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Loratadina serve para tosse?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A loratadina é um medicamento prescrito com bastante frequência para o tratamento de tosse alérgica, que costuma ser uma tosse seca e sem catarro.

Porém, a loratadina não serve apenas para tratar a tosse alérgica, podendo também ser usada para:

  • Aliviar os sintomas causados pela rinite alérgica, como coceira nasal, espirros, nariz escorrendo ou entupido e coceira nos olhos;
  • Tratar alergias da pele;
  • Aliviar a tosse e outros sintomas em alguns casos de COVID-19.

Quando a tosse tem catarro, geralmente é causada por uma infecção bacteriana. Nesses caos, o ideal é utilizar um antibiótico, que deve ser prescrito por um médico. Nesses casos, além da tosse podem surgir outros sintomas como febre e dor generalizada no corpo (principalmente no alto do peito e nas costas). Outros medicamentos, além do antibiótico, também podem ser indicados para o tratamento da tosse com catarro.

Leia também:

Referências:

Loratadina. Bula do medicamento.

Borges RCSM, Silva LC, Marques LAM. A importância do farmacêutico para o uso racional de medicamentos em crianças e adolescentes. Rev Saúde Com. 2013; 9(4): 253-63.

Morán Blanco JI, Alvarenga Bonilla JA, Homma S, Suzuki K, Fremont-Smith P, Gómez de Las Heras KV. Antihistamines and azithromycin as a treatment for COVID-19 on primary health care - A retrospective observational study in elderly patients. Pulm Pharmacol Ther. 2021; 67:101989.

Santos Júnior JGA, Noronha JWC, Rocha RM, Cunha BRM, Oliveira ECB, Torquarto JEB, Rodrigues JPV, Araujo RTR. Tratamentos farmacológicos em vigor para COVID-19: Revisão de literatura. Rev Interdisc Encontro das Ciências. 2020; 3(3): 1577-84.

Estomatite pode dar sono, diarreia e tosse?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, estomatite não dá sono, diarreia e tosse. O principal sintoma da estomatite é o aparecimento de bolhas ou feridas (aftas) na mucosa da boca, podendo afetar ainda gengiva, língua, parte interna das bochechas, céu da boca e garganta.

Essas lesões são muito dolorosas e normalmente têm meio centímetro de diâmetro. Podem ser numerosas ou isoladas, podendo ainda sangrar em alguns casos.

A estomatite pode causar ainda outros sintomas, como:

  • Mal estar;
  • Falta de apetite;
  • Dificuldade ou dor para engolir sólidos e líquidos;
  • Febre;
  • Mau hálito;
  • Aumento dos gânglios do pescoço;
  • Irritabilidade;
  • Insônia.

A criança pode apresentar sono, mas é provável que seja consequência da insônia ou do mal estar, uma vez que não é um sintoma característico da estomatite.

No entanto, diarreia e tosse não são esperados na estomatite e por isso devem ser investigados, principalmente a tosse e a diarreia, que podem indicar problemas mais graves.

Leia também: O que é estomatite e quais as causas?

Portanto, se o/a seu/sua filho/a está com estomatite e apresenta tosse e diarreia, o melhor é levá-lo/a ao/à médico/a pediatra para que seja diagnosticada a origem desses sintomas.

Quais os sintomas da bronquite?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da bronquite são:

  • Tosse que dura mais de 5 dias;
  • Produção de expectoração.

A bronquite é a infecção que ocorre nos brônquios, localizados nos pulmões. Ela pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é autolimitada e dura entre 1 a 3 semanas. A bronquite crônica é presente na doença pulmonar obstrutiva e caracteriza-se por uma tosse que dura mais de 3 meses em pelo menos 2 anos seguidos.

A bronquite deve ser diferenciada da pneumonia, o que será feito pelo/a médico/a durante a consulta com a história e o exame físico do/a paciente.

A bronquite aguda é causada, na maioria das vezes, por vírus. Sendo assim, não há indicação do uso de antibióticos.

Continue a leitura em:

Bronquite tem cura? Qual o tratamento?

Coceira na pele pode ser dermatite atópica? Saiba os sintomas
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A coceira na pele é sim um dos sintomas de dermatite atópica, também caracterizada pela presença de lesões avermelhadas que, às vezes, descamam.

A dermatite atópica é uma inflamação crônica das camadas superficiais da pele e é muito comum em pessoas com tendência a desenvolver alergias ou portadores de bronquite, asma e rinite.

Quais os sintomas da dermatite atópica?

Em geral, a dermatite atópica tem início quando a pessoa ainda é bebê, com menos de 4 meses de vida. Os sintomas incluem:

  • Surgimento de áreas vermelhas na pele;
  • Bolhas e/ou escoriações;
  • Coceira intensa na pele que piora com a transpiração;
  • Pele seca ou espessa devido ao ato de coçar e esfregar a pele repetidas vezes;
  • As lesões de pele aparecem em uma única área do corpo ou em alguns locais específicos: parte da frente do pescoço, mãos, braços, área anterior dos cotovelos e atrás dos joelhos, especialmente em crianças e adultos.

Nos bebês as áreas de vermelhidão no rosto se espalham para o couro cabeludo, pescoço, braços, mãos, pés e pernas. Grandes superfícies do corpo podem ser afetadas.

O que posso fazer para aliviar a coceira?

Alguns cuidados com a pele são importantes para aliviar a coceira e evitar que as lesões provocadas pela dermatite atópica piorem. As recomendações são para:

  • Tomar banho apenas uma vez ao dia: muitos banhos durante o dia contribuem com o ressecamento da pele e pode piorar a coceira;
  • Utilizar sabonetes que promovam a hidratação da pele como, por exemplo, os sabonetes de aloe vera. Evite os sabonetes comuns;
  • Manter a pele hidratada por meio do uso de hidratantes ou vaselina após o contato com a água;
  • Secar o corpo, após o banho ou qualquer contato com a água, fazendo movimentos de pressão na pele. Evite esfregar a pele como normalmente fazemos, pois, o ato de esfregar pode piorar as lesões;
  • Sempre usar cremes hidratantes imediatamente após o banho, enquanto a pele estiver úmida;
  • Cuidar da sua saúde emocional. O estresse piora as manifestações da doença. Para isto, pratique atividade física, faça meditação e/ou desenvolva hábitos que proporcionam prazer.
Dermatite atópica tem cura?

Não. A dermatite atópica não tem cura. A doença torna-se mais leve por volta dos 5 anos, porém, na adolescência e na vida adulta as crises de alergia retornam.

Qual o tratamento da dermatite atópica?

Por não ter cura, o tratamento da dermatite atópica consiste em manter os cuidados com a pele, sobretudo controlar os fatores que desencadeiam as crises, com o objetivo de aliviar a coceira, minimizar e/ou melhorar as lesões.

Além dos cuidados com a pele, alguns medicamentos orais e locais como creme e unguentos de corticoides podem ser utilizados para aliviar a coceira. Os corticoides também podem ser administrados por via oral.

A fototerapia (exposição a luz ultravioleta) é uma outra modalidade de tratamento que pode ajudar a melhorar as lesões provocadas pela dermatite atópica.

Para definir o melhor tratamento é importante a avaliação das lesões e do histórico do paciente. Para isso, consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.

Como a dermatite atópica é diagnosticada?

O diagnóstico de dermatite atópica é feito pela avaliação das características da lesão de pele e do histórico familiar do paciente.

É importante informar se você tem tendência a alergias ou se tem histórico de alergias na família. Testes na pele ou exames de sangue podem ser necessários.

O médico de família, clínico geral ou dermatologista são os profissionais mais indicados para diagnosticar dermatite atópica.

Leia mais

Referência

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Como aliviar a tosse do bebê? Posso oferecer xaropes para tosse?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A tosse do bebê pode ser aliviada com medidas simples que você pode adotar em casa como colocá-lo no colo, oferecer líquidos e inalação com soro fisiológico. Os xaropes para tosse infantil devem ser evitados.

Presenciar episódios repetidos de tosse de um bebê pode causar muita aflição. Entretanto, é importante que, antes de qualquer coisa, você mantenha a calma.

Saiba um pouco mais sobre como você pode fazer para aliviar a tosse do seu bebê:

1. Coloque o bebê no colo

Se o bebê está tossindo, coloque-o no colo com a cabeça um pouco mais elevada do que o restante do corpo. Esta posição alivia a tosse e favorece uma melhor respiração.

Uma outra dica é deixar que o bebê se coloque em uma posição confortável, o que também amenizará a tosse.

2. Ofereça líquidos

Oferecer água, sucos e chás ajuda a aliviar a tosse dos bebês. A água e os líquidos, em geral, hidratam as cordas vocais, amenizam a irritação causada pela tosse e auxiliam na fluidificação das secreções.

Oferte, principalmente água, durante todo o dia. O bebê deverá ingerir em torno de 100 ml de água por cada Kg de peso nas 24 horas. Se o seu bebê pesa 9 kg, ofereça 900 ml de água no decorrer do dia.

Se o seu bebê tem menos de 6 meses e se alimenta somente de leite materno, pode oferecê-lo mais leite. O leite materno também cumpre a função de hidratar o bebê.

3. Faça inalação com soro fisiológico

A inalação com soro fisiológico ajuda a hidratar as mucosas do sistema respiratório e assim, aliviar a tosse dos bebês. Essa prática tem o mesmo efeito da gotinha de soro fisiológico no nariz.

Além de aliviar a tosse, a inalação com soro fisiológico não oferece riscos à saúde do bebê. É importante não adicionar medicamentos ao soro fisiológico.

Pode ser realizada através de um nebulizador, onde coloca 3 ml de soro fisiológico e deixa o bebê próximo à máscara, inalando a fumaça produzida.

4. Aplique soro fisiológico nas narinas do bebê

Aplique uma gota de soro fisiológico em cada narina do bebê, 3 vezes ao dia. Esta é uma quantidade segura para o bebê e não provocará engasgo.

Para aplicar o soro, coloque o bebê no colo com a cabeça um pouco mais elevada que o restante do corpo. Utilize um conta gotas e soro fisiológico de farmácia.

A aplicação de soro fisiológico ajuda os cílios (pêlos) do interior das narinas a limpar impurezas do sistema respiratório que podem provocar a tosse. Deste modo, a tosse se torna mais amena e o organismo fica mais protegido contra agentes causadores de doenças.

5. Ofereça mel (crianças com mais de 1 ano de idade)

Estudo publicado em 2018 comprovou que a ingestão de uma colher de mel antes de dormir promove a redução do tempo de duração da tosse em crianças com mais de um ano de idade.

Entretanto, o mel não é indicado para crianças com menos de 1 ano por causa do risco de botulismo, uma doença neurológica causada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.

Posso dar xaropes infantis para o meu bebê?

Não. Embora exista uma grande oferta de xaropes que prometem o alívio da tosse, não há comprovação científica de que eles realmente funcionam. Além disso, nem todos são indicados para crianças.

Alguns xaropes descongestionantes, antialérgicos ou expectorantes somente devem ser utilizados se prescritos pelo médico de família, pediatra ou pneumologista.

O ideal é que bebês e crianças até 2 anos de idade só utilizem medicamentos se apresentarem febre (temperatura acima de 38º) e/ou dificuldade respiratória após avaliação médica.

Umidificadores de ar podem ser utilizados para aliviar a tosse do bebê?

Os benefícios do uso do umidificador de ar para o alívio da tosse são controversos. O umidificador pode ser indicado para ajudar a hidratar as vias aéreas, mas também pode ser prejudicial para bebês de famílias alérgicas.

O excesso de umidade do ar aumenta a proliferação de ácaros e mofo causadores de alergias. Por este motivo, se há alérgicos na família, evite o uso de umidificadores e converse com o médico de família ou pneumologista.

Bebê com tosse seca, o que posso fazer?

A tosse seca nos bebês é geralmente causada por gripes ou resfriados simples e pode vir acompanhada de dor de garganta e nariz entupido. Alguns bebês podem apresentar tosse seca e nariz escorrendo, entretanto, a secreção tende a ser fluida e transparente.

Neste caso ofereça água ao seu bebê na quantidade de 100 ml por cada quilo de peso. Por exemplo, se o seu bebê pesa 8kg, ofereça a ele 800 ml de água em pequenas quantidades no decorrer do dia.

O repouso é importante para a recuperação do bebê. Deixe-o descansar e dormir.

Colocar o bebê no colo ajuda a aliviar a tosse. Enquanto estiver no colo, mantenha a cabeça do bebê elevada e não ofereça xaropes infantis.

Se a tosse permanecer por mais de 5 dias, se for uma tosse muito forte ou se o seu bebê tiver febre (temperara superior 38o) é importante levá-lo à uma emergência hospitalar para avaliação médica.

Bebê com tosse com catarro (tosse produtiva), o que devo fazer?

A tosse com catarro em bebês pode ocorrer por infecções virais ou bacterianas. A tosse seca, característica dos resfriados e gripes, pode se tornar produtiva após alguns dias.

A tosse produtiva causada por infecção bacteriana costuma ser uma tosse molhada com secreções esverdeadas ou amareladas, além de vir acompanhada de febre.

Nestes casos, especialmente se houver febre, recomenda-se procurar um médico de família, pediatra ou o serviço de emergência.

Alívio da tosse durante a noite

Se o seu bebê apresentar tosse durante a noite, coloque um travesseiro ou toalhas dobradas embaixo da cabeceira do berço para elevar a cabeceira. A cabeceira elevada mantém as vias aéreas livres, facilita os movimentos respiratórios, ajuda a reduzir o refluxo e aliviar a tosse do bebê.

Nesta posição seu bebê terá uma noite de sono mais tranquila.

Tosse por aspiração de objetos, o que posso fazer?

Entre os bebês é comum a aspiração de alimentos ou de pequenos brinquedos, o que pode provocar asfixia (dificuldade de respirar, sufocação). Os principais sintomas de aspiração de alimentos ou objetos estranhos incluem tosse persistente e ofegante.

Se você perceber que o bebê ficou ofegante ou começou a tossir repentinamente enquanto se alimenta, ou brinca com brinquedos pequenos que cabem na boca, verifique se há algo estranho. Olhe dentro da boca do bebê.

Se você consegue ver e pegar com segurança o objeto ou alimento na boca do seu bebê, retire o corpo estranho com os seus dedos em formato de pinça. Ao retirar o objeto, a tosse cessa e o bebê deve voltar a respirar normalmente.

Se o corpo estranho bloquear completamente as vias aéreas (garganta) do bebê, ele pode ficar pálido, não emitir sons e apresentar dificuldade de respirar. Neste caso, você deve ligar para 192 (SAMU) ou 193 (corpo de bombeiros) ou leva-lo imediatamente a uma emergência.

Quando devo levar o meu bebê ao médico ou hospital?

Na maior parte dos casos a tosse não deve causar preocupação, entretanto fique alerta se ela vier acompanhada dos seguintes sinais:

  • Duração de mais de 5 dias;
  • Dificuldade de respirar mesmo quando não há tosse;
  • Bebê com menos de 3 meses;
  • Febre superior a 38º;
  • Pele azulada em torno da boca;
  • Respiração mais rápida que o normal;
  • Tosse com muita secreção ou secreção com sangue;
  • Barulho ou chiado no peito ao respirar;
  • Se o bebê tiver alguma doença cardíaca ou pulmonar.

Se você perceber algum destes sinais, leve o bebê o mais rapidamente possível à um serviço de emergência.

Causas mais comuns de tosse nos bebês

A causas mais frequentes de tosse em bebês são:

  • Gripes e resfriados;
  • Asma;
  • Bronquiolite;
  • Laringite;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Aspiração de objetos.

O alívio da tosse do seu bebê deve ser feito preferencialmente com medidas naturais e sem uso de medicamentos, especialmente se estes não foram prescritos por um médico.

Para o tratamento adequado e seguro da tosse consulte um médico de família, pediatra ou pneumologista e não deixe de seguir as orientações destes profissionais.

Para saber mais sobre tosse infantil, você pode ler:

O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?

Tosse persistente: o que fazer?

Tosse seca: o que pode ser e o que fazer?

Tosse com catarro: o que fazer?

Referência

ODUWOLE O.; UDOL E.E.; OYO-ITA, A.; MEREMIKWU, M.N. Haney for acute cough in chlidren (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, v.4, 2018.

SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.

SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Sinto falta de ar constante. Pode ser problemas de pulmão?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, a falta de ar constante pode ser sintoma de doenças que afetam os pulmões ou as vias respiratórias, como gripe, resfriado, bronquite, rinite, sinusite, enfisema pulmonar, asma.

Entretanto, também pode ser decorrente de doenças em outros órgãos que causam algum prejuízo aos pulmões, como doenças cardíacas, doenças endocrinológicas, neurológicas, ainda, sobrepeso, gestação, falta de condicionamento físico, estresse ou ansiedade.

Quando procurar imediatamente um atendimento de urgência

É importante ter atenção a alguns sinais que podem acompanhar a falta de ar, porque sinalizam riscos e problemas mais graves, sendo necessário um atendimento de urgência.

Na presença desses sinais, a pessoa deve procurar atendimento médico de urgência:

  • Dificuldade para falar
  • Respiração ofegante
  • Febre alta
  • Esforço observado no pescoço e tórax para puxar o ar
  • Interrupção do sono durante a noite
  • Cansaço ao realizar tarefas simples do dia-a-dia
  • Lábios arroxeados
  • Tosse constante
  • Chiado ou dor no peito.

A falta de ar se caracteriza por dificuldade ou desconforto respiratório que cria a sensação de não conseguir inalar a quantidade suficiente de ar que precisa para respirar. Para cada caso existe um tipo de tratamento e acompanhamento, alguns casos exigem tratamento de urgência, outros não, devendo ser marcado consulta ambulatorial com médico assistente.

Se não houver sinais de alerta ou de maior preocupação, recomendamos que agende uma consulta com o clínico geral ou médico da família, para uma avaliação e orientações quanto ao seu tratamento, e especialista que deve procurar, se for o caso.

Saiba mais em:

O que é anemia falciforme?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Anemia falciforme é uma doença hereditária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Essas células, conhecidas como hemácias, são responsáveis pelo transporte do oxigênio para os diversos tecidos do corpo.

A pessoa com anemia falciforme apresenta um formato diferente de hemácia que fica em forma de foice. Com essa alteração no formato, o transporte do oxigênio fica limitado e a pessoa poderá apresentar certas complicações.

Ao nascer, a anemia falciforme pode ser diagnosticada pelo teste do pezinho. Nas demais idades, a anemia falciforme poderá ser investigada a partir do quadro clínico e confirmada por exames laboratoriais, como por exemplo, a eletroforese de hemoglobina.

Quais são os sintomas da anemia falciforme?

A anemia falciforme pode causar diversos sintomas, tais como crises dolorosas, dores articulares, palidez, cansaço, icterícia, atraso no crescimento e feridas nas pernas.

A partir do diagnóstico de anemia falciforme, a pessoa deverá ser acompanhada continuamente para manter uma qualidade de vida adequada, controlar as dores e prevenir infecções.

Qual é o tratamento para anemia falciforme?

O tratamento da anemia falciforme inclui o uso de medicamentos, medidas e cuidados especiais. O objetivo do tratamento é controlar as crises de dor e prevenir eventuais infecções que podem ocorrer em diversos órgãos.

Para aliviar a dor, são usados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em alguns casos de anemia falciforme, pode ser necessário realizar transfusão de sangue.

O transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para curar definitivamente a anemia falciforme. No entanto, por ser difícil encontrar doadores compatíveis, essa forma de terapia nem sempre é uma opção.

O tratamento da anemia falciforme inclui também a adoção de uma alimentação saudável, bem como a proteção adequada dos membros inferiores através do uso de meias e calçados adequados. Também é muito importante hidratar-se adequadamente.

A anemia falciforme não tem cura. Contudo, ao ser diagnosticada e tratada adequadamente, com um acompanhamento constante, a pessoa pode ter uma boa qualidade de vida.

O diagnóstico e tratamento da anemia falciforme é da responsabilidade do/a médico/a hematologista.

Bruxismo tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Atualmente, não é conhecido um tratamento capaz de curar o bruxismo com eficácia.

Frequentemente, para o tratamento são recomendadas placas maleáveis de silicone (interoclusais), ou placas rígidas (de acrílico), que são feitas de acordo com os dentes de cada paciente. Essas placas tornam mais suaves os movimentos dos músculos responsáveis pela mastigação e reduzem o atrito que desgasta os dentes. Para melhores resultados, o molde das placas devem ser feitos por um odontologista.

Também podem ser prescritos pelo médico medicamentos (ansiolíticos) que controlam os níveis de estresse e ansiedade.

Algumas recomendações deverão ser seguidas por todos:

  • tente não ranger os dentes, mesmo quando estiver em uma situação causadora de estresse;
  • consultar o dentista de forma regular;
  • evite mascar chicletes ou outras objetos duros que podem danificar os dentes;
  • pratique exercício físico, que ajudam a combater o estresse e a ansiedade;
  • lembre sempre de colocar a placa na hora de ir dormir.

Leia também: Ranger os dentes pode ser causado por algum verme?

O odontologista deverá ser procurado para orientá-lo.