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Perguntas Frequentes

Quem tem ovário com folículos pode engravidar?

Sim. Quem tem ovários com folículos pode engravidar.

A cada ciclo menstrualum folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.

A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.  

A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.

Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.

Qual o tratamento para quem tem vermes?

O tratamento para quem tem vermes como oxiúros ou lombriga, por exemplo, é feito com medicamentos vermífugos específicos para o tipo de verme, como Albendazol, Tiabendazol, Mebendazol, entre outros.

Esses medicamentos matam os vermes que, na maioria dos casos, são eliminados do corpo juntamente com as fezes. 

Alguns tipos de verminoses com os respectivos medicamentos usados no tratamento:

  • ​Amebíase: Metronidazol, Secnidazol, Tinidazol;
  • Ancilostomose: Albendazol, Mebendazol, Pamoato de Pirantel;
  • Ascaridíase (lombriga): Albendazol, Mebendazol, Levamisol, Pamoato de Pirantel, Citrato de Piperazina, nos casos de obstrução intestinal;
  • Esquistossomose (barrida d'agua): Praziquantel e Oxamniquina;
  • Giardíase: Metronidazol, Secnidazol e Tinidazol;
  • Oxiurose: Pamoato de Pirantel, Mebendazol, Albendazol;
  • Teníase: Praziquantel, Niclosamida, Mebendazol, Albendazol.

Existe uma grande variedade de remédios para vermes, que devem ser administrados de acordo com o quandro clínico e o resultado do exame de fezes, avaliados pelo médico.

Leia também: O que fazer no caso de verme nas fezes?

Em caso de suspeita de verme, deve-se procurar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.

Veja aqui quais são as doenças causadas por vermes.

Quais são os sintomas da pneumonia bacteriana e qual é o tratamento?

Os sintomas da pneumonia bacteriana incluem febre alta, calafrios, tosse seca que evolui para tosse produtiva com catarro amarelado ou esverdeado, falta de ar, dor no peito, vômitos, perda de apetite, dor no corpo e fraqueza.

As manifestações da pneumonia podem variar de acordo com o agente causador e o estado de saúde da pessoa. A pneumonia bacteriana ou viral é muitas vezes confundida com uma gripe. Porém, no caso da pneumonia, os sintomas não melhoram e se agravam com o passar dos dias.

Em geral, idosos e indivíduos com doenças crônicas ou imunidade baixa manifestam poucos sintomas. O quadro costuma ser mais discreto, com pouca tosse e ausência de febre. Nesses casos, a pneumonia pode causar apenas desorientação, prostração e confusão mental.

Raio-x de tórax com pneumonia (porções esbranquiçadas na parte escura da imagem) Quais os sintomas da pneumonia bacteriana em bebês e crianças? 

Em crianças, os sinais e sintomas da pneumonia bacteriana geralmente se manifestam como uma gripe ou resfriado que vai piorando com o tempo. A criança pode apresentar prostração, febre alta, tosse com catarro, perda de apetite e respiração ofegante.

Há casos em que a criança queixa-se de dor na barriga, mas na realidade a dor vem da porção inferior do pulmão, onde pode estar localizada a infecção.

Bebês com menos de 1 ano de idade podem manifestar poucos sintomas.

O que é pneumonia bacteriana e como tratar?

A pneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias. Seu principal agente causador é a bactéria Streptococcus pneumoniae. Trata-se de uma infecção pulmonar que afeta sobretudo pessoas que já têm alguma doença de base que enfraqueceu as defesas do organismo.

O tratamento é feito com medicamentos antibióticos, que devem ser tomados durante uma ou duas semanas. Os sintomas normalmente melhoram após 3 ou 4 dias do início do tratamento.

Pessoas idosas ou que manifestam complicações causadas pela doença, como dificuldade para respirar ou problemas renais, podem necessitar de internamento durante o tratamento.

É muito importante continuar tomando os medicamentos até ao fim do período estipulado para evitar recaídas e resistência da bactéria ao antibiótico.

Como se transmite a pneumonia bacteriana?

A pneumonia bacteriana é transmitida através do ar infectado com a bactéria, da aspiração de líquido estomacal ou de infecção pela via sanguínea.

Contudo, de modo geral, a pneumonia bacteriana não é muito contagiosa e o paciente não precisa ficar isolado.

Leia também: Pneumonia é contagiosa?

