A micose de unha, conhecida como onicomicose, é uma infecção causada por um fungo que se prolifera dentro ou ao redor de uma unha, sobretudo nos pés. Os fungos podem viver em tecidos mortos de cabelos, unhas e camadas externas da pele.
A onicomicose geralmente começa após uma micose no pé. Por isso, a micose na unha do pé é mais frequente que a micose na unha da mão. Na maioria dos casos, ocorre em adultos, à medida que envelhecem.
Alguns fatores aumentam o risco de um fungo na unha se proliferar e causar micose, tais como:
- Diabetes;
- Doença vascular periférica;
- Doenças em nervos periféricos;
- Lesões na pele ou nas unhas;
- Deformidade ou doença na unha;
- Manter a pele úmida por muito tempo;
- Problemas no sistema imunológico;
- Antecedentes familiares de onicomicose;
- Uso de calçados que não deixam os pés arejados.
Os sintomas da micose de unha incluem alterações de uma ou mais unhas, geralmente dos pés, tais como:
- Fragilidade;
- Mudança no contorno da unha;
- Degeneração das bordas externas da unha;
- Amolecimento ou levantando da unha;
- Perda de brilho da superfície da unha;
- Espessamento da unha;
- Listras amarelas ou brancas na lateral da unha.
O diagnóstico da onicomicose pode ser confirmado examinando ao microscópio amostras da unha obtidas através de raspagem. Isso pode ajudar a determinar o tipo de fungo que está na unha. As amostras também podem ser enviadas a um laboratório. Os resultados do exame podem levar de 4 a 6 semanas para ficarem prontos.
Qual é o tratamento para micose de unha?O tratamento da onicomicose pode incluir o uso de pomada para micose de unha, esmaltes antifúngicos e remédio antimicótico administrado por via oral. Tanto a pomada como o esmalte e o medicamento oral são fungicidas específicos para tratar fungo nas unhas.
A micose de unha é curada quando ocorre o crescimento de novas unhas que não estão infectadas pelo fungo. As unhas crescem lentamente. Mesmo que o tratamento da onicomicose seja eficaz, pode levar até 1 ano para que uma nova unha cresça.
As infecções causadas por fungo na unha podem ser difíceis de tratar. Os medicamentos eliminam o fungo em cerca de metade das pessoas que aplicam a pomada ou tomam os remédios antimicóticos. Contudo, mesmo quando o tratamento é eficaz, o fungo pode reaparecer.
Os esmaltes e as pomadas para micose de unha mais usados têm como princípios ativos o ciclopirox ou a amorolfina. O esmalte costuma ser mais eficaz que a pomada, pois penetra melhor na unha.
A amorolfina deve ser aplicada na unha uma vez por semana, enquanto que o ciclopirox deve ser aplicado no começo do tratamento em dias intercalados, depois a aplicação pode ser espaçada no decorrer do mês conforme orientação médica. Essa forma de tratamento é indicada quando a micose afeta poucas unhas e quando as unhas ainda não estão muito acometidas pela onicomicose. A aplicação dos medicamentos deve ser mantida por 6 a 12 meses, no mínimo.
Remédio para micose de unhaOs remédios para micose de unha mais usados são a terbinafina e o itraconazol. Também pode ser indicados o fluconazol e a griseofulvina, embora esses medicamentos sejam menos eficazes para curar a onicomicose.
O remédio para micose de unha deve ser tomado por 12 a 24 semanas, quando os fungos afetam as unhas dos pés. Para micose nas unhas das mãos, o tratamento tem um tempo de duração mais curto, de 6 a 12 semanas.
Laser e retirada da unha com micoseO laser também pode ser usado para tratar micose de unha, embora essa forma de tratamento seja menos eficaz que as pomadas e os remédios para curar a micose. Em alguns casos de onicomicose, pode ser necessário remover a unha afetada.
