Existem 8 espécies de filárias que podem infectar o ser humano, podendo causar 3 tipos de filariose, de acordo com a localização dos vermes:

  • Filariose subcutânea: afeta a camada de gordura localizada logo abaixo da pele;
  • Filariose linfática: os vermes alojam-se sobretudo nos vasos linfáticos;
  • Filariose de cavidade serosa: afeta principalmente a cavidade abdominal.
Mosquito Culex

Quando adulto, o Wuchereria bancrofti macho mede cerca de 4 cm de comprimento e 0,1 mm de diâmetro, enquanto que a fêmea pode chegar aos 10 cm de comprimento e 0,3 mm de largura.

Os vermes podem alojar-se no sistema linfático, no sangue, na pele ou abaixo da pele, nos pulmões ou nos olhos, causando lesões, inflamações, obstruções e alergias.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos vermes na circulação periférica varia entre 6 e 12 meses. Contudo, antes disso, cerca de 1 mês depois da picada, podem surgir sinais de alergia.

Quais são os sintomas da filariose? Sintomas agudos da filariose

A maioria das pessoas com filariose não apresenta nenhum sintoma da doença. Quando presentes, na fase aguda, os sintomas da filariose podem incluir inflamação dos vasos e gânglios linfáticos, febre, dor de cabeça e mal-estar.

Pode haver aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pela presença de nódulos compactos e com superfície irregular, principalmente na região inguinal e nas axilas.

A dilatação dos vasos linfáticos pode ser notada através da palpação. Nos homens, os parasitas adultos localizam-se preferencialmente nos vasos do saco escrotal.

Quando o verme adulto morre, espontaneamente ou devido ao tratamento, pode provocar a formação de nódulos ou processos inflamatórios nos gânglios ou nos vasos linfáticos. Nesses casos, pode-se notar o aumento do gânglio ou a presença de um nódulo no trajeto do vaso.

Sintomas crônicos na filariose

Posteriormente, após meses ou anos, pode ocorrer:

  • Inchaço nos membros e/ou mamas, no caso das mulheres;
  • Elefantíase da bolsa escrotal;
  • Inchaço nos testículos por retenção de líquido, no caso dos homens;
  • Doenças infecciosas da pele;
  • Presença de gordura na urina;
  • Urina com aspecto semelhante ao leite;
  • Lesões verrucosas na pele;
  • Lesões descamativas na pele;
  • Úlceras (raramente).

Também é comum haver mau cheiro, causado pelas infecções frequentes que pioram ainda mais o inchaço e o quadro geral.

Os sintomas da filariose variam conforme o estágio de crescimento do verme, a resposta imunológica da pessoa, a quantidade de parasitas adultos, a localização dos vermes no sistema linfático e a realização de tratamento anterior com medicamentos contra filárias.

Quando o verme adulto alcança vasos linfáticos de pequeno calibre, pode causar uma interrupção parcial da circulação ou provocar danos permanentes no vaso linfático, mesmo quando o nematoide é eliminado. Como resultado, a circulação linfática na região do vaso danificado fica comprometida, causando congestão e estagnação da linfa.

Elefantíase

Nas fases mais avançadas da filariose, o inchaço torna-se permanente e dificilmente se reverte. Nesses casos, as dobras da pele são profundas e difíceis de serem visualizadas. A pele pode ficar com aspecto verrucoso. A piora contínua do inchaço provoca a elefantíase.

Com o tempo, a filariose pode evoluir para formas graves e incapacitantes de elefantíase, caracterizada pelo aumento excessivo do tamanho dos membros.

Existe alguma prevenção contra a filariose?

A melhor forma de prevenir a filariose é proteger-se contra a picada do mosquito que transmite a doença, através do uso de repelentes, telas de proteção contra insetos e uso de roupas compridas. Pessoas que vivem em locais afetados pela filariose devem tomar medicação de prevenção contra a doença.

Qual é o tratamento para filariose?

O tratamento da filariose normalmente é feito com o medicamento Dietilcarbamazina. Outra medicação utilizada é a Ivermectina. Em alguns casos, são usadas as duas medicações combinadas. Também podem ser necessários outros medicamentos e tratamentos, de acordo com o quadro clínico resultante da infecção pelos vermes adultos.

O tratamento da filariose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).