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Perguntas Frequentes

O que é derrame pleural e quais os sintomas?

Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquidos na pleura, uma membrana que envolve os pulmões. O derrame pleural é uma manifestação comum de várias doenças diferentes, portanto, uma vez diagnosticado o derrame, investigar a sua causa é o próximo passo.

O que é a pleura?

A pleura é uma fina membrana dupla de tecido fibroso que envolve os pulmões e o interior da cavidade torácica. Em pessoas saudáveis, é normal haver um fluxo constante de líquido entre as duas camadas da pleura. Em situações normais, a quantidade de líquido presente entre as duas camadas da pleura é de 15 ml.

Raio-x de tórax com derrame pleural

Contudo, em casos de doenças que afetam a pleura, pode haver acúmulo de líquido nesse espaço, dando origem ao derrame pleural. As principais doenças causadoras de derrame pleural são a tuberculose, o câncer e a pneumonia.

Se não for devidamente tratado, o derrame pleural pode causar falta de ar grave, podendo levar à morte.

Quais são os sintomas do derrame pleural?

Falta de ar: quanto mais rapidamente se formar o derrame pleural e quanto maior for o acúmulo de líquido na pleura, mais intensa será a falta de ar. Existem derrames pleurais que podem ter até 4 litros de volume, o suficiente para comprimir completamente o pulmão afetado. A falta de ar pode ser muito intensa e vir acompanhada de cianose (extremidades do corpo azuladas ou arroxeadas), o que indica falta de oxigênio nos tecidos. .Dor torácica: dor em pontada, que piora quando a pessoa respira fundo ou tosse. A dor pode ainda irradiar para o ombro.

Tosse: costuma ser seca, intensa e acompanhada de dor torácica. Pode causar vômitos e falta de ar. A presença de tosse com secreção normalmente indica a presença de lesão no pulmão.

A dor e a falta de ar são os dois sintomas próprios do derrame pleural. Os demais sintomas que normalmente também aparecem costumam surgir devido à doença de base, como febre e tosse na pneumonia; tosse com sangue no câncer de pulmão; ascite na cirrose; pernas inchadas na insuficiência cardíaca, e assim por diante.

Quais são as causas do derrame pleural?

O derrame pleural pode ser constituído de dois tipos de líquido: transudato e exsudato. Sua determinação é importante para que se descubra a doença que levou ao derrame pleural. Esta é possível após a análise do líquido pleural através da retirada pela toracocentese.

As causas de derrame pleural do tipo transudato incluem: insuficiência cardíaca, cirrose hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal e hipotireoidismo descompensado.

As causas de derrame pleural do tipo exsudato são: pneumonia, tuberculose, câncer metastático para a pleura, câncer da pleura (mesotelioma), linfoma, embolia pulmonar, doenças auto-imunes, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide, pancreatite, radioterapia, doenças abdominais, como peritonites e abscessos, síndrome de hiperestimulação ovariana, com uso de citrato de clomifeno.

Há ainda outros tipos de líquidos que podem ficar acumulados na pleura, como sangue (hemotórax), urina (urinotórax) e triglicerídeos e lipídeos (quilotórax).

O derrame pleural tem como principais causas as doenças da pleura ou dos pulmões, mas também pode ter origem em doenças que afetam o coração, os rins, o fígado e o pâncreas, doenças sistêmicas como a artrite reumatoide, reação a drogas e câncer.

O derrame pleural é suspeitado no exame clínico e o diagnóstico confirmado com a radiografia do tórax. É prudente a coleta do líquido pleural se houver suspeita da doença que causou o derrame pleural, para o tratamento adequado.

Qual é o tratamento para derrame pleural?

O tratamento do derrame pleural consiste da desinfecção da cavidade pleural, através de medicamentos, drenagem e lavagem da pleura com produtos desinfectantes, além de reexpansão dos pulmões através de drenagem torácica e fisioterapia respiratória.

A recuperação funcional dos pulmões também é feita com fisioterapia respiratória. Em caso de encarceramento dos pulmões, pode ser necessário realizar uma cirurgia.

A fisioterapia deve ter início o mais rapidamente possível, de maneira a diminuir os riscos de sequelas pulmonares.

Se você apresentar os sintomas supracitados deve procurar um pronto atendimento médico para melhor avaliação.

Pedra na bexiga: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Os sinais e sintomas de pedra na bexiga podem incluir dor na região do púbis, dor ao urinar, interrupção da saída de urina no momento da micção, presença de sangue na urina e vontade constante de urinar, inclusive durante a noite.

