O exame da próstata é realizado através de toque retal e exame de PSA. Para se investigar suspeita de câncer de próstata a combinação do toque retal com o exame de PSA é a forma mais eficaz de avaliar a próstata.
No entanto, esses exames não apresentam uma precisão muito alta, por isso em alguns casos podam ser necessário também a realização do ultrassom ou outros exames complementares.
O exame de toque é feito em consultório pelo médico. O médico insere o dedo indicador, protegido por luva, no ânus e palpa a região posterior da próstata. É um exame indolor, embora possa causar algum desconforto na região.
Esse procedimento demora poucos segundos e serve para detectar alterações na próstata, como endurecimento e forma irregular, que podem indicar a presença de algum tumor.
O PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida exclusivamente pela próstata. O seu nível fica consideravelmente alto em casos de câncer, com valores superiores a 2,5 ng/ml.
Contudo, os níveis de PSA também podem estar elevados em indivíduos com prostatite (inflamação da próstata), infecção ou crescimento benigno da próstata. Portanto, PSA alto não significa necessariamente presença de câncer na próstata.
Saiba mais em: PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?
Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia. O exame de ultrassom é feito através do ânus e permite visualizar lesões cancerosas na próstata.
O diagnóstico do câncer de próstata é confirmado através de biópsia, que consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido do órgão que é avaliada ao microscópio.
Veja também: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?
Vale ressaltar que nem todos os homens precisam realizar o exame de próstata rotineiramente se não estiver a apresentar sintomas ou pertença a algum grupo de risco para o câncer de próstata.
Por isso, para esclarecer mais dúvidas e avaliar se é ou não necessário realizar o exame de próstata converse com o seu médico de família, ou clínico geral. Em situações de diagnóstico de câncer o segmento é realizado pelo médico urologista.
Também pode-lhe interessar: