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É perigoso ter sangue na urina?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Ter sangue na urina não indica necessariamente algo perigoso ou grave. Na maioria das vezes a urina com sangue está relacionada a condições menos graves como:

  • Infecção urinária (pielonefrite, cistite, uretrite);
  • Cálculos urinários (cálculo renal ou vesical);
  • Trauma;
  • Excesso de exercício físico.

Entretanto, em algumas situações, a presença de sangue na urina também pode indicar doenças mais graves como câncer de rins, bexiga e próstata, ou ainda doenças que afetam os rins. Nestas situações, o sangramento na urina não melhora com o tempo.

No homem, uma causa frequente de sangue na urina é a hiperplasia benigna da próstata, uma condição que leva ao aumento do tamanho da próstata e causa diversos sintomas urinários como: dificuldade para urinar, jato urinário fraco, incontinência urinária e sangramento na urina.

Já nas mulheres, outra possível causa de sangramento na urina é a presença de endometriose na bexiga, uma doença que pode provocar sangramento urinário, dor ao urinar, dor pélvica e cólicas menstruais intensas e incapacitantes, porém, esta é uma condição rara.

Caso apresente sangue na urina é importante consultar o seu médico de família ou clínico geral para o diagnóstico da causa do sangramento. A depender da causa uma avaliação com urologista ou nefrologista pode ser necessária.

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Referências bibliográficas

Etiology and evaluation of hematuria in adults. Uptodate. 2022

Como aliviar a dor de dente insuportável?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Algumas medidas que podem ser feitas em casa para aliviar a dor insuportável são:

  1. Use fio dental ou escova de dentes com cerdas macias para limpar restos de alimentos e outros resíduos.
  2. Bocheche água morna.
  3. Aplique gelo ou compressa gelada na gengiva próximo ao dente que dói ou no rosto na região do dente dolorido.
  4. Mastigue um cravo da índia, pois o cravo possui propriedades analgésicas.
  5. Tome um analgésico como o paracetamol, caso não tenha nenhuma contra indicação ao uso.

Lembre-se de procurar um médico dentista mesmo após a dor ter passado, pois a causa da dor deve ser diagnosticada e tratada rapidamente, para impedir que o problema piore. Cáries não tratadas podem, por exemplo, evoluir para uma lesão do interior do dente ou mesmo para um abcesso, exigindo tratamentos mais complexos.

Referências:

Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine: “Ethnomedicinal Plants Used by Traditional Healers to Treat Oral Health Problems in Cameroon.”

Gripe H1N1: quais os sintomas, como se transmite e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A gripe H1N1, também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, é uma doença provocada por um vírus, o H1N1. Trata-se de um vírus da gripe que sofreu uma mutação. Apesar de manifestar sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, a gripe H1N1 pode causar complicações muito graves que podem levar à morte.

Quais são os sintomas da gripe H1N1?

Os sintomas da gripe H1N1 começam a se manifestar depois de 3 a 5 dias que ocorreu o contágio. Contudo, a pessoa pode ser portadora do vírus e não apresentar sintomas e mesmo assim pode transmitir a doença. O vírus também pode ser transmitido durante o período de incubação, que é assintomático.

Os sintomas da gripe H1N1 são parecidos com os de uma gripe comum, podendo incluir febre acima de 38ºC de início súbito, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, coriza e falta de apetite.

Em alguns casos, a pessoa pode apresentar diarreia e vômitos. Pessoas com asma apresentam uma exacerbação dos sintomas dessa doença.

Para evitar transmitir a doença, a pessoa com gripe H1N1 deve utilizar uma máscara cirúrgica.

Como ocorre a transmissão da gripe H1N1?

A forma de transmissão da gripe H1N1 é a mesma da gripe comum. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através da inalação de gotículas de saliva ou secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.

A contaminação também pode ocorrer ao tocar a boca ou o nariz depois de ter tocado em alguma superfície contaminada pelo vírus H1N1.

Indivíduos adultos podem transmitir a gripe H1N1 por uma semana após o início dos sintomas. Já as crianças podem transmitir o vírus durante um período de 2 a 14 dias depois do aparecimento dos sintomas.

