De modo geral, não é perigoso, pois as inflamações no útero são provocadas por germes que normalmente habitam essa região, como o fungo Candida sp., ou bactérias como a Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae.
No entanto, a inflamação por outros germes como o HPV, pode sim ser grave, porque causa feridas que aumentam o risco de desenvolver o câncer de colo uterino.
Além disso, as infecções por Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, quando não tratadas, podem provocar a Doença Inflamatória pélvica (DIP). Doença que afeta o útero, trompas e ovários, relacionada a casos de infertilidade.
O tratamento das inflamações no útero depende da sua causa e do local acometido. Pode incluir o uso de antibióticos ou antivirais. Cabe ao ginecologista definir a melhor opção para cada caso.
Remédios para inflamação no úteroO tratamento das inflamações que afetam o útero é realizado com medicamentos orais, cremes ou óvulos vaginais de acordo com o agente causador da doença. Os medicamentos mais utilizados são:
AntifúngicosOs medicamentos antifúngicos são indicados nos casos de candidíase, inflamação causada por Candida albicans. O tratamento tem duração de 3 a 14 dias e pode ser efetuado com:
- Medicamentos orais: fluconazol, itraconazol ou cetoconazol,
- Cremes vaginais: nistatina ou miconazol e
- Óvulos vaginais: miconazol ou clotrimazol.
Quando em uso de óvulos ou cremes vaginais, é importante que você evite as relações sexuais.
Os antibióticos orais e/ou injetáveis são utilizados nas inflamações uterinas causadas por bactérias como a clamídia e gonorreia. Os mais usados são:
- Azitromicina: comprimido administrado por via oral em dose única,
- Doxiciclina, eritromicina, levofloxacino ou ofloxacino: comprimidos administrados por via oral durante 7 dias e
- Ceftriaxona: medicamento aplicado em dose única através de uma injeção.
Em doenças como clamídia ou gonorreia, os parceiros sexuais também devem ser tratados. Do mesmo modo, as relações sexuais devem ser evitadas até que ambos tenham sido tratados por pelo menos uma semana. As pessoas infectadas e seus parceiros sexuais devem se abster de relações sexuais até que tenham sido tratados por pelo menos uma semana.
Tratamento caseiro para inflamação no úteroNão há comprovação científica de que receitas caseiras como uso de chás são eficazes para o tratamento das inflamações no útero. Inclusive o uso destas receitas pode retardar o tratamento indicado e agravar a doença.
Por este motivo, recomendamos que na suspeita de inflamação uterina, procure um ginecologista ou médico de família, converse sobre as opções de tratamento, antes de tomar qualquer medicação mesmo que a princípio, seja um produto natural.
- Corrimento amarelado, cinza ou marrom com mau cheiro,
- Sangramento fora do período menstrual,
- Sangramento durante ou após as relações sexuais,
- Dor durante o ato sexual,
- Dor ao urinar,
- Sensação de inchaço no baixo ventre ou útero e
- Dor no baixo ventre.
Alguns sinais servem de alerta e podem ser um sinal de que a inflamação está piorando. Estes sinais incluem:
- Aumento ou persistência de dor abdominal,
- Aumento ou permanência do corrimento,
- Sangramento depois das relações sexuais.
Se você está em tratamento e estes sintomas persistem é importante retornar ao ginecologista para nova avaliação ginecológica.
Para saber mais sobre inflamação no útero, você pode ler:
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Quais são as causas de inflamação no útero?
Qual o tratamento para inflamação do útero?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
A cirurgia de hérnia de disco, seja lombar ou cervical, geralmente está indicada quando os sintomas não melhoram com o tratamento conservador ou quando houver risco de sequelas para a pessoa.
O tratamento conservador é baseado em repouso, fisioterapia, acupuntura, redução de peso, quando necessário e medicamentos, analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Podendo variar de acordo com cada equipe, em geral, após 3 meses de tratamento, não havendo melhora do quadro, a cirurgia pode ser indicada.