O/a médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra podem são capazes de realizar o diagnóstico e tratamento da pneumonia bacteriana. Em caso de complicações, pode ser preciso uma avaliação do/a médico/a pneumologista.

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Antidepressivo pode atrasar a menstruação?

Antidepressivo pode atrasar a menstruação. Alguns medicamentos psiquiátricos e neurológicos podem tem como efeito colateral a desregulação do ciclo menstrual.

As alterações no ciclo menstrual incluem aumento ou redução no sangramento, amenorreia (ausência de menstruação), irregularidades no ciclo com sangramentos pontuais e menstruação fora do período.

Os efeitos colaterais do antidepressivo ou outra medicação devem ser comunicados ao/à médico/a que avaliará a continuidade ou alteração do tratamento.

É possível aumentar os seios de forma natural, sem cirurgia?

É possível aumentar o volume dos seios de forma natural se houver aumento da gordura mamária devido ao ganho de peso ou aumento da massa muscular da região das mamas (músculo peitoral) por meio de exercícios físicos localizados.

Os seios crescem e se desenvolvem durante a evolução da puberdade. Algumas mulheres apresentam um desenvolvimento mamário discreto e as mamas parecem ter parado de crescer na infância.

Em alguns casos, o uso de hormônios femininos presentes em algumas pílulas pode estimular um maior desenvolvimento dos seios, no entanto, esse tipo de medicamento não deve ser usado apenas para esse propósito e sem orientação médica.

Outras práticas como a aplicação de produtos nos seios, embora muito divulgadas, não têm comprovação de segurança e eficácia.

Como é a cirurgia para aumentar os seios?

Na cirurgia para aumentar as mamas através de implantes de silicone, a prótese pode ser colocada atrás ou à frente do músculo peitoral.

Em mulheres muito magras e com pouca mama, pode-se optar pela colocação da prótese atrás do músculo para não deixar a pele muito marcada. Essa técnica também é muito usada em mulheres mastectomizadas, que já não têm mamas e só possuem pele e gordura.

Porém, a grande vantagem em colocar a prótese à frente do músculo é o pós-operatório, que é mais rápido, com menos dor e complicações.

Qual é o formato das próteses usadas para aumentar os seios?

As próteses de silicone usadas para aumentar os seios podem ser redondas ou anatômicas. As redondas deixam o colo mais bem mais preenchido. Já as anatômicas deixam as mamas com uma forma mais natural, com uma transição mais suave na sua porção superior.

Aumentar os seios pode causar estrias?

O aumento dos seios pela colocação de próteses de silicone pode causar estrias, se o volume da prótese for demasiado exagerado para a quantidade de pele disponível.

Aumentar os seios diminui a sensibilidade dos mamilos?

A sensibilidade do mamilo geralmente não fica alterada com a cirurgia. Porém, a colocação de próteses muito volumosas pode diminuir ou até mesmo eliminar a sensibilidade. Se o acesso cirúrgico for pelas auréolas, também há uma maior chance de diminuir essa sensibilidade.

Se eu aumentar os seios posso amamentar?

O aumento das mamas pela colocação de próteses de silicone não interfere com a amamentação, pois a glândula mamária não sofre ressecção.

Aumentar os seios pode causar câncer?

As próteses mamárias não causam câncer, não impedem a realização de mamografia, nem aumentam os riscos de desenvolver câncer de mama.

O ginecologista e o endocrinologista são os especialistas a serem consultados para aumentar as mamas naturalmente. Em caso de cirurgia, o cirurgião plástico é o responsável pelo procedimento.

Diverticulite tem cura? Qual o tratamento?

Sim. Diverticulite tem cura e o tratamento é simples, na maioria dos casos. O tratamento inicial é feito com dieta leve e líquida, associada a medicamentos antibióticos e analgésicos, quando não há sinais de gravidade.

O objetivo do tratamento nos casos mais leves visa apenas aliviar os sintomas. Os divertículos não são retirados e a grande maioria das pessoas fica completamente curada em 3 dias.

Contudo, em casos mais graves de diverticulite ou quando há complicações como perfuração, sangramento e formação de abscesso, a pessoa precisa ficar internada. A terapia é feita à base de jejum e administração de antibióticos diretamente na veia.

Intestino com diverticulite

Os tratamentos também são mais agressivos e incluem cirurgia para remoção da parte do intestino comprometida pelos divertículos e drenagem dos abscessos (quando de pequeno volume) por punção, através da pele.

Mesmo com o tratamento adequado, as recidivas da doença costumam ser frequentes. Nessas situações, a cirurgia pode ser programada de acordo com as necessidades dos pacientes.

Além dos medicamentos e da cirurgia, o tratamento da diverticulite também inclui alguns cuidados e medidas por parte do paciente, tais como:

⇒ Consumir alimentos com alto teor de fibras, como frutas, cereais integrais, vegetais e grãos, pois são excelentes para o processo digestivo como um todo, além de essenciais para um bom funcionamento intestinal, o que ajuda a prevenir a doença diverticular;

⇒ Evitar o uso de laxantes para combater as crises de constipação intestinal;

⇒ Tentar beber pelo menos 2 litros de líquido ao dia, pois ajuda na formação do bolo fecal;

⇒ Realizar atividades físicas com frequência, pois acelera o metabolismo e o trânsito intestinal.

Quando a cirurgia para tratar a diverticulite é indicada?

O tratamento cirúrgico é necessário nas seguintes situações: formação de grandes abscessos, diverticulite recorrente, falta de resposta aos medicamentos, obstrução intestinal, peritonite, formação de fístulas, paciente com diabetes ou imunidade baixa, sangramento intestinal frequente ou que persiste por mais de 2 dias.

Como é feita a cirurgia?

Na cirurgia de diverticulite feita em regime de urgência, é geralmente feita a retirada da porção do intestino afetada. Depois, o intestino é “ligado” à parede abdominal (colostomia) e a fezes são eliminadas para o exterior por essa abertura e caem numa bolsa especial.

Só após o desaparecimento completo da infecção e a recuperação completa do paciente é que o intestino é reconstituído e as fezes voltam a ser eliminadas normalmente pelo ânus.

Quando a cirurgia é planejada e não é feita em regime de urgência, o intestino é reconstituído durante o procedimento e a colostomia não é necessária.

Nesses casos, a cirurgia é pouco invasiva, feita por videolaparoscopia. Não são feitos grandes cortes no abdômen, apenas pequenas incisões por onde são introduzidos o laparoscópio e os instrumentos cirúrgicos. O tempo de recuperação também é menor, quando comparado com o outro procedimento cirúrgico.

O que é diverticulite?

A diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos, que são saliências parecidas com a ponta de um dedo de luva, que podem estar localizadas em várias áreas do trato gastrintestinal, principalmente entre as fibras musculares do intestino grosso.

Nesses divertículos, pode haver aprisionamento de pequena quantidade de fezes. As bactérias presentes nas fezes, sob determinadas condições, multiplicam-se e inflamam o tecido, causando a doença.

A diverticulite pode causar abscesso (acúmulo localizado de pus) ou perfuração intestinal. Neste segundo caso, as fezes na cavidade abdominal podem levar a uma condição muito grave, denominada peritonite (infecção generalizada na cavidade abdominal).

Como prevenir a diverticulite?

Para prevenir a diverticulite, recomenda-se perder peso (quando necessário), não fumar, evitar carne vermelha e gorduras de origem animal, praticar exercícios físicos regularmente, evitar tomar medicamentos sem necessidade e manter uma boa hidratação.

Também é muito importante aumentar a ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais crus ou cozidos, além de alimentos integrais, como pão, arroz e massas.

Todas essas medidas favorecem a saúde e o funcionamento do intestino, auxiliando na prevenção da diverticulite.

No caso de suspeita de diverticulite, um médico, preferencialmente um gastroenterologista, deverá ser consultado para investigação e tratamento.

Veja também: Qual a dieta ou tratamento para quem tem diverticulose?

Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?

A Imunoglobulina A (IgA) é um anticorpo que participa da imunidade das mucosas que recobrem órgãos como intestino, estômago e boca. Sua função é proteger a superfície das mucosas contra vírus, bactérias e outros micro-organismos invasores, impedindo a fixação e proliferação dos mesmos.

A IgA está presente no sangue e líquidos orgânicos como saliva, leite materno, colostro, lágrima e líquor (líquido que protege o cérebro e a medula espinhal), bem como em secreções respiratórias, intestinais, genitais e urinárias.

Imunoglobulina A

As mucosas constituem uma barreira física importante na defesa do organismo contra micro-organismos, por estar em contato direto com o meio externo e impedir a penetração de vírus e bactérias em órgãos internos. Produzem a maior parte dos anticorpos do corpo, sendo responsáveis pela produção de cerca de 70% das imunoglobulinas.

A produção de Imunoglobulina A pelo sistema imunológico é a principal forma de defesa das mucosas contra esses agentes externos nocivos ao organismo.

Na mucosa bucal, a Imunoglobulina A é a barreira imunológica mais importante, pois impede a fixação e penetração de micro-organismos.

A Imunoglobulina A é produzida por células de defesa conhecidas como linfócitos. Além de produzir anticorpos, esses glóbulos brancos também realizam a fagocitose de agentes estranhos, envolvendo e destruindo os mesmo.

Imunoglobulina A alta: o que pode ser?

A taxa de Imunoglobulina A pode estar alta em doenças que afetam as mucosas, como câncer, doenças inflamatórias do intestino, alcoolismo, entre outras.

Imunoglobulina A baixa: o que pode ser?

Se a IgA estiver baixa pode ser um sinal de que o organismo não está conseguindo produzir esse anticorpo em doses suficientes, como nos casos de imunodeficiência congênita (ao nascimento) ou adquirida (p. ex. AIDS).

A deficiência de IgA é a imunodeficiência congênita mais comum, com uma ocorrência média de 1 caso para cada 700 bebês que nascem vivos.

O nível de IgA também pode estar baixo em casos de doença celíaca e diarreia crônica ou devido ao uso de determinados medicamentos, como anticoncepcionais orais, hormônios (estrogênio) e anticonvulsivantes.

Bebês recém-nascidos infectados pelo vírus da rubéola, crianças infectadas pelo vírus Epstein-Barr ("doença do beijo") e pessoas submetidas a transplante de medula óssea também podem apresentar deficiência de Imunoglobulina A.

Quais os sintomas da deficiência de Imunoglobulina A?

Na maioria dos casos, a deficiência de IgA não provoca sintomas. Entretanto, a falta desse anticorpo pode levar à ocorrência de infecções recorrentes (sobretudo no sistema respiratório e gastrointestinal), reações alérgicas graves e doenças autoimunes.

O tratamento dos pacientes com deficiência de Imunoglobulina A que apresentam infecções recorrentes pode incluir antibióticos, preparados orais de IgA e IgG, entre outros métodos terapêuticos.

Vale lembrar também a importância do leite materno e do colostro, ricos em IgA e outros anticorpos, na proteção do bebê contra infecções.

O tratamento da deficiência de Imunoglobulina A é da responsabilidade do/a médico/a imunologista.

Leia também: Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?

Que cuidados devo ter durante o resguardo?

Alguns cuidados importantes que a mulher deve ter durante o resguardo: 

  • Estado emocional: A queda hormonal brusca que ocorre no pós-parto provoca tristeza, desânimo, insegurança e cansaço em grande parte das mães. Esses sintomas podem durar até duas semanas e são considerados normais. No entanto, se persistirem e vierem associados a falta de apetite, dificuldade para dormir, falta de concentração e interesse, pode ser depressão pós-parto e precisa de tratamento médico;
  • Relações sexuais: Devem ser evitadas durante o resguardo, por vários motivos:
    • ​​A mulher pode sentir dor e desconforto;
    • O aparelho reprodutor da mulher está em recuperação;
    • Risco de infecção, uma vez que o processo de cicatrização pós-parto ainda não está finalizado;
    • O hormônio prolactina, que estimula a produção do leite, reduz a libido e a lubrificação vaginal;
    • Evitar sobrecarga na região dos pontos cirúrgicos, no caso de cesárea.
  • Alimentação: É importante manter uma dieta equilibrada ppara sustentar a exigência de calorias da amamentação. Algumas recomendações:​
    • Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
    • Minerais, como ferro e cálcio continuam sendo fundamentais e podem ser ingeridos principalmente através de carnes vermelhas e laticínios;
    • Consumir frutas com casca (maçã, ameixa, pera...) ajuda a combater a constipação intestinal, comum nessa fase;
    • Evitar refeições pesadas e gordurosas, pois elas são passadas para o bebê através do leite e o sistema digestivo do recém nascido ainda não está preparado para esses alimentos;
    • Café, verduras escuras, chocolate, refrigerantes à base de cola, talo de alface, feijão e tomate devem ser evitados para não causarem cólicas no bebê.
  • Dirigir: 
    • Parto normal: Deve-se evitar durante o 1º mês, para não interferir na cicatrização do períneo. Se a mulher não sentir nenhum incômodo, já pode dirigir a partir da 2ª semana de pós-parto;
    • Cesárea: Normalmente não é permitido no 1º mês, para não atrapalhar a cicatrização das suturas no abdômen;
  • Exercícios físicos: dependerá de quão ativa era a mulher antes e durante a gravidez. É recomendado evitar corridas e outras atividades mais intensas durante o 1º mês pós parto. Depois desse período, a mulher já pode fazer caminhadas leves, de 20 a 30 minutos, dependendo do seu condicionamento físico. 
  • Carregar peso: Deve-se evitar no 1º mês, tanto para cesárea como para parto normal;
  • Subir escadas: Desde que não haja dor, não precisa ser evitado;
  • Cabelos: As tinturas devem ser adiadas se a mulher estiver amamentando, uma vez que estes produtos podem conter amônia ou formol e podem intoxicar o bebê.

Leia também: Sangramento durante o resguardo é normal?

Para maiores informações sobre os cuidados que se deve ter no resguardo, fale com o/a médico/a durante as consultas de acompanhamento pós parto.

Como tratar uma picada de marimbondo?

O tratamento para a picada de marimbondo na maioria das vezes consiste em medidas de higiene e compressa gelada. Porém, em alguns casos pode evoluir com reação alérgica grave, e nesse caso é indicado procurar um atendimento médico com urgência.

O que fazer na picada de marimbondo? 1. Lavar a picada com água e sabão

A primeira medida a ser tomada é lavar o local com água e sabão, para evitar a entrada de germes e uma infecção no local.

2. Colocar gelo ou compressa gelada

Para aliviar os sintomas é indicado aplicar gelo ou compressa gelada sempre que sentir dor, ou desconforto, pelo menos 3 a 4x ao dia.

3. Manter o membro elevado

Elevar o membro onde ocorreu a picada também ajuda a reduzir o edema e aliviar os sintomas. A mão, por exemplo, pode aumentar consideravelmente de tamanho, causando dor e dificuldade de realizar atividades simples do dia a dia, como a higiene pessoal.

4. Pomadas antialérgicas

O uso de pomadas antialérgicas podem ser indicadas, com o objetivo de reduzir a reação alérgica ao veneno injetado pelo marimbondo, com isso reduz a dor e o edema local.

5. Corticoide e Antialérgico venoso - nos casos de reação alérgica grave!

Embora na maioria das vezes os sintomas sejam apenas locais e o tratamento descrito seja suficiente, alguns casos podem evoluir com uma reação alérgica mais grave, inclusive com risco de vida, se não for tratado rapidamente.

A reação alérgica grave, chamada choque anafilático, pode causar a morte se não for rapidamente tratada. O tratamento é feito com uso de corticoides e antialérgicos pela veia, em ambiente hospitalar.

Na suspeita de alergia, procure imediatamente uma emergência médica.

Quando procurar uma emergência?
  • Pessoas sabidamente alérgicas a insetos, como as abelhas, vespas e marimbondos,
  • Na presença de sintomas de alergia (inchaço na boca e no rosto, coceira, formigamento na pele, sensação de bolo na garganta e falta de ar),
  • Inchaço, dor e vermelhidão que durem mais de 1 semana.
Sintomas de picada de marimbondo
  • Dor intensa no local
  • Vermelhidão
  • Inchaço
  • Reação alérgica (mais raramente)
Vermelhidão e inchaço devido à picada de marimbondo.

Além dos sintomas habituais, na reação alérgica grave (choque anafilático), pode ocorrer um ou mais dos seguintes sintomas:

  • Inchaço importante nos lábios e rosto,
  • Coceira,
  • Chiado no peito, tosse,
  • Suor frio, calafrios,
  • Sensação de bolo na garganta e falta de ar.

Esses sinais e sintomas podem aparecer segundos após ou picada, ou até uma hora após a exposição ao veneno do inseto. Importante estar atento e na presença de um desses sintomas, procurar imediatamente uma emergência.

Quais são os tipos de marimbondos?

Os tipos de marimbondos mais encontrados no Brasil são o Marimbondo cavalo, Marimbondo amarelo e o Marimbondo mamangava.

Todas as espécies são consideradas pouco agressivas, os acidentes e ferroadas acontecem quando se sentem incomodados ou ameaçados.

Portanto, é importante manter-se afastado das colmeias e ninhos desses insetos, além de evitar situações que os incomode, como perfumes e cheiros fortes. Também não é indicado atear fogo nos ninhos, porque a fumaça torna os marimbondos mais agressivos.

Se encontrar um ninho de marimbondos é importante manter-se afastado e pedir ajuda de uma equipe especializada em eliminar esses insetos.

Qual a diferença da picada de abelha e do marimbondo?

A principal diferença entre as picadas de abelha e marimbondo, é que no caso da abelha, o inseto deixa o seu ferrão no local da picada, com uma bolsa de veneno que vai sendo liberado enquanto estiver na pele da pessoa.

O marimbondo não libera o seu ferrão, com isso transmite menos veneno, mas pode picar diversas vezes.

Sendo assim, na picada de abelha é fundamental como primeira medida, retirar o ferrão da pele, para interromper a entrada das toxinas no organismo. Na picada de marimbondo, não haverá o ferrão ou não tem urgência para retirá-lo.

As demais recomendações são as mesmas. Lavar com água e sabão, aplicar compressas geladas e elevar o membro. Pomada de antialérgico para acelerar a melhora dos sintomas e no caso de sintomas alérgicos, procurar uma emergência.

Veja também o que fazer no caso de uma reação alérgica e picadas de insetos nos artigos:

O que fazer em caso de reação alérgica?

Qual pomada usar para picada de insetos?

Picada de borrachudo é perigosa?

Referência:

  • Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) - Ministério da Saúde do Brasil.
  • ABAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.
Pais com Rh negativo podem ter filhos com Rh positivo?

Não. Pais que apresentam o sangue Rh negativo não têm filhos/as com Rh positivo, apenas Rh negativo.

O Fator Rh é usado para caracterizar a tipagem sanguínea juntamente com o Sistema ABO. Assim, toda pessoa possui um fator associado ao seu tipo sanguíneo, sendo positivo ou negativo.

Esse fator Rh é um antígeno que é transmitido aos/às descendentes. Uma mulher Rh negativa e um homem Rh negativo não possuem esse antígeno para passar para seus/suas filhos/as, portanto, estes/estas só poderão ser Rh negativos também.

O Fator Rh e o Sistema ABO é característico de cada pessoa e determinado no momento da concepção. Para saber qual seu tipo sanguíneo, é necessário realizar um exame de sangue para isso.

A situação mais preocupante e que necessita de cuidados especiais é no caso da mulher ser Rh negativo e o parceiro ser Rh positivo. Quando resulta em um/a filho/a Rh positivo, há possibilidade de causar reação na mulher e, por isso, principalmente antes do parto deve ser tomado os devidos procedimentos para garantir a saúde materna.

Se você está planejando engravidar e não sabe seu tipo sanguíneo, procure uma unidade de saúde para se informar.

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Vermes em crianças: quais são os remédios seguros e quando podem ser dados?

Há diferentes remédios, indicados para matar vermes diferentes em crianças. São os vermífugos. Os remédios não evitam que as crianças tenham vermes.

As crianças são mais sensíveis aos efeitos tóxicos dos medicamentos para vermes. Por isso, não use os remédios por sua conta. Procure um médico ou a orientação de um farmacêutico.

Quando a criança tem vermes, o médico faz a escolha do melhor remédio considerando a segurança do medicamento para ela. O tratamento tem duração variável para conseguir eliminar o verme ou o protozoário.

É recomendada a administração periódica de anti-helmínticos para o controle de verminoses em grupos específicos de pessoas com maior risco. Nas crianças em idade pré-escolar e escolar (a partir dos 5 anos), na prática clínica é muito comum os médicos prescreverem os remédios sem necessidade de exame específico.

Conheça quais são os remédios seguros para cada faixa etária e algumas alternativas naturais que podem ajudar a evitar e eliminar os vermes.

Crianças com 2 anos ou mais

O principal remédio para verme em crianças é o albendazol. Ele é indicado porque consegue matar:

  • Uma ampla variedade de vermes intestinais (lombriga, ancilóstomo, oxiúros e solitária são os mais comuns)
  • Bicho geográfico (uma larva que forma rastros visíveis sob a pele)
  • Giárdia — não é um verme, é um protozoário (parasita intestinal microscópico)

Outro remédio utilizado para crianças com vermes é a nitazoxanida. É muito indicado porque é eficaz para eliminar diferentes vermes e pode curar giardíase, amebíase e rotavírus, entre outros. Deve ser dado para a criança com alimentos, sempre no mesmo horário.

O mebendazol também vale para diferentes vermes. Por isso, é outra alternativa bastante utilizada para eliminar vermes em crianças. Não deve ser dado para bebês com menos de 1 ano porque pode causar convulsões.

Crianças entre 1 e 2 anos

Os remédios que podem ser dados para crianças com essa idade são:

Albendazol

A dose é menor que a indicada para as crianças com mais de 2 anos. Devido à redução da dose, só funciona para eliminar lombrigas, ancilóstomo e trichuris em crianças com idade entre 1 e 2 anos.

Mebendazol

Pode ser dado para crianças entre 1 e 2 anos somente quando for indicado por um médico. Pode causar convulsões em crianças com menos de 1 ano.

Nitazoxanida

O remédio é seguro para as crianças entre 1 e 2 anos. Deve ser dado para a criança junto com alimentos, sempre no mesmo horário.

Levamizol

É um remédio bem tolerado, mas só serve para matar as lombrigas.

Crianças entre 6 meses e 1 ano

Para bebês com mais de 6 meses, o medicamento seguro é o levamisol. Só deve ser dado quando a verminose prejudicar o desenvolvimento ou o estado nutricional da criança. É eficaz apenas para eliminar as lombrigas.

A maioria dos remédios para vermes não é seguro para as crianças com menos de 1 ano. Por isso, os cuidados de higiene são a maior arma para elas continuarem saudáveis. Como o contato dos bebês pequenos com objetos e com os alimentos sempre depende de um adulto, se os adultos tiverem cuidado, a criança vai continuar saudável.

Remédios naturais para vermes

Como as crianças são mais sensíveis aos efeitos tóxicos dos remédios para vermes, eles só devem ser dados quando elas têm vermes. Já os remédios naturais, por serem alimentos, têm menos restrições e são melhor tolerados.

Alguns alimentos e chás têm efeito contra os vermes, ajudando a preveni-los e eliminá-los. Lave-os com água limpa e sabão antes de usá-los. Suas mãos e os utensílios usados para prepará-los também devem estar limpos.

As sementes de mamão papaia podem ser usadas para evitar e eliminar alguns vermes em crianças. Elas têm efeito contra os helmintos, como as lombrigas, o ancilóstomo e o trichuris. Podem ser ingeridas frescas ou secas. As sementes secas podem ser trituradas em um pouco de mel para serem dadas para a criança.

O coco é outro alimento com propriedades antiparasitárias. Dê preferência por comê-lo ao natural, em pedaços ou ralado.

Sementes de abóbora também são um remédio natural para quem tem Hymenoleps nana. É um parasita que causa verminose em humanos e roedores. O uso das sementes ajuda a eliminar os vermes.

A hortelã-pimenta tem efeito contra o verme que causa a barriga d’água (Schistosoma mansoni). O chá pode ser dado para as crianças que tenham o verme para ajudar a eliminá-lo.

Nunca exagere na quantidade dos remédios naturais, principalmente para crianças pequenas. Em excesso, eles também podem fazer mal.

Saiba mais sobre verminoses e parasitoses em:

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Referências

Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamentos Científicos de Gastroenterologia e Infectologia. Parasitoses intestinais: diagnóstico e tratamento (2019-2021). 2020; 7: 2.

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Alhawiti AO, Toulah FH, Wakid MH. Anthelmintic Potential of Cucurbita pepo Seeds on Hymenolepis nana. Acta Parasitol. 2019; 64(2): 276-281

Dejani NN, Souza LC, Oliveira SRP, Neris DM, Rodolpho JMA, Correia RO, Rodrigues V, Sacramento LVS, Faccioli LH, Afonso A, Anibal FF. Immunological and parasitological parameters in Schistosoma mansoni-infected mice treated with crude extract from the leaves of Mentha x piperita L. Immunobiology. 2014; 219(8): 627-32.

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UpToDate

Bulas dos medicamentos

Tontura, ânsia de vomito e dormência...

A probabilidade de serem sintomas associados a algum problema de ordem emocional é grande. Pode procurar um clínico geral mesmo, caso haja necessidade ele te encaminhará a um especialista.