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Perguntas Frequentes

Endometriose tem cura? Qual o tratamento?

A cura para a endometriose ainda é controversa. Considera-se que a cura só ocorreria através da retirada do útero (histerectomia) e possivelmente dos ovários (ooforectomia), além da retirada cirúrgica dos focos de endometriose presentes em outros locais (intestino, bexiga, pulmões, peritônio), o que, claro, só deve ser indicado em pacientes com doença muito grave e que não desejam mais engravidar.

Há diversas modalidades de tratamento para endometriose:

  • esperar, para ver se ocorre melhora espontânea;
  • uso de anti-inflamatórios;
  • uso de medicações ou dispositivos, com objetivo de que a paciente pare de menstruar de 6 meses a um ano, como: contraceptivos orais ("pílula"), DIU com progesterona, danazol, gestrinona, leuprolide, goserelina, inibidores de uma enzima chamada aromatase.
  • cirúrgico: por videolaparoscopia, com objetivo de destruir implantes de células do endométrio, ou definitiva, na tentativa de "curar" a endometriose.

O seguimento e o tratamento deve ser feito por médico ginecologista.

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Ovários policísticos podem causar queda de cabelo?

Sim, ovários policísticos podem causar queda de cabelo devido ao excesso de testosterona no organismo da mulher. Além de fazer cair cabelo, a testosterona também é responsável por alguns dos principais sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos, como:

  • Excesso de pelos no corpo;
  • Crescimento anormal de pelos no peito, abdômen, queixo e rosto;
  • Aumento da oleosidade da pele, com aparecimento de cravos e espinhas;
  • Aumento do peso;
  • Manchas na pele, sobretudo nas axilas e atrás do pescoço.

Outros sinais e sintomas da síndrome dos ovários policísticos incluem:

  • Ciclo menstrual irregular;
  • Ausência de menstruação;
  • Aumento do tamanho do ovário;
  • Infertilidade.

No entanto, é importante dizer que nem todas as mulheres com ovários policísticos irão apresentar queda de cabelo ou todos esses sinais e sintomas.

Para resolver a queda de cabelo é preciso tratar os ovários policísticos, que são a causa do problema. O tratamento pode incluir:

  • Dieta rica em legumes, verduras e frutas, com pouca gordura, açúcar e sódio;
  • Exercícios físicos regulares;
  • Medicamentos para equilíbrio hormonal, como anticoncepcionais;
  • Medicamentos para combater a resistência à insulina.

Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?

Além disso, o tratamento da queda de cabelo também pode ser realizado com medicamentos tópicos e lasers que estimulam o crescimento dos fios.

O tratamento da síndrome dos ovários policísticos é da responsabilidade do/a médico/a ginecologista. Para maiores informações sobre a queda de cabelo e os tratamentos disponíveis, você pode consultar também o/a médico/a dermatologista.

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Quais os sintomas de disfunção hormonal feminina?

Os sintomas no caso de disfunção hormonal feminina podem ser diversos, variando principalmente de acordo com qual hormônio está alterado, se está aumentado ou diminuído, ou ainda se existe mais de um hormônio alterado.

Entretanto, podemos citar alguns dos sintomas que mais encontramos na prática médica, são eles:

  • Irregularidade nos ciclos menstruais: As alterações hormonais deixam os períodos menstruais irregulares, seja na frequência de ciclos em um mês, ou na quantidade de fluxo sanguíneo durante a menstruação;
  • Alterações de humor: Irritabilidade, ansiedade, nervosismo e depressão podem estar relacionados com disfunções hormonais;
  • Mudanças na pele e pelos: Oleosidade excessiva, cravos, espinhas, pele ressecada, excesso de pelos ou queda de cabelo importante;
  • Infertilidade: Apesar da fertilidade feminina diminuir naturalmente com o passar dos anos, as disfunções hormonais podem dificultar uma gravidez mesmo em mulheres jovens, pois diminuem a capacidade reprodutiva da mulher;
  • Alterações ginecológicas: Ressecamento vaginal, diminuição do desejo sexual, dor durante o ato sexual.

Os sintomas da disfunção hormonal feminina manifestam-se sobretudo na TPM (tensão pré-menstrual), na menopausa, gravidez e na síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Se observar algum desses sintomas descritos, consulte um médico ginecologista ou endocrinologista.

Quantas pílulas do dia seguinte posso tomar de cada vez?

A pílula do dia seguinte deve ser tomada uma de cada vez.

A pílula do dia seguinte, dependendo da dosagem, deve ser usada em:

  • Dose única (apenas 1 comprimido) ou
  • Duas doses com intervalo de 12 horas entre cada comprimido (dois comprimidos).

Essa diferença é expressa na bula e pode ser consultada pela mulher antes de tomar a medicação.

A pílula do dia seguinte usada corretamente até 72 horas após a relação sexual desprotegida apresenta uma eficácia de até 98%.

