Perguntas Frequentes
A leucocitose é o aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Pode ser causada pela presença de infecção no organismo, por situações como exercícios físicos, gravidez ou ainda leucemias. A leucocitose é confirmada quando o número de leucócitos está acima de 11.500 por milímetro cúbico de sangue.
Os leucócitos são responsáveis pela resposta do organismo a agentes causadores de doenças ou a situações estressantes e de esforço físico. São divididos em neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
Quais as causas da leucocitose?- Uso de certos medicamentos (agonistas adrenérgicos, como salbutamol (ou albuterol), corticoides, epinefrina, fator estimulador de colônias de granulócitos, heparina e lítio);
- Tabagismo;
- Cirurgia para retirar o baço;
- Infecções, quase sempre causadas por bactérias;
- Doença inflamatória, como artrite reumatoide ou alergia;
- Leucemia ou doença de Hodgkin;
- Queimaduras.
A quantidade normal de glóbulos brancos é de 4.500 a 11.000 por microlitro de sangue. Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório.
O aumento da quantidade dessa células no sangue é considerado uma leucocitose. Porém, a causa depende das suas características e do tipo de leucócito aumentado.
Quais são os tipos de leucocitose e suas causas? Leucocitose fisiológicaA leucocitose fisiológica ocorre em resposta a um estresse agudo do organismo, como no caso de exercícios físicos vigorosos, anestesia e gravidez.
Leucocitose reativaA leucocitose reativa ocorre devido às infecções por bactérias, inflamações e em doenças que afetam o metabolismo do corpo.
Leucocitose patológicaJá as leucocitoses patológicas ocorrem em doenças como leucemia mieloide, leucemia linfoide e linfoma.
Leucócitos baixos: o que pode ser?Níveis de leucócitos baixos no sangue é uma condição chamada leucopenia. Ocorre quando há menos de 4.500 leucócitos por microlitro de sangue. A leucopenia pode ser causada por:
- Deficiência ou insuficiência da medula óssea, devido a infecção, tumor ou distúrbios de cicatrização;
- Medicamentos para o tratamento de câncer ou outras doenças;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Doença do fígado ou baço;
- Tratamento com radioterapia;
- Certas doenças virais, como mononucleose;
- Infecções bacterianas muito graves (sepse);
- Estresse emocional ou físico intenso, como lesões ou cirurgias.
Os medicamentos que podem baixar a contagem de leucócitos incluem: antibióticos, anticonvulsivantes, medicamentos antitireoidianos, arsênio, captopril, medicamentos quimioterápicos, clorpromazina, clozapina, diuréticos, bloqueadores de histamina-2, sulfamidas, quinidina, terbinafina e ticlopidina.
O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela sua interpretação, que deve levar em conta a história do paciente, o exame clínico, o resultado de outros exames e a presença de outras doenças e condições.
Saiba mais em: Fiz exame de urina e o resultado dos leucócitos está elevado. O que pode ser?
Caroços na região da orelha podem ter várias causas, desde linfonodos (gânglios linfáticos) aumentados a cistos benignos ou malignos, como câncer.
Os linfonodos ou gânglios linfáticos estão presentes no corpo todo e fazem parte do sistema de defesa do organismo, atuando nas áreas próximas a eles.
Portanto, qualquer infecção no ouvido, garganta, boca ou couro cabeludo poderia provocar um aumento dos linfonodos localizados próximos à orelha, deixando-os inchados, com aspecto de caroços. Quando a infecção é curada, os gânglios linfáticos normalmente voltam ao seu tamanho normal.
Outras possíveis causas para o aparecimento de caroços na orelha:
- Cistos epidérmicos: Têm origem ao nascimento e apresentam evolução lenta e benigna;
- Lipomas: Tumores benignos formados no tecido gorduroso logo abaixo da pele;
- Cistos pilosos ou sebáceos: Surgem devido a alterações das glândulas sebáceas da pele, sendo mais comuns no couro cabeludo. Também são benignos;
- Carcinoma basocelular ou epitelioma basocelular: É um tipo de câncer de pele que pode invadir cartilagem e ossos, mas raramente causa metástase (disseminação do câncer para outros órgãos do corpo).
Pode ser necessário fazer uma biópsia (retirada das células do local para análise laboratorial) para confirmar o diagnóstico.
O tratamento para a remoção dos caroços ou nódulos da região da orelha vai depender da avaliação médica e do diagnóstico.
O/a médico de família, clínico/a geral ou dermatologista podem fazer o diagnóstico e, a depender do caso, encaminhar para outro especialista para realização do tratamento.
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Sim. Existe tratamento para menstruação descer, mas depende da causa do problema. As causas mais frequentes são a gravidez, o uso de anticoncepcional e os problemas hormonais.
Para cada um desses problemas, é indicado um tratamento. Sendo assim, no atraso menstrual, o mais indicado é procurar um ginecologista, para descartar a gravidez e avaliar a causa desse problema.
Vale lembrar que a falta de menstruação, chamada amenorreia, é considerada normal nas seguintes situações:
- Antes da puberdade, em geral antes de 14 anos de idade;
- Durante a gravidez;
- Durante a amamentação e
- Quando atinge a menopausa.
Os anticoncepcionais são indicados em alguns casos, para regularizar a menstruação. Como por exemplo no início do ciclo menstrual da mulher, ou na síndrome do ovário policístico.
2. Acetato de medroxiprogesteronaEsse hormônio está indicado quando a mulher menstruava normalmente e começou a ter o ciclo irregular. Poré é fundamental excluir outras causas, como gravidez, presença de tumores ou distúrbios hormonais, antes de iniciar a medicação.
3. ChásAlguns chás são indicados para ajudar a menstruação descer, como chá de canela, chá de arruda, chá de alecrim ou o chá de boldo. Isso porque são substâncias que estimulam o tônus da musculatura do útero e com isso, maior contração uterina, facilitando o descolamento do endométrio, e início do fluxo de sangue (menstruação).
Porém, são indicações sem qualquer comprovação científica. Além disso, são substâncias totalmente contraindicadas na suspeita de gravidez e para pessoas com problemas de coagulação.
Sendo mais uma vez recomendado, a avaliação médica antes de fazer uso dessas substâncias.
4. Hormônios da tireoideMulheres com distúrbios de tireoide precisam ser acompanhadas com endocrinologista e colher exames de sangue regularmente para regular o ciclo menstrual.
Algumas vezes os hormônios devem ser repostos, na forma de comprimios, para promover a menstruação regular.
5. CirurgiaCasos de alterações anatômicas como hímen imperfurado, septo vaginal, entre outros, tem indicação de tratamento cirúrgico para a sua correção. Não existe remédio nesses casos que resolvam, por ser um problema físico, que impedem a passagem do sangue.
Outras situações como causas externas, psicológicas ou medicamentosas recebem tratamento referente a cada caso.
No caso de falta de menstruação por mais de três ciclos consecutivos ou que dure mais de 6 meses, recomendamos investigação médica com ginecologista, para diagnóstico e tratamento adequados.
Entenda melhor sobre a falta da menstruação no artigo: O que é amenorreia e quais as suas causas?
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
- American Family Physician. DAVID A. et al.; Amenorrhea: An Approach to Diagnosis and Management. Volume 87, Number 11 - June 1, 2013.
Os batimentos cardíacos são considerados baixos quando a frequência cardíaca é inferior a 60 batimentos por minuto, uma condição chamada bradicardia e que pode ter diversas causas.
Algumas causas que devem ser investigadas para um quadro de bradicardia são: Virose, doenças cardíacas, como arritmia cardíaca, cardiopatia dilatada; hipotireoidismo; doença de Lyme; febre tifoide; hipotermia (temperatura corporal inferior a 35ºC); hipercalemia (excesso de potássio no sangue); uso de drogas ou uso de certos medicamentos.
A bradicardia pode ter como causas ainda, defeitos com o marcapasso natural do coração ou na transmissão dos sinais elétricos do coração, gerando batimentos cardíacos que não capazes de satisfazer as necessidades de sangue e oxigênio do corpo.
Porém, atletas e pessoas bem condicionadas fisicamente podem ter uma frequência cardíaca de repouso baixa, com apenas 50 batimentos por minuto ou ainda menos. Nesses casos, a bradicardia é considerada normal, pois o coração de quem pratica exercícios físicos regularmente é mais eficiente para bombear o sangue e, por isso, precisa de menos contrações.
Quais são os sintomas da bradicardia?A bradicardia pode causar tonturas, fraqueza, mal-estar, cansaço, falta de ar, tontura e até desmaios, já que os batimentos cardíacos lentos podem não ser capazes de levar todo o sangue com oxigênio necessário para o corpo.
A falta de ar pode surgir mesmo nas atividades diárias leves. Em geral, os sintomas dos batimentos cardíacos baixos se manifestam gradualmente, por isso muitas vezes são atribuídos ao cansaço ou envelhecimento ao invés do coração.
O diagnóstico da bradicardia é feito sobretudo através de exame físico e eletrocardiograma. Este último exame mostra os sinais elétricos que percorrem o coração e controlam os batimentos cardíacos. Através da análise desses sinais, é possível determinar o ritmo das batidas do coração.
Como saber se os batimentos cardíacos estão baixos?Para saber se os batimentos cardíacos estão baixos, basta medir a pulsação. Para isso, você deve permanecer em repouso, de preferência deitado, durante pelo menos 5 minutos. Depois, coloque as pontas dos dedos indicador, médio e anelar logo abaixo do pulso, na base do polegar.
Pressione ou movimente os dedos para os lados, até sentir a pulsação. Use um relógio ou cronômetro para marcar o tempo e observe quantas vezes o seu coração bate durante 1 minuto.
Vale lembrar que contar as pulsações por 15 segundos e depois multiplicar por 4 para obter o número de batimentos cardíacos por minuto pode dar um resultado que não condiz com a realidade, já que a pulsação nem sempre é regular e pode oscilar.
Qual é o tratamento para batimentos cardíacos baixos?O tratamento da bradicardia pode ser feito tratando a causa, geralmente através de medicamentos, e para casos mais graves ou refratários, o uso de marcapasso. O marcapasso corrige o ritmo dos batimentos cardíacos, fornecendo sinais elétricos muito semelhantes aos sinais naturais do coração, mantendo assim uma frequência cardíaca adequada.
A bradicardia tende a desaparecer quando a causa é eliminada ou tratada. Se você é uma pessoa sedentária e a sua frequência cardíaca é baixa (inferior a 60 bpm), procure o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a origem da bradicardia seja identificada e tratada.
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Sim, é possível engravidar após a laqueadura, mas a chance é muito pequena. A taxa de reversão espontânea da laqueadura é de 0,5% a 1%, e pode ocorrer independentemente da cirurgia que foi feita. O risco de gravidez após a laqueadura pela de técnica de Pomeroy, a mais utilizada no Brasil, é de um em 2 mil – muito menor que o da pílula anticoncepcional, que é de dois ou três para cada cem.
As mulheres que desejam engravidar após a realização da laqueadura, podem se submeter a cirurgia de reversão. A cirurgia é feita por laparoscopia e as tubas uterinas são religadas através de sutura. Também é retirada a região onde ficou a cicatriz da laqueadura. A anestesia pode ser raquidiana ou peridural e usualmente a mulher tem alta após 24 horas. A cirurgia é complexa, com duração de três a quatro horas.
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A fertilidade só é restabelecida depois de 30 dias da da operação. Um grande parte das pacientes consegue engravidar após 6 a 12 meses. É importante referir que a probabilidade de engravidar é reduzida em 15 a 20%. Mesmo com essa redução, mulheres com menos de 35 anos têm 80% de probabilidade de engravidar depois da cirurgia.
O sucesso deste procedimento depende da condição atual das tubas. Se elas estiverem doentes, dilatadas ou com cicatrizes, o sucesso fica reduzido. Apesar disso, essa condição só pode ser verificada durante a cirurgia.
O médico ginecologista deverá ser procurado para orientá-la sobre a laqueadura e no caso de desejo de reversão.
O adenocarcinoma é um tumor maligno, que deriva de células glandulares epiteliais secretoras. Este é um tumor que pode afetar vários órgãos do corpo humano: pulmões, intestinos, pâncreas, fígado, colo do útero, mama, esôfago, estômago, próstata, vesícula biliar.
Os adenocarcinomas são, normalmente, um tipo de câncer de agressividade elevada. A remoção cirúrgica é também bastante difícil, e por esse motivo o prognóstico costuma ser desfavorável.
Não se conhece precisamente as causas dos adenocarcinomas, mas antecedente familiar de câncer, idade avançada, tabagismo (no caso do câncer de pulmão especialmente), reposição hormonal (no caso de câncer de mama especialmente), qualidade da alimentação (no caso de câncer do trato gastrointestinal) são causas associadas ao surgimento de adenocarcinomas.
Os sintomas dos adenocarcinomas vão depender muito do órgão que eles estiverem comprimindo ou afetando com sua presença. Dependendo da localização, pode passar muito tempo antes que os adenocarcinomas podem evoluir comecem a provocar sintomas. Visto que os adenocarcinomas podem afetar muitos órgãos diferentes, os sintomas variam muito:
-
tosse com sangue, falta de ar, dor no tórax, perda de peso: associados ao adenocarcinoma de pulmão;
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sangramento misturado nas fezes, anemia, dor abdominal, mudança no diâmetro nas fezes ou alteração do hábito intestinal (alternância constipação e diarréia): associado ao adenocarcinoma de cólon;
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sangramento vaginal, dor nas relações sexuais, corrimento vaginal escuro e mal cheiroso: associados ao adenocarcinoma de colo de útero;
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dor no abdome, icterícia e perda de peso: associados ao adenocarcinoma de pâncreas;
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perda de apetite e de peso, enjôos e sensação de estômago cheio, intolerância a carnes e outros alimentos de digestão mais lenta, anemia: associados ao adenocarcinoma de estômago;
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nódulo na mama, caroços na axila, saída de secreção espontaneamente pelo mamilo, associados ao adenocarcinoma de mama.
O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem, como raio-x e tomografias, e, se possível, deve ser feita biópsia para diagnóstico histológico (que dividirá o câncer em pouco, moderadamente ou bem diferenciado). De maneira geral, os adenocarcinomas bem diferenciados tem melhor prognóstico e aqueles pouco diferenciados tem pior prognóstico. Quando descoberto, requer tratamento imediato, porque os adenocarcinomas são de rápida progressão e tendem a dar metástases com facilidade, permitindo ao câncer espalhar-se para outros órgãos que não o original.
O tratamento do adenocarcinoma inclui a remoção cirúrgica do tumor e cuidados com as possíveis complicações que ele tenha causado. Se o diagnóstico for tardio, a cirurgia pode não ser possível, restando o tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, que pode ser complementar mesmo se for possível a remoção cirúrgica.
Se descoberto no início, dependendo do órgão acometido e do grau de diferenciação do tumor, pode haver cura, contudo, só se pode considerar cura após seguimento clínico e radiológico por no mínimo cinco anos.
O médico que conduzirá o diagnóstico e o tratamento depende do sítio acometido, sendo que, na necessidade de quimioterapia, será o oncologista clínico que a prescreverá. No caso de tumores na mama, colo do útero e vagina, deve-se procurar um ginecologista; se pulmonar, pneumologista; se no trato gastrointestinal, gastrocirurgião ou proctologista.
Dependendo do estado do paciente e das complicações em virtude do próprio tumor ou do tratamento, deve ser procurado um pronto atendimento.
