Hipertrofia uterina é o aumento do volume do útero, provocado pelo aumento do tamanho das suas células musculares e do tecido conjuntivo presente no órgão.
A hipertrofia é uma adaptação das células para suportar um maior esforço. Um exemplo disso é a hipertrofia muscular decorrente da musculação, em que ocorre aumento do volume do músculo para suportar o aumento da carga de trabalho.
Quais as causas da hipertrofia uterina?
A hipertrofia uterina ocorre durante a gravidez para aumentar a resistência da parede do útero. Trata-se de uma das adaptações que o útero sofre para poder abrigar o feto durante o seu desenvolvimento.
No início da gestação, a hipertrofia do útero ocorre principalmente por estímulos hormonais. Após o 1º trimestre, o aumento do volume uterino é devido ao crescimento do feto. Após o parto o útero tende a voltar ao seu tamanho anterior a gestação.
Em algumas situações o útero pode tornar-se hipertrófico por conta de doenças como a miomatose uterina ou a adenomiose. Nesses casos, os sinais e sintomas mais comuns da hipertrofia uterina são as cólicas menstruais e o aumento do fluxo menstrual.
A adenomiose é a invasão da camada mais interna do útero (endométrio) na sua porção muscular (miométrio).
Apesar de ser uma doença benigna, a adenomiose pode causar:
- Aumento do fluxo menstrual;
- Fortes cólicas menstruais;
- Dor durante as relações sexuais;
- Prisão de ventre;
- Infertilidade.
Veja aqui qual é o tratamento para a hipertrofia uterina.
O diagnóstico da hipertrofia uterina é feito através do exame de ultrassom, pelo médico ginecologista.
Para saber mais sobre aumento do útero, você pode ler:
Útero aumentado, quais as principais causas?
Quem tem hipertrofia uterina pode engravidar?
O que é adenomiose e quais os sintomas?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO