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Perguntas Frequentes

Trombose tem cura? Qual o tratamento?

Trombose tem cura e o tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas e deambulação precoce. Na maioria dos casos, a pessoa retorna às suas atividades normais após 6 meses de tratamento.

O tratamento da trombose também pode incluir a destruição dos coágulos através de procedimentos cirúrgicos, o que garante uma cura rápida da trombose e previne sequelas graves. Porém, as cirurgias para tratar a trombose são raras, sendo indicadas apenas em quadros muito graves.

Sinais de trombose (lado esquerdo)

Os primeiros passos no tratamento da trombose são a indicação de repouso e a administração de anticoagulantes. Os principais objetivos são impedir que o coágulo de sangue (trombo) chegue ao pulmão e provoque uma embolia pulmonar, que pode ser fatal, e evitar a formação de novos coágulos.

No início do tratamento, os anticoagulantes são injetáveis, sendo depois substituídos por medicamentos administrados por via oral.

Nos casos em que o uso de anticoagulantes é contraindicado devido ao risco de hemorragias ou complicações de tratamentos cirúrgicos, a embolia pulmonar pode ser evitada através de um implante de filtro próximo ao pulmão.

Atualmente recomenda-se a deambulação precoce, ou seja, quanto mais rápido se começar a andar após o episódio de trombose, melhor a recuperação. Também está recomendada o uso de meia elástica que reduz o inchaço nas pernas e melhora a circulação sanguínea.

Quais são os sintomas da trombose?

Os principais sinais e sintomas da trombose incluem inchaço, dor e rigidez no membro afetado, bem como rigidez no trajeto do vaso sanguíneo acometido. Casos de trombose pulmonar evoluem com aumento dos batimentos cardíacos, falta de ar, febre, dor no peito e ansiedade.

Veja também: O que é embolia pulmonar e quais os sintomas?

Vale ressaltar que aproximadamente 20% dos casos de trombose venosa profunda estão associados a algum tipo de câncer. Os tipos de câncer com maior incidência de trombose são o de pâncreas, rim, ovário, pulmão e estômago. Outra causa frequente de trombose são as cirurgias ortopédicas.

Como prevenir a trombose?

Para reduzir o risco de trombose, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, principalmente aqueles que trabalham as panturrilhas, como caminhar, correr e pedalar.

Em viagens e voos de longa duração, recomenda-se levantar e caminhar um pouco a cada duas horas. Se não for possível, os calcanhares devem ser movimentados, com movimentos de vai-e- vem, como se estivesse acelerando um carro.

Lembrando que os músculos da panturrilha são considerados o “segundo coração” do corpo, tamanha é a sua importância na circulação sanguínea, pois é um importante auxiliar do sangue no retorno ao coração.

Para prevenir a trombose, também recomenda-se o uso de meias elásticas prescritas por um médico, de preferência angiologista ou cirurgião vascular.

Também podem ser indicados medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de trombos.

O uso de pílula anticoncepcional é contraindicado para mulheres que já tiveram trombose, pois aumenta o risco de novos episódios. Essas mulheres também não devem fumar, pois o tabagismo aumenta as chances de trombose.

Quais as complicações da trombose?

Sem tratamento adequado, a trombose pode provocar complicações que podem ser fatais, como a embolia pulmonar. A complicação ocorre quando o coágulo se solta da parede do vaso sanguíneo e, através da circulação sanguínea, chega aos pulmões.

Outra consequência da trombose são as varizes, sobretudo se o problema for crônico.

O que é trombose?

A trombose caracteriza-se pela obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo. Ocorre sobretudo nos membros inferiores, sendo também uma causa frequente de acidente vascular cerebral (derrame).

O tratamento da trombose pode ser feito no hospital ou em casa, desde que o paciente siga as indicações dadas pelo médico angiologista ou cirurgião vascular. O médico irá orientar a melhor forma de tratamento.

Quais os principais sintomas de trombose na perna?

Quais as causas e os fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP)?

Varizes podem causar trombose?

Referência

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.

O que é bilirrubina direta, indireta e total no exame? Quais os valores normais?

A bilirrubina é uma substância de cor alaranjada que resulta da degradação dos glóbulos vermelhos do sangue. Até ser eliminada do organismo, esta substância circula no sangue na forma de bilirrubina direta e bilirrubina indireta.

Medir os valores de bilirrubina no sangue é importante para avaliar o funcionamento adequado do fígado e ajudar a diagnosticar ou acompanhar doenças como cálculo biliar, cirrose e hepatite.

Níveis normais da bilirrubina total e frações no sangue

Os valores e referência da bilirrubina total e frações (direta e indireta) podem variar de laboratório para laboratório. Por este motivo, os valores apresentados são um guia para que você compreenda o resultado do seu exame.

Adultos
  • Bilirrubina total: 0,20 a 1,00 mg/dL;
  • Bilirrubina direta: 0,00 a 0,20 mg/dL;
  • Bilirrubina indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL.

A avaliação do resultado do exame de bilirrubina deve ser feita pelo médico que o solicitou de acordo com as características do paciente, seus hábitos e se existe alguma doença já relacionada.

Bilirrubina direta alta, o que pode ser?

A elevação da bilirrubina direta ocorre por obstrução biliar ou lesão nas células do fígado (lesão hepática). É comum em casos de:

  • Cálculos biliares: depósitos de material sólido, normalmente cristais de colesterol, na vesícula biliar;
  • Fibrose nos ductos biliares: bloqueio dos ductos biliares por cicatrizes que ocorrem no fígado;
  • Tumores: os tumores causam obstrução biliar e provocam alteração no metabolismo da bilirrubina direta.
Bilirrubina total ou indireta elevada, o que pode ser?

Os níveis elevados de bilirrubina total e indireta no sangue indicam um aumento da produção de bilirrubina ou deficiência do fígado relacionada ao metabolismo desta substância. Ocorre em casos de:

  • Anemia hemolítica: doença na qual ocorre a degradação prematura dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias);
  • Síndrome de Gilbert: distúrbio benigno e genético que causa elevação nos níveis de bilirrubina na corrente sanguínea;
  • Cirrose hepática: doença que provoca a substituição do tecido normal do fígado por tecido cicatricial e impede o órgão de desempenhar sua função. Este tecido cicatricial ocorre quando o fígado sofre lesões contínuas e repetidas por consumo abusivo de álcool, por exemplo.

Estas situações provocadas pela bilirrubina total a ou indireta altas são graves e devem ser imediatamente tratadas pelo médico de família, gastroenterologista, hepatologista ou hematologista.

Bilirrubina direta mais alta que a indireta, o que pode ser?

Quando, no resultado de exame de sangue, a bilirrubina direta se encontra mais alta que a bilirrubina indireta o problema, normalmente, está relacionado com a eliminação de bilirrubina pelo fígado. É comum ocorrer em casos de:

  • Hepatites virais: inflamações do fígado causada por vírus;
  • Doença hepática alcoólica: ocorre por lesão do fígado causada pelo consumo de bebida alcoólica por período prolongado de tempo.
  • Intoxicação por drogas.
Bilirrubina baixa, o que pode ser?

Quando os níveis de bilirrubina no exame de sangue se mostram abaixo do normal, raramente indicam alterações graves para a saúde. Por este motivo, você não deve se preocupar se seus níveis de bilirrubina se apresentarem baixos, inferiores aos valores de referência.

Quando devo me preocupar? Icterícia: acúmulo de bilirrubina na pele e nas mucosas atribuindo coloração amarelada.

É importante avaliar a dosagem de bilirrubina no sangue quando você apresenta alguns dos seguintes sintomas:

  • Icterícia: coloração amarelada causada pelo depósito de bilirrubina na pele e mucosas;
  • Dor abdominal: especialmente se a dor ocorrer na parte superior direita do abdome;
  • Náuseas e vômitos: quando acompanhados de icterícia e dor abdominal podem estar relacionados à possível disfunção hepática;
  • Urina escura ou alaranjada: a urina de cor escura ou alaranjada indicam a presença de bilirrubina na urina;
  • Fadiga e mal-estar: principalmente se você já tem alguma doença hepática.

Estes são sinais de que sua bilirrubina está alta. Se você faz uso de bebidas alcoólicas constantemente, já teve intoxicação por drogas ou hepatites virais esteja atento a estes sintomas.

Se você perceber algum destes sintomas procure o médico de família, clínico geral, gastroenterologista ou hepatologista.

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Fica saindo um líquido gosmento do meu pênis?

Geralmente a saída de secreção pelo pênis é sinal de alguma infecção na uretra (canal por onde passa a urina). Não é normal, deve procurar um médico urologista ou clínico geral para melhor avaliação.

A presença de secreção pelo pênis, especialmente se houver coloração amarelada ou com mau cheiro, pode ser sinal de infecção na uretra, chamada também de uretrite.

Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?

As causas mais comuns de uretrite são as doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia, embora outras situações como infecção fúngica, tumores ou infecção urinária simples também possam causar esses sintomas.

Saiba mais no link: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

O diagnóstico da uretrite é baseado na história clínica e exame médico. Pode ainda ser necessário exames de sangue e cultura da secreção para avaliação mais precisa do germe causador do problema.