O vírus H1N1 pode sobreviver de duas a oito horas fora do corpo humano, na superfície de objetos infectados, por exemplo. Por isso, para diminuir os riscos de transmissão, recomenda-se lavar frequentemente as mãos.

A gripe H1N1 não é transmitida através da ingestão de carne de porco, pois as altas temperaturas a que a carne é submetida durante a sua preparação elimina completamente o vírus.

Como é feita a prevenção da gripe H1N1?

A prevenção da gripe H1N1 é feita sobretudo através da vacina. A vacina contra o H1N1 confere imunidade contra a doença nos períodos em que o vírus está mais circulante e diminui as chances do aparecimento das formas mais graves da gripe H1N1.

O organismo começa a produzir anticorpos contra o vírus H1N1 depois de duas a três semanas da pessoa ter tomado a vacina. Após a vacinação, a pessoa fica imune contra a gripe H1N1 durante um período de 6 meses a 1 ano. Os anticorpos atingem os seus níveis máximos depois de 4 a 6 semanas que ocorreu a vacinação.

Além da vacinação, algumas medidas ajudam a diminuir os riscos de transmissão da gripe H1N1, tais como:

  • Evitar o contato com pessoas infectadas;
  • Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
  • Evitar colocar as mãos no rosto e na boca;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Quando necessário, usar uma máscara cirúrgica para prevenir o contágio;
  • Evitar ambientes fechados, sobretudo com aglomeração de pessoas.
Qual é o tratamento para a gripe H1N1?

O tratamento da gripe H1N1 é feito através de medicamentos para aliviar os sintomas, como a febre, hidratação, alimentação leve e repouso. O objetivo do tratamento é melhorar os sintomas e auxiliar a recuperação rápida do organismo.

Para evitar a transmissão da doença, recomenda-se que a pessoa permaneça em casa, evitando o contato com outras pessoas.

Se não for devidamente tratada, a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, e até levar à morte.

Em caso de complicações graves, o tratamento é específico e pode requerer medidas intensivas de suporte.

Em caso de sintomas de gripe H1N1, consulte um médico de família ou um clínico geral.

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O que é gripe e quais os sintomas?

Vacina da gripe: quais as possíveis reações e efeitos colaterais?

Quais os sinais de parto prematuro?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O parto prematuro ocorre quando o trabalho de parto começa antes da gestante completar 37 semanas de gravidez. O nascimento prematuro é uma das principais causas de incapacidade ou morte do bebê. Porém, um bom acompanhamento pré-natal aumenta as chances de um bebê prematuro se recuperar bem de um parto pré-termo.

Quais são os sinais e sintomas de parto prematuro?
  • Contrações uterinas acompanhadas de dor na coluna lombar ou sensação de pressão na virilha ou nas coxas;
  • Vazamento de líquido em gotas ou em um fluxo pela vagina;
  • Sangramento vaginal vermelho e brilhante;
  • Secreção vaginal mucosa, espessa e com sangue;
  • Ruptura da bolsa das águas;
  • Ter mais de 5 contrações uterinas por hora ou contrações regulares e dolorosas;
  • Contrações que se tornam mais longas, fortes e próximas umas das outras.
O que fazer em caso de sinais e sintomas de parto prematuro?

Procure atendimento médico imediatamente se notar algum desses sinais e sintomas antes da 37ª semana de gravidez:

  • Cólica, dor ou pressão no abdômen;
  • Escapes, sangramento, muco ou líquido saindo pela vagina;
  • Aumento repentino de corrimento vaginal.

Na suspeita de parto prematuro, é feito um exame para verificar se há dilatação do colo do útero ou ruptura da bolsa.

Muitas vezes, é feito um ultrassom transvaginal para avaliar o comprimento do colo do útero. O parto prematuro geralmente pode ser diagnosticado quando o colo do útero está mais curto. Geralmente, o encurtamento do colo do útero ocorre antes da dilatação.

Se houver saída de líquido ou fluidos, estes serão analisados. O teste pode avaliar se a gestante dará à luz em breve ou não.

Se a gestante entrar em trabalho de parto prematuro, precisa ir a um hospital. Podem ser usados medicamentos para interromper as contrações e amadurecer os pulmões do bebê.

Quais as causas de parto prematuro?

Na maioria das gestações, as causas de parto prematuro não são totalmente conhecidas. No entanto, sabe-se que certas condições podem aumentar o risco de um parto pré-termo, tais como:

  • Parto prematuro anterior;
  • História de cirurgia do colo do útero, como excisão electrocirúrgica por alça (LEEP) ou conização;
  • Gravidez de gêmeos;
  • Infecção da mãe ou das membranas ao redor do bebê;
  • Defeitos congênitos do bebê;
  • Hipertensão arterial (pressão alta) da gestante;
  • Rompimento precoce da bolsa das águas;
  • Excesso de líquido amniótico;
  • Sangramento no primeiro trimestre de gravidez;
  • Fumar durante a gravidez;
  • Uso de drogas;
  • Estresse físico ou psicológico grave;
  • Pouco ganho de peso durante a gravidez;
  • Obesidade.

O parto prematuro também pode ser causado por problemas na placenta, no útero ou no colo do útero.

Quando o colo do útero não permanece fechado por si próprio (insuficiência cervical) ou a forma do útero não é normal, existe risco de haver um trabalho de parto prematuro.

Mau funcionamento da placenta, descolamento prematuro da placenta e placenta prévia também podem levar a uma ameaça de parto prematuro.

Como reduzir o risco de parto prematuro?

Para reduzir o risco de parto pré-termo, a gestante deve seguir as orientações do médico obstetra que está acompanhando a gravidez. Na presença de sinais e sintomas de trabalho de parto prematuro, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce é a melhor maneira de prevenir o nascimento de um bebê prematuro.

O pré-natal reduz o risco de parto prematuro. A gestante deve fazer os exames de rotina durante a gravidez, ter uma alimentação saudável, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas e não usar drogas.

Mulheres com histórico de parto prematuro podem precisar receber o hormônio progesterona para retardar a evolução do parto.

Para maiores esclarecimentos sobre os sinais e sintomas de parto prematuro, consulte o médico obstetra responsável pelo acompanhamento pré-natal.

Mau jeito nas costas: o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Se você deu um mau jeito nas costas e a sua coluna está travada, existem algumas medidas que podem ajudar:

  1. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa gelada para aliviar, se estiver com dor intensa;
  2. Aplique uma bolsa quente ou compressa quente para aliviar a rigidez muscular, caso sinta que a coluna está muito travada ou rígida. O calor pode ajudar a desfazer os pontos de contratura;
  3. Evite ficar demasiado tempo deitado, tente continuar a realizar as tarefas diárias normalmente. A dor na coluna tende a diminuir ao se movimentar e tende a piorar. quando se fica muito tempo parado.;
  4. Faça alongamentos e exercícios para a coluna. Comece com pequenos exercícios, respeitando os limites do seu corpo, sem forçar, à medida que sentir que a musculatura está mais solta pode aumentar mais a intensidade.
  5. Faça massagem. A massagem relaxa a musculatura e ajuda a aliviar a dor e a tensão dos músculos.

Se a dor persistir mesmo com todos os cuidados recomendados, consulte um clínico geral ou médico de família. Em algumas situações pode ser necessário o uso de medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, ou relaxantes musculares.

Também pode ser do seu interesse:

Referências:

Back pain: In depth. National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases. https://www.niams.nih.gov/health-topics/back-pain/advanced. Accessed June 22, 2020.

Zolpidem serve para ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O zolpidem não serve para tratar a ansiedade, sendo indicado apenas para o tratamento de insônia. Porém, como a insônia pode aumentar o risco de problemas como depressão e ansiedade, o tratamento com zolpidem pode levar também à melhora dessas condições.

No entanto, existem outros medicamentos que têm efeito hipnótico (ou seja, que ajudam a dormir) e que também são ansiolíticos, como os benzodiazepínicos. Exemplos desses medicamentos são:

  • Clonazepam;
  • Bromazepam;
  • Diazepam.

Se notar que continua com muita ansiedade, mesmo resolvendo o problema do sono com o zolpidem, pode conversar com o médico para avaliar a possibilidade de usar um benzodiazepínico. O médico prescreverá por um período curto, pois o uso prolongado (acima de 14 dias) leva a efeitos como atolerância (perda do efeito) ou à dependência do medicamento.

Já o zolpidem pode ser usado por 3 a 12 meses sem serem desenvolvidos os efeitos indesejáveis dos benzodiazepínicos. Por isso, ele é especialmente útil nos casos de insônias que precisam detratamento mais longo (insônias transitórias ou crônicas). É possível que o médico tenha receitado o zolpidem por essas razões.

Leia também:

Referência:

Asnis GM, Thomas M, Margaret A Henderson MA. Pharmacotherapy Treatment Options for Insomnia: A Primer for Clinicians. Int J Mol Sci. 2015 Dec 30;17(1):50.

Dor no peito é sintoma de ataque cardíaco?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor no peito é o sintoma mais comum de um ataque cardíaco. A dor do infarto geralmente é: intensa, não melhora com o repouso e dura mais de 20 minutos, podendo irradiar do meio do peito para o braço (principalmente braço esquerdo), ombro, pescoço, mandíbula, abdômen ou costas. O ataque cardíaco também pode causar sensação de aperto, peso ou pressão no tórax.

Além da dor no peito, os sintomas do infarto do miocárdio podem incluir: ansiedade, tosse, sudorese fria, tontura, vertigem, náusea, vômito, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, dificuldade para respirar, falta de ar e desmaio.

Contudo, algumas pessoas, principalmente idosos, diabéticos e mulheres, podem ter pouca ou nenhuma dor no peito. Nesses casos, o ataque cardíaco pode se manifestar apenas com quadro de sudorese fria, cansaço, mal-estar e fraqueza, dificultando o rápido diagnóstico. Devemos estar sempre atentos a essa possibilidade.

O que fazer se tiver sintomas de ataque cardíaco?

A primeira coisa a fazer na presença de sinais e sintomas de um ataque cardíaco é levar a pessoa para um hospital com urgência. Se não for possível, ligue para o número 192 para chamar uma ambulância. Enquanto aguarda pelo socorro:

  1. Peça para a pessoa se sentar ou deitar;
  2. Desaperte qualquer roupa apertada;
  3. Pergunte à pessoa se ela toma algum medicamento para dor no peito, como a nitroglicerina, e ajude-a a tomá-lo;
  4. Não deixe a pessoa sozinha, exceto para pedir ajuda, se necessário;
  5. Não espere para ver se os sintomas desaparecem;
  6. Não dê nada à pessoa por via oral, a menos que tenha sido prescrito um medicamento, como a nitroglicerina, para casos como esse de dor no peito.

No caso da pessoa estar inconsciente e não reagir, inicie a massagem cardíaca:

Coloque uma mão sobre a outra e faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do peito da vítima, usando o peso do próprio corpo para fazer a compressão (procure manter um ritmo de cerca de 100 a 120 compressões por minuto). Continue a massagem cardíaca até à chegada do socorro.

Veja também: Saiba como identificar um infarto cardíaco e conheça os sintomas

O que causa um infarto?

A maioria dos ataques cardíacos é causada por um coágulo de sangue que “entope” uma das artérias coronárias, que são responsáveis pela irrigação sanguínea do músculo do coração (miocárdio). Com a interrupção do fluxo sanguíneo, o coração sofre com a falta de oxigênio e as células cardíacas morrem.

A obstrução da artéria coronária também pode ser causada pela formação de uma placa de gordura, composta principalmente por colesterol, que se acumula nas paredes do vaso sanguíneo, obstruindo parcial ou totalmente a irrigação sanguínea do miocárdio. Essa falta de sangue leva a morte do músculo cardíaco, denominado "isquemia" do coração.

A falta de sangue e oxigenação adequadas no miocárdio, é a causa do sintoma de dor no peito. Por isso, se já tem a dor, já está havendo sofrimento do músculo, por isso a urgência em procurar atendimento médico.

Um ataque cardíaco é uma emergência médica. Quanto mais rápido a pessoa receber atendimento, menor será a extensão da lesão, com menos danos ao coração e maior a chance de sobreviver ao infarto.

Leia também: doenças cardiovasculares: quais os fatores de risco e como prevenir?

Doenças que causam cansaço excessivo
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O cansaço ou fadiga é uma sensação de falta de energia, motivação ou exaustão. O cansaço excessivo é diferente de ter sono. Sonolência é sentir necessidade de dormir. Porém, o sono e a apatia (sentimento de não se importar com o que acontece) podem ser sintomas que acompanham o cansaço.

O cansaço excessivo pode ser uma resposta normal e importante do corpo ao esforço físico, estresse emocional, tédio ou falta de sono. A fadiga é um sintoma comum e geralmente não é sinal de nenhuma doença grave.

Porém, em alguns casos, o cansaço pode ser um sinal de um distúrbio físico ou mental mais grave. Quando a fadiga não é aliviada depois de dormir ou comer bem ou aliviar o estresse, é preciso fazer uma avaliação médica para investigar as causas.

Quais as possíveis causas do cansaço?

Existem muitas doenças e condições que podem causar cansaço excessivo, fadiga ou excesso de sono. As mais comuns incluem:

  • Anemia;
  • Depressão ou pesar;
  • Deficiência de ferro (mesmo sem estar com anemia);
  • Uso de medicamentos (anti-histamínicos, medicamentos para pressão arterial, sedativos, antidepressivos, esteroides e diuréticos);
  • Dor persistente;
  • Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono ou narcolepsia;
  • Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
  • Uso de álcool ou drogas, principalmente se forem usados com frequência.

O cansaço também pode ser sintoma de doenças, como:

  • Doença de Addison (um distúrbio que ocorre quando as glândulas suprarrenais não produzem hormônios suficientes);
  • Anorexia ou outros distúrbios alimentares;
  • Artrite, incluindo artrite reumatoide juvenil;
  • Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico;
  • Câncer;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Diabetes;
  • Fibromialgia;
  • Infecções (endocardite bacteriana, infecções parasitárias, hepatite, HIV/AIDS, tuberculose, mononucleose);
  • Doença renal;
  • Doença hepática;
  • Desnutrição.

Quando o cansaço é crônico, pode ser um sinal da síndrome da fadiga crônica. Trata-se de uma condição em que os sintomas do cansaço persistem por pelo menos 6 meses e não aliviam com o descanso. A fadiga pode piorar com atividade física ou estresse mental. O diagnóstico é baseado num grupo específico de sintomas e depois de serem excluídas todas as outras causas do cansaço.

Como diminuir o cansaço?
  • Durma bem todas as noites;
  • Tenha uma dieta saudável e equilibrada e beba bastante água (pelo menos 2 litros) durante o dia;
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Controle o estresse, encontrando maneiras de relaxar ou alterando situações estressantes;
  • Tome suplementos multivitamínicos;
  • Evite fumar, consumir bebidas alcoólicas e drogas.

Pessoas que sofrem de dor crônica ou depressão prolongada geralmente melhoram do cansaço quando essas causas são tratadas. Contudo, alguns medicamentos antidepressivos podem causar ou piorar a fadiga. Se a medicação causar esse efeito colateral, pode ser necessário ajustar a dose ou mudar de medicamento.

Usar estimulantes, como cafeína, não é uma forma eficaz de combater o cansaço. Isso pode piorar a fadiga quando eles são suspensos. Sedativos também tendem a piorar o quadro.

Quando procurar um médico se estiver com cansaço?

Procure atendimento médico se o cansaço vier acompanhado de outros sinais e sintomas, como:

  • Confusão mental ou tontura;
  • Visão turva;
  • Eliminação de pouca ou nenhuma urina, ganho de peso recente ou inchaço;
  • Pensamentos de autoagressão ou de suicídio;
  • Febre ou perda involuntária de peso;
  • Prisão de ventre, pele seca, ganho de peso ou intolerância ao frio;
  • Acordar e voltar a dormir várias vezes durante a noite;
  • Dores de cabeça constantes;
  • Humor triste ou deprimido;
  • Insônia.

Para mais informações, consulte um médico clínico geral ou médico de família.