Lipoma tem cura? Qual o tratamento?
Sim, lipoma tem cura e o tratamento é cirúrgico. A cirurgia para retirar o lipoma é indicada apenas quando a localização do tumor causa incômodo do ponto de vista estético ou comprime órgãos e estruturas vizinhas, causando dor, desconforto ou outras complicações.
Se houver dúvidas quanto à benignidade do lipoma, o tratamento cirúrgico também é indicado. Nesses casos, o tumor geralmente tem um crescimento rápido, apresenta dor à palpação ou tem um aspecto endurecido.
Outras indicações para a retirada do lipoma incluem alterações nervosas, limitação dos movimentos, crescimento do lipoma, irregularidades nas suas características, tamanho superior a 5 cm de diâmetro, entre outras.
Porém, uma vez que o lipoma não causa sintomas na maioria dos casos, o tratamento muitas vezes não é necessário.
Como é feita a cirurgia para retirar o lipoma?
O lipoma pode ser removido através de cirurgia ou lipossucção (aspiração da gordura do interior do lipoma). O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização do tumor.
A cirurgia é simples e pode ser feita em consultório, com anestesia local e sedação, sem necessidade de internamento.
A cirurgia é realizada com anestesia local e um corte na pele, através do qual o lipoma é removido. Depois, a incisão é suturada com pontos, que são retirados após 10 a 14 dias, conforme o tamanho e a localização do lipoma.
A remoção cirúrgica do lipoma é a única forma de garantir que ele não vai voltar a crescer, pois retira o tumor na totalidade, garantindo a cura definitiva do problema.
A vantagem da cirurgia, daí ser o procedimento mais usado no tratamento do lipoma, é garantir que o tumor seja completamente retirado. Se partes do tumor não forem retiradas, é provável que ocorra o crescimento de um novo lipoma.
O número de lipomas que podem ser retirados na cirurgia depende das condições clínicas e pessoais do paciente, como doenças associadas, medicamentos, trabalho, tempo para recuperação, entre outras.
Já a lipossucção só é indicada para os lipomas menores. O procedimento é pouco invasivo e deixa uma cicatriz pequena, mas as chances do tumor não ser totalmente retirado são maiores, uma vez que a visualização do mesmo é limitada.
O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pelo diagnóstico do lipoma. O tratamento cirúrgico pode ser feito pelo/a próprio/a dermatologista ou por um/a cirurgião/ã geral.