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O que fazer quando a progesterona está baixa?

Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Quando a progesterona está baixa pode ser necessário fazer uma terapia de reposição hormonal. O tratamento pode ser feito com baixas doses de progesterona sintética, por via oral ou através de adesivo, gel ou creme (via transdérmica).

A aplicação de progesterona pela via transdérmica é mais vantajosa que pela via oral, uma vez que a progesterona é absorvida de forma mais rápida e eficaz pela camada de gordura que fica logo abaixo da pele, entrando a seguir diretamente na corrente sanguínea.

Quando administrada por via oral, grande parte da progesterona é perdida durante o seu processamento no fígado, sendo também produzidos inúmeros compostos indesejáveis nesse processo.

Entre 35 e 50 anos, a mulher apresenta uma redução de 75% nos seus níveis de progesterona, que cai progressiva e continuamente até a menopausa, quando o hormônio praticamente desaparece.

Existem também alimentos que auxiliam na produção natural de progesterona:

  • Alimentos com alto teor proteico, como as carnes, ovos, feijão e sementes;
  • Aumentar o consumo de frutas, vegetais e legumes;
  • Alimentos ricos em vitaminas B6 e C, como os peixes, salmão, laranja e acerola.

Qual a função da progesterona?

  • Protege contra o seio fibrocístico;
  • Favorece o uso da gordura como fonte de energia;
  • Facilita a ação dos hormônios da tireoide;
  • Normaliza a coagulação sanguínea;
  • Restaura a libido;
  • Normaliza os níveis de zinco e cobre;
  • Evita o câncer de endométrio (revestimento interno do útero);
  • Ajuda a prevenir o câncer da mama;
  • Estimula a construção óssea;
  • Normaliza a elasticidade dos vasos sanguíneos;
  • Necessário para a sobrevivência do embrião.

Veja também: função da progesterona na gravidez

Contudo, a terapia de reposição hormonal exige uma abordagem individualizada, que deve levar em consideração exames clínicos e o histórico pessoal e familiar da mulher.

Além disso, o acompanhamento de um médico endocrinologista deve ser regular, pois já se sabe que o uso de hormônios pode aumentar os riscos de alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares.

Saiba mais sobre: efeitos colaterais da reposição hormonal