Ter uma boa higiene e um bom estado de saúde ajudam a prevenir micoses nas unhas. Alguns cuidados são recomendados, como:
- Não partilhar objetos de manicure ou pedicure;
- Manter a pele dos pés e das mãos limpa e seca;
- Cuidar adequadamente das unhas;
- Lavar e secar bem as mãos após tocar em qualquer tipo de micose.
Procure um médico dermatologista se a micose de unha não desaparecer com o tratamento ou se houver sinais de infecção nos dedos, como dor, vermelhidão e eliminação de pus.
Leia também: Quais são os remédios usados para unha inflamada com pus?
Sinusite crônica pode ter cura. O tratamento vai depender das características de cada pessoa, podendo ser com uso de medicamentos orais e tópicos, ou através de uma cirurgia corretiva.
Para casos de sinusite crônica por problemas físicos de obstrução, como um desvio importante de septo, por exemplo, a correção cirúrgica pode ser a medida principal no tratamento definitivo. Nos casos de doença por alergia crônica, viroses ou exposição a temperaturas extremas, o tratamento deve se basear em aplicação de spray nasal, medicamentos orais e mais raramente, indicação de cirurgia. Além das orientações gerais pelo médico otorrinolaringologista.
Por vezes, o principal objetivo do tratamento da sinusite crônica será de prevenir novas crises.
Enquanto a sinusite aguda, na maioria das vezes, resolve-se de maneira espontânea, a sinusite crônica exige maiores cuidados e apresenta pior resposta ao tratamento, nem sempre é alcançada a cura definitiva. Contudo, mesmo que apenas para aliviar os sintomas e manter a doença sob controle, já representa importante melhora na qualidade de vida dessas pessoas.
A sinusite aguda deve ser tratada por 10 a 14 dias. O tratamento da sinusite crônica geralmente é mantido por 3 a 4 semanas, ou mais.
Qual remédio posso usar para tratar sinusite crônica?Nos casos de sinusite crônica de causa alérgica, o tratamento pode ser feito com vacina antialérgica específica, associada a spray nasal à base de antialérgicos e corticoides.
Se a sinusite crônica for causada por infecção fúngica, o tratamento inclui medicamentos antifúngicos. Contudo, a maioria das sinusites decorrentes de infecções provocadas por fungos necessita de cirurgia.
Geralmente as sinusites crônicas não são causadas por infecções bacterianas, portanto o uso de antibióticos não é útil nesses casos. Os antibióticos podem ser prescritos para:
- Crianças com corrimento nasal e tosse que não melhora após 2 a 3 semanas;
- Febre superior a 39°C;
- Dor de cabeça ou dor no rosto;
- Inchaço ao redor dos olhos.
É preciso ter cuidado com o uso de descongestionantes nasais como oximetazolina® ou neo-sinefrina®. Eles podem ajudar no início da crise, mas usá-los por mais de 3 a 5 dias pode piorar a congestão nasal.
Quando a cirurgia é indicada para tratar sinusite crônica?A cirurgia pode ser indicada nos casos de :
- Problemas físicos (desvio de septo importante, presença de pólipos nasais);
- Refratário ao medicamento oral e tópico, quando os sintomas não desaparecem depois de 3 meses de tratamento;
- Casos com mais de duas ou 3 crises de sinusite aguda por ano.
A cirurgia consiste em aumentar a abertura dos seios paranasais, além de limpar e drenar os mesmos, quando houver secreção.
Veja também: Sinusite tem cura?
Contudo, mesmo após a cirurgia, a maioria dos pacientes necessita de tratamento de manutenção, para evitar o retorno da sinusite crônica.
O que posso fazer em casa para tratar a sinusite crônica?Algumas medidas indicadas para diminuir a falta de ventilação nos seios paranasais:
- Aplicar panos úmidos e quentes no rosto várias vezes ao dia;
- Beber bastante líquido para diluir o muco;
- Inspirar vapor 2 a 4 vezes por dia (pode ser feito no banho, ligando a água quente);
- Usar solução nasal salina várias vezes ao dia;
- Usar umidificador de ar nos ambientes.