E o tratamento é realizado com medicamentos antibióticos específicos para a suspeita diagnóstica, ou direcionado através dos exames realizados. Importante lembrar, que nos casos de infecção contagiosa, o/a parceiro/a também deverá ser tratado para cura definitiva da doença.

Portanto é fundamental uma avaliação médica, aonde serão pesquisados os fatores de risco, sinais e sintomas clínicos, além de realizar um exame médico completo para definição diagnóstica. Após o diagnóstico, planejar o tratamento mais adequado para cada caso, evitando assim complicações e sequelas inerentes ao processo inflamatório da uretra.

O médico especialista nesse assunto é o urologista, contudo o médico clínico geral e médico de família são capacitados para a avaliação inicial e conduta. Se houver necessidade poderão ser encaminhados posteriormente ao urologista. O importante é buscar a avaliação mais breve possível.

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O que é enxaqueca com aura e quais os sintomas?

Enxaqueca com aura é um tipo de enxaqueca que, antes da dor de cabeça, provoca sintomas caracterizados por alterações sensitivas ou visuais, sendo os mais comuns:

  • Presença de imagens brilhantes ou riscos luminosos na visão;
  • Perda de parte do campo visual (visão dupla);
  • Flashes luminosos;
  • Visão desfocada.

Uma pessoa que apresenta enxaqueca com aura também pode sentir as mãos e os braços adormecidos, podendo em alguns casos apresentar até um adormecimento na língua que dificulta a fala.

Há casos de pacientes que chegam inclusive a perder a visão durante cerca de 30 minutos.

Esses sintomas visuais e sensitivos relacionados com a enxaqueca com aura são curtos e transitórios. Eles indicam que existe alguma área do cérebro que está sendo prejudicada pela enxaqueca.

Também pode lhe interessar: Calor na cabeça gostaria de saber o que é?

Porém, tais sintomas podem ser confundidos com um "derrame" (AVC - Acidente Vascular Cerebral). Por isso, é recomendável procurar o/a médico/a de família, o/a clínico/a geral ou médico/a neurologista para diagnosticar a origem desses sintomas e diferenciar uma doença da outra.

É importante lembrar que mulheres que sofrem de enxaqueca com aura devem evitar fumar e usar anticoncepcionais, pois o risco de sofrerem um derrame aumenta significativamente.

Vale ressaltar que a enxaqueca com aura possui tratamento e pode ser prevenida com uso de medicamentos profiláticos. Consulte algum/a dos/as médicos/as referidos/as para uma detalhada avaliação.

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Enxaqueca e Cefaleia

Quem tem enxaqueca pode tomar anticoncepcional?

Ultrassom transvaginal tem algum risco para o bebê?

Não, ultrassom transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.

Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down. 

No 1º trimestre de gravidez, o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.

A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.

O médico ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.

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Hemorroida pode virar câncer?

Hemorroida não vira câncer. As hemorroidas são veias dilatadas e deformadas da região anal que causam vários sintomas que fazem parte da doença hemorroidária. Elas podem ser internas quando ficam na parte bem interna do canal do ânus (reto) e são recobertas pela mucosa do intestino., e externas, que ficam no canal anal e na sua região externa, são recobertas por uma pele bem fina.

Os sintomas da doença hemorroidária são: dor e sangramento, o prolapso, que é a saída das hemorroidas, inchaço e ardência, sensação de evacuação incompleta e coceira na região do ânus.

Para ajudar aliviar os sintomas pode-se realizar a higiene anal com água e sabão em vez do papel higiênico e banhos de assento mornos ou frios. O tratamento das hemorroidas é feito através de mudanças na dieta, com uma ingestão maior de líquidos, frutas, verduras e fibras para facilitar a evacuação, o uso de medicamentos e a cirurgia para a remoção das hemorroidas.

O coloproctologista é o especialista dos problemas da região retal e anal.

Veja também: Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?

O que é auto-hemoterapia e como é feita? Funciona?

Auto-hemoterapia é um recurso terapêutico que consiste na aplicação intramuscular de sangue do próprio paciente. No procedimento, são retirados de 5 a 20 ml de sangue do antebraço do paciente e esse sangue é aplicado imediatamente no músculo do braço ou da nádega.

Quando o volume de sangue é grande (20 ml), essa quantidade é dividida entre o braço e a nádega. As aplicações são feitas de 7 em 7 dias, para que a taxa de macrófagos (células de defesa) mantenha-se cerca de 4 vezes superior ao normal.

