Perguntas Frequentes
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, provocando lesões em vários tecidos e órgãos do corpo. A tuberculose miliar é uma das formas mais graves da doença.
O termo "miliar" vem da semelhança entre as pequenas lesões arredondadas e pontilhadas causadas pela bactéria e as sementes de miliet, um tipo de gramínea. Essas lesões têm entre 1 e 2 mm e podem estar presentes nos pulmões e em outros órgãos.
A tuberculose miliar afeta sobretudo pessoas com outras doenças de base, como cirrose, câncer, doenças reumatológicas e imunodeficiências. Situações de baixa imunidade também favorecem o desenvolvimento desse tipo de tuberculose, como nos casos de crianças pequenas, idosos e grávidas.
Os sintomas da tuberculose miliar normalmente são inespecíficos, tais como febre, fraqueza e perda de peso. Também podem ocorrer sintomas mais específicos, como dor de cabeça (quando há meningite) e dor abdominal (quando há acometimento do intestino).
O paciente também pode apresentar lesões na pele, gânglios linfáticos (linfonodos) aumentados, sintomas respiratórios e digestivos, aumento do fígado e do baço, entre outros.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta sem um tratamento precoce.
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Não. Nem toda íngua é linfoma.
A íngua é um sinal de inflamação nas glândulas. Esse processo de aumentar a glândula é um mecanismo de defesa do nosso organismo para combater agentes agressores e possíveis infecções.
Linfoma é um câncer do sistema linfático. O sistema linfático é composto por estruturas ao longo do corpo que produzem e armazenam as células de defesa, os glóbulos brancos.
Em geral, a íngua é transitória, relacionada com alguma infecção ou inflamação local, podendo ser dolorosa.
No linfoma, o linfonodo aumenta de tamanho, incha e normalmente não é doloroso.
A diferença pode ser identificada no exame clínico do/a paciente associado à história clínica e, por vezes acompanhada de algum exame laboratorial adicional.
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Quais são os sinais e sintomas do linfoma?
Lipodistrofia é um conjunto de alterações que ocorrem na distribuição da gordura subcutânea, que está abaixo da pele, causada por problemas no metabolismo. A lipodistrofia pode ocorrer sobretudo em pessoas com diabetes ou que fazem tratamento com antirretrovirais para o HIV.
Os sinais e sintomas da lipodistrofia caracterizam-se por alterações na redistribuição da gordura corporal, que podem se manifestar das seguintes formas:
- Lipoatrofia: Diminuição da gordura em braços, pernas, rosto e nádegas, o que pode deixar os músculos e as veias de pernas e braços bem visíveis;
- Lipo-hipertrofia: Concentração excessiva de gordura em determinados locais, como: abdômen, nuca, região dorsal (entre os ombros), tórax, ao redor do pescoço e região pubiana. Leva ainda ao crescimento das mamas nos homens e aumento das mesmas nas mulheres.
A lipodistrofia também pode se manifestar de forma mista, com associação de lipoatrofia e lipo-hipertrofia.
Nas mulheres, a lipoatrofia leva à perda de gordura no quadril e pernas e deixa os braços com as veias mais proeminentes. Quando há acúmulo de gordura (lipo-hipertrofia), o aumento das mamas e o aparecimento de giba (corcova) são muito frequentes.
Nos homens, a gordura acumula-se principalmente no abdômen, que fica mais consistente e estufado.
Além das alterações na distribuição da gordura corporal, a lipodistrofia também pode aumentar os níveis de triglicérides, colesterol e açúcar no sangue.
O tratamento da lipodistrofia inclui procedimentos estéticos e realização de atividade física. A prática de exercícios físicos, aliada a uma alimentação saudável, previne e melhora a lipodistrofia.
Leia também: Lipodistrofia tem cura? Qual o tratamento?
Sim. A mulher grávida pode fazer endoscopia.
Quando indicado pelo/a médico/a, o exame de endoscopia pode ser realizado durante a gravidez. Ele não é prejudicial ao bebê nem para a gestante.
A endoscopia é um exame realizado com objetivo de avaliar a parte superior do trato digestório. Com isso, é possível avaliar a presença de inflamação, úlcera, gastrite, etc.
Para fazer o exame, a paciente precisa tomar um sedativo. Sendo assim, ela deve informar a condição de gestante para que o/a profissional tenha conhecimento da situação em caso de contraindicação de alguma medicação.
Informe ao/à profissional que você está grávida e realize normalmente o procedimento, como indicado.
A gestante deve continuar suas consultas de pré-natal de rotina e levar o resultado do exame para o/a profissional que solicitou.
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Taquicardia é o aumento dos batimentos cardíacos acima de 100 batimentos por minuto (bpm) em adultos e acima de 150 bpm em crianças. Várias situações e fatores podem provocar taquicardia, tais como:
- Febre, exercício físico, anemia;
- Ingestão de cafeína (presente em café, chá, refrigerantes);
- Tabagismo, uso de outras drogas, especialmente cocaína;
- Hipertireoidismo, uso de certos medicamentos, ansiedade, feocromocitoma;
- Hipotensão, infarto, isquemia;
- Insuficiência cardíaca, sepse, hipóxia, embolia pulmonar.
A taquicardia ocorre quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos e atravessam o coração são produzidos ou transmitidos de forma inadequada. Há várias formas de taquicardia e a gravidade e o tratamento variam em cada caso.
Essa disfunção na transmissão dos impulsos elétricos pode ter origem em doenças cardíacas, defeitos congênitos dos sinais elétricos do coração ou ainda anemias. A taquicardia também pode ter causa desconhecida.
Dentre os fatores de risco para taquicardia estão a idade, a história de taquicardia na família e a presença de doenças cardíacas.
Quais são os sintomas de taquicardia?Quando os batimentos cardíacos estão muito acelerados, o coração torna-se incapaz de bombear, de forma eficaz, o sangue para o resto do corpo, reduzindo a oxigenação dos tecidos.
Quando presentes, os sinais e sintomas da taquicardia são decorrentes dessa diminuição da quantidade de oxigênio que chega aos tecidos, podendo incluir falta de ar, tonturas, palpitações, dor no peito e desmaio.
A taquicardia pode surgir sem manifestar sintomas em alguns casos. Porém, esse aumento da frequência cardíaca pode mudar significativamente o funcionamento do coração, elevando os riscos de infarto, derrame cerebral, parada cardíaca e morte.
Qual é o tratamento para taquicardia?O tratamento da taquicardia pode incluir o uso de medicamentos, cirurgia para remoção da porção elétrica defeituosa do coração e implantação de um pacemaker ou desfibrilador, que são aparelhos que identificam a frequência cardíaca e corrigem os batimentos cardíacos.
Uma vez que a taquicardia pode levar à formação de coágulos, faz ainda parte do tratamento a prevenção dos mesmos, por meio de medicamentos anticoagulantes.
Também é muito importante controlar e tratar a doença de base que está causando a taquicardia, como hipertireoidismo, anemia, doenças cardíacas, entre outras.
O que fazer em caso de taquicardia?A taquicardia pode ser minimizada se a pessoa tossir, inclinar o corpo para a frente ou aplicar gelo no rosto. Se esses procedimentos não forem suficientes, pode ser necessário medicamento por via oral, ou administrar diretamente na veia.
Nos casos mais graves e sob risco de vida, os batimentos cardíacos podem ser normalizados por meio da aplicação de choque elétrico diretamente do tórax, um procedimento chamado cardioversão.
Os objetivos do tratamento da taquicardia são a diminuir a frequência cardíaca, prevenir novas crises e a reduzir as chances de complicações.
A taquicardia melhora com o tratamento adequado de cada situação. Pessoas com doenças cardíacas têm maior chance de apresentar taquicardia.
Para garantir a saúde do seu coração é importante manter uma alimentação saudável, evitar carnes e comidas gordurosas, praticar atividade física regularmente e manter o peso adequado para sua altura.
O diagnóstico e tratamento da taquicardia é da responsabilidade do médico cardiologista.
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Para se evitar as espinhas é importante a manutenção dos poros limpos e desobstruídos. Alguns cuidados para se evitar o aparecimento das espinhas são: procurar usar produtos como cremes, bases e protetores solares adequados ao tipo de pele (gel aquoso, gel creme ou oil-free) de forma a evitar o aumento da oleosidade já presente nela e obstruir os seus poros, lavar o rosto duas vezes ao dia com água e sabonete próprio para o rosto e/ou solução adstringente, remover sempre a maquiagem antes de dormir, evitar exposição prolongada ao sol, lavar o rosto e as costas com sabonete após ter enxaguado o condicionador dos cabelos, evitar a ingestão exagerada de alimentos com alto valor glicêmico como os à base de carboidratos (massas, pães, batatas, doces) e lacticínios.
O aparecimento de cravos e espinhas ocorre devido ao entupimento dos poros (cravos) seguido de sua contaminação com a bactéria Propionibacterium acnes, que está presente normalmente na pele, levando à uma inflamação local com presença de vermelhidão e secreção amarelada (espinha). Além disso, também podem ser causadas por fatores internos como uma predisposição genética ou pelas mudanças hormonais que ocorrem na adolescência e durante a menstruação, que provocam um estímulo no funcionamento das glândulas sebáceas levando-as à uma produção exagerada e causando o entupimento dos poros com gordura e queratina.
Dependendo da gravidade das espinhas e da fase da vida da pessoa em que elas aparecem, elas podem ser tratadas com produtos tópicos (para passar no local) ou com medicamentos por via oral à base de antibióticos, anti-infamatórios, ácido retinoico ou hormônios.
O dermatologista é o especialista indicado para orientar sobre os problemas da pele.
Sim, na grande maioria das vezes existe tratamento para a insuficiência venosa, entretanto, existem casos de doenças crônicas em que já não alcança a cura, mas da mesma forma deve ser tratada e acompanhada para evitar complicações ou piora da doença.
Como é o tratamento da insuficiência venosa?O tratamento da insuficiência venosa varia de acordo com a causa e gravidade, podendo incluir medidas gerais, como uso de meia elástica, exercícios física, elevação das pernas e orientações de alimentação; escleroterapia, laser e cirurgia.
EscleroterapiaNa escleroterapia, aplica-se um líquido no interior dos vasos sanguíneos por meio de agulhas bem finas. Esse líquido esclerosante destrói e cicatriza o vaso doente.
A escleroterapia é indicada somente para casos de insuficiência venosa em vasos de pequeno calibre, pois pode causar manchas e complicações nos vasos sanguíneos maiores.
Essa forma de tratamento da insuficiência venosa não causa dor importante, porém é preciso a realização de várias sessões para se atingir bons resultados.
Ecoesclerose (espuma)A ecoesclerose consiste na aplicação por meio de uma injeção guiada pelo doppler, de um produto em forma de espuma. Essa substância espumosa "entope" a veia doente, que não recebe mais qualquer volume de sangue, resolvendo as varizes.
LaserA aplicação de laser destrói os vasos sanguíneos de fino calibre afetados pela insuficiência venosa. Tem melhores resultados nas veias finas de coloração roxa, localizadas logo abaixo da pele.
Contudo, a escleroterapia é mais eficaz para tratar as varizes e o laser não é indicado para todos os tipos de pele.
CirurgiaO tratamento cirúrgico da insuficiência venosa consiste na remoção do vaso sanguíneo doente. Na microcirurgia, não é preciso internamento e a cirurgia pode ser feita na clínica, desde que a veia tenha um pequeno calibre.
A microcirurgia é realizada com poucos cortes. Quando necessário, o período de internamento normalmente não é superior a 1 dia.
