Perguntas Frequentes
A diarreia com sangue costuma ocorrer na presença de infecção intestinal (gastroenterite), junto com dor na barriga e febre. No entanto, pode acontecer também na presença de vermes, úlceras, inflamação, diverticulite, nos casos de tumor ou como efeito colateral de certos medicamentos.
O sangramento tem uma coloração mais escura e um cheiro forte, por ser parcialmente digerido na passagem pelo intestino. Já nos casos de sangue vivo, as causas mais comuns são as feridas no ânus e hemorroidas.
O tratamento varia de acordo com a causa e gravidade dos sintomas, mas na maioria das vezes, a presença de sangue nas fezes é um sinal de alerta, por isso deve ser avaliado por um médico.
1. GastroenteriteAs infecções intestinais podem ser causadas por vírus e bactérias por meio da ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Geralmente, as infecções bacterianas são mais intensas e as mais comuns são causadas pela Escherichia coli e Shigella spp.
Os sintomas incluem diarreia sanguinolenta, dor abdominal intensa e febre. No caso da Shigella spp., também vem acompanhada de muco nas fezes. A infecção dura em torno de 5 a 7 dias.
O tratamento é feito com medicamentos para dor e antibióticos. Neste período, você deve ingerir alimentos de fácil digestão, de preferência cozidos, e pode utilizar alimentos ou suplementos probióticos que ajudarão a reequilibrar a sua flora intestinal.
Não utilize medicamentos para evitar a diarreia, pois isto pode piorar o quadro. Apesar de incômoda a diarreia é uma forma de o nosso próprio organismo eliminar as bactérias.
2. Parasitas intestinais (vermes)A presença de parasitas ou vermes intestinais pode provocar diarreia com sangue, especialmente, se existem muitos vermes no intestino (carga parasitária alta). Nestes casos, é comum que você tenha também sensação de inchaço e dor na barriga, náuseas, vômitos, falta de apetite e perda de peso.
O tratamento é simples e feito com medicamentos específicos para o tipo de verme que está causando a infecção. Pode ser necessário realizar um exame de sangue e/ou fezes para verificar o grau da verminose.
Além do uso do medicamento indicado conforme orientação médica, é importante que você se alimente de forma adequada e priorize alimentos que possam recompor a flora intestinal como iogurtes e leites fermentados.
3. Doença de Crohn e colite ulcerativaNas doenças inflamatórias, o intestino fica inflamado e geralmente leva a dor abdominal e diarreias recorrentes (diarreia que cessa, mas volta). Os dois tipos principais de doenças inflamatórias intestinais são a doença de Crohn e a colite ulcerativa.
Embora seja difícil de diferenciar as duas doenças, algumas características são típicas:
- Doença de Crohn: afeta qualquer parte do trato digestivo e o paciente apresenta diarreia crônica e dor abdominal.
- Colite ulcerativa: afeta quase sempre somente o intestino grosso e pessoa sente episódios intermitentes (que vai e volta) de dores abdominais e diarreia sanguinolenta.
A doença de Crohn e a colite ulcerativa ainda não têm cura, mas medicamentos como anti-inflamatórios, corticoides e antibióticos são utilizados, de acordo com a avaliação médica, para aliviar os sintomas.
A alimentação saudável rica em fibras e com baixo teor de gordura ajudam a reduzir as crises de dor e diarreia. Além disso, controlar o estresse, praticar atividade física regularmente, exercícios de respiração e a meditação podem ser importantes aliados.
4. DiverticuliteA diverticulite é uma inflamação ou infecção dos divertículos, bolsas em formato de balão que se localizam no intestino e que retém pequenas quantidades de fezes.
Os sintomas variam de acordo com a gravidade da doença e incluem: diarreia com sangue, dor abaixo do umbigo (principalmente do lado esquerdo do abdome), febre, náuseas e vômitos. Mais raramente pode apresentar também certa dificuldade de urinar.
Nos casos mais leves, a diverticulite pode ser tratada com analgésicos, antibióticos e alimentação leve. Entretanto, nos casos mais graves pode ser necessário uma cirurgia de urgência. Por este motivo, se você perceber sintomas de diverticulite, procure uma emergência hospitalar.
5. Úlcera gástricaA úlcera gástrica é uma ferida no revestimento do estômago ou na parte inicial do intestino que provoca sensação de dor e queimação na região superior do abdome, que corresponde à localização do estômago.
Quando não tratadas, as úlceras podem se agravar e causar sangramento volumoso, com risco de complicações como óbito, devido à hemorragia. A diarreia é caracterizada por fezes pastosas, de cor muito escura, quase negras, cheiro forte e aspecto brilhoso. Pode haver ainda, vômitos com sinais de sangue.
Trata-se de uma emergência médica, na suspeita de úlcera gástrica procure um serviço de emergência. O tratamento é feito por endoscopia e quando não for possível, cirurgia de urgência.
6. Câncer de intestinoA presença de um câncer de intestino pode provocar sangramento e, por vezes, diarreia com sangue. Entretanto, é possível que o sangramento ocorra em pouca quantidade e não seja percebido.
Por este motivo, fique também atento aos seguintes sintomas: fezes em fita (fezes finas), constipação, dor abdominal, anemia e emagrecimento.
Nestes casos, é importante procurar atendimento de um médico de família, clínico geral ou proctologista. Provavelmente será solicitada uma colonoscopia para avaliar o seu intestino, efetuar o diagnóstico e definir o melhor tratamento.
7. Uso de medicamentosMedicamentos como anti-inflamatórios e antibióticos podem desencadear diarreia sanguinolenta, como efeito colateral. Os antiinflamatórios estão ainda relacionados com formação de úlceras ou piora dessas feridas.
Sendo assim, não deve ser usado em pacientes sabidamente portadores de feridas no estômago.
Neste caso, na presença de diarreia sanguinolenta após o início de um novo tratamento, entre em contato imediatamente com o médico que o prescrever a medicação, para avaliar a suspensão ou troca da medicação
8. HemorroidasA hemorroida não é exatamente uma causa de diarreia com sangue, mas é uma causa comum de sangue vivo nas fezes, em casos de diarreia frequente.
Neste caso, o sangue é vermelho vivo, visto que o problema está bem próximo da saída das fezes, e por isso não passou por processo de digestão. O sangramento costuma ser em pequena quantidade e está presente quando a higiene é feita com papel higiênico.
O tratamento pode ser local, através de banho de assento, pomadas cicatrizantes e supositórios, ou cirúrgica, nos casos de hemorroida volumosa ou sangramento frequente. O proctologista é responsável por avaliar e definir o melhor tratamento.
Quando devo procurar o médico?Em todos os casos de diarreia com sangue. Na presença desse sintomas, entre em contato imediatamente com um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista, especialmente os casos associados aos seguintes sinais:
- 3 ou mais episódios de diarreia com sangue (no mesmo dia ou mesma semana)
- Vômito com sangue vivo ou escuro
- Febre acima de 38,0oC
- Calafrios
- Suor frio
- Pele pálida
- Rigidez no abdome
- Dificuldade de respirar
- Desmaio
Estes sinais indicam sangramento intenso que coloca a sua vida em risco. Por este motivo, procure o mais rapidamente possível uma emergência hospitalar.
Não utilize medicamentos sem orientação médica.
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Referências
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
Sim. Tuberculose é uma doença contagiosa.
A transmissão da tuberculose ocorre de pessoa para a pessoa pelas vias respiratórias.
Quando uma pessoa com tuberculose ativa espirra ou tosse, ela espalha as bactérias da tuberculose nas gotículas de ar. Essas gotículas contaminadas ao serem inaladas podem infectar a outra pessoa.
Nem todas as pessoas que entram em contato com o bacilo da tuberculose desenvolverá a doença. Isso dependerá das defesas imunológicas e da presença de outras doenças associadas.
A tuberculose é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis também conhecida como bacilo de Koch.
A tuberculose é uma doença altamente contagiosa que pode causar tosse prolongada, febre, suores noturnos e perda de peso.
Após o início do tratamento, a pessoa com tuberculose reduz drasticamente a quantidade de bacilos expelidos. Por isso, é muito importante o diagnóstico adequado e o tratamento precoce para que a probabilidade de contágio para outras pessoas diminua e a pessoa adoentada cure logo.
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Sim, o período fértil pode mudar de um mês para outro, pois existem diversos fatores que podem influenciar o dia da ovulação e provocar variações no período fértil.
Situações de estresse, doenças (mesmo que seja uma gripe), mudanças na rotina, alterações emocionais, cansaço, exercício físico intenso, variações de altitude, uso de medicamentos, são algumas das circunstâncias que podem alterar o ciclo e atrasar a ovulação, afetando assim o período fértil.
O ciclo menstrual é dividido em duas fases. A primeira é chamada de fase folicular, que começa no 1º dia da menstruação e termina no momento da ovulação. Essa fase do ciclo dura em média 15 dias, mas pode variar consideravelmente em cada mulher, podendo durar de 9 a 23 dias.
A segunda fase do ciclo menstrual é a fase lútea, que vai desde o dia da ovulação até o 1º dia do período. A fase lútea tem uma duração média de 12 a 16 dias e não varia tanto de mulher para mulher.
Assim, o que determina a duração do ciclo e, consequentemente, o período fértil, é o dia da ovulação e não a menstruação. Por isso o período fértil pode variar de mês para mês, pois depende da duração da primeira fase do ciclo, que, como dito no início, pode sofrer influência de vários fatores.
Leia também: Como saber qual meu período fértil?
Portanto, não basta apenas contar os dias da última menstruação para encontrar o período fértil. É preciso saber o dia certo que a mulher está ovulando. Por essa razão a chamada "tabelinha" não é considerada um método anticoncepcional seguro, uma vez que o tempo de duração do ciclo pode ser alterado.
Para maiores esclarecimentos sobre as possíveis variações do ciclo menstrual, fale com o seu médico de família ou ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
Coceira e fissuras nos cantos da boca são sintomas de queilite angular, popularmente conhecida como "boqueira". Trata-se de uma inflamação no ângulo da boca, geralmente causada por fungos (candidíase), sendo mais comum em pessoas idosas.
A queilite angular geralmente aparece quando a pessoa acumula saliva em excesso no canto da boca. Isso deixa as células do lábio encharcadas, criando portas de entrada para o fungo.
A umidade e o calor no canto da boca favorecem o desenvolvimento da candidíase, assim como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos e diabetes.
Além da coceira e das fissuras nos cantos da boca, a queilite angular também pode provocar os seguintes sintomas:
- Pequeno inchaço;
- Vermelhidão;
- Descamação;
É comum a infecção se manifestar com períodos de diminuição e exacerbação espontânea dos sintomas.
O tratamento da queilite angular é feito através da identificação e correção dos fatores desencadeantes, como:
- Adequação da prótese dentária;
- Correção das carências nutricionais;
- Tratamento da doença de base.
Além desses cuidados, o/a médico/a de família ou clínico/a poderá realizar uma avaliação adequada e prescrever as medicações apropriadas no seu caso.
Aborto espontâneo ou realizado em ambiente hospitalar e clínicas autorizadas não causa infertilidade.
Os abortos espontâneos com até 20 semanas de gravidez, que ocorrem quando a gestação não evolui adequadamente, são feitos em ambiente hospitalar e apresentam baixos riscos de complicações para a mulher.
Alguns casos raros de aborto induzido com medicações e curetagem (raspagem uterina) pode levar a complicações durante ou depois do procedimento. Essas complicações podem deixar sequelas, impedir a mulher de engravidar novamente e, portanto, causando infertilidade. Porém essa situação é muito rara de acontecer e não representa a causa mais importante de infertilidade feminina.
Algumas complicações do aborto que podem causar infertilidade são:
- Perfuração do útero: Ocorre quando utilizada a "colher" de curetagem ou o aspirador perfuram a camada do útero e como consequência pode haver infecção e obstrução das trompas. Essa situação é bem rara, ocorre em 0,06% das curetagens;
- Endometrite pós-aborto: Infecção dentro da parede do útero que ocorre quando não há uso de antibióticos receitados após o procedimento;
- Evacuação incompleta da cavidade uterina: Presença de restos do abortamento que levam à formação de aderências e dificultam a menstruação.
Leia também: Quais são os sintomas de aborto?
Secreção em mamas não é algo "normal", porém nem sempre significa que existe uma doença, procure um ginecologista ou médico de família, para uma avaliação. Pela sua descrição, parece tratar-se de produção e secreção de leite.
A produção de leite que ocorre fora do período puerperal é denominada de galactorreia, pelos médicos, pode ser um processo fisiológico mas também pode ser um sinal de alguma outra doença, procure um médico para uma avaliação mais detalhada.
Quais são as causas de galactorreia?A galactorreia pode ter inúmeras causas, pode ser desde um processo fisiológico desencadeado por estímulo mecânico, quanto pode corresponder a doenças endócrinas, como o hipotireoidismo ou tumores que produzem ou interferem na produção do hormônio prolactina.
As principais causas são:
- Estimulação mecânica do mamilo e seio;
- Uso de medicamentos (antidepressivos tricíclicos, reserpina, metildopa, opioides, metoclopramida, cimetidina, verapamil, entre outros);
- Hipotireoidismo;
- Disfunção hipotalâmica;
- Insuficiência renal;
- Tumor cerebral (hipofisário ou extra-hipofisário);
- Tumor produtor de prolactina (rim, pulmão);
- Lesão torácica;
- Idiopática (sem causa conhecida).
Vale ressaltar que os anticoncepcionais orais de baixa dosagem não causam galactorreia, portanto, esse sintoma não se relaciona ao uso ou interrupção desse tipo de medicamento.
Qual o tratamento da galactorreia?O tratamento da galactorreia irá depender da causa, quando há uma doença desencadeando esse tipo de sintoma deve-se tratar a doença, assim a galactorreia tende a desaparecer.
Se a causa for secundária ao uso de medicação deve-se avaliar a possibilidade de substituição do medicamento envolvido.
A galactorreia provocada por estímulo mecânico geralmente é auto-limitada e não exige nenhum tratamento ou intervenção.
Caso a secreção de leite permaneça consulte um médico de família ou ginecologista, para um adequado diagnóstico e tratamento.
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Pode ser um sintoma de pressão alta, ansiedade ou também de doenças cardiovasculares, como angina ou infarto agudo do miocárdio.
Sabendo que a doença cardiovascular ainda representa a principal causa de morte no mundo, é fundamental que essa suspeita seja logo avaliada, através de uma consulta médica criteriosa.
Portanto, nesse caso, sugerimos que procure imediatamente o seu médico cardiologista e informe sobre esses sintomas.
Propranolol®O propranolol® é um medicamento anti-hipertensivo, que age reduzindo a frequência cardíaca, portanto indicado para casos de hipertensão arterial, angina, risco elevado de infarto agudo do miocárdio, ainda, enxaqueca e tremores.
Losartana®A losartana® proporciona a dilatação dos vasos sanguíneos, por isso está indicada para casos de hipertensão arterial, prevenção de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, também atua na proteção de lesão renal em pacientes diabéticos.
Visto isso, seja por pico hipertensivo, angina, ou mesmo a ansiedade, as medicações vão aliviar os seus sintomas, entretanto não tratam as possíveis causas efetivamente. Com isso mantém o risco de evoluir com alguma doença mais grave.
O propranolol® melhora a Ansiedade?Sim. Trabalhos já demostraram a melhora da ansiedade com o uso do betabloqueador, pelo seu efeito no coração, reduzindo a frequência cardíaca. É comum na ansiedade a presença de taquicardia, devido a liberação de neurotransmissores estimulantes. A taquicardia por sua vez, origina a sensação de aperto no peito, angústia e "bolo" na garganta, aumentando mais a ansiedade.
Quando o propranolol controla a frequência cardíaca, automaticamente alivia os sintomas gerados pela taquicardia emocional.
Outras causas possíveisExistem ainda outras causas possíveis para esses sintomas, como problemas respiratórios, problemas gástricos, excesso de gases, contraturas e fadiga muscular.
Leia também: Quais as causas mais comuns de dor no peito?
Procure um atendimento médico, com clínico geral, médico da família ou cardiologista, para uma melhor avaliação e conduta.
Um caroço ou nódulo abaixo da mandíbula pode representar diversas patologias, sendo a mais comum, um linfonodo aumentado, conhecido popularmente como "íngua".
Procure um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial e diagnóstico correto.
O que são linfonodos aumentados?O pescoço é uma região que concentra grande quantidade de linfonodos, essas estruturas fazem parte do sistema linfático, uma espécie de "filtro" do organismo. Armazenando as células residuais e limpando o sangue. Por isso, na presença de qualquer sinal de inflamação ou infecção, a cadeia de linfonodos mais próxima reage aumentando de tamanho, com objetivo de aumentar a filtração e auxiliar os anticorpos a combater os germes ou substâncias nocivas encontradas.
Enquanto os linfonodos estão aumentados de tamanho podemos palpá-los facilmente, especialmente na região do pescoço, axilas e virilhas, depois retornam aos seus tamanhos iniciais.
Algumas vezes, esses linfonodos aumentam tantas vezes de tamanho, que não retornam mais ao seu volume inicial, permanecendo um pouco aumentados, por isso palpáveis para sempre, sem que represente um problema.
Outras causas de caroço no pescoçoOutras causas possíveis são: lipoma (acúmulo de gordura), cistos dermoides, tumor de mandíbula, aumento de uma das glândulas submandibulares, ainda, abscesso dentário ou outros problemas dentários, resquício embrionário e aumento da glândula tireoide.
Saiba mais sobre o assunto no link: Caroço no pescoço, o que pode ser?
Sangramento vaginal em pessoas idosas sugere a existência de uma lesão em vagina ou útero (ferida) pode ter outras causas, mas essa é a mais provável. Precisa ser examinada por um ginecologista.
Jamais use permanganato de potássio na boca, preferencialmente nem use na pele, as lesões na garganta são típicas da catapora. Em poucos dias elas desaparecem; remédio para dor, para febre e para a coceira, caso ache necessidade vá ao médico (pode ser hospital mesmo, seu médico falou evitar, isso não quer dizer que não pode ir).
Poucos estudos são realizados em seres humanos, especialmente durante a gestação, para comprovar os benefícios e malefícios dos chás e outras ervas. Ao mesmo tempo, sabe-se que muitas ervas medicinais apresentam efeitos tanto positivos quanto negativos na saúde das pessoas.
Durante a gestação muitos chás são úteis para diversos fins como para aliviar as náuseas do início da gravidez, ajudar na indução do trabalho de parto, etc. Para a preparação de qualquer chá, a pessoa deve sempre estar atenta para a qualidade da erva, sua origem, forma adequada de conserva e preparação.
Alguns chás podem interagir com medicamentos usados pela gestante e bloquear o efeito terapêutico.
Na dúvida, durante a gestação é recomendável evitar o uso de chás que não tenha sido indicação médica.
A vacina contra HPV é indicada para mulheres e homens entre os 9 e 26 anos de idade, além de casos prioritários, desde 2017. A vacina gratuita contra o HPV, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, tem como público alvo:
- Meninas entre os 9 e os 14 anos de idade;
- Meninos entre os 11 e os 14 anos de idade;
- Homens e ou mulheres entre os 9 e os 26 anos de idade, portadores de HIV/Aids;
- Pessoas que passaram por transplantes de órgãos e
- Pacientes oncológicos.
Isso porque a vacina se mostrou altamente eficaz nesse grupo de pessoas, sobretudo nas mulheres com essa faixa etária, uma vez que a maioria delas ainda não iniciou a vida sexual e não foi exposta ao vírus HPV.
O resultado observado pela vacina, foi uma produção de anticorpos 10 vezes superior àquela verificada em mulheres que já tiveram contato com o HPV, e produziram os anticorpos de maneira natural.
Portanto, é muito importante que todas as meninas dos 9 aos 14 anos recebam as 2 doses da vacina quadrivalente, que protege contra o HPV tipo 6, 11, 16 e 18, e previne até 70% dos casos de câncer de colo de útero.
Por que os homens também recebem a vacina contra o HPV, se a campanha tem como objetivo evitar o câncer de colo de útero?A inclusão dos meninos na campanha de vacinação contra HPV, foi implantada em vários países pelo mundo, porque ficou comprovado que o HPV não aumenta só o risco de câncer de colo de útero, mas também tem forte relação com o câncer de boca e orofaringe.
Com a campanha de vacinação contra HPV para as meninas, os países vêm observando queda no número de casos de câncer de colo de útero, entretanto, vem aumentando drasticamente os casos de câncer de boca e orofaringe relacionados ao HPV positivo, sendo 2 a 3x mais comum em homens do que mulheres.
Estudos recentes comprovaram também, que a vacinação contra o HPV em homens foi associada a uma diminuição de 88% nas taxas de infecção oral pelo vírus.
Por isso, além de reduzir o risco de infecção na mulher, pela via sexualmente transmissível, a campanha visa reduzir o risco direto de câncer de boca e orofaringe na população.
A vacina contra o HPV tem contraindicações ou precações?Sim, a vacina contra o HPV não deve ser administrada nas seguintes situações:
- Hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer componente da vacina;
- Histórico de doenças neurológicas, como crises convulsivas, Guillain Barré, entre outras (nesses casos é importante que a pessoa passe pelo seu médico assistente para avaliação);
- Reação contra a primeira dose da vacina contra o HPV;
- Gravidez (mesmo que tenha tomado a primeira dose, deve aguardar o parto para avaliar a data da segunda dose)
- Sintomas de gripe, resfriado e febre.
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Mulheres que estão amamentando podem tomar a vacina quadrivalente contra o HPV.
O/A médico/a de família, infectologista ou o/a médico/a ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas sobre a vacina contra o vírus HPV.
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