Em teoria, o sangue, ao entrar em contato com o músculo, provoca uma reação de rejeição, estimulando o sistema imune a enviar para o local os macrófagos, que são células responsáveis por manter os tecidos livres de corpos estranhos.

Os macrófagos atuam na defesa do organismo contra infecções, "engolindo" e destruindo os micro-organismos invasores, além de cooperarem com outras células de defesa, os glóbulos brancos (linfócitos T e B).

Auto-Hemoterapia Funciona?

A auto-hemoterapia conta com diversas pessoas que referem benefícios após a sua prática nas mais diferentes situações, essas pessoas alegam considerável melhora da imunidade associada a essa técnica. Contudo, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) não reconhece a auto-hemoterapia do ponto de vista científico, uma vez que não há na literatura médica nacional e internacional, estudos científicos grandes e de qualidade que demonstrem e validem os seus benefícios. 

Como o procedimento não foi cientificamente estudado e validado, os seus possíveis efeitos colaterais e complicações também são pouco conhecidos, portanto, não é possível afirmar que a auto-hemoterapia seja isenta de riscos, apesar de defensores da técnica alegarem que não existem relatos de complicações graves decorrentes do uso.

A Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.499/98, proíbe os médicos de utilizarem recursos terapêuticos que não são reconhecidos pela comunidade científica.

Existe uma prática terapêutica, realizada por médicos hematologistas e hemoterapeutas, que utiliza componentes do sangue e se chama hemoterapia. Porém, esse procedimento é completamente diferente e nada tem a ver com a auto-hemoterapia.

Como saber se estou com o ouvido inflamado?

Os principais sintomas de um ouvido inflamado ou infeccionado são: dor intensa, diminuição da audição, inchaço do canal auditivo, febre, agitação, perda de apetite, tontura e vertigem. Se ocorrer perfuração do tímpano, pode haver secreção no ouvido de odor desagradável.

Em crianças e bebês, uma inflamação ou infecção no ouvido pode causar também irritabilidade, choro fácil, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, obstrução e corrimento nasal.

A diminuição da audição ocorre principalmente devido ao inchaço e consequente fechamento do canal auditivo. Também é comum a sensação de ouvido tapado ou de pressão no ouvido.

As inflamações e infecções no ouvido, conhecidas como otites, são as principais causas de dor de ouvido. De acordo com a localização, a otite pode ser média (interna) ou externa.

Na otite média, a produção de muco é maior, com acúmulo de líquido no ouvido. O tímpano fica inchado e avermelhado. As mucosas do nariz também ficam inchadas.

No caso da otite serosa, que caracteriza-se pelo acúmulo de líquido por trás do tímpano, pode haver evolução para otite crônica, o que pode prejudicar a audição a longo prazo. Eventualmente pode ser necessário realizar cirurgias que auxiliem no tratamento da otite serosa.

Uma otite serosa sem tratamento pode levar à surdez definitiva se não for devidamente tratada.

Uma das complicações mais comuns do ouvido inflamado, dependendo da localização da inflamação, é a perfuração do tímpano. Nesses casos, ocorre saída de secreção clara, com pus ou sangue, pelo ouvido. Quando isso acontece, costuma haver uma melhora instantânea da dor e da audição.

Quais as causas de ouvido inflamado?

O ouvido pode ficar inflamado ou infeccionado após gripes, infecções de garganta e doenças respiratórias, já que a garganta, as vias respiratórias e os ouvidos estão interligados.

O acúmulo de água no ouvido também pode causar infecções e deixar o ouvido inflamado.

As inflamações na parte mais externa do ouvido (otite externa) também podem ser causadas por traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Na otite externa, a inflamação ou infecção acomete a pele do canal auditivo. A maioria dos casos é causada por bactérias. Já a otite média está mais associada a infecções das vias aéreas superiores e pode levar a complicações.

Pessoas que têm alergias, psoríase, dermatite seborreica ou eczema apresentam mais chances de desenvolver otite externa, bem como aquelas que produzem pouca cera no ouvido ou têm a pele mais fina.

O uso de tampões ou aparelhos auditivos também pode causar infecções bacterianas nos ouvidos, principalmente se não forem devidamente limpos ou secos.

Qual é o tratamento para ouvido inflamado?

O tratamento do ouvido inflamado é feito com remédios analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos de infecção causada por bactérias, podem ser utilizados antibióticos. A medicação pode ser de uso tópico (gotas ou pomadas) ou administrada por via oral, conforme o tipo de otite.

Procure o médico de família, ou clínico geral ou o pediatra em casos de sintomas sugestivos de otite. Em casos de complicações pode ser necessário a avaliação de um otorrinolaringologista.

Quais são os sintomas do pré-diabetes?