Veja também:
Você pode estar grávida. Atrasos menstruais para efeitos de desconfiar de uma gravidez somente se forem superiores a 15 dias e suas cólicas podem ser em decorrência do atraso porque pode ser que a menstruação venha a qualquer momento e isso pode gerar a cólica.
Papanicolau classe II significa que existem alterações nas células do colo do útero, possivelmente uma inflamação vaginal causada por problemas não relacionados ao câncer (neoplasias) ou outros tumores. No entanto, os resultados do Papanicolau não são mais fornecidos baseados na classes I, II, III, IV e V.
Deste modo, o que antes se chamava de Papanicolau Classe II, atualmente é classificado como alterações benignas do colo uterino provocadas por vaginites, cervicites e infecções sexualmente transmissíveis, que têm como sintoma principal os corrimentos vaginais. Entre estas doenças, as mais comuns são:
- Tricomoníase,
- Candidíase,
- Clamídia,
- Gonorreia,
- Vaginose bacteriana,
- Sífilis e
- Herpes genital.
Antes de tornar-se câncer, as células do colo do útero sofrem alterações durante um longo período. Essa fase é chamada neoplasia intra epitelial cervical (NIC), que é classificada em NIC I, II e III, conforme o grau de alterações encontradas nas células do colo do útero avaliadas por meio de biópsia efetuada durante o exame de colposcopia. Este exame é feito com um colposcópio, equipamento semelhante à um microscópio que permite visualizar as paredes da vagina e o colo do útero.
As alterações benignas do colo do útero (Papanicolau classe II) podem evoluir para o câncer?As alterações benignas do colo do útero raramente evoluem para o câncer, em torno de 2% apenas têm este desfecho.
Entretanto, quando não tratadas adequadamente ou mesmo quando não efetuado tratamento algum, estas alterações podem evoluir para complicações como doença inflamatória pélvica e infertilidade.
Tratamento das alterações benignas do colo do úteroAs inflamações que provocam as alterações benignas no colo do útero (Papanicolau classe II), são tratadas de acordo com o agente causador das infecções e com os sintomas por ele provocados.
Podem ser utilizados antibióticos ou medicamentos antifúngicos em forma cremes, ou óvulos vaginais e comprimidos orais, de acordo com a orientação médico.
É importante que mesmo com as melhoras dos sintomas, você siga o tratamento até o final. Em alguns casos, o parceiro ou parceira também deve ser tratado.
O que é o exame de Papanicolau?O exame de Papanicolau ou citologia oncótica cervical é o exame ginecológico para identificação do câncer do colo do útero. Para isso são retiradas células do colo do útero, através de uma leve raspagem com uma espátula de madeira e uma escovinha, e analisadas em laboratório. O exame deve ser realizado uma vez por ano pelas mulheres com vida sexual, principalmente entre os 25 e os 59 anos.
O ginecologista é o médico responsável pela avaliação do exame Papanicolau, diagnóstico das alterações encontradas e orientação sobre a necessidade de repetição do exame.
Se você quer saber mais sobre o exame Papanicolau, leia:
- Fiz exame de papanicolau e gostaria entender resultado...
- 13 informações importantes sobre o exame de Papanicolau
- O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
Referências
SMITH, E.R. et al. New Biological Research and Understanding of Papanicolaou’s Test. Diagn Cytopathol, (46)6: 507-515, 2018.
Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: INCA, 2016. 114p.
Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. Brasília: SGOB, 2018.
O tempo de recuperação da cirurgia para retirar pedra da vesícula é de cerca de uma semana. O procedimento, feito geralmente por laparoscopia, leva aproximadamente uma hora e requer 1 dia de internamento se não houver complicações.
Em poucos dias, a pessoa já pode voltar às suas atividades normais, podendo até receber alta no mesmo dia, em alguns casos. A dor no pós-operatório é pouca, devido ao tamanho reduzido dos cortes (cerca de 1 cm) e ao tipo de procedimento utilizado, além de poder ser controlada com analgésicos.
O/a médico/a cirurgiã/o pode recomendar uma dieta leve nos primeiros dias de pós-operatório e sem alimentos gordurosos nas primeiras duas semanas após a cirurgia. Depois desse período, a pessoa pode ter uma alimentação normal, sem restrições.
A cirurgia para retirar pedra da vesícula geralmente remove toda a vesícula biliar (colecistectomia) para evitar complicações e novos episódios de cálculo biliar.
Como é feita a cirurgia para retirar a vesícula? Cirurgia abertaA cirurgia aberta para retirar a vesícula é realizada sob anestesia geral. É feita uma incisão de 12 cm a 17 cm na parte superior direita do abdômen, logo abaixo das costelas. A área é aberta para que o cirurgião possa observar a vesícula biliar e separá-la dos outros órgãos.
A seguir, o ducto biliar e os vasos sanguíneos que irrigam a vesícula são cortados. A vesícula biliar sobe suavemente e é removida do corpo.
Durante a cirurgia, pode ser realizado um exame semelhante ao raio-x, chamado colangiografia. Para fazer o exame, é injetado corante no ducto biliar e é feita uma radiografia. O corante ajuda a encontrar pedras que podem estar fora da vesícula biliar. Se outras pedras forem encontradas, elas poderão ser removidas com um instrumento especial.
Essa forma de cirurgia de retirada da vesícula biliar dura cerca de uma hora.
Cirurgia por laparoscopiaA forma mais comum de retirar a vesícula é através de um instrumento chamado laparoscópio (colecistectomia laparoscópica). A cirurgia é feita por meio de pequenos cortes no abdômen, através dos quais são introduzidas pinças cirúrgicas para tirar a vesícula. A cirurgia é acompanhada através de uma microcâmera, que também é introduzida na cavidade abdominal e permite visualizar o procedimento.
Quando a cirurgia para retirar a vesícula é indicada?A remoção cirúrgica da vesícula biliar é indicada em casos de cálculos biliares e mau funcionamento da vesícula. Os sintomas nesses casos podem incluir má digestão (inchaço, acidez, gases), náuseas, vômitos, dor depois de comer (geralmente na parte superior direita ou média do abdômen).
A cirurgia aberta da vesícula biliar é indicada quando a cirurgia por laparoscopia não pode ser realizada com segurança ou não pode ser concluída com sucesso. Outras razões para retirar a vesícula através de cirurgia aberta:
- Sangramento inesperado durante a laparoscopia;
- Obesidade;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas);
- Gravidez (3º trimestre);
- Problemas graves no fígado;
- Cirurgias anteriores na mesma área do abdômen.
Os riscos gerais da anestesia e da cirurgia incluem reações medicamentosas, problemas respiratórios, sangramento, formação de coágulos sanguíneos e infecção. No caso da cirurgia da vesícula biliar, podem ocorrer ainda:
- Danos aos vasos sanguíneos que irrigam o fígado;
- Lesão no ducto biliar comum;
- Lesão no intestino delgado ou intestino grosso;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas).
O/a médico/a cirurgiã/o é o/a especialista responsável pela realização da cirurgia para retirar a vesícula biliar.
Dúvidas e perguntas frequentes sobre Ultrassom, Ultrassom Transvaginal e Ecografia:
1 - Posso fazer ultrassom transvaginal sangrando?Depende. Depende do motivo, depende da clínica que vai realizar o exame, depende do médico que vai realizar o exame...
2 - Posso fazer ultrassom transvaginal grávida?Sim. Não precisa ter medo, não existe nenhum risco par o bebê e não causa aborto, eventualmente pode causar um pequeno sangramento (raro), porém nada que deve preocupá-la.
3 - Fiz ultrassom transvaginal e não mostrou nada, mas exame de gravidez é positivo?O ultrassom transvaginal somente começa a mostrar o bebê (saco gestacional) a partir da 5 semana de gestação (segundo mês) antes disso não adianta fazer que não irá aparecer nada e ficará em dúvida se está ou não está grávida.
4 - A partir de quando dá para fazer ultrassom para ver uma gravidez?Somente se essa gestação tiver mais de 5 semanas, ou seja mais de mês de atraso menstrual, antes disso não adianta.
5 - Ultrassom pode dar o sexo errado do bebê?Sim. É difícil de acontecer, porém é algo possível sim.
6 - Fiz uma ultrassom transvaginal e deu cisto no ovário, isto é grave?A grande maioria de cisto de ovários é formada por cistos funcionais (ovulatórios) ou cistos benignos, os cistos malignos são uma ocorrência rara. Como saber qual tipo é? Converse com seu médico somente ele pode dar o diagnóstico.
7 - O que significa ovários não visualizados?Significa que o médico que fez o exame não conseguiu ver os ovários, ou porque não estão lá ou porque algo não permitiu a visualização.
8 - Hiperplasia ou Hipertrofia do endométrio, o que isso significa no resultado do meu ultrassom?Tanto a hipertrofia quanto a hiperplasia do endométrio significam que existe um aumento da camada interna do útero (que é o endométrio), pelo ultrassom não dá para definir qual das duas é a causa desse aumento, então o médico coloca as duas interrogadas no exame (isso é rotina), para saber qual das duas e qual a causa e o que realmente significa somente com a continuação da investigação e realização de novos exames.
9 - O que é Fundo de Saco de Douglas Livre?"Fundo de Saco de Douglas" é o nome dado (anatomia) a um local no abdômen localizado atras do útero e se está "livre" significa que não há nada lá.
10 - O que significa líquido em Fundo de Saco de Douglas?Significa que há líquido lá, pode ser água (muitas situações e doenças), sangue (algum sangramento ou hemorragia intra-abdominal) ou pus (alguma infecção intra-abdominal).
11 - O que é útero em AVF?Útero em AVF é uma das maneiras normais de posicionamento do útero e significa útero em ântero-verso flexão (dobrado para frente).
A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é fazendo um teste de gravidez, de preferência, após uma semana de atraso da menstruação, no caso dos testes de farmácia.
A eficácia da pílula do dia seguinte é cerca de 98%, mas deve ser tomada até 72 horas após a relação sexual, de preferência nas primeiras 24 horas.
A pílula do dia seguinte evita a ovulação da mulher e impe que o espermatozoide se una ao óvulo. Se esta união já ocorreu, mas o ovo ainda não se fixou no útero, a pílula também atua.
Contudo, se já houve fixação do ovo no útero, a pílula já não pode fazer efeito e a gravidez está estabelecida.
Para saber mais sore pílula, você pode ler:
Pílula do dia seguinte engorda?
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Quanto tempo duram os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Minha namorada tomou a pílula do dia seguinte 3 vezes... pode causar alguma coisa séria a saúde?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Em uma relação sexual desprotegida em que ocorre o coito interrompido há chance de ocorrer a gravidez.
O coito interrompido não é uma técnica indicada enquanto método contraceptivo. O coito interrompido, caracterizado pela ejaculação fora da vagina, pode apresentar falhas no tempo em que a ejaculação ocorre, além de poder conter esperma no líquido pré-ejaculatório. Sendo assim, a taxa de falha do coito interrompido é em torno de 20%.
Após uma relação havendo coito interrompido, a mulher pode engravidar.
O sangramento descrito pode ser considerado a menstruação, mas pode se tratar de outros tipos de sangramento.
Por isso, diante um atraso menstrual, é recomendado a realização de um teste de gravidez para saber melhor se a mulher está grávida ou não. No período em que realizou o teste de farmácia foi um período muito próximo para dar resultado positivo. Então, é recomendado repetir o teste para saber se está grávida ou não.
Como o ciclo menstrual é desregulado e não há desejo de gravidez, seria importante escolher um método contraceptivo eficaz e seguro para o casal. Procure um serviço de saúde para uma consulta de planejamento familiar e avaliação do método contraceptivo mais apropriado na situação de vocês.
Saiba mais em: Menstruação na gravidez é possível?