Perguntar
Fechar

Perguntas Frequentes

O que fazer para ajudar a cicatrização do piercing no septo?

Para ajudar na cicatrização do piercing no septo é importante seguir as orientações abaixo:

  • Realizar limpeza local, e do piercing, pelo menos duas vezes ao dia, com água e sabão ou sabonete antisséptico (sem retirar o piercing);
  • Use uma pomada cicatrizante prescrita por um médico;
  • Além disso, para evitar infecções que podem atrasar o processo de cicatrização, pode ser indicado também um antibiótico de uso local (pomada ou creme).

O tempo de cicatrização normal de um piercing no septo é de 8 a 10 semanas.

Prevenir infecções é a prioridade número um para assegurar uma cicatrização mais rápida e evitar possíveis complicações.

Outras medidas que ajudam na cicatrização:

  • Evite bebidas alcoólicas e o uso de drogas;
  • Ter uma alimentação balanceada, sem descuidar das proteínas, que são a matéria prima para o processo de cicatrização;
  • Evitar estresse ou aborrecimentos, que diminuem a imunidade natural do corpo.

Se observar vermelhidão, secreção de cheiro ruim, ou amarelada, ou muita dor local, deve procurar atendimento médico de urgência para uma avaliação e evitar complicações.

Um médico clínico geral, médico de família ou dermatologista poderá prescrever as pomadas e os cremes além de outras informações para ajudar na cicatrização do piercing no septo.Leia também:

Referência: SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Cirurgia de fimose causa aumento ou perda de sensibilidade na glande?

A cirurgia de fimose pode causar uma alteração na sensibilidade da glande com o passar do tempo, mas isso não atrapalha as relações sexuais nem diminui o prazer durante o ato.

Logo após a cirurgia, é comum os homens referirem um aumento da sensibilidade da glande. Essa alteração acontece porque, antes da operação, a glande ficava coberta pelo prepúcio (pele que recobre a glande), que oferecia uma proteção lisa, úmida e quente.

Porém, com o passar do tempo e a exposição constante da glande, ela fica em contato permanente com a roupa interior e esse atrito provoca uma ligeira alteração na sua textura, que pode ficar um pouco mais áspera e espessa, alterando a sensibilidade.

Para alguns homens, principalmente os que apresentam problemas com ejaculação precoce, isso pode ser algo positivo, uma vez que podem demorar mais tempo para ejacular.

Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a urologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

12 Sintomas de Ansiedade (mentais e físicos) que você deve conhecer

A pessoa com ansiedade apresenta sintomas psicológicos como medo, preocupação excessiva na maior parte do tempo, angústia e sintomas físicos como palpitação, tremores e suor frio.

É uma doença que dura em média 6 meses, ou mais, e está associada ao aumento da tensão.

A ansiedade não deve ser desvalorizada e o paciente precisa ser acompanhado por um psicólogo e/ou psiquiatra para um tratamento adequado.

Sintomas de ansiedade

De forma geral, a ansiedade se manifesta como uma combinação de sintomas mentais e físicos, podendo ainda provocar pensamentos catastróficos e alterações de comportamento.

Sintomas mentais

1. Medo e preocupação excessiva

A dificuldade de parar de se preocupar mesmo em situações nas quais não há motivos para isso, é um dos sintomas chave do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Neste caso, acontece a formação de pensamentos involuntários, antecipando acontecimentos ou preocupações futuras que podem nem acontecer.

2. Irritabilidade

É comum que pessoas com transtornos ansiosos se sintam mais irritadas, o que costumam referir como “nervos à flor da pele”. Qualquer pequena frustração ou desapontamento é sentido de forma intensa e pode desencadear reações explosivas.

3. Formigamento

A dormência ou formigamento no rosto, lábios ou nos braços pode ocorrer devido à liberação de neurotransmissores. O sintoma traz mais angústia, pois pode ser confundido com o início de um infarto ou derrame, levando grande parte desses pacientes a uma emergência.

4. Desânimo, desinteresse

A falta de ânimo e de interesse por coisas antes prazerosas é um sintoma bastante comum na ansiedade.

5. Alterações no sono

A insônia é outro sintoma chave, pois a ansiedade e tensão, não permitem que ao deitar-se para dormir, a pessoa consiga se desligar, mesmo que momentaneamente. É comum, nesse momento, os episódios de pensamentos ruins, sentimento de angústia e preocupações em relação ao futuro. Pode até acontecer da pessoa adormecer devido ao cansaço extremo, porém o sono é fragmentado, acaba por acordar no meio da noite pensando em “coisas que tenho que fazer ou resolver”.

Sintomas físicos

Além dos sintomas mentais, pessoas com ansiedade podem apresentar os seguintes sintomas físicos:

6. Palpitação;

7. Tremores;

8. Suor frio;

9. Tensão muscular;

10. Sensação de pressão ou aperto no peito;

11. Falta de ar, respiração ofegante e

12. Dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), por espasmo do esofagiano.

O que é ansiedade?

A ansiedade pode representar uma reação emocional natural a diversas situações da vida, boas e ruins, e representa ainda um sinal de alarme ao organismo.

Esse sentimento passa a ser considerado um transtorno mental, quando o mecanismo de proteção se encontra desregulado e provoca respostas exageradas e prolongadas, a determinadas emoções.

O transtorno de ansiedade generalizado se caracteriza pelo medo excessivo, associado a tensão e com uma duração de pelo menos seis meses consecutivos, ou até mais.

Além disso, o transtorno causa um desconforto importante, prejuízo no desempenho social, profissional e/ou desenvolvimento das atividades da nossa vida diária.

Tratamentos para o transtorno de ansiedade

O tratamento depende das condições de saúde do paciente, do tipo de ansiedade e intensidade dos sintomas. No entanto é fundamental ser feito em conjunto, combinando as seguintes terapias:

Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental é um tipo específico de terapia que trabalha cada um dos componentes da ansiedade - sintomas físicos, pensamentos e comportamentos – para que a pessoa possa viver no presente, no aqui e agora antecipando com menos frequência os seus pensamentos sobre o futuro.

Terapia medicamentosa

Quadros mais graves de transtorno de ansiedade são tratados com medicamentos. Podem ser utilizados medicamentos que tem como função aliviar os sintomas de ansiedade rapidamente como os benzodiazepínicos, bastante úteis no início do tratamento.

Medicamentos de longo prazo que atuam regulando os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina, neurotransmissores vinculados às respostas exageradas de ansiedade também podem ser usados. São exemplos desses medicamentos, os antidepressivos e antipsicóticos, com excelente resposta no tratamento desses transtornos.

Atividade física

A prática de atividade física, especialmente os exercícios aeróbicos, ajudam a reduzir a ansiedade pela produção de endorfina e outros hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

Estilo de vida saudável

Adotar uma alimentação saudável e uso de probióticos, já demonstraram auxiliar no tratamento da ansiedade. A nossa flora intestinal está bastante associada a produção de serotonina.

Evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas, reduz a dependência e depressão do sistema nervoso, contribuindo para uma melhora dos sintomas de ansiedade.

O cigarro também parece contribuir para os sintomas de palpitação e dor no peito, sendo recomendado que procure ajuda para abandoná-lo.

Terapia alternativas

A meditação, yoga e outras terapias alternativas comprovadamente auxiliam na manutenção da atenção e do foco, além de trabalhar os pensamentos por meio da prática de exercícios respiratórios.

Portanto, hoje é considerada um dos componentes de tratamento para as crises de ansiedade e transtorno de ansiedade generalizado.

Ansiedade tem cura?

Sim, embora seja um tratamento difícil e por vezes demorado, a ansiedade pode alcançar a cura. Lembrando que o tratamento para ser eficaz, deve ser um tratamento conjunto.

Não existe um medicamento que assegure a cura de maneira isolada. Para chegar ao objetivo é preciso um comprometimento rigoroso do paciente com os seus terapeutas.

O tratamento mais adequado é a associação das medicações, com a terapia e atividades físicas regulares, além de adotar hábitos de vida saudáveis.

Para uma avaliação, diagnóstico e indicação de tratamento adequado procure um psiquiatra. Não utilize ansiolítico e antidepressivos sem orientação.

Entenda melhor sobre esse transtorno no artigo: Crise de ansiedade: o que é, como identificar os sintomas e o que fazer

Referências:

  • Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM–5). American Psychiatric Association (APA).
  • Alexander Bystritsky et al.; Complementary and alternative treatments for anxiety symptoms and disorders: Physical, cognitive, and spiritual interventions. UpToDate. Jun 05, 2019.
  • Alexander Bystritsky,, et al.; Pharmacotherapy for generalized anxiety disorder in adults. UpToDate. Sep 17, 2019.
7 Erros que você não pode cometer se quer emagrecer

Na tentativa de emagrecer rápido, é comum as pessoas cometerem erros que não só atrapalham o emagrecimento como também podem prejudicar a saúde. Confira 7 erros que você não pode cometer se pretende perder peso de forma saudável.

1. Pular refeições

Pular uma refeição principal, como café da manhã, almoço ou jantar, pensando que assim vai comer menos e emagrecer é um erro muito comum, mas o efeito é exatamente o oposto. Ficar muitas horas sem comer deixa o corpo com falta de energia e sem nutrientes essenciais para o seu bom funcionamento.

Como consequência, o organismo usa as proteínas dos músculos para obter energia e ao invés de você perder gordura, perde massa muscular.

Além disso, da próxima vez que você comer, o seu corpo vai tentar armazenar o máximo de energia e nutrientes possível, acumulando gordura.

Para não cometer esse erro, faça 6 refeições por dia (café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia) e não fique mais de 3 ou 4 horas sem comer.

2. Fazer dietas muito restritivas

Dietas com pouquíssimas calorias ou que retiram algum tipo de alimento importante da alimentação, mais cedo ou mais tarde serão prejudiciais para a saúde e não contribuem para um emagrecimento saudável.

Para funcionar adequadamente e até para emagrecer o corpo precisa de todos os nutrientes. Por isso, dietas que cortam um alimento por completo ou dietas específicas como a da proteína, sopa, suco, entre tantas outras, devem ser evitadas ou rigorosamente acompanhadas por um profissional da saúde.

Além de privar o corpo de nutrientes essenciais e prejudicar a saúde, esse tipo de regime alimentar é difícil de ser mantido, portanto não funciona a longo prazo.

As dietas para perder peso devem ser balanceadas, completas e ter como objetivo um emagrecimento gradual, através de uma reeducação alimentar para evitar o efeito "sanfona", de emagrecer e engordar constantemente.

3. Cortar totalmente os carboidratos

Os carboidratos (pães, massa, arroz, batata, mandioca) devem estar presentes em pelo menos duas das três principais refeições do dia, são eles que fornecem a única fonte de energia usada pelo cérebro e pelos músculos, que é a glicose (açúcar), por isso são essenciais na alimentação.

É verdade que o seu consumo em excesso engorda, mas nem por isso ele deixa de ser essencial para o funcionamento do corpo quando consumido em quantidade adequadas. Por isso, o segredo está em comer menos carboidratos, diminuindo as doses em cada refeição.

4. Dormir com fome

Mesmo que você já tenha jantado, faça uma ceia leve antes de dormir. Dormir com fome pode prejudicar o seu sono e fazer você acordar com muita fome, o que aumenta as chances de exagerar no café da manhã ou outras refeições.

Além disso, não se esqueça que você irá ficar cerca de 6 a 8 horas em jejum enquanto dorme e, mesmo dormindo, o seu corpo ainda necessita de energia para funcionar adequadamente.

5. Exagerar nos fins-de-semana

Se você quer mesmo emagrecer, é importante cuidar da alimentação até mesmo nos fins de semana. Deixe para comer doces e comidas mais calóricas em dias específicos em que tenha uma festa ou um jantar com amigos, por exemplo. Caso você tenha cometido algum excesso, compense no dia seguinte com uma alimentação balanceada e mais leve, mas não faça disso uma rotina.

6. Não fazer exercícios físicos

A atividade física é muito importante para quem quer emagrecer, pois a combinação entre dieta e atividade física são fundamentais para um bom resultado. Além de auxiliar na perda de peso, a atividade física é uma fonte de motivação e autoestima para dar continuidade à reeducação alimentar iniciada.

Além das calorias gastas durante o exercício, dependendo do tipo de treino, o metabolismo continua acelerado mesmo depois da atividade, aumentando o gasto energético do corpo.

7. Não consultar um profissional

Se você quer emagrecer, mas não procura ajuda de um profissional, corre o risco de fazer dietas que não funcionam ou prejudicam a sua saúde e de sofrer lesões causadas pela prática inadequada de atividade física.

Como emagrecer rápido e com saúde? Consumir 2 peças de fruta por dia

As frutas são fontes de vitaminas, minerais, energia e fibras. As vitaminas e os minerais são nutrientes essenciais para a saúde. As fibras prolongam a sensação de saciedade, ajudando a controlar a fome, além de regular o funcionamento do intestino.

Aumentar a ingesta de água

A ingesta de água promove um bom funcionamento renal, estimulando a produção de urina, o que impede a retenção de líquido, tão comum sobretudo nas mulheres. A quantidade de água recomendada por dia para uma boa hidratação corporal, são de no mínimo 1litro e meio a 2 litros de água nas 24h.

Aumentar o consumo vegetais

Fontes naturais de vitaminas, minerais e fibras, os legumes e as verduras devem fazer parte de toda dieta para quem quer emagrecer de forma saudável, pois saciam, não engordam e trazem benefícios para a saúde. A dose recomendada em cada refeição deve equivaler a 2/3 do prato.

Aumentar o consumo de proteínas

Para emagrecer de forma saudável, é fundamental manter ou aumentar a massa muscular. Uma vez que os músculos são formados por proteínas, é muito importante ter uma alimentação com a dose certa de proteínas. A falta desse nutriente provoca degradação dos músculos e perda de massa magra.

Além disso, uma dieta rica em proteínas favorece o aumento de massa muscular, principalmente se a pessoa praticar atividade física. Quanto mais músculos, mais calorias o corpo irá queimar, potencializando o emagrecimento.

Incluir carboidratos nos lanches e nas refeições

Os carboidratos são açúcares, encontrados em pães, massas, arroz, batata, entre outras fontes. O consumo de carboidratos em excesso engorda, mas o nutriente deve ser mantido nas dietas para emagrecer, já que os carboidratos são fonte de energia, nas doses certas.

Retirar completamente os carboidratos da alimentação pode causar efeitos colaterais, como dor de cabeça, tonturas, cansaço, dificuldade de concentração e perda de massa muscular.

Evitar frituras, gordura animal e alimentos industrializados

As gorduras de origem animal, presentes nas carnes gordas, carne vermelha, queijos e embutidos, os alimentos industrializados e as frituras são altamente calóricos e, quando consumidos em excesso, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares.

Fazer uma refeição a cada 3 horas

Para emagrecer é importante manter o metabolismo alto, por isso é importante comer várias vezes ao dia, de preferência a cada 3 horas, com um lanche entre cada refeição principal. Alimentar-se dessa forma mantém o apetite controlado, o que ajuda a diminuir as doses nas refeições e previne a fraqueza.

Praticar atividade física

A prática regular de exercícios físicos, 3 a 5 vezes por semana, durante pelo menos 40 minutos, ajuda a emagrecer mais rápido, não só pelas calorias queimadas durante o exercício, mas também porque depois do exercício o corpo continua com o metabolismo elevado, o que potencializa a perda de peso.

Dormir bem

Dormir apenas 5 horas por noite ou menos deixa o metabolismo mais lento. Como resultado, o corpo queima menos calorias e armazena mais gordura corporal.

Os profissionais indicados para orientar as pessoas quanto às dietas e exercícios físicos são os nutrólogos, endocrinologistas, nutricionistas e educadores físicos.

Leia também: Usar cinta, body ou modelador emagrece?

Algum desses remédios corta o efeito do anticoncepcional?

Não (em teoria). O uso por uns dias (tempo limitado ao tratamento) não interfere com a eficácia do anticoncepcional. Porém isto não é 100% garantido, em casos raros pode acontecer interferência a ponto de haver risco de gravidez.

Quais são os sintomas de câncer de tireoide?

O principal sinal de câncer de tireoide é a presença de um nódulo ou inchaço no pescoço, que pode ser detectado através do autoexame. Outros sintomas incluem dificuldade para engolir, tosse persistente, rouquidão ou alteração na voz que não passa. Porém, a maioria das pessoas com câncer na tireoide não apresenta sintomas.

O câncer de tireoide afeta principalmente mulheres com mais de 35 anos. Apesar de atingir também os homens, o tumor é cerca de 4 vezes mais frequente nas mulheres.

Os principais fatores de risco para desenvolver a doença são o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação, principalmente durante a infância ou adolescência.

Muitas vezes os sintomas do câncer na tireoide passam despercebidos ou são confundidos com outras doenças. Por isso, mais da metade dos casos de tumores malignos na tireoide é detectada em estágio avançado.

Se for diagnosticado no início, o câncer de tireoide tem grandes chances de cura. O diagnóstico é feito através da introdução de uma agulha fina no nódulo para retirar material que é analisado ao microscópio. 

O tratamento do câncer de tireoide pode incluir cirurgia, terapia com iodo radioativo, radiação externa e quimioterapia. As opções de tratamento dependem do tipo de tumor e da ocorrência de metástase (disseminação do câncer para outras partes do corpo).

Na cirurgia, normalmente é removida toda a glândula tireoide, além dos gânglios linfáticos alterados e que estão próximos ao local. Após a retirada da tireoide, a pessoa deverá tomar hormônio tireoidiano (comprimidos) continuamente para sempre. 

Saiba mais em: Tireoidectomia: quais os riscos e as consequência da cirurgia da tireoide?

Na terapia com iodo radioativo, é aplicada uma pequena dose de iodo radioativo para destruir o tecido que não foi removido na operação. Esse tratamento também serve para combater o câncer que se disseminou para outras partes do corpo.

radiação externa serve para destruir as células doentes e diminuir o tumor. Esse tratamento é especialmente indicado para casos de câncer de tireoide avançado em que não é possível realizar a cirurgia.

Já a quimioterapia consiste no uso de medicamentos específicos para eliminar as células tumorais.

O diagnóstico e tratamento do câncer de tireoide é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista e/ou cirurgiã/o especialista em cabeça e pescoço.

Saiba mais em:

Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?

Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?

Quantos dias é normal ficar sem menstruar?

Ficar sem menstruar por 45 dias não é normal. O considerado normal é menstruar 1 vez a cada ciclo, que variam normalmente de 21 a 35 dias (média de 28 dias). Ainda, com o fluxo menstrual durando entre dois a seis dias e com um volume de sangue entre 20 a 60 ml.

Os ciclos maiores do que 35 dias são divididos em:

  • Atraso menstrual - atraso de mais de 35 dias, porém menores do que o equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (para mulheres com ciclos irregulares);
  • Amenorreia - quando duram mais do que 3 ciclos e ou mais do que 6 meses consecutivos (para mulheres com ciclos irregulares).

Ambos os casos necessitam de uma investigação médica, com ginecologista.

Atraso menstrual

O atraso menstrual se caracteriza pela demora em iniciar novo ciclo, maior do que 35 dias e menor do que 3 ciclos (para mulheres com ciclos menstruais prévios regulares), ou até 6 meses, (para as mulheres com ciclos menstruais prévios irregulares).

As causas mais comuns na nossa população são: a gestação, menopausa, amamentação, uso de medicamentos (por exemplo, certos antidepressivos), distúrbios hormonais, transtornos alimentares, atividade física em excesso, até mesmo ansiedade e estresse emocional.

Amenorreia

A amenorreia pode ser considerada primária ou secundária. Primária quando nunca houve um primeiro ciclo menstrual até os 14 anos, associado a ausência do desenvolvimento de carcateres sexuais femininos, ou até os 16 anos, mesmo que com o desenvolvimentos das caracterísitcas sexuais normais. E secundária quando havia ciclos menstruais normais e passou a apresentar o atraso.

Causas de amenorreia primária

As causas mais comuns para amenorreia primaria são: Distúrbios genéticos (46XX, 46 XY, 45X), Agenesia mülleriana, Hímen imperfurada, Doença de Cushing, Doenças da tireoide, Atraso constitucional, Síndrome do ovário policístico, entre outros.

Causas de amenorreia secundária

As causas mais comuns na amenorreia secundária são: Exercícios em excesso, Transtornos alimentares, estresse, Doença de Cushing, Doenças da tireoide, Síndrome do ovário policístico, Hipotireoidismo, Doenças que elevem os níveis de prolactina (tumor de hipófise) e tumores ovarianos.

Ciclo menstrual normal

Durante cada ciclo menstrual, existem duas etapas no organismo da mulher, que são reguladas por uma série de hormônios. A primeira etapa é chamada: Maturação folicular, quando os ovários selecionam um óvulo e começam a preparará-lo para fecundação. A segunda etapa é a preparação do útero para receber o óvulo fecundado, caso tenha acontecido a fecundação por um espermatozoide.

Quando não acontece a fecundação, os níveis de hormônios diminuem e a camada de sangue formada no útero sofre uma descamação, ocasionando a eliminação do sangue pela vagina. A esse sangramento damos o nome de menstruação. E tudo isso acontece no período de 21 a 35 dias.

Portanto, quando esse tempo se torna maior do que 35 dias, é considerado um atraso menstrual.

Sendo assim, nos casos de atrasos menstruais acima de 35 dias, recomendamos procurar seu médico de família, clínico geral, ou ginecologista para uma avaliação direcionada e tratamento ou orientações adequadas.

Leia também: Minha menstruação está atrasada. Tenho que esperar descer para voltar a tomar o anticoncepcional?

Qual a diferença entre angina estável e angina instável?

A principal diferença entre angina estável e instável é que a angina estável geralmente ocorre em situações de esforço e a dor desaparece com o repouso. Já a angina instável surge de repente e não cessa com o repouso, podendo ser um sinal de ataque cardíaco (infarto do miocárdio).

Características da angina estável:

  • É a forma mais comum de angina;
  • Normalmente ocorre em situações de esforço físico, como subir escadas ou durante exercícios;
  • Desaparece com o repouso;
  • Também pode ser desencadeada por perturbações emocionais, exposição a baixas temperaturas, refeições pesadas, tabagismo.

Características da angina instável:

  • O desconforto ou a dor no peito não cessam com o repouso;
  • Surge de forma súbita, mesmo quando a pessoa está em repouso;
  • Trata-se de uma condição perigosa, pois geralmente antecede um infarto;

Leia também: O que é angina e quais os sintomas?

Quais os fatores de risco para angina estável e instável?
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Hipertensão arterial (pressão alta) não controlada;
  • Níveis elevados de colesterol e triglicérides;
  • Falta de atividade física;
  • Obesidade;
  • Estresse;
  • Idade superior a 45 anos;
  • Herança genética.
Como prevenir a angina estável e instável?
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Tenha uma alimentação equilibrada, com pouca gordura e açúcar;
  • Não fume;
  • Mantenha o diabetes, a pressão arterial e as taxas de colesterol e triglicérides sob controle;
  • Diminua os níveis de estresse.
Qual o tratamento para angina estável e instável?

O tratamento da angina é feito com mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e exercícios de reabilitação cardíaca, sob orientação e supervisão de um médico cardiologista.

Tomar ômega 3 emagrece?

Estudos recentes mostraram que o ômega 3 pode, além dos benefícios já conhecidos, ajudar no emagrecimento. Isso ocorreria por uma ação direta no controlar o apetite e favorecer o aumento da ação da insulina, que transforma o açúcar em energia antes que seja armazenado sob a forma de gordura no organismo.

Entretanto, mais estudos são necessários para a confirmação deste efeito, e lembrando que qualquer processo de emagrecimento não é possível apenas com uma ação, ou um alimento. É fundamental a associação de uma dieta balanceada, com poucas calorias e atividades físicas regularmente.

O ômega 3 age no organismo, estimulando uma proteína capaz de potencializar a ação da insulina. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e serve para transportar a glicose (açúcar) para dentro das células. No interior da célula, a glicose é transformada em energia, que é então utilizada para manter o funcionamento do corpo.

A parte do açúcar ingerido que não é usado pelo organismo é armazenada na forma de gordura corporal. Quando o ômega 3 aumenta a ação da insulina, aumenta a captação de glicose pelas células, e isso permite que o organismo utilize esse excesso de açúcar circulante antes que ele seja transformado em gordura e armazenado pelo corpo, favorecendo o emagrecimento.

Outro benefício observado pelo ômega 3 para a perda de peso, é a sua capacidade de regular os níveis do hormônio leptina. Este hormônio, secretado pelas células de gordura do corpo, informa o cérebro quando devemos parar de comer. Por isso pode-se dizer que o ômega 3 ajuda a controlar o apetite.

É importante frisar que o ômega 3 pode ajudar a emagrecer, atuando como um auxiliar no processo de emagrecimento. Para haver perda de peso e manutenção do peso ideal, é necessário manter uma alimentação equilibrada, com baixas calorias.

O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. O consumo indicado, deve ser de uma porção 3x por semana.

Clique aqui para saber quais são os alimentos com mais ômega 3.

Já a utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um/a médico/a ou nutricionista, que deve levar em conta o histórico da pessoa e as suas necessidades, indicando quanto, quando e como ela deve tomar esse suplemento.

Também pode lhe interessar:

Para que serve o ômega 6?

Quais são os benefícios do ômega 3?

O consumo de cápsulas de ômega 3 é desaconselhado em alguma situação?

Ômega 3 aumenta o colesterol?

Fiz uma ultrassonografia transvaginal e gostaria de saber...

Seu útero está com o volume um pouco maior que o esperado.

"...que o útero está com o volume um pouco maior que o esperado eu sei. Queria saber o motivo de ele estar assim. Pode ser uma gravidez? Minha menstruação era para vir até dia 29/08 e até agora nada. Tive um pouco de sangramento marrom e aguado..."

Uma gravidez só começa a aparecer alguma coisa a partir da 5 semana de gravidez, antes disso o exame é negativo (sem nenhuma alteração que indique gravidez). Normalmente esses aumentos de volume uterino estão relacionados com disfunções hormonais.

Quando a criança (bebê) começa a ter firmeza nas pernas? Com quantos meses?

Nenhum bebê nesta idade (6 meses) deve ter força suficiente para ter firmeza nas pernas, no máximo ficar sentada com o corpo ereto. A idade ideal para a criança começar a ficar firme de pé e apoiada é entre 9 a 12 meses. Mas eu já tive crianças que eram perfeitamente normais e ficaram com as pernas firmes muito depois de um ano de idade. Cada criança tem seu tempo certo, esteja sempre atenta ao desenvolvimento de sua filha e qualquer dúvida consulte o pediatra.

Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer

A dor no útero pode ter diversas causas e as mais comuns são a inflamação no útero, cólica menstrual, gravidez ectópica, endometriose, miomas e câncer de útero.

O tratamento deve ser feito de acordo com a causa da dor uterina e pode envolver desde o uso de bolsa de água quente para aliviar as cólicas menstruais, até o uso de analgésicos para dor e administração anti-inflamatórios e antibióticos, no caso e inflamações e infecções. Em algumas situações podem ainda ser necessárias cirurgias para retiras miomas ou tumores.

Para definir o melhor tratamento é importante consultar o médico ginecologista.

1. Inflamação no útero

A inflamação no útero é uma condição que acomete os tecidos que formam o útero. Os sintomas incluem dor região inferior da barriga, sangramento e dor durante ou após o ato sexual, sangramento fora do período menstrual, dor ao urinar, presença de corrimento amarelo, cinza ou marrom e sensação de inchaço na barriga.

Quando acontece uma infecção dor órgão reprodutores femininos (tubas uterinas, ovários e colo do útero, chamamos de doença inflamatória pélvica.

As inflamações podem ser causadas pela bactéria (Candida sp.), infecções sexualmente transmissíveis por bactérias como Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, irritações químicas ou físicas, lesões ou alergias. Quando a inflamação afeta o colo do útero é chamada de cervicite.

2. Cólica menstrual

A cólica menstrual é caracterizada por dor em cólicas no útero que pode irradiar para a região lombar e pernas durante o período menstrual. Geralmente, é uma dor aguda e intermitente (dor que vai e volta).

A dor pélvica provocada pela cólica menstrual pode ser amenizada com uso de analgésicos e compressa de água quente no baixo ventre.

3. Gravidez ectópica

A gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se fixa em local anormal, ou seja, quando a implantação acontece fora do útero. Neste caso, o óvulo pode implantar-se nas tubas uterinas, em um dos ovários, abdome ou cérvix.

Os sintomas da gravidez ectópica incluem sangramento vaginal ou manchas de sangue que podem vir acompanhados de cólica ou dor no baixo ventre. No entanto, algumas mulheres somente apresentam sintomas quando a estrutura que contém a gravidez ectópica se rompe.

O feto não consegue sobreviver em uma gravidez ectópica. Além disso, é uma situação de risco para a vida da mulher devido ao intenso sangramento. Por este motivo, é importante que você busque uma emergência hospitalar para realização de tratamento cirúrgico.

4. Miomas

Os miomas são tumores benignos localizados no útero e formados por tecido muscular e fibroso. Os sintomas dependem da quantidade de miomas, do seu tamanho e da sua localização dentro do útero. A mulher pode sentir dor uterina, sangramento vaginal anormal, prisão de ventre, vontade de urinar frequentemente e com urgência e história de repetidos abortos espontâneos.

O tratamento somente é efetuado quando o mioma provoca problemas como dor intensa e sangramentos frequentes. Nestas situações, o ginecologista pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas. Quando os medicamentos não fazem efeito, pode ser indicado remover o mioma cirurgicamente.

5. Endometriose

Endometriose é o crescimento do tecido endometrial (tecido de revestimento do interior do útero) para fora da cavidade uterina. É caracterizada por dor antes e durante a menstruação e durante a relação sexual, entretanto, algumas mulheres não apresentam sintomas.

O tratamento envolve o uso de medicamentos para alívio da dor no útero e no baixo ventre e para retardar o crescimento do inadequado do tecido do endométrio. Em alguns casos, é necessário um procedimento cirúrgico para retirar o tecido endometrial que está fora do útero.

6. Adenomiose

Adenomiose uterina é a presença de células do endométrio (camada interna do útero) na musculatura uterina (miométrio). São sintomas comuns da adenomiose a dor crônica no útero, sangramento menstrual intenso e anemia.

Para tratar a anemia podem ser usadas as pílulas anticoncepcionais ou implantação do DIU. Entretanto, quando estas opções não funcionam, pode ser recomendada a cirurgia para retirada do útero (histerectomia).

7. Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é um tumor que se forma a partir de alterações que ocorrem no colo do útero, localizado no fundo da vagina. Estas alterações podem ser tratadas e curadas quando descobertas rapidamente.

Entretanto, na medida em que a doença avança a mulher pode apresentar sinais como dor no útero, corrimento e/ou sangramento vaginal.

Estou sentindo dor no útero, o que posso fazer?

O tratamento da dor no útero vai depender da sua causa e pode envolver o uso de analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou mesmo, procedimentos cirúrgicos.

Deste modo, se você sentir dor no útero, é importante que você busque o médico de família ou ginecologista.

Dor no útero, fiquei atento a alguns sinais de alerta

Alguns sintomas são sinais de alerta para situações mais graves que podem trazer risco à vida:

  • Sangramento vaginal anormal fora do período menstrual com duração de mais de 7 dias,
  • Sangramento vaginal intenso,
  • Dor intensa no útero,
  • Febre,
  • Tonturas e
  • Desmaios.

Na presença destes sintomas você deve procurar rapidamente um hospital para avaliação e tratamento de emergência.

Para saber mais sobre dor no útero, você pode ler:

Dor pélvica na mulher, o que pode ser?

Quais os sintomas de inflamação no útero?

Dor no pé da barriga pode ser gravidez?

Dor no pé da barriga: o que pode ser?

Referências

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.