Pessoas com cálculos na bexiga podem apresentar ainda dor na extremidade do pênis, nos testículos, nas costas e no quadril. Esses sintomas normalmente pioram com atividade física e movimentos bruscos.

Tratamento

O tratamento para pedra na bexiga geralmente é feito através de ondas de choque que quebram o cálculo em pedaços bem pequenos, permitindo assim que sejam eliminados juntamente com a urina.

O aparelho emite essas ondas de choque fora do corpo humano, por meio de laser, ultrassom, ondas eletromagnéticas ou ainda energia eletro-hidráulica. As complicações são raras e os outros órgãos dificilmente sofrem alguma lesão.

Porém, para pedras muito grandes ou duras, o tratamento é cirúrgico, geralmente através de técnicas pouco invasivas.

O procedimento é feito por meio de pequena incisão na bexiga ou pela introdução de um aparelho (endoscópio) no canal da urina capaz de quebrar ou pulverizar o cálculo biliar.

Pessoas com pedra na bexiga também devem ingerir pelo menos de 2 a 3 litros de líquidos por dia, pois aumenta o volume de urina e ajuda a eliminar os cálculos menores.

Na presença de sintomas de pedra na bexiga, consulte um médico urologista.

Saiba mais em:

O que pode causar pedra na bexiga?

O que causa pedra nos rins?

Qual é a taxa de glicose normal?

A taxa de glicose de jejum no sangue considerada normal é de até 99 mg/dl. O valor compreendido entre 100 e 125 mg/dl é considerado um dos critérios diagnósticos para "pré-diabetes", situação que caracteriza risco aumentado de evoluir para diabetes.

Sabendo que a diabetes e "pré-diabetes" são fatores de risco bastante relevantes para doença cardiovascular, as sociedades de endocrinologia e cardiologia, aconselham o tratamento precoce dessa doença. Entretanto, cada caso deve ser avaliado de maneira individualizada pelo médico assistente.

O resultado deve ser analisado junto com exame clínico e história familiar. Nos casos de critérios para alto risco de diabetes ou doenças cardiovasculares, está recomendado o início da medicação metformina®, associada a mudanças de estilo de vida e orientações alimentares.

O início precoce de tratamento da pré-diabetes, já comprova benefícios e redução de complicações, para esses pacientes.

Diagnóstico de "pré-diabetes"

O diagnóstico de pré-diabetes é definido por pelo menos um dos critérios abaixo alterados, que são:

  • Glicemia de jejum ≥ 100 mg/dl;
  • Glicemia de 2h após sobrecarga com 75 g de glicose, com valores entre = 140 a 199 mg/dL e/ou
  • Hemoglobina glicosilada com valores entre = 5,7 e 6,4%.
Diagnóstico de Diabetes

Para diagnóstico de Diabete Mellitus, é preciso pelo menos um dos critérios abaixo:

  • Glicemia de jejum ≥ a 126 mg/dl;
  • Glicemia de 2h após sobrecarga com 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL;
  • Hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% e
  • Glicemia ao acaso ≥ 200 mg/dL, em pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, ou em crise hiperglicêmica.

O endocrinologista é o médico responsável pela confirmação do diagnóstico de diabetes, tratamento e acompanhamento.

Pode lhe interessar também: Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?

O que pode causar cólicas no bebê?

Ainda não se sabe exatamente as causas das cólicas no bebê, porém sua melhora espontânea na grande maioria das vezes, sugere uma relação com o amadurecimento do sistema intestinal da criança, ou seja, faz parte do desenvolvimento normal do seu organismo.

Existem diversas teorias, como a relação direta com a alimentação da mãe, ambientes mais frios, ou ainda fatores psicossociais da família, porém pediatras afirmam que não há comprovação científica para nenhuma delas.

A única exceção se dá para casos em que a mãe amamenta uma criança com intolerância a lactose, nesse caso sim, a mulher não deve ingerir alimentos que contenham proteína do leite, porém essa confirmação deve ser dada apenas pelo/a pediatra responsável.

Mesmo ainda em estudo, nutricionistas e pesquisadores nesta área, acreditam que alguns alimentos, se consumidos em excesso, aumentam as chances do bebê produzir mais gases e por isso aumentam as crises de cólicas, portanto sugerem que a mãe evite esses alimentos enquanto estiver amamentando, são eles:

  • Café;
  • Leite;
  • Chocolate;
  • Pimenta ou comidas apimentadas;
  • Brócolis;
  • Feijão;
  • Repolho.

Vale lembrar que não é o alimento em si que vai provocar cólicas no bebê, mas sim o exagero deles na alimentação da mãe.

O que fazer para diminuir a cólica do bebê?

A sociedade brasileira de pediatria sugere algumas dicas simples para auxiliar o bebê no momento das crises de cólicas, como:

  • Acolher o bebê quando estiver com dor,
  • Aquecer o bebê, com mantas e confortá-lo com almofadas,
  • Fazer massagens na barriguinha do bebê no sentido do relógio, para auxiliar a eliminação dos gases,
  • Deitar o bebê de barriga pra cima e flexionar suas perninhas sobre o abdômen,
  • Dar um banho morno ou aplicar compressas na barriga do bebê, sempre com muito cuidado devido a temperatura,
  • Evitar locais barulhentos ou abafados,
  • Estipular uma rotina para o bebê, tanto de alimentação como de passeios e banho,
  • Dar medicamento apenas quando prescrito pelo médico assistente (pediatra).

Recomenda-se também que a mãe durma bem e beba bastante líquido, porque aumenta a produção de leite materno. As cólicas podem ainda ser causadas ainda por algum tipo de alergia ou intolerância ao leite artificial.

O/A pediatra é o/a médico/a indicado/a para diagnosticar as causas das cólicas de seu bebê e esclarecer todas as dúvidas, além de prescrever alterações na alimentação, quando necessário.

Também pode lhe interessar: Que remédio posso usar para acabar com a cólica do bebê?

Quem tem enxaqueca pode tomar anticoncepcional?

Quem tem enxaqueca pode usar determinados anticoncepcionais.

A escolha do anticoncepcional para quem tem enxaqueca irá depender de alguns fatores como a idade (maiores ou menores de 35 anos) e a presença ou ausência de aura. A combinação desses dois fatores são levados em conta para decidir qual o melhor anticoncepcional a ser usado.

Em geral, mulheres que apresentam enxaqueca com aura ou que tenha mais de 35 anos devem ficar mais atentas pois, nesses casos, os anticoncepcionais hormonais combinados contendo estrogênio não podem ser usados. Para essas mulheres as opções serão:

  • Preservativo feminino ou masculino;
  • DIU;
  • Pílulas contendo apenas progesterona;
  • Implante subcutâneo;
  • Injeção trimestral.

Quem tem enxaqueca e vai iniciar um método anticoncepcional deve consultar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.

Quando deve ser feita a postectomia?

A postectomia (cirurgia de fimose) deve ser feita apenas quando os tratamentos conservadores não surtem efeito. São eles, o uso de pomadas a base de corticoides, para facilitar a retração do prepúcio e os exercícios de retração orientados pelo/a médico/a. Portanto, não são todos os casos de fimose que deverão ser operados.

Nos casos de fimose fisiológica que não melhoram após os tratamentos descritos, pode ser feita a postectomia. A idade mais indicada é preferencialmente após 2 anos de idade, ou quando a criança já for capaz de controlar a urina durante o dia.

Entretanto existem outras causas a serem consideradas, que poderão indicar a cirurgia antes ou após essa idade. Por exemplo, no caso de estreitamento importante do prepúcio, provocando dor, inflamações e ou infecções urinárias de repetição, a cirurgia deverá ser feita ainda na fase de recém-nascido.  

Nos casos de fimose adquirida, ou seja, fimose secundária a traumas, infecções ou inflamações locais, a cirurgia pode ser feita em qualquer momento, independentemente da idade.

Existem ainda médicos/as que recomendam que a circuncisão seja feita apenas entre 7 e 10 anos de idade. 

A cirurgia é relativamente simples e no caso de crianças, poderão receber alta para casa no mesmo dia. Em média, quatro dias depois da postectomia poderão retornar às suas atividades básicas, escolares ou recreativas, dependendo do grau de esforço físico.

Em adultos, o pós-operatório é um pouco mais complicado devido às dores e aos problemas que podem surgir com os pontos, por conta das ereções involuntárias durante a noite. As relações sexuais são permitidas 30 dias depois da cirurgia.

Quanto mais cedo a postectomia for feita, mais confortável é o pós-operatório. Porém, há menos chances do problema ficar resolvido. Por outro lado, quanto mais tarde o indivíduo for circuncidado, pior é o pós-operatório, mas as garantias de que o problema fique resolvido são maiores.

Cabe ao médico pediatra ou urologista avaliarem e indicar a melhor fase para realização da postectomia. 

Pode lhe interessar também:

Leucoplasia é câncer?

Leucoplasia não é câncer, mas é uma lesão com potencial de malignização, ou seja, em alguns casos pode tornar-se câncer. A taxa de transformação maligna da leucoplasia varia nos estudos de 0% a 20%, m uma média de de 5%

Embora não seja possível prever quais lesões irão sofrer transformação maligna, sabe-se que as leucoplasias de aspecto não homogêneo são as que têm mais chances de evoluir para câncer.

Outros fatores de risco para a malignização incluem: persistência da lesão por tempo prolongado, presença da leucoplasia em pessoa não fumante, localização na língua ou soalho da boca, lesão maior que 2 cm2 .

A leucoplasia é uma mancha ou placa branca que surge na boca e que não é possível remover com raspagem. Suas causas estão muito associadas ao hábito de fumar, sendo por isso mais comum em fumantes.

Pode ser classificada como homogênea e não homogênea. A primeira apresenta placas brancas uniformes, lisas e finas, enquanto que a não homogênea tem uma superfície rugosa, verrucosa ou com áreas avermelhadas.

Veja também: Língua branca é sinal de doença?

A leucoplasia verrucosa proliferativa é uma forma não homogênea de leucoplasia com elevado risco de se transformar em câncer. Suas lesões são múltiplas e resistentes ao tratamento.

O diagnóstico da leucoplasia é conformado através de biópsia. Uma vez detectada, recomenda-se afastar os fatores de risco, realizar um acompanhamento clínico e remover a lesão cirurgicamente, quando possível.

O tratamento da leucoplasia pode ser feito com medicamentos (retinoides, betacaroteno, bleomicina), terapia fotodinâmica ou cirurgia. Os tratamentos cirúrgicos incluem criocirurgia, laser e remoção cirúrgica convencional.

Para prevenir o aparecimento do câncer, é feita a remoção cirúrgica da leucoplasia. Contudo, a retirada da lesão não é totalmente eficaz para prevenir o aparecimento do câncer. Isso porque o tumor pode se desenvolver em áreas adjacentes à leucoplasia e não apenas onde estava a lesão.

Portanto, não existe um tratamento capaz de prevenir recidivas ou impedir que a leucoplasia se transforme em câncer.

Para maiores informações, consulte um cirurgião dentista.

Quem tem hímen complacente pode engravidar?

Sim, quem tem hímen complacente pode engravidar normalmente. O hímen complacente ou qualquer outro tipo de hímen não impede, não interfere nem dificulta uma gravidez.

O hímen é uma membrana fina localizada na entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relação sexual, mas isso não é uma regra.

O hímen complacente, por ser mais elástico e resistente que o normal, poderá se romper apenas depois de muitas relações.

Contudo, independentemente do tipo de hímen e de haver ou não ruptura do mesmo, as chances de engravidar não se alteram.

Mais sobre o assunto em:

O que é hímen complacente?

Como posso saber se tenho hímen complacente?

Existe cirurgia para quem tem hímen complacente?

Tomar antidepressivo engorda?

Tomar antidepressivo pode fazer engordar ou emagrecer. Depende da medicação e do tempo de tratamento. Entre os medicamentos antidepressivos que podem provocar ganho de peso estão: 

  • Paroxetina;
  • Sertralina;
  • Amitriptilina;
  • Clomipramina;
  • Mirtazapina.

Outros como a bupropiona e a fluoxetina interferem pouco no peso e podem favorecer o emagrecimento.

Os antidepressivos são medicamentos para tratar vários distúrbios psiquiátricos e podem ter como efeito colateral uma discreta alteração no peso, tanto para mais quanto para menos. Essa alteração normalmente não é grande e pode ser atribuída a outros fatores como a melhoria do bem estar, aumento do apetite e a avidez por carboidratos.

Leia também: Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?

Nunca tome antidepressivos por conta própria e com o objetivo principal de engordar ou emagrecer. O/a clínico/a geral, médico/a de família ou psiquiatra podem melhor indicar quando usar o antidepressivo e quais os efeitos colaterais.

Também pode lhe interessar: Quais os remédios que engordam e emagrecem?

Tem como parar de crescer?

Sim. Nos casos de crescimento anormal, o médico endocrinologista ou pediatra, pode indicar um tratamento para interromper o crescimento, a base de hormônios.

Os hormônios podem agir acelerando o amadurecimento ósseo e fechando as placas de crescimento ou podem inibir a produção do hormônio do crescimento (GH).

No entanto, essa indicação deve ser feita por um médico especialista, com critérios bem definidos, para evitar complicações e efeitos colaterais dessas medicações.

Tratamento para parar de crescer

Segundo a sociedade de endocrinologia, o tratamento deve ser indicado após excluir causas secundárias, como um tumor de hipófise ou doenças hereditárias, e quando a previsão da altura na vida adulta, for acima de 1,83 cm para as mulheres e acima de 1,98 cm para os homens.

Os hormônios mais utilizados são o estradiol, testosterona e octreotida.

A indicação, doses e tempo de uso de cada um dos medicamentos, é definido de acordo com o caso, pela equipe de saúde, familiares e o paciente. O médico endocrinologista é o responsável por esse acompanhamento.

Quais os riscos de um tratamento com hormônios?

O uso incorreto ou antecipado dos hormônios pode causar problemas no crescimento e desenvolvimento das crianças, especialmente nas meninas. Os efeitos adversos mais comuns incluem:

  • Náuseas, vômitos,
  • Retenção de líquido,
  • Hipotireoidismo,
  • Aumento discreto do risco de câncer de mama e colo de útero,
  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração e AVC.

Para evitar essas complicações, é preciso manter as orientações e acompanhamento médico.

Causas de crescimento anormal

Muitos pais se preocupam com o crescimento lento dos filhos, mas o crescimento exagerado também deve ser uma preocupação, porque na maioria das vezes indica alguma anormalidade, e quanto antes o diagnóstico for feito, maior a chance de boa resposta ao tratamento.

As causas mais comuns de alta estatura nas crianças são:

1. Idiopática - chamamos de idiopático quando não encontramos causa para a altura acima da esperada para idade e história familiar;

2. Gigantismo - aumento da estatura e membros alongados, devido à produção excessiva de hormônio do crescimento (GH), pela glândula hipófise, na maioria das vezes por um tumor benigno dessa glândula;

3. Síndrome de Marfan - doença genética rara, caracterizada por alta estatura, braços e dedos longos além de hiperflexibilidade nas articulações;

4. Síndrome de Klinefelter - doença genética que acomete apenas os meninos, com sintomas de alta estatura, braços e pernas longos, desproporcionais ao corpo e alterações genitais (testículos pequenos e crescimento das mamas);

5. Hipertireoidismo - crianças com produção aumentada de hormônios da tireoide, pode ter além do crescimento anormal, olhos "arregalados", perda de peso, tremores, suor excessivo, irritabilidade e agitação.

O gigantismo também pode ocorrer em adultos, chamado acromegalia, nessa faixa etária. A acromegalia apresenta sintomas diferentes porque o adulto já não consegue aumentar a estatura, por isso se caracteriza pelas deformidades ósseas, aumento de partes moles como a orelha, nariz e queixo, e pode desenvolver também doenças crônicas como a diabetes, hipertensão e problemas na tireoide.

A acromegalia aumenta os riscos de doenças cardiovasculares no adulto, como o infarto e o derrame cerebral, por isso na suspeita da doença, procure um endocrinologista para avaliação.

Saiba também até que idade uma pessoa cresce no artigo: Até que idade uma pessoa cresce?

Referência:

SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Como remover verruga escura na axila?

Para remover verrugas nas axilas ou em qualquer parte do corpo, primeiro é necessário confirmar que seja uma verruga, para isso deve agendar uma consulta com um médico dermatologista.

As lesões encontradas com mais frequência nas axilas são os acrocórdons, formações de tecidos mais moles do que as verrugas, comuns em pessoas de idade mais avançada, mulheres, pessoas com diabetes, obesidade e/ou predisposição genética. 

Essas lesões são benignas, não são virais (ao contrário das verrugas) e a remoção das mesmas está indicada apenas por questões de estética. Mesmo assim, o tratamento deve ser realizado através de cirurgia ou crioterapia.

Existem medicamentos para aplicar sobre as verrugas, mas não costumam ser indicados para verrugas nas axilas. É provável que, caso seja mesmo uma verruga, esta deva ser removida através de cirurgia.

O tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e da sua localização. Pode ser feito através da aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia.

O médico dermatologista é o profissional indicado para diagnosticar e prescrever o tratamento mais indicado para as verrugas.

Saiba mais em: Toda verruga é HPV?

O exame de ultrassom pode errar a data das semanas de gestação?

"Errar" não é uma palavra para ser usada neste caso porque o ultrassom não é um exame exato, depende muito da experiência do médico que faz o exame. 10 ultrassom feitos por 10 pessoas diferentes pode dar 10 datas diferentes para a sua gestação.