Para aliviar a dor ou a pressão nos seios paranasais:
- Evitar andar de avião quando enquanto os seios estiverem congestionados;
- Evitar temperaturas extremas, mudanças bruscas de temperatura e inclinar a cabeça para frente e para baixo;
- Fazer uso de anti-inflamatórios (sob orientação médica).
A melhor maneira de prevenção é manter medidas de higiene ambiental, além de evitar fatores que sabidamente estimulam as crises, como: poeira, fumaça de cigarro, poluição, temperaturas extremas e corantes alimentares.
Podemos indicar como medidas de higiene ambiental:
- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;
- Manter o quarto bem ventilado;
- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;
- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;
- Remover o mofo do ambiente;
- Evitar o frio, odores irritantes e corantes artificiais;
- Beber bastante líquido para aumentar a hidratação do corpo e a umidade dos seios paranasais;
- Tratar as alergias de forma adequada e rápida;
- Usar um umidificador de ar para aumentar a umidade dos seios.
Seja qual for a causa da sinusite crônica, é mandatório o cuidado e a prevenção de crises.
O que é sinusite?A sinusite ocorre quando a mucosa que reveste os seios paranasais fica inflamada devido a uma infecção por vírus, bactérias ou fungos.
Existem 2 tipos de sinusite:
Sinusite aguda: os sintomas estão presentes durante no máximo 4 semanas. É causada por bactérias que se proliferam nos seios paranasais.
Sinusite crônica: Ocorre quando o inchaço dos seios paranasais está presente por mais de 3 meses. Pode ser causada por bactérias, reação alérgica ou fungos.
Quais as causas da sinusite?Os seios paranasais são espaços cheios de ar no crânio. Eles estão localizados atrás da testa, dos ossos do nariz, das bochechas e dos olhos. Seios saudáveis não contêm bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. Além disso, a parede desses seios produz um muco para sua defesa, porém o ar passa livremente por essas cavidades, o ar pode circular através delas.
Quando os seios paranasais ficam bloqueados ou há excesso de muco, pela reação inflamatória ou reação alérgica, as bactérias e outros micro-organismos podem se multiplicar mais facilmente, dando origem à sinusite.
A sinusite pode ocorrer quando:
- Os cílios dos seios paranasais não conseguem remover o muco adequadamente;
- Ocorre excesso de produção de muco e obstrução dos seios paranasais em resfriados e alergias;
- A abertura dos seios paranasais fica bloqueada em caso de desvio de septo nasal ou presença de pólipos nasais.
Os seguintes fatores podem aumentar o risco de sinusite em adultos e crianças:
- Rinite alérgica;
- Fibrose cística;
- Frequentar creches (contaminação viral);
- Mudanças de altitude ou pressão (voar ou mergulhar);
- Adenoides grandes;
- Tabagismo (ativo ou passivo);
- Sistema imunológico enfraquecido por HIV ou quimioterapia;
- Estruturas anormais dos seios paranasais.
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Congestão nasal;
- Coriza;
- Dor semelhante à pressão, atrás dos olhos ou sensibilidade facial;
- Mau hálito;
- Perda do olfato;
- Tosse que geralmente piora à noite (pelo gotejamento da secreção ao se deitar);
- Fadiga e sensação de desconforto geral;
- Dor de garganta.
Os sintomas da sinusite aguda em adultos geralmente surgem após um resfriado que não melhora ou piora, passados 5 a 7 dias. Já os sintomas da sinusite crônica tendem a ser mais leves que os da sinusite aguda e duram mais de 3 meses.
Sintomas de sinusite em crianças- Doenças respiratórias ou resfriados que estão melhorando e começam a piorar;
- Febre alta associada à secreção nasal escura por pelo menos 3 dias;
- Corrimento nasal, com ou sem tosse, por mais de 10 dias.