Tomar a pílula do dia seguinte além da dose indicada não é recomendado pois pode trazer complicações graves como: hemorragias, anemias, além de aumentar os riscos de câncer de útero e de mama.

A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como um método anticoncepcional de rotina. Procure o/a médico/a de família ou ginecologista para te ajudar a escolher o melhor método anticoncepcional a longo prazo.

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Tive relação e depois tomei logo banho e limpei, tem como engravidar?

Sim. Depois que ocorre a penetração e ejaculação dentro da vagina o risco de engravidar é alto, mesmo que haja a tentativa de lavar em seguida. 

O risco passa a ser maior nos casos de não fazer uso de contraceptivos, como os anticoncepcionais; no caso de estar no período fértil e por fim, dependendo da sua fisiologia normal, do seu organismo em gerar uma gravidez com esse evento apenas.

Existem formas de evitar a gravidez indesejada, em té 72 h após a relação sexual desprotegida, por exemplo com o uso do contraceptivo de emergência. Porém o mais adequado é que agende uma consulta com médico ginecologista para avaliar o seu caso e dar as devidas orientações.

Lembrando que o uso de preservativos, como a camisinha, não só impede uma gestação não planejada, como também, a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tão comuns na população sexualmente ativa, e facilmente evitável, bastando se proteger durante todas as relações sexuais. 

Saiba mais sobre esses assuntos nos links abaixo:

Minha mãe começou a sentir dores na virilha esquerda...

Independente de eu dizer que pode ou não ser infarto terão que ir ao médico sim. E minha resposta é sim, pode ser um infarto apesar de que não são os sintomas típicos, mas sem ser examinada por um médico e fazer exames é muito difícil ter certeza de qualquer coisa.

Estou amamentando, posso fazer luzes no cabelo?

Sim, pode fazer luzes no cabelo enquanto estiver amamentando, desde que não utilize tintas que contenham chumbo.

As tintas que contém amônia também devem ser evitadas porque não existem estudos que comprovem a segurança do seu uso.

Alguns produtos utilizados pela mãe podem passar para a criança através do leite materno como é o caso do chumbo presente em algumas tinturas de cabelo que pode causar problemas no desenvolvimento da criança e em muitos dos seu órgãos.

O/a pediatra, o/a obstetra ou o/a médico/a de família são profissionais que podem dar orientações e tirar outras dúvidas durante a amamentação.

A esquizofrenia tem cura?

A esquizofrenia não tem cura mas tem tratamento, que deve ser feito com base na integração da psicoterapia com o uso de medicamentos e de apoio social. Os antipsicóticos de segunda geração são os medicamentos mais usados no tratamento da esquizofrenia, porque causam menos efeitos colaterais ao paciente, facilitando a sua adesão ao tratamento. O uso de medicações e psicoterapia podem proporcionar uma vida produtiva para a pessoa com esquizofrenia.

A esquizofrenia é um distúrbio psicótico que surge, geralmente, no decorrer da adolescência até os 30 anos de idade, aproximadamente. Sua causa é possivelmente genética, desencadeada por estímulos que podem ser psicológicos, ambientais ou biológicos.

Leia também: Diferenças entre Esquizofrenia e Transtorno Bipolar; Diferenças entre Esquizofrenia e Depressão

A manutenção do tratamento com os medicamentos é muito importante para evitar as recaídas e eventuais surtos. A psicoterapia pode auxiliar tanto a pessoa com esquizofrenia como os seus familiares a enfrentarem o problema e a desenvolverem estratégias para integrá-la socialmente em atividades educacionais ou profissionais facilitando e contribuindo para a sua melhora.

O psiquiatra, o psicólogo e outros profissionais da saúde podem ajudar no tratamento da pessoa com esquizofrenia.

Omeprazol e domperidona diminuem efeito do anticoncepcional?

Não. Nem o Omeprazol nem a Domperidona diminuem o efeito do anticoncepcional.

O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago.

O medicamento muitas vezes também é usado juntamente com antibióticos para tratar úlceras provocadas pela bactéria Helicobacter pylori.

Outras indicações do omeprazol incluem dispepsia, acidez, azia, arrotos, indigestão e prevenção de sangramentos do trato gastrointestinal.

A domperidona é indicada para tratar síndromes digestivas que provocam retardo do esvaziamento do estômago, refluxo gastroesofágico, esofagite, sensação de empachamento, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal, gases estomacais e intestinais, náuseas, vômitos, azia e queimação no estômago.

Tanto o omeprazol quanto a domperidona não interferem na ação do anticoncepcional. Por isso, essas medicações podem ser usadas ao mesmo tempo.

É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.

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Como controlar Herpes Labial?

Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.

Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.

Como tratar o herpes labial?

O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.

O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.

Herpes labial tem cura?

O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.

Herpes labial é contagioso?

O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.

Quais os sintomas do herpes labial?

Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).

O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.

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Eu estou sentido uma pressão no peito o que pode ser?

Pressão no peito que piora com esforço ou movimento, como no caso do arroto, nos sugere a princípio um problema gastrointestinal, como gases, gastrite ou doença do refluxo; porém pode ainda representar problemas cardiológicos, dores musculares, problemas pulmonares, ansiedade, estresse, entre outros.

Embora não seja comum os problemas cardiológicos virem associados a piora com o movimento e esforço, não podemos descartar apenas com esse dado. Principalmente pacientes com maior risco para doenças cardiovasculares, devem sempre procurar um serviço de emergência em casos de dores no peito.

Fatores de risco para doenças cardiovasculares

Podemos citar como fatores de risco para doenças cardiovasculares: hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia (colesterol alto no sangue), tabagismo, sedentarismo e história familiar de infarto agudo do miocárdio.

Causas comuns de dores no peito

Dentre as causas mais comuns de dores no peito, destacamos:

  • Angina,
  • Infarto agudo do miocárdio,
  • Gases,
  • Gastrite,
  • Doença do refluxo gastroesofágico,
  • Dores musculares,
  • Doenças pulmonares,
  • Ansiedade e estresse.

Leia também: O que fazer no caso de dor no peito?

A angina e infarto agudo do miocárdio, são transtornos cardiológicos, aonde acontece uma obstrução vascular aguda, com consequente redução na oxigenação local, gerando a dor no peito e risco elevado de morte. Sendo assim, na suspeita dessa doença procure imediatamente um atendimento de urgência médica.

Saiba mais em: O que é angina e quais os sintomas?

Os gases, gastrite ou doença do refluxo gastroesofágico, são condições relacionadas na maioria das vezes a estilo de vida ruim, com má alimentação, sobrepeso, estresse e sedentarismo. Para todas as causas existe um tratamento, com bons resultados.

Na suspeita de doenças gastroesofágica ou intestinal, procure um médico gastroenterologista, que saberá conduzir o melhor tratamento.

Pode lhe interessar também: Quem tem gastrite e esofagite sente dor no peito?

As doenças musculares em geral são desencadeadas por esforço físico ou atividades extenuantes. Nesse caso o diagnóstico é clínico e o tratamento se baseia no repouso, associado ou não, a medicamentos relaxantes musculares.

Os problemas pulmonares, como bronquite, asma, pneumonia ou derrame pleural, costumam também causar dores no peito, entretanto apresentam ao mesmo tempo outros sintomas como febre, inapetência e tosse, o que auxilia no diagnóstico precoce. O tratamento pode incluir broncodilatadores, nos casos de asma e bronquite, antibióticos, no caso de pneumonias e até abordagem cirúrgica para drenagem pulmonar nos casos de derrame.

Na suspeita de problemas pulmonares, procure um médico pneumologista.

Por fim, os sintomas de ansiedade e estresse, devido a liberação de hormônios estimuladores como a adrenalina, levam a episódios de dor no peito, angústia, falta de ar e dificuldade de engolir. O diagnóstico é clínico, mas muitas vezes exige a investigação e exclusão de outras doenças para sua confirmação diagnóstica e início do tratamento.

Visto todo o artigo descrito, no caso de dor no peito, procure seu médico de família ou clínico geral, ou ainda, seguindo as orientações, procure um médico especialista para o seu caso.

É possível que haja ovulação na pausa da pílula?

Depende. No caso da pausa de 7 dias entre as cartelas de anticoncepcional, a resposta é não, não acontece a ovulação, porque não houve pico hormonal para preparar e expelir o óvulo. Os dias de pausa inclusive são os dias da descamação do endométrio, ou seja, a menstruação, exatamente por não ter havido ovulação e tampouco fecundação.

Mas, caso esteja falando de uma pausa mais longa, quando interrompe o uso do anticoncepcional por um tempo, a resposta é sim, no mês seguinte, dependendo do organismo de cada mulher, pode voltar a ovular. O ciclo menstrual pode se reorganizar em tempo variado, independente de quanto tempo fez uso do medicamento, depende mesmo de cada organismo.

Como os anticoncepcionais agem no organismo?

Os anticoncepcionais orais agem no organismo principalmente de três maneiras:

  1. Bloqueando o eixo hipotálamo hipofisário, o que gera a inibição dos picos hormonais de FSH e LH. Com isso, os folículos ovarianos não amadurecem, não produzem estrogênio e não ocorre a ovulação;
  2. Promovendo mudanças na composição do muco cervical, que dificulta a ascensão dos espermatozoides;
  3. Alterando o PH vaginal, mais uma vez dificultando a mobilidade dos espermatozoides;
  4. Reduzindo o estímulo endometrial, causando hipotrofia/atrofia da parede; e por fim
  5. Ocorrem alterações no transporte ovular pelas trompas.

Por todo o descrito, no caso da pausa de 7 dias entre as cartelas, conforme recomendado na maioria das pílulas anticoncepcionais orais, não há possibilidade de ovulação. A não ser que o uso da pílula esteja incorreto.

Para mais esclarecimentos, procure seu médico ginecologista.

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Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.