Em algumas situações, o tratamento cirúrgico da hérnia de disco é considerado urgente, como:
- Comprometimento neurológico motor - Perda de força em um membro;
- Sinal ou evidência de compressão da medula por exames de imagem;
- Dor incapacitante e
- Perda de sensibilidade, por exemplo na região genital ou nos membros superiores/inferiores.
Contudo, a maioria das hérnias de disco respondem bem ao tratamento com fisioterapia, acupuntura, repouso e medicamentos. Apesar de não curar a hérnia, esses tratamentos têm como objetivo aliviar a dor e diminuir as limitações. Grande parte dos pacientes retomam as suas atividades depois de 1 mês de tratamento.
Apenas uma pequena parcela dos casos de hérnia de disco tem indicação cirúrgica, já que grande parte dos pacientes melhoram espontaneamente ou com tratamento.
Leia também: Qual o tempo de recuperação da cirurgia de hernia de disco?
Existem hoje diferentes procedimentos cirúrgicos, que podem ser indicados de acordo com a localização da hérnia, gravidade e condições clínicas do paciente
Alguns procedimentos são menos invasivos, como tratamento através de laser e radiofrequência, com o objetivo de remover a hérnia e os fragmentos do disco, para aliviar a compressão dos nervos que saem da medula espinhal.
Outros mais invasivos, os quais exigem melhor condição clínica do paciente para que sejam realizados, como a cirurgia aberta e remoção completa da hérnia, com opção de estabilização da coluna. Por vezes estão indicadas próteses como substituição de disco intervertebral, até a instrumentação da coluna, com colocação de hastes e parafusos para estabilização, e nesse caso o procedimento é mais complexo.
O/A médico/a neurocirurgião/ã, é o/a mais indicado/a para indicação e realização da cirurgia de hérnia de disco.
Saiba mais em:
Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?
Quais os sintomas de hérnia de disco?
Abaulamento discal: o que é, quais os sintomas e como tratar
Qual o tempo de recuperação da cirurgia de hernia de disco?
Referências
SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.
SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Para melhorar a qualidade do sono é preciso alterar rotinas e desenvolver hábitos. O objetivo é regular o ciclo do sono e o relógio biológico, permitindo que a pessoa durma melhor.
Veja como melhorar a qualidade do sono e combater a insônia seguindo algumas dicas, conhecidas como higiene do sono:
1. Não dormir demaisDurma apenas o tempo necessário para ficar descansado, evitando ficar na cama por mais tempo, quando já sente que dormiu o suficiente.
2. Acordar no mesmo horárioTente acordar sempre no mesmo horário e faça disso uma rotina, mesmo que tenha dormido mal durante a noite, pois isso irá ajudar a regular o ciclo do sono.
3. Evitar cochilosEvite cochilar durante o dia enquanto estiver com insônia ou com um sono pouco reparador. Quando começar a dormir melhor, não há problemas em tirar algum cochilo.
4. Praticar exercícios físicosPratique atividade física regularmente, mas é importante que o exercício seja feito 4 horas ou mais antes de dormir. Caso contrário, a adrenalina liberada durante a atividade física poderá dificultar o sono e piorar, ou até mesmo causar insônia.
5. Dormir num local escuroProcure dormir em locais silenciosos e bem escuros, pois o hormônio que controla os ciclos de sono e vigília, a melatonina, é produzida na ausência de luz. Por isso, recomenda-se que o local em que se vai dormir esteja com as luzes apagadas e a janela fechada.
6. Evitar cafeínaEvite bebidas estimulantes como café, chá preto, chá mate, guaraná e refrigerantes depois das 6 horas da tarde, pois contém cafeína, um estimulante do sistema nervoso central.
Ainda que o consumo de café, por exemplo, seja feito durante o dia, deve ser moderado. Em excesso pode prejudicar o sono, já que a cafeína permanece no corpo por várias horas. Para uma melhor qualidade do sono, recomenda-se beber no máximo 3 xícaras de café por dia.
7. Evitar álcool e cigarroEvite fumar e ingerir bebidas alcoólicas antes de ir para a cama. O cigarro porque possui nicotina, um estimulante do sistema nervoso central. Já o álcool até pode ajudar a dormir, mas na maioria das vezes o sono é de baixa qualidade, em geral resulta em um sono leve e isso pode interferir no ciclo do sono.
Para não atrapalhar o sono, recomenda-se que a dose diária de bebida alcoólica seja de apenas uma por dia, evitando beber se faltar menos de 3 horas para ir dormir.
8. Comer antes de dormirNão durma com fome. Fazer um lanche leve antes de ir para a cama pode ajudar a dormir melhor. Contudo, vale lembrar que as refeições da noite devem ser pouco gordurosas e pouco calóricas, para evitar um aumento do metabolismo e permitir que o organismo descanse, sem precisar começar todo um processo de digestão.
9. Evitar usar dispositivos eletrônicos antes de dormirEvite ficar em frente ao computador, tablet, celular ou televisão antes de dormir, pois a própria luz desses equipamentos são estimulantes e podem dificultar o sono.
10. Levantar da cama se não conseguir dormirSe for para a cama e não conseguir dormir em 20 minutos, levante-se! Leia alguma coisa e tente novamente depois de alguns minutos. Caso não consiga pegar no sono, fique na cama por 20 minutos, mas não se esforce para tentar dormir. Se conseguir adormecer, ótimo, mas o objetivo neste caso é voltar para cama sem o compromisso de ter que dormir, e não ficar na cama contando as horas que não consegue descansar.
Essas medidas irão lhe ajudar a implementar uma rotina saudável para uma melhor qualidade e quantidade de sono.
Como saber se tenho uma boa qualidade de sono?Os primeiros sinais de um sono pouco reparador são: demorar mais de 30 minutos para conseguir dormir, acordar durante a noite com dificuldade em dormir novamente e acordar com sensação de cansaço ou de que não dormiu o suficiente.
Pessoas que dormem mal, normalmente também apresentam alguns sintomas durante o dia, como falta de energia, irritabilidade, falta de memória e concentração e sonolência diurna.
Se mesmo depois de adotar essas medidas você não conseguir dormir melhor, procure um/a médico/a neurologista, especialista em distúrbios do sono.
Saiba mais em:
Dermatite seborreica não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada, pode passar períodos em remissão. Trata-se de uma doença crônica, com períodos em que os sintomas melhoram ou pioram.
A doença não tem uma causa bem definida, parece estar associada com o fungo Malassezia, encontrado normalmente na pele. Também pode apresentar piora ou ser desencada por fatores como alergias, fadiga ou estresse emocional, frio ou excesso de oleosidade.
O tratamento da dermatite seborreica pode variar conforme a extensão e gravidade dos sintomas. Podem ser utilizados:
- Shampoos com antifúngicos e anti-inflamatórios;
- Pomadas com antifúngicos e fungicidas;
- Pomadas de corticoides;
- Corticoides por via oral, nos casos mais graves.
Dependendo da intensidade e da extensão das lesões, o médico pode indicar ainda o uso de sabonetes, loções e cremes.
Além dos medicamentos, alguns cuidados especiais podem ajudar a aliviar os sintomas e facilitar o tratamento medicamentoso, como:
- Usar shampoos que sejam adequados ao tipo de pele;
- Evitar banhos em água muito quente;
- Secar o corpo antes de se vestir;
- Evitar usar roupas com tecidos sintéticos, que não deixam o suor evaporar;
- Controlar estresse e ansiedade;
- Enxaguar bem o cabelo para tirar completamente o shampoo e o condicionador;
- Evitar usar chapéus, bonés ou passar gel no cabelo.
- Evitar alimentos gordurosos;
- Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas;
- Não fumar;
Caso apresente dermatite seborreica consulte o seu médico de família, em casos de maior gravidade pode ser necessário o acompanhamento por um dermatologista.
Sim, lipoma tem cura e o tratamento é cirúrgico. A cirurgia para retirar o lipoma é indicada apenas quando a localização do tumor causa incômodo do ponto de vista estético ou comprime órgãos e estruturas vizinhas, causando dor, desconforto ou outras complicações.