Embora sejam raros, alguns casos de sinusite podem evoluir com complicações como a formação de abscesso, infecção óssea (osteomielite), meningite e infecção cutânea ao redor dos olhos (celulite).
Em geral, as sinusites são curadas com o tratamento médico e os cuidados pessoais. Episódios recorrentes de sinusite devem ser avaliados por um otorrinolaringologista, para investigar causas secundárias, como pólipos nasais ou outros problemas, como alergias.
Casos de sinusite crônica também devem ser avaliados por um médico otorrinolaringologista, que irá indicar o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.
Não, herpes genital não tem cura. Embora os sintomas do herpes possam desaparecer de forma espontânea ou com tratamento medicamentoso, o vírus permanece para sempre alojado em algumas células do indivíduo, e as lesões podem reaparecer em momentos de baixa imunidade ou estresse.
O herpes genital é uma doença infectocontagiosa, causada mais frequentemente pelo vírus Herpes simplex tipo 2, podendo também ocorrer pelo tipo 1, principalmente na faixa etária mais jovem. A via de transmissão predominante é o contato sexual, ou transmissão materno-fetal durante o parto, pelo contato direto com a lesão infectada.
Quando a pessoa se contamina com o vírus, dias depois podem surgir os sintomas mais comuns, como vermelhidão, dor, coceira e bolhas no local de contato. Depois essas lesões desaparecem sem deixar marcas. Em alguns casos, pode ser necessário usar uma pomada ou comprimidos antivirais.
O vírus entra então numa fase de latência, ou seja, como se mantivesse inativo, até que alguma situação de estresse ou que leva a baixa imunidade, ele seja reativado e volte a se multiplicar dentro das células, resultando em um novo episódio de lesões, com sintomas que precisarão ser novamente tratados.
O tratamento específico para cada caso deve ser indicado por um clínico geral, dermatologista ou ginecologista.
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Sim, atrofia testicular tem cura e o tratamento é direcionado para o problema que está causando a atrofia. Se após a cura da doença que originou a atrofia testicular o testículo não recuperar o seu tamanho normal, o tratamento pode ser feito com cirurgia ou reposição hormonal.
Uma das principais causas de atrofia testicular é a varicocele, que são varizes no testículo. Trata-se de uma dilatação anormal das veias do cordão espermático, responsáveis por drenar o sangue dos testículos. Como resultado, o sangue fica estagnado no testículo e a circulação fica comprometida, podendo levar à atrofia do órgão.
Nesse caso, a única forma de parar ou reverter a atrofia testicular é interromper o fluxo sanguíneo nessas veias através de procedimentos cirúrgicos.
Quando a atrofia é causada por orquites (inflamação do testículo) de origem viral, como no caso da caxumba, o tratamento consiste em repouso, elevação do escroto e medicamentos anti-inflamatórios. Se a infecção for bacteriana, o tratamento inclui também antibióticos.
A torção do testículo é outra possível causa de atrofia no órgão. O tratamento é cirúrgico. O objetivo do procedimento é tentar desfazer a torção e fixar o testículo nas paredes internas do saco escrotal.
Se um dos seus testículos estiver menor ou mais amolecido que o outro, procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em muito casos pode ser necessário o encaminhamento a um urologista para diagnosticar a causa da atrofia e receber um tratamento adequado.
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O tratamento inicial de uma queimadura provocada por fonte de calor, é retirar a fonte de calor e colocar água fresca e corrente, o máximo de tempo possível, para reduzir o calor e assim, a extensão da queimadura.
Após reduzir o calor da área, deve aplicar pomada sulfadiazina de prata (dermazine®) e fazer o curativo. A pomada além de aliviar os sintomas, reduz o risco de infecção local. Existem outras pomadas indicadas para queimadura, que devem ser avaliadas pelo médico.
Outra medida importante, é nunca colocar produtos caseiros na queimadura, como açúcar, borra de café ou pasta de dentes. Apenas água corrente ou compressa fria, e procurar um atendimento de urgência.
Depois, para definir o melhor tratamento, é preciso avaliar o tamanho e profundidade dessa queimadura. Com as características, a queimadura é dividida em 3 níveis: primeiro, segundo e terceiro grau e cada nível recebe um tratamento específico.
Tipos de queimaduras:- Queimadura de primeiro grau: A queimadura de 1º grau normalmente é provocada pelo sol e atinge apenas a camada mais superficial da pele (epiderme).
- Queimadura de segundo grau - A queimadura de 2º grau atinge também a derme (camada de pele logo abaixo da epiderme), provocando dor, vermelhidão e bolhas. No caso da superficial, a base das bolhas é de cor rosada úmida e dolorosa e nas feridas mais profundas, as bolhas têm a base branca, seca e indolor.
- Queimadura de terceiro grau - Já a queimadura de 3º grau atinge todas as camadas da pele, podendo chegar ao osso. Provoca pouca dor devido à destruição das terminações nervosas. A pele pode se apresentar de coloração mais pálida, com formação de placas esbranquiçadas, ou enegrecida, seca e com aspecto mais enrugado.
- Fazer compressas de água fresca até que o local esteja frio;
- Não colocar pasta de dentes ou manteiga;
- Manter a queimadura hidratada passando óleo mineral ou vaselina líquida;
- Tomar analgésico se necessário;
- Usar protetor solar regularmente.
- As bolhas devem ser drenadas, preferencialmente por um médico, mas não devem ser removidas, pois servem de curativo natural;
- Após o rompimento da bolha, devem ser feitos curativos com sulfadiazina de prata, além de limpeza conforme orientação médica e manter com curativo fechado;
- Quando a queimadura cicatrizar, pode deixar sem curativo, mantendo sempre bem hidratada e com filtro solar para evitar o aparecimento de manchas;
- Tomar analgésico se necessário;
- Na maioria dos casos é necessário internar o paciente devido às manifestações sistêmicas comuns nessas situações, como desequilíbrio dos níveis de eletrólitos, como o sódio, potássio e/ou cálcio, por vezes chegando a desidratação, assim como, algumas vezes é preciso remover tecidos necrosados e partículas estranhas na ferida;
- No caso de feridas muito extensas e ou profundas pode ser indicado também cirurgias para limpeza com anestesia e enxertos posteriormente;
- Tomar vacina contra o tétano;
- Ingerir muito líquido;
- Manter os membros acometidos elevados, para aliviar a dor e o edema (inchaço);
- Se as queimaduras forem na face, nas mãos, nos pés e genitália, queimaduras elétricas ou de vias aéreas superiores, a pessoa deve ser leva imediatamente para um hospital.
O/A dermatologista é o/a médico responsável pelo tratamento de queimaduras.
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Referências
SBQ- Sociedade Brasileira de Queimaduras.
Sim. Hemorroidas não complicadas podem ser tratadas sem cirurgia.
A maioria das hemorroidas podem ser tratadas com tratamento não conservador, ou seja, sem cirurgia. O tratamento conservador para aliviar a dor, reduzir o sangramento e a coceira também deve ser orientado pelo/a médico/a e seguido como indicado, com as medicações prescritas e recomendações indicadas.
Para o/a paciente que aguarda a cirurgia, a melhor opção é melhorar a dieta aumentando a ingesta de fibras presentes em frutas, legumes, castanhas e vegetais. Aumentar a ingestão de água além da realização de atividades físicas regulares são outras medidas importantes.
Saiba mais sobre hemorroidas em:
Herpangina é uma infecção viral causada pelos vírus coxsackie A, coxsackie B ou echovírus. A doença provoca vesículas ("bolhas") no fundo da garganta que atingem o céu da boca, a úvula ("campainha") e os pilares amigdalianos. Quando se rompem, as vesículas deixam feridas esbranquiçadas espalhadas pela garganta.
A herpangina é comum em crianças, sobretudo no verão. A doença geralmente é assintomática. Quando presentes, os sintomas podem incluir, além das vesículas, febre, dor de cabeça, dor no pescoço, perda de apetite, dor ou dificuldade para engolir e vômitos.
Também podem surgir nódulos no pescoço devido ao aumento dos linfonodos como resposta à infecção.
Nos casos mais graves, aparecerem feridas na parte anterior e posterior da cavidade oral. As lesões na garganta são múltiplas, pequenas, de coloração branco-acinzentada e com as bases avermelhadas.
As bolhas se rompem em 2 a 3 dias e deixam úlceras que podem aumentar de tamanho. Já as lesões na boca podem durar mais de uma semana.
Não há um tratamento específico para a herpangina. A doença normalmente resolve-se espontaneamente em 5 a 10 dias. O tratamento visa apenas aliviar os sintomas, com medicamentos para dor e febre, além de hidratação oral.
Consulte o pediatra ou o médico de família caso apareçam sintomas sugestivos de herpangina.
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A maioria dos casos de aneurisma da aorta não apresenta sintomas. Quando presentes, os sintomas variam de acordo com a gravidade (aneurisma íntegro ou roto), de acordo com a compressão de estruturas vizinhas pela artéria dilatada ou devido as complicações.
Sintomas de aneurisma íntegroNo caso de aneurisma íntegro, a pessoa pode não manifestar qualquer sintomas, apenas ser encontrado ao acaso em algum exame de imagem, ou pode apresentar sintomas leves e inespecíficos como:
- Dificuldade para engolir, devido à compressão do esôfago
- Falta de ar, pela compressão da traqueia
- Dor abdominal
- Dor lombar
Quando ocorre a ruptura do aneurisma, chamado aneurisma roto, então passa a ocorrer sintomas graves e risco iminente de morte, por isso nesses casos os sintomas são de :
- Dor abdominal ou lombar intensas
- Hipotensão arterial
- Queda do hematócrito, anemia aguda
- Confusão mental ou coma
Outras complicações incluem trombose, embolia, corrosão das vértebras da coluna e compressão de outras estruturas vizinhas, podendo trazer graves consequências para o organismo.
TratamentoNo caso de Aneurisma roto a indicação é de cirurgia aberta ou endovascular em caráter de emergência, devido ao alto risco de mortalidade.
Nos demais casos, o tratamento do aneurisma da aorta varia de acordo com o tipo, tamanho, características e condições clínicas do pacientes, porém consiste basicamente em:
- Acompanhamento rigoroso
- Tratamento clínico - Controle dos fatores de risco
- Cirurgia aberta ou
- Terapia endovascular.
O acompanhamento rigoroso é realizado através de exames de imagem, como ecografia, tomografia computadorizada e ou ressonância magnética a cada 6 meses, determinando o momento em que deve ser abordado o aneurisma. Em geral seu crescimento é lento, porém progressivo.
O tratamento clínico é baseado no controle dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, principalmente, encorajar o paciente a parar de fumar, controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como níveis de açúcar no sangue e aderir a uma alimentação saudável.
Porém, quando o aneurisma aumenta de tamanho, o que acontece na grande maioria dos casos, e as vantagens de uma cirurgia forem superiores às desvantagens e riscos, está indicado o tratamento cirúrgico. A cirurgia convencional corrige o aneurisma e posiciona uma prótese no local para restabelecer o fluxo sanguíneo.
Já a terapia endovascular é uma técnica minimamente invasiva que consiste na colocação de uma endoprótese internamente ao aneurisma, com o objetivo de reforçar a parede da aorta ajudando a impedir que a área lesionada se rompa. A endoprótese é introduzida pela virilha, através da artéria femoral, e levada até a aorta abdominal.
Quanto a decisão do tipo de cirurgia, aberta ou endovascular, existem critérios e consensos bem definidos, que serão avaliados pela equipe de cirurgia vascular.
O/A médico/a cirurgião/ã vascular é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do aneurisma da aorta.
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