Medidas gerais: Meias elásticasAs meias elásticas são muito usadas para tratar casos de varizes e insuficiência venosa, já que auxiliam o retorno do sangue das veias para o coração.
O uso de meias elásticas é indicado sobretudo ao longo do dia, principalmente se a paciente permanece em pé por muito tempo.
Apesar de ser uma forma simples e prática de tratar a insuficiência venosa, as meias elásticas devem ser prescritas pelo médico responsável pelo tratamento. Se as meias não tiverem o grau de compressão adequado, o seu uso pode causar complicações.
Exercícios físicosTodos os exercícios que trabalham os músculos das panturrilhas, como andar, correr e andar de bicicleta, favorecem a circulação sanguíneas nos membros inferiores.
Vale lembrar que a musculatura da "batata da perna", também conhecida como panturrilha, é considerada pelos cardiologistas como o "2º coração" do corpo, tão grande é a importância desses músculos no retorno do sangue para o coração.
Apesar dos benefícios da atividade física no tratamento da insuficiência venosa, a musculação deve ser evitada.
Elevação das pernasPara ajudar o retorno venoso, é importante que as pernas fiquem acima do nível do coração. Portanto, sentar-se com as pernas elevadas numa cadeira não é tão eficaz.
O ideal é elevar os pés da cama com um calço embaixo dos mesmos. O importante é que o tronco e as pernas fiquem inclinados, o que irá ajudar o sangue a voltar ao coração.
Orientação de alimentaçãoA alimentação deve ser equilibrada, pois a ingesta de grande quantidade de gordura pode agredir a parede do vaso sanguíneo e ao mesmo tempo aumentar o peso da pessoa, que consequentemente prejudica as pernas, pela sobrecarga de peso, gerando mais varizes.
Para avaliar o seu caso, o melhor tratamento e orientações, agende uma consulta com médico angiologista ou cirurgião vascular.
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Ovários multifoliculares são ovários com dimensões normais, mas possuem maior número de folículos em relação a ovários saudáveis. Isto ocorre por um desajuste hormonal; os folículos não se desenvolvem e permanecem nos ovários. Os folículos se encontram em menor número e espalhados de forma mais organizada, e há distúrbios hormonais menos significativos em relação aos ovários policísticos.
Os ovários policísticos, por sua vez, apresentam tamanho aumentado, um grande número de folículos não desenvolvidos espalhados de forma irregular e na maioria dos casos (embora não seja uma regra), taxas hormonais alteradas. Os ovários policísticos têm como característica um número muito maior de folículos não desenvolvidos (microcistos), resistência à insulina e um aumento nos níveis do hormônio andrógeno (hormônio masculino). Os ovários policísticos podem ser provocados pela incapacidade de produzir hormônios nas proporções adequadas, o que impede que os folículos se desenvolvam sincronizados. O motivo pelo qual isso acontece ainda é desconhecido.
Um fato importante a ser citado é que esses problemas só exigem tratamento se estiverem interferindo no ciclo menstrual, caso contrário só deve ser feito um acompanhamento médico periódico.
Em caso de suspeita de ovários policísticos/multicísticos ou atraso menstrual, um médico (preferencialmente um ginecologista), deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.
Não. Os antialérgicos não interferem no ciclo menstrual, por isso não atrasa a menstruação, nem tão pouco altera a eficácia dos anticoncepcionais.
Os antialérgicos podem causar outros efeitos colaterais quando em uso contínuo, como por exemplo causar sonolência, o que para algumas atividades laborais pode ser bastante prejudicial, por isso deve ser usado conforme orientação médica.
O atraso menstrual pode ser causado por fatores internos, como descontrole hormonal; fatores externos, como dietas rigorosas e ansiedade ou mesmo pelo uso de alguns medicamentos concomitantes, como anticonvulsivantes e Rifampicina (antibiótico).
Toda e qualquer alteração da menstruação deve ser comunicada a seu médico/a ginecologista, que saberá conduzir cada caso.
Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:
Diversas situações e doenças podem causar os sintomas de dores de cabeça, alteração visual e tonturas, dentre elas a mais comum é a enxaqueca.
Uma crise de enxaqueca pode se apresentar de várias formas, e dentro desse universo de sinais e sintomas de crises de enxaqueca, temos a enxaqueca oftálmica, a qual se caracteriza pela presença de dor de cabeça intensa, associada a perda visual momentânea além de tontura, náuseas e ou vômitos. Exatamente os sintomas relatados.
Falta agora ser avaliado e pesquisar se preenche todos os critérios para um quadro de enxaqueca. O que poderá ser feito pelo médico especialista, nesse caso, o neurologista.
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Contudo, a presença desses sintomas exige que outras causas sejam investigadas, especialmente se o tipo de dor for sempre na mesma localização. As outras causas podem ser:
- Pico hipertensivo (elevação súbita da pressão arterial),
- Lesões isquêmicas, como o AIT (acidente isquêmico transitório) ou AVC (acidente vascular cerebral),
- Lesões tumorais (por exemplo: meningioma),
- Distúrbios vestibulares (labirintite), entre outros.
Durante a consulta e o exame médico minucioso, o médico pode ser capaz de definir o diagnóstico em 70% das vezes, mesmo assim, devem ser solicitados alguns exames complementares para confirmação da suspeita diagnóstica.
Um dos exames mais solicitados nesse caso, é a tomografia computadorizada de crânio, entretanto, dependendo da sua avaliação, pode ainda ser necessário mais exames. Cabe ao médico avaliar e orientar caso a caso.
Recomendamos agendar uma consulta com médico clínico geral, médico de família, ou o neurologista.
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Espasmos do choro são situações em que a criança perde o fôlego quando está chorando. Ela para de respirar (apneia) involuntariamente após a expiração, deixa de chorar e a sua pele fica pálida ou arroxeada, seguindo-se "moleza", rigidez ou fraqueza muscular e até desmaios.
O espasmo do choro normalmente dura menos de 1 minuto e a criança recupera o fôlego espontaneamente. Quando a apneia é mais prolongada pode haver rigidez corporal, inclusive com encurvamento do corpo.
Em alguns casos podem ocorrer convulsões, devido à privação prolongada de oxigênio no cérebro decorrente da apneia, o que assusta muito os pais.
Os espasmos do choro são mais frequentes entre os 6 meses e os 5 anos de idade, sendo que a grande maioria dos episódios acontecem antes dos 18 meses.
Os eventos são desencadeados quando a criança passa por situações desagradáveis, como cair, se machucar, ser contrariada, medo, susto, uma dor forte repentina ou qualquer outro estímulo negativo.
Quais os tipos de espasmos do choro?Existem 2 tipos de espasmos do choro:
- Cianótico (lábios e pele arroxeados): Mais frequente em crianças ativas, com personalidade forte e que não gostam de ser contrariadas. Normalmente é desencadeado por frustração, raiva ou medo, seguindo-se um choro intenso, apneia e cianose (pele arroxeada), podendo haver desmaio;
- Pálido: Ocorre mais frequentemente em crianças passivas, tímidas, que ficam impressionadas facilmente. Esse tipo de espasmo do choro normalmente é provocado por uma dor súbita ou um susto, seguindo-se palidez da pele e desmaio.
- Mantenha a calma;
- Coloque a criança num lugar tranquilo;
- Espere;
- Não grite nem chacoalhe a criança;
- Não tente fazer respiração boca a boca.
Lembre-se que o espasmo do choro dura apenas alguns segundos e desaparece espontaneamente.
Depois de algum tempo, quando já conseguir prever o que vai acontecer, se chamar pela criança logo no início do episódio, talvez seja possível abortar o espasmo.
Para maiores esclarecimentos sobre como proceder nessas situações, fale com o médico pediatra da criança.