Se houver dúvidas quanto à benignidade do lipoma, o tratamento cirúrgico também é indicado. Nesses casos, o tumor geralmente tem um crescimento rápido, apresenta dor à palpação ou tem um aspecto endurecido.
LipomaOutras indicações para a retirada do lipoma incluem alterações nervosas, limitação dos movimentos, crescimento do lipoma, irregularidades nas suas características, tamanho superior a 5 cm de diâmetro, entre outras.
Porém, uma vez que o lipoma não causa sintomas na maioria dos casos, o tratamento muitas vezes não é necessário.
Como é feita a cirurgia para retirar o lipoma?O lipoma pode ser removido através de cirurgia ou lipossucção (aspiração da gordura do interior do lipoma). O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização do tumor.
A cirurgia é simples e pode ser feita em consultório, com anestesia local e sedação, sem necessidade de internamento.
A cirurgia é realizada com anestesia local e um corte na pele, através do qual o lipoma é removido. Depois, a incisão é suturada com pontos, que são retirados após 10 a 14 dias, conforme o tamanho e a localização do lipoma.
A remoção cirúrgica do lipoma é a única forma de garantir que ele não vai voltar a crescer, pois retira o tumor na totalidade, garantindo a cura definitiva do problema.
A vantagem da cirurgia, daí ser o procedimento mais usado no tratamento do lipoma, é garantir que o tumor seja completamente retirado. Se partes do tumor não forem retiradas, é provável que ocorra o crescimento de um novo lipoma.
O número de lipomas que podem ser retirados na cirurgia depende das condições clínicas e pessoais do paciente, como doenças associadas, medicamentos, trabalho, tempo para recuperação, entre outras.
Já a lipossucção só é indicada para os lipomas menores. O procedimento é pouco invasivo e deixa uma cicatriz pequena, mas as chances do tumor não ser totalmente retirado são maiores, uma vez que a visualização do mesmo é limitada.
O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pelo diagnóstico do lipoma. O tratamento cirúrgico pode ser feito pelo/a próprio/a dermatologista ou por um/a cirurgião/ã geral.
Os cuidados que se deve ter com um piercing no septo são basicamente os mesmos dos piercings colocados em outros locais do corpo, ou seja, higienização adequada com água e sabonete.
Porém, como o septo está localizado dentro do nariz, numa região úmida e propícia ao desenvolvimento de bactérias, é preciso atenção redobrada no início e bastante rigor com a higiene.
Cuidados a ter com um piercing no septo:
- Lave o local de aplicação e o piercing todos os dias, com água e sabonete ou solução salina; no período de cicatrização, a limpeza deve ser feita duas vezes por dia;
- Uso um cotonete embebido em solução salina para retirar crostas e pequenos acumulados de sangue ou pus na região em volta do piercing durante o período de cicatrização.
- Lave as mãos com sabonete antisséptico antes de tocar no piercing, mas evite ao máximo tocar no piercing;
- Não deixe que outras pessoas toquem no seu piercing sem lavar as mãos;
- Evite sauna, banhos de piscina, mar, lagoa e rio, e excesso de sol durante a fase de cicatrização;
- No período de cicatrização, evite o contato com fluidos de terceiros, como saliva, suor, secreções, sangue, sêmen.
Para acelerar o processo de cicatrização, é fundamental evitar infecções e condições que podem prejudicar o processo. Assim, para favorecer a cicatrização do piercing no septo, se recomenda realizar a higienização adequada do piercing diariamente.
Evite retirar o piercing ou trocá-lo antes de terminar todo o processo de cicatrização. O processo de cicatrização do piercing no septo varia entre 8 e 10 semanas.
Outras medidas que ajudam a cicatrizar incluem evitar o consumo de bebidas alcoólicas, evitar fumar, ter uma alimentação balanceada e controlar o estresse. O tabagismo, o uso de álcool e o estresse desfavorecem uma boa cicatrização, por isso devem ser evitados.
Se o local do piercing ficar vermelho, coçar e apresentar secreção purulenta, procure um médico de família ou um clínico geral para uma avaliação.
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O que fazer para ajudar na cicatrização do piercing no septo?
7 passos simples para cuidar do piercing inflamado
Referência
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Fissura anal é um rasgo na mucosa anal que ocorre devido à elevada pressão na região do ânus. Trata-se de uma ferida localizada no canal anal. Os seus principais sintomas são a dor, o sangramento e a coceira.
A fissura anal costuma ter uma profundidade média e normalmente está alinhada com o canal anal. Em geral, a fissura surge isoladamente e é posterior.
As principais causas de fissura anal estão relacionadas com prisão de ventre, endurecimento das fezes, diarreia ou inflamação do canal anal. A passagem de fezes muito duras ou com muito volume pode provocar lesões no canal anal que muitas vezes resultam em fissuras.
As causas da fissura anal incluem: passagem de fezes endurecidas, diarreia prolongada, parto vaginal, sexo anal, procedimentos cirúrgicos no ânus, doenças sexualmente transmissíveis (HIV, Sífilis, Clamídia), doença Inflamatória intestinal e doenças malignas (câncer).
A fissura anal pode ser uma condição aguda, que pode se resolver em 6 semanas com tratamento conservativo local, ou algo crônico, que pode exigir uma abordagem cirúrgica.
Quais são os sintomas de fissura anal?O principal sintoma da fissura anal é a dor durante a evacuação. Contudo, a dor pode permanecer, mesmo após a pessoa ter evacuado. A dor pode ser causada pela própria fissura. Porém, quando a dor é muito forte, é provocada por um espasmo do músculo esfíncter anal, localizado ao redor do ânus.
O diagnóstico da fissura anal é feito através de exame proctológico. A colonoscopia também é indicada, para avaliar a existência de outras doenças. Porém, numa fase aguda, em que a pessoa pode estar com uma dor muito intensa, esses procedimentos podem não ser possíveis de serem realizados.
Qual é o tratamento para fissura anal?As fissuras curam-se espontaneamente na maioria dos casos. Quando isso não acontece, o tratamento da fissura anal é feito com aplicação local de pomadas para aliviar a dor e os espasmos, uso de laxantes e banhos de assento com água morna. Essas formas de tratamento costumam ser suficientes para curar a fissura anal.
Quando os sintomas persistem por vários dias e o tratamento conservador não produz uma resposta satisfatória, o quadro deve ser reavaliado. Nesses casos, pode haver necessidade de cirurgia e é preciso identificar uma possível doença que possa estar na origem da fissura anal.
O objetivo do tratamento da fissura anal, a longo prazo, é controlar e prevenir a prisão de ventre.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da fissura anal é o médico proctologista.
Dor ciática tem cura, embora "cura" não seja o termo mais indicado, uma vez que a dor ciática por si só não constitui uma doença mas sim o sintoma de outros problemas. O tratamento é definido de acordo com a causa, os sintomas e a intensidade da dor ciática.
O tratamento da dor ciática inclui:
- Repouso relativo, ou seja, o paciente pode se movimentar e ir trabalhar, mas não deve carregar peso, fazer muito esforço físico ou permanecer sentado por muito tempo;
- Analgésicos e anti-inflamatórios;
- Fisioterapia;
- Orientações ao paciente quanto aos cuidados com a postura;
- A acupuntura tem efeitos comprovados cientificamente no alívio da dor ciática.
Desde que o procedimento seja adequado, a dor ciática melhora em 15 dias. Se não for devidamente tratada, a condição pode evoluir e se tornar incapacitante, além de provocar distúrbios neurológicos, tais como perda da sensibilidade e da função motora.
Se o tratamento clínico não for suficiente e houver compressão significativa do nervo, com comprometimento neurológico, o médico pode optar pela cirurgia, embora essa medida seja indicada na minoria dos casos, uma vez que a maior parte dos casos responde bem ao tratamento convencional.
O tratamento da dor ciática pode ser iniciado pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família que poderão encaminhar ao/a neurologista em caso de necessidade.
Saiba mais em: Dor no nervo ciático: Quais são as causas e como identificar?