As pessoas com pré-diabetes, na maioria das vezes não apresenta qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença. Em geral só é detectado mediante algum exame de sangue de rotina, o que chamamos de sinal da doença, por ser uma evidência, e não uma queixa (sintoma) do paciente.

O sinal que caracteriza o pré-diabetes é o aumento do nível de glicose no sangue em jejum. Valores de glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl indicam que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2, sobretudo se ela for sedentária, sobrepeso e história de diabetes na família. Acredita-se que 30% dos casos de pré-diabetes evoluem para diabetes em 5 anos, caso não seja iniciado orientações e se necessário, tratamento medicamentoso.

O exame de glicemia em jejum é o mais usado para detectar o pré-diabetes. Através dele, é possível medir o nível de glicose sanguínea após um jejum de pelo menos 8 horas.

Outro sinal do pré-diabetes é o aumento da hemoglobina glicada (HbA1c). A hemoglobina é uma proteína que está presente nos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos.

A hemoglobina glicada é o resultado da reação entre a glicose do sangue e a hemoglobina. Assim, se a glicemia estiver alta, a hemoglobina glicada também estará. O pré-diabetes é diagnosticado se a HbA1c estiver entre 5,7 e 6,4 %.

Se o diabetes já estiver instalado, outros sinais e sintomas podem surgir, como aumento da frequência urinária, sede e fome constantes e visão borrada.

O pré-diabetes é uma condição que indica uma propensão para se desenvolver diabetes tipo 2. Porém, nem todas as pessoas com essa tendência terão diabetes, podendo permanecer com pré-diabetes durante toda a vida sem nunca desenvolver a doença.

O diagnóstico e o controle do pré-diabetes são da responsabilidade do médico endocrinologista.

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Calafrios, dor muscular e na barriga e náuseas, o que tenho?

Seus sintomas são compatíveis com algum tipo de gastroenterite (infecção gástrica e intestinal), provavelmente de origem viral, popularmente conhecida como "virose".

Quais são os tipos de tuberculose?

A tuberculose é uma doença que afeta primordialmente os pulmões, mas pode afetar outros órgãos, sendo assim denominada de tuberculose extra-pulmonar.

Esses tipos de tuberculose podem ser:

  • Tuberculose Pleural (na película que reveste os pulmões);
  • Tuberculose Cutânea;
  • Tuberculose Cerebral;
  • Tuberculose Ganglionar (afeta os linfonodos);
  • Tuberculose Óssea;
  • Tuberculose Urinária.

A tuberculose é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis também conhecida como bacilo de Koch.

Quando a tuberculose atinge os pulmões, ela pode causar tosse prolongada, febre, suores noturnos e perda de peso. Nos demais locais do corpo, os sintomas podem ser variados e específicos a depender da localização atingida.

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É normal sentir dor e sangrar depois da colonoscopia?

Depois da colonoscopia é normal sentir dor abdominal, que são cólicas intestinais causadas pelo ar que é injetado no intestino durante o exame. Já os sangramentos são raros e só ocorrem em pouquíssimos casos, principalmente quando a colonoscopia é feita com biópsia ou remoção de pólipos (polipectomia).

A dor abdominal que pode surgir depois da colonoscopia geralmente desaparece após 4 horas. Já o sangramento pode ocorrer durante o exame ou alguns dias depois. Contudo, se o procedimento for feito sem sedação, pode haver dor e cólicas no momento da colonoscopia.

O/a médico/a deve ser contactado/a com máxima urgência se após a colonoscopia houver dor intensa no abdômen, sangramento persistente, grande volume de sangue nas fezes, febre, vômitos e calafrios.

O exame de colonoscopia não é perigoso. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. As complicações mais frequentes são a perfuração e o sangramento, embora sejam raras.

A perfuração ocorre em cerca de 0,5% dos exames de colonoscopia. É mais comum em pessoas idosas com doença diverticular do cólon. Porém, quando os pólipos são retirados, o risco de perfuração é maior, podendo chegar a 2%.

Os sangramentos são ainda mais raros e só acontecem em 0,05% dos exames. Normalmente, ocorrem em pacientes com problemas na coagulação sanguínea, quando a colonoscopia é feita com biópsia. Os sangramentos são mais frequentes quando o exame inclui outros procedimentos, como a polipectomia (retirada de pólipos), podendo ocorrer em até 2,5% dos casos.

A perfuração normalmente necessita de tratamento cirúrgico, enquanto que os sangramentos podem ser resolvidos por cauterização das lesões.

A colonoscopia é feita apenas pelo/a médico/a gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado/a e capacitado/a para a